sábado, 4 de maio de 2013

Os perdidos, sem pátria

Nem lá, nem cá...
Alguns jogadores brasileiros vão para a Europa e, depois de, dez anos ou mais voltam ao Brasil.  São contratados por times nacionais na esperança de produzirem mais do que futebol. Os times querem aproveitar as supostas experiências adquiridas em supostos lugares mais desenvolvidos. Mas, estes,   voltam cheios de vaidade na certeza de sua superioridade sobre os demais. Metem os pés pelas mãos. Além de mostrarem seus maus bofes  com expulsões prejudiciais aos clubes, pipoca notícia de doping em jogador troca-troca de time e nacionalidade.    Tudo com nariz empinado e olhar distante das coisas nacionais. Reclamam da dificuldade em adaptar-se ao Brasil. Já seriam europeus, pois não?

Os que continuam brasileiros, na alma e nos costumes, a facilidade em encontrar seu lugar é patente. Nem parece que , um dia, saíram do seu país para exercer sua profissão alhures. A saudade batia e no peito sempre brasileiro. Daqui.  Lá, os outros, davam entrevistas comparando à pior o Brasil. Aqui , estão nostálgicos de lá e o cérebro registra. Não ficaram lá porque não ficaram lá.

Para os que perderam a identidade, não são de lá e nem daqui, resta o merecido ostracismo. Que sumam e fiquem com suas mazelas emocionais. Para quem sabe  viver  onde nasceu, a alegria e a aceitação pessoal e da torcida. Felicidade é isso. Quem é infeliz, que nos poupem.


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