sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CAIXA, a bagunça

Eu me preocupo seriamente com a condição da Caixa Econômica Federal. Pelo menos por aqui, cidade de cem mil habitantes, onde a sede do banco é no centro, perto de tudo. Uma multidão em inúmeras filas e  funcionários fazendo das tripas coração para atender.
Os frequentadores são, na maioria absoluta, pessoas da classe abandonada da nação. Nunca vejo gente graúda. Portanto, somente os acostumados à esperar e serem tratados como gado. Para não ofender, digo que são  mansos demais. Fico sem graça de criar caso com os absurdos que me acontecem , como cliente que sou. Haverei de destoar dos cabisbaixos e silentes de olhar parado. Com raras exceções.

Um exemplo é o meu cartão de débito. Uma tarde, passei nas Lojas Americanas e comprei barras de chocolate. Depois, caminhando para casa, no quarteirão da frente, talvez duzentos metros, passei pelo Supermercado Santo Antônio. O cartão funcionou nas LA e pifou no Santo Antônio. Sem que nem praque.

Voltei à LA para testar, mal podendo acreditar em mais um fiasco da Caixa. O cartão dava defeito. Quase tive um troço. No dia seguinte, fui à Caixa, enfrentei uma senha com dez pessoas na minha frente. Fui informada que deveria pagar uma taxa pelo cartão novo. Reagi, dizendo que não pagaria nem um centavo por algo que eu não havia dado causa. Que iria apurar o que havia acontecido e  nas duas lojas. Se houve arranhadura era preciso verificar a máquina causadora. O funcionário da Caixa pediu para que  eu não levasse adiante minha ideia e que não lançaria taxa pelo cartão novo. Tudo no fim de ano, às vésperas da gastança. E, se eu estivesse viajando? Vinte e cinco dias para eu ir ao banco e pegar o novo cartão. Reclamar no PROCON, lá onde Judas perdeu as botas?

A diferença de banco é gritante. Hoje, recebi, com um mes de antecedência, em casa, o cartão débito/crédito do BANESTES        ( Banco do Estado do Espírito Santo) sem sequer ter pedido porque vencerá mes que vem. 

A bagunça da Caixa são essas visíveis ou o povo há de pagar por alguma nódoa invisível ?

4 comentários:

J.F. disse...

Oi, Magui.
Fico contente por ver que você resolveu o problema com as postagens.
Aqui em Itatiba-SP, com seus 110 mil habitantes, a Caixa é a mesma coisa. Aquele mundo de gente aguardando, pacientemente, sua vez. Agora, parece que vão abrir uma segunda agência. Tomara que melhore o atendimento.
Abração.

Maria Eugênia disse...

Magui,
Sexta-feira, 03/01, descobri por volta das 18 hrs, ao pagar uma conta em caixa eletrônico que minha conta havia sido bloqueada!
Cheguei em casa e liguei para o atendimento telefônico do banco, e me informaram que havia sido bloqueada pelo gerente da minha conta. Sem fazer nenhum contato comigo: via telefone, correio impresso ou via email. OBS: havia saldo em conta, caderneta de poupança e aplicação em fundo.
Tive taquicardia naquela noite de sexta.
Fui ao site do Banco Central e da Febraban e registrei queixa nas respectivas páginas. Fui também à página da internet do próprio banco e registrei queixa no serviço SAC - Serviço de Atendimento ao Consumidor. Telefonei ao SAC (0800) e registrei outra queixa por telefone.
O final de semana foi exaustivo, sem poder movimentar minha conta.
Segunda, dia 06/01, recebo ligação no meu celular do gerente da minha conta. Ouviu tudo o que não gostaria de ouvir, ainda me falou que havia tentado entrar em contato comigo e não conseguira.
Bom, pedi para falar com o gerente geral da agência, que como "tática" falou comigo que desconhecia do que estava ocorrendo.
Na terça recebo ligação do SAC e posteriormente do gerente geral da agência sobre tais reclamações. Como trabalho na região metropolitana de BH, e a agência está situada na região Centro-Sul, e hipótese alguma eu iria perder horas de trabalho para resolver problema que não fora criado por mim. O gerente geral designou um outro gerente de contas, para ir ao meu trabalho para que a situação pudesse ser resolvida a contento.
Na quarta-feira, recebo nova ligação do gerente geral, que havia recebido, via matriz do banco, as reclamações registradas por mim no Banco Central e FEBRABAN. Perguntou de forma educada se no encontro com o gerente de conta tudo havia sido resolvido e se eu estava satisfeita com o atendimento pois a partir de então aquele seria o meu novo gerente.
A tarde, tornou a me ligar, e tornou a me perguntar se havia tudo se resolvido, se eu continuava insatisfeita com algo do banco.
No final dessa semana que passou, não aguentava mais receber ligações do gerente geral querendo saber se tudo havia corrido bem, e se a solução dada havia me atendido.
Sugestão: registre sua queixa no Banco Central, na FEBRABAN, e no SAC, nas respectivas página da internet.
Imagino que tenham colocado na minha ficha, em letras maiúsculas, em negrito e em itálico: "NÃO MEXAM COM ESSA CORRENTISTA! ELA RECLAMA!"

Lulu on the sky disse...

Detesto a caixa, que banco mais confuso.
big beijos

Simone Felic disse...

As vezes a tecnologia nos deixa na mão, que chato.
bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/