terça-feira, 6 de setembro de 2016

Pirâmide de livros

Eu, em Graceland. ( Se quer ver maior, KLIKA na foto)
                                  
Fui convidada a participar de uma espécie de pirâmide de livros no Face. Por duas vezes. Topei. Recebi o nome dos que eu devia enviar o livro e enviei.
Tenho tantos livros que não cabem nas minhas estantes. Já doei muitos para bibliotecas públicas, deixei para trás nas mudanças que fiz. Doei para faculdades, arquivos públicos. Mandei pelo correio para quem eu percebi que gosta de ler. Alda, minha amiga de décadas, deixou caixote com livros aqui em casa e eu passo pra frente. Não sou acumuladora, não gosto de coisas paradas dentro de armários ou nos cantos. Jogo fora, não guardo nada. Quando eu morrer vão jogar fora sem sequer olhar o que é. O melhor até seria se meu cérebro só tivesse armazenado o que fosse mais fácil para eu viver feliz e apagasse tudo que me dá saudade ou sofrimento. Já falei com meus filhos que no fundo do meu caixão, embaixo de mim, podem colocar os discos de Elvis, as fotos, as revistas porque para ele meu caixão vai ter gaveta.

Eu soube que os fulanos que eu mandei os livros, fruto da pirâmide do Face, os receberam e não é gente ignorante. Mesmo porque toparam participar da brincadeira. No entanto, nunca recebi livro algum e, pior, nenhum dos que recebeu, com endereço de remetente e podendo procurar minha página, mandou sequer uma figurinha de obrigado.

Depois reclamam da vida, do governo e deitam cátedra sociológica, moral e ética. Cínicos !

Vão ver se estou na esquina!!!!

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