terça-feira, 25 de outubro de 2016

Jus sperniandi

- Esperando Maurício e por dias melhores 
                                                          

Estou com a cabeça pinicando com o jogo das vaidades, aparecendo qual feridas lancetadas.
Que fique claro, Renam Calheiros, senador por Alagoas, é um sobrevivente. Desde o ex presidente Collor quando foi capitão da sua Tropa de Choque, o homem sobrevive a qualquer embate. Inclusive daqueles que não se conformam de ele ser nordestino. Até nisso ele sobreviveu. A história do Brasil já teve líderes vindos de regiões diversas mas pouco a pouco foram desaparecendo no que se chama baixo clero da política. Até Minas Gerais, que já capitaneou grandes mudanças, teve líderes de destaque, hoje tem um Aécio Neves, rejeitado eleitoralmente  em seu estado de origem onde não mora mas quer liderar.

Que saibam todos, juiz não é intocável, não está acima do bem e do mal. Renan Calheiros pode ser tido como venal mas não tem condenação. E, está certo quando diz que um juiz de primeira instância apenas não pode inverter competências e chamar para si atos exclusivos, como se fosse ministro do STF. 
Que papelão a  Presidente do Poder Judiciário bancar treta com o que diz ou faz o Presidente do Legislativo. Ambos estão no mesmo patamar, possuem as mesmas prerrogativas. Renam tem razão, nem na época da ditadura invadiram gabinete e residências de senadores. 
Diz a presidente do Judiciário que mexeu com juiz mexeu com ela. Caramba! Parece que mandou recado : - Aguarde sua vez quando seus processos caírem no STF. Coisa de máfia dos filmes de Hollywood.

Quando meu filho acompanhou-me  em uma audiência, ao que esta terminou, ele perguntou como eu aguentava aquele autoritarismo. Na ocasião o juiz perguntou se eu queria o processo para fazer a audiência e eu dispensei. Sou do tempo em que não havia xerox e a forma de armazenar peças dos autos era ter uma pasta para cada processo, anotar as páginas que interessavam e guardar tudo na memória. Tenho amigas que tiram xerox de todo os processos, guardam um monte de papel nada a ver e dizem que eu tenho memória de elefante. Pois bem, o juizeco de primeira instância foi grosseiro, debochou por eu não precisar dos autos e, ainda o jogou na mesa, na minha frente. A sentença? Hummm... Um ordinário desses não perdoa. Preferi fazer acordo.

Qualquer reação ao autoritarismo dessa gente tem o meu apoio. Eu sei quem são eles. Deixa espernear. Como eles mesmos dizem quando há reclamação de uma sentença absurda:
 - Jus sperniandi.
 Não se vergue : KLIKA

Um comentário:

Moita disse...

Magui, você é a Magui de sempre? ou é outra Magui que não acompanhei?

Você é essa grávida da foto?

Aqui, como já sabe, é o Velho Moita. É um prazer volt\ar quase da morte e poder ler você, novamente.

1 Cheiro.