domingo, 6 de novembro de 2016

A gratuidade da cidadania

                      

Se você não exerce cargo público de comando, acobertado por toda sorte de proteção como se intocável fosse, não caia na armadilha de ser contra a PEC que regula os atos dessa gente.

Não tem nada com política de direita ou de esquerda a discussão da aceitação de regras que delimitem claramente os atos e atitudes de um profissional que tem poder de polícia. 

A agressividade na defesa de benefícios, da intocabilidade, dos poderes sem limites baseados única e tão somente no bom senso do detentor do poder, não pode prevalecer. Essa balela que a lei basea-se no bom senso é mentira. Ainda mais em um país formado às portas abertas, com gente defenestrada de outros lugares onde peneiram quem entra e quem sai. Muito mais em uma nação que mantém o índice de analfabetos funcionais em mais da metade da população e coloca no pedestal que tem capacidade de passar em concurso público. Por isso, o sonho de passar em concurso público é tão disputado. Ao ser aprovado uma pessoa tem o aval de ser mais inteligente e mais capaz do que os outros mortais. Daí, o bom sendo vai para as calendas gregas. Como se as doenças e síndromes fossem patrimônio das gentes sem diploma laureado.

Há de se delimitar sim os atos que podem ser praticados por essa gente com poder de polícia. Uma democracia precisa e deve ser regulada. O ser humano, nenhum deles é melhor do que outro.  É inadmissível polícia armada até os dentes, menosprezar quem é contra o tacão distribuído com a proteção da sua vaidade e arrogância, dos peitos estufados, das máscaras escondendo a cara.
Em sã consciência, nenhum brasileiro ou estrangeiro que presa a busca da verdade, a justiça e a punição para quem comete crimes, é ou será contra qualquer  juiz que presida um processo gigantesco e difícil como o que passa hoje no Brasil. 
Algema moral para o cidadão? Jamais. 

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