sábado, 29 de abril de 2017

Honra versus maracutaia

- Bingo!
                                        
                               
Em um país onde existe uma lei inconstitucional como a Lei Maria da Penha, onde uma simples rusga entre casais, dentro de casa, é motivo de enxovalhar a honra de um homem, sem direito  a ampla defesa, onde trabalhadores são tratados em condição de escravos e o MPT finge que não vê e juízes declaram seu lado a favor do empregado, é de espantar que haja tanta polêmica contra  as modificações na CLT.

A Justiça do Trabalho difere dos outros juízos porque é fática, julga com base nos fatos. Só decide sobre direitos quando estes forem a inteligência do mérito da ação. As provas servem para mostrar que o empregador cumpriu a lei, pagando os direitos do empregado. Se o patrão tentar burlar a lei não consegue vencer a demanda. Portanto, a gritaria dos advogados não tem razão. Quanto os direitos garantidos, nada vai mudar. Juiz do Trabalho ganha fortunas e possui uma arrogância muito grande porque convictos que sentados nas decisões, podem ou não falir um empreendedor se este não cumprir suas obrigações com seus empregados.

Quando eu fui a África do Sul, na capital, a guia mostrou um edifício e disse que era o Palácio da Justiça. Eu perguntei a ela se havia a Justiça do Trabalho e ela respondeu que as relações trabalhistas eram resolvidas nos sindicatos. Não sei como funciona porque um homem paulista  estava no grupo e interrompeu nossa conversa, dizendo que não estávamos ali para a guia responder minhas perguntas e que eu pesquisasse quando voltássemos para o Brasil. Eu não pesquisei porque não me interessa o assunto e nem vou pesquisar porque não quero saber mais nada além do que já sei e  considero muito além do que mereço. Mas isso mostra que em outros países existem outras formas de resolver uma relação trabalhista. No Brasil a Delegacia do Trabalho homologa acordos, refaz cálculos e orienta o trabalhador. Os advogados é que complicam para ganhar seus trocos. Portanto, não é lei que vai aprimorar as relações trabalhistas mas a fiscalização e o resultado diverso com prejuízo para  as partes.
Eu já prestei consultoria e até tive relação trabalhista com empresas e instituições em caráter preventivo. Empresários e líderes  com visão ampla, espírito democrático e respeito ao advogado. Já trabalhei em lugares onde o número de ações trabalhistas era um horror e pouco a pouco foram diminuindo a quase zerar porque a lei teve seu cumprimento correto e não porque o contador da empresa pensava que cumpria. Os advogados anteriores a mim tinham parceria com escritórios e levavam vantagem na divisão dos honorários. Tudo é possível, até a mediocridade em não aceitar que o Brasil precisa ter cidadãos honestos de ambos os lados nos tempos da industrialização, sendo esta a alavanca do progresso.

O que precisa é que o cidadão seja honrado, cumpridor das leis para que o Brasil entre na Era Moderna e deixe de ser um país onde tudo é resolvido na justiça e na polícia porque continua na Era Cartorária dos tempos de D.João VI. A questão é valer o saber e não a maracutaia.

#novaleitrabalhista

sexta-feira, 28 de abril de 2017

O pior do melhor?

                          
Dentre os países desenvolvidos e que  cresceram sem explorar gentes e povos, destaca-se a Alemanha. Embora tenha uma ferida aberta na sua história recente, ainda pode ser exemplo para o Brasil. Quando a Alemanha sofre alguma crise econômica, no pós guerra, o povo trabalha mais para sair do buraco.
Não há comparação entre o Brasil e a Alemanha, nada de nada mais nada é igual a nada. Mas não quer dizer que, pelo menos dessa vez, imitem esse país  e não a França ou Itália.

Para certos intelectuais tupiniquins, estudar na Europa é mérito desde que assimilem formas de criar caso com o crescimento nacional. Até parece que, quando vão estudar por lá, o que lhes ensinam tem essa intenção. Mas não é só isso porque bagunça é coisa que francês ama de paixão. E, depois, ainda tiram onda que o mundo mudou porque foram para a rua em vez de criar saídas produtivas.Essa mania de ensinar aos geniais intelectuais brasileiros que parando um país em plena recessão é o correto, mostra que ser teleguiado e não usar novas saídas para a crise é coisa de quem tem boa memória, decora catecismo e o implanta como se fantoche fosse.


Situação de risco econômico/financeiro tem que ser enfrentado com idéias e atitudes novas. Ouvir juízes, dizendo que a Justiça do Trabalho foi criada para defender empregado é de corar o capeta. Pensei que o poder jurisdicional existisse para dirimir conflitos e aplicar a lei.


Dessa vez, parece que mais do que defender trabalhador explorado, a raiva de ter perdido a boquinha no sindicato sem verba fácil é mais forte. Ou mostrar poder, nas costas do chefe com o pé na cadeia. É o autêntico jus sperniandi.


Favor trabalhar em dobro e, afinal, procurar construir um país mais rico e generoso. Infelizmente, se não tiver disciplina e vontade férrea ninguém vai para frente.


#grevegeral

#paralizacaodiadotrabalhador

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Imperdível



Se você não viu, está perdendo...
A natureza é soberba !

Militares no Poder

                        
                     Vocação para campeão de salto resolveu não pular nesse dia
                                       KLIKA

Um deputado, com forte sotaque carioca, militar de origem, berra diariamente,  na tribuna da Câmara Federal a favor do Exército Nacional tomar os três poderes da nação. Quer os militares mandando no Brasil, faz propaganda, quer o coturno qual tacão no povo e nas instituições. Reverbera o que aprendeu nas hostes autoritárias da hierarquia e da obediência. A embocadura da continência para os superiores e fazei tudo o que o Sr. Mestre Mandar. Nasceu para ser mandado, receber ordens, repetir catecismo decorado. É adepto do Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Estremeço só de ouvir essa frase de uma boçalidade sem limites, cunhada pela Ditadura Militar e aceita pelos eternos submissos. Vão se catar!

Esse pessoal que pede a volta da ditadura militar não é civil, não é democrata e tem forte vocação para o autoritarismo.  Tratam  a exclusão social com  a certeza que há pessoas inferiores que lhes devem obediência em estado rígido e comandado por suas regras de quartel. Essa obediência é devida porque aqueles são inferiores na natureza, na inteligência e na forma de ver o mundo. Possuem a certeza de sua grandiosidade escolhida por sua força e destino. 

O Brasil é o que é por linha direta com o Exército se metendo nas instituições para as quais não é de sua competência. E, desde a proclamação da república e banimento de D.Pedro II na calada da noite. O povo é mantido na ignorância para sentir-se frágil e precisar da tutela das armas institucionalizadas. Obviamente com a população desarmada para não esboçar reação.

Se somos uma nação com democracia mal estruturada, devemos as ditaduras e intervenções militares. Autoritários, nunca admitiram que os verdadeiros líderes civis, tão escassos, pudessem desenvolver-se desde o nascedouro. Para haver democracia, as lideranças devem ser estimuladas desde cedo nas crianças, nos adolescentes, nos adultos bem formados em uma trajetória constante, da escola à vida profissional. Políticos de escol são como treinados desde a infância. Não nascem em um clique como fantoches a serviço de forças ocultas.
O líder natural tem vocação e, como tal, suas ações são impulsionadas pelo que os guia. Isso em todas as formas de vida. Uma pessoa sem vocação falseia em suas ações, demora a agir, refuga,  não tem a visão própria dos vocacionados. Até os animais possuem a vocação para ocupar um lugar na sua linha de origem: Cachorros, cavalos, gado, galinhas.

Essa gente que pede a ditadura e não percebe que foi ela que deu origem a tudo que temos hoje no país, não teria a liberdade de expressão se fosse na ditadura do proletariado. Todas as ditaduras são iguais, depende de que lado seu assecla está.

É importante ressaltar aqui que o Exército Brasileiro da atualidade, aprendeu com o passado e não quer intervir como foi feito, muitas vezes acionados pelos lideres civis. Mantém-se na expectativa dos direitos constitucionais. Se o fizeram antes, devem ter analisado bem a história na qual envolveram-se e preferem olhar de longe os ataques de abstinência de certos ex verde olivas.

Desde quando militar é vestal? KLIKA 

#intervençãomilitar

terça-feira, 25 de abril de 2017

Abuso de autoridade

                                   

O projeto de Lei de Abuso de Autoridade tramita aos trancos e barrancos no Congresso Nacional.

O projeto tem partes radicais mas isso não quer dizer que não seja necessário. Em um país onde surgem oráculos e deuses de acordo com a situação do país, é preciso ficar atento aos absurdos e a necessidade de coibí-los. Uma lei nasce com a sua necessidade. Nenhuma surge do nada.

Quando o país tem inflação galopante são os economistas que ficam na berlinda; ministros e autoridades dizem e fazem o que lhes dá na telha. Quando é necessário um comando político aparece um líder com ares de Pai do Povo e faz o que quer.


Hoje o Brasil é um país  policialesco, na expressão latu sensu: Polícia, Ministério Público e magistratura. Só quem convive com essa gente há décadas pode dizer como são autoritários, como decidem contra a lei sem o mínimo pejo. Ortoridade!

Os assessores dessa gente tratam o advogado como cachorro. Nem na ditadura - e  eu advoguei na época do AI 5 - tinham tanta empáfia, tanta arrogância, tanto autoritarismo, tanto abuso, tanta falta de respeito. E, contra isso  não há proteção alguma. Não cumprem prazo e se um advogado pede presteza, parece que está faltando o respeito, partem pra cima, chegam a decidir totalmente diverso da  discussão do mérito, como forma de punição ao atrevimento do advogado. Se erram, não assumem. Não atendem telefone. O advogado tem que sair de um município a outro para perguntar se a fila está grande para a decisão dos autos conclusos há mais de um mês. O abuso estende-se a assessores, estagiários que desrespeitam de forma absurda. Polícia só falta escorraçar as partes e o advogado é nada.
Algemas devem ser usadas somente quando há perigo e resistência mas qualquer cidadão pode ser algemado, sem culpa formada para que juiz ou outra autoridade abusiva mostre seu poder e mando.
Na Lei Maria da Penha, um policial prende um homem em simples dedo apontado para o homem por mulher esperta, é tratado qual bandido e a caneta do magistrado canta forte. Dentro dos tribunais tem comissão contra a violência doméstica mas nenhuma para prender um deles em evidente abuso de poder. Aposentadoria é o prêmio. Não atendem, não respondem, são deuses.

Portanto, sem discussão profunda sobre a lei, ficando na margem que é o lugar, é preciso uma lei que regule a autoridade e defina seus abusos.

A reação dos magistrados tem a mesma vertente que os sindicalistas com as mudanças da lei trabalhista. Todos defendem os seus interesses de grupo e o povo que se lasque. A OAB? Esta serve para projetar alguns advogados mais advogados que outros e fazer propaganda, por tabela, de seus escritórios.

Para um país que fabrica cidadãos com estabilidade nas funções e a anos luz dos considerados medíocres, há de coibir essa gente sim. Não podemos aceitar brasileiro que vai aos EUA  dizer o que pensa e defender seu trono e não ouvir quem mora em um canto de rua e diz um basta para essas autoridades a sacudir seu poder na nossa cara.


O Brasil precisa avançar mas igualando todos os cidadãos. Nenhum cidadão pode usar chicote no lombo do indefeso porque tem o poder nas mãos. Seja quem for, faça o que faça.


Projeto da Lei de Abuso de Autoridade? KLIKA AQUI


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Tempos modernos

- Nem tudo está perdido
                     

Internet não é terra de ninguém. Pelo contrário, internet tem donos e são autoritários. Exigem seus dados para liberar suas contas, reformulação de senhas em adestramento incompatível com a realidade. Tudo enfiado no mesmo saco como sói ser nestes tempos modernos.
Para defender-se de gente bandida, ladrões contumazes ou estelionatários sem limites, quem sofre é o cidadão de bem que vive sua vida, infelizmente, na linha. Não é fácil transitar em meio a tanta gente ordinária, de cabo a rabo e no mundo inteiro. É um cipoal perigoso e, fatalmente, saímos arranhados.

Por conta desse tipo de costumes dessa época, nossas vidas, intimidades e vida privada são invadidas por gente sem noção, sem limites e prontas para detonar uns e outros montados em leis, autoridades e posturas de quem não vive mais sua própria vida mas vivem de butuca na vida alheia.

Para eu ter sucesso com o meu blogue, preciso mostrar foto, mesmo que falsa, deixar minha idade mesmo que mentirosa e dizer de onde sou, mesmo que inventado. Lá se vão os tempos em que as histórias eram contadas, músicas eram ouvidas, leituras e aceitação dos pensamentos geniais vigoravam sem que tivéssemos noção da figura dos autores. 

Quantos livros eu li sem saber nada do autor mas mergulhei por horas em seus pensamentos e idéias. Estamos nos tempos do aqui, agora e da imagem verdadeira ou forjada. E tudo riscando o mundo em um segundo.

domingo, 23 de abril de 2017

Maria vai com as outras

- Brasil brasileiro na minha casa
                           
Sabe qual a diferença fundamental de um país desenvolvido para um meia boca ? O cidadão de um nação desenvolvida não espera que o estado lhe dê tudo nas mãos. Não diz que seu país é um paiseco. Procura pesquisar sobre um assunto institucional antes de ofender o povo como um todo. Assume os regionalismos e suas deficiências espertas.

Quanto a fase pela qual o Brasil atravessa, o que podemos dizer é que, como país em desenvolvimento, está cinquenta anos atrás dos outros. Mas todos já passaram pelo perigo de ter o crime organizado na sua cola. Muitos pensam que crime organizado é o traficante de armas, drogas, mulheres e crianças. Mas os vendilhões da pátria não ficam atrás. A lei contra os crimes de colarinho branco tem pouco mais de dez anos e a partir dela foi possível pegar os Odebretcht e sua curriola. Inclusive a lei de delação premiada.

Poucos tem a oportunidade de ver a história acontecendo. Muitos em vez de assistir com atenção, fazem como em partidas de futebol, onde ficam de frente para a torcida e não acompanham o jogo. Depois, vão ver os programas de comentários da partida e não tem sua própria ideia. Alguns brigam antes, durante e depois do jogo como inimigos e, alguns, perdem a vida. 

Quando a Taça Jules Rimet foi roubada na Copa de 66 na Inglaterra, ninguém ficou sabendo que era o crime organizado daquele país. A taça foi colocada em um jardim e um cachorro a encontrou. Ponto. Aí está a diferença.


Pernas para que te quero

                                               


Agora, temos notícias que uma classe social que viveu nas costas de uma  população inteira, está vendendo tudo para viver em Portugal. E, vem como notícia em portal respeitado. Ali dá preço dos imóveis com tamanho de quatrocentos metros quadrados em área central de Lisboa. Vou fingir que acredito.
Essa gente confia mesmo que o povo não tem memória. Pois eu tenho. E, lembro-me da mesma notícia, quase o mesmo texto, mas com foco em Miami.

Parece que o Brasil tem sua classe rica em multidões, pronta para sair do país quando a coisa aperta. Pois esses imbecis não sabem que os ricaços são os mesmos que respondem na Lava Jato? Ou ligados de uma forma ou de outra ? Que aqui não tem milionário e que essa gente com mansão, deve até as cuecas? 
Será que não sabem que o mais rico da nação é um vendedor de drogas, dono da cervejaria em suas várias latas?

Tem um vizinho meu que possuía um frigorífico em Colatina/ES. Nas vacas gordas, passava o Natal em Viena e o Ano Novo na Times Square / Nova York / EUA. O Carnaval era em Paris porque gente fina não se mistura com a gentalha ... Enquanto jovem - hoje tem oitenta anos- enfrentou tantas e quantas marolas econômicas mas  vendeu tudo no ano passado. A exportação de lagostins para o Japão, criados no Rio Doce, foram por água abaixo no sinistro da Samarco. Eram eles que o faziam equilibrar-se na corda bamba. 
O medo de sequestro é enorme e, um ano desses, bandidos do Rio de Janeiro foram a Colatina para sequestrá-lo. Não deu certo porque seu motorista percebeu e entrou em uma garagem qualquer, safando-se. 
De outra feita, quando seus empregados saíam com malotes de dinheiro vivo para depositar no banco, deu de cara com gente armada até os dentes, na porta da empresa. O mesmo motorista deu marcha a ré, abaixado dentro do carro,  com seguranças em carros atrás e na frente do principal, trocando tiros com os cariocas e, também, safou-se.

Desde a época das Capitanias Hereditárias, bandidos vindos do RJ Janeiro agem no ES. Inclusive o primeiro donatário veio tentar mudar isso mas, quatro séculos depois, tudo continua na mesma. Bandido é tudo igual e em qualquer tempo. ( Não posso falar nada do Rio de Janeiro porque tenho uma amiga carioca e que passa por aqui. Ela  briga comigo)

Enquanto isso, a propaganda para que os supostos  riquinhos aportarem-se em lugares menos áridos, continua. Mas vão viver de quê ? Vendendo capa de celular?

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Força estranha

                               
Escrever em um blogue pessoal tem algumas vertentes. A minha é expor o que penso mesmo que seja passageiro.
Ter milhares de pessoas, abrindo a página e lendo é, com certeza, um prazer. Mas levantar invejas é uma piada. Acontece que existem pessoas que passam suas vidas, destilando ódio em todos os lugares, inclusive na internet. O mundo anda muito louco.

O mundo blogueiro já teve milhares de blogues. Alguns deles, seus donos afirmavam ter milhões de visualizações por dia. Então pergunto, porque fecharam seus blogues ? Se eu tenho uma visualização já fico satisfeita. Isso demonstra que existe gente que navega pela net, busca  leituras diversas das corriqueiras, buscando surpresas. Minha convicção é que os textos maiores de cinco linhas não são próprios para o Facebook. Por isso, a vinculação com os blogues pode permanecer como referência em lá com aqui.

Os blogues profissionais, bancados por dinheiro de empresas para fazer divulgação de produtos são muito prestigiados pelos grandes portais. Outros, de opinião pessoal, precisam ter vínculos com o jornalismo e sua forma de escrever.

Então, os blogues  perdidos nesse mundo tão rico devem única e exclusivamente aos leitores contumazes e o prestígio que dão a um blogueiro. 

Roberto Calos faz hoje setenta e seis anos e parafraseando, faço dele minhas palavras: - Por isso tenho meu blogue. Por isso não posso parar.

Refugiados da boa vida

Eldes e Adolfinho
                       
Uma saída para os EUA deixarem de ser o foco de todo folgado do mundo é parar de fazer propaganda sobre as maravilhas de morar nos EUA.
Todo insatisfeito quer ir morar nos EUA. Aqui no Brasil é a tônica. Em um país onde tudo leva para ser um apátrida, o sonho é ir para onde, supostamente, tudo corre as mil maravilhas. Tudo está pronto para receber quem quer ganhar a vida sem precisar começar do zero. Tudo funciona  em linha reta para a boa vida. E quem dá esse enfoque é o próprio EUA. Parece que por lá não existem criminosos, corruptos, o pleno emprego é uma verdade, o montar uma vida basta estalar os dedos.

Enquanto  os países desenvolvidos criam líderes para a vida pública e privada, por aqui os pais fazem os filhos estudarem para ir para fora do Brasil, sem olhar para os lados e ninguém. Assim , o brasileiro estuda, forma-se mas quer aplicar o que aprendeu, em outro país. Não devolvem e nem querem perder sua vida individualista com a aplicação no público e fazer tudo funcionar.

Um círculo  vicioso  que não livra nem um e nem outro do cerne da questão.


segunda-feira, 17 de abril de 2017

Aqui é o lugar

                                          


Em resposta aos bombardeios dos EUA na Síria, um cidadão daquele país agradeceu a interferência de Trump. Mas o argumento foi excelente. Provocado por uma jornalista da CNN que queria defender o apoio aos refugiados, o cara disse que não querem ser refugiados . Querem  ficar em um país seguro, querem ficar no seu país sem guerras, livres dos bandidos que a infestam.

Cada nação tem seus problemas, grupos querendo destruir o povo para impor suas práticas, E, de uma forma ou outra, levam a morte e mantem tudo na miséria. Talvez nenhuma bomba ou prisão altere muita coisa porque os covardes preferem sair do país sem enfrentar a bandidagem. Por trás sempre haverá aquele que ganha com a miséria alheia.

Eu penso como aquele sírio da entrevista e que agradeceu Trump pelo ataque a seu pais, contrariando as mesmas forças que levam vantagem com o caos. Quem quiser sair que saia, queime suas caravelas mas não impeçam que os que ficam lutem pelo seu lugar.

Burros ? Nunca

                         

Incrível o que o Brasil seria sem essa manada de corruptos. A plebe acredita ser  o seu voto nas eleições aquele que movimenta o poder político. Mas toma conhecimento: É uma  grande  empresa e seus asseclas  de corruptos  a comandar o país.

O Brasil ainda está sob o comando dessa família de bandidos diplomados, sacramentados e bilionários. Para não parar o país de vez, não fecham as empresas desses gatunos. A nação está nas mãos dessa gente. Os bilhões devolvidos não são nada porque feriram de morte um país sem saída. Hordas de cínicos depõem em rede nacional sem mover um músculo da vergonha mas sorrindo o riso do descaramento.

As próximas eleições majoritárias serão no ano que vem e não tem dinheiro sequer para realizá-las. Um bando de imbecis quer que as eleições voltem ao tempo da cédula contada  uma a uma. Dizem que há interferência nas urnas eletrônicas para forjar resultados. E, entre eles tem gente que se diz estudada. O argumento; se nenhum país copiou o sistema eletrônico é porque este é inferior. Dá nojo. Até isso queriam mudar. É a  certeza das mesmas pessoas, manobrando os mesmos cordões.

No rastro de uma ditadura militar que nunca acaba, as verdadeiras lideranças desapareceram. Somente aqueles com espinha dorsal vergada ou muita ânsia para ir ao pote da corrupção conseguiram sobreviver. Quem tinha independência e vontade mas sem grupelhos ou dinheiro roubado ficou para trás.

O dinheiro do povo brasileiro foi para bolsos de uma gente que formou uma casta distante da nação. Pagam a preço alto àqueles que deveriam atuar, para ficarem entorpecidos. Está explicado porque eles ficam furibundos, ofendidos  quando são chamados de Elite Burra. O nome correto é Elite Corrupta.
Corruptos sempre mas burros nunca.

Um fiapo da corrupção: KLIKA mas respire pelo nariz .

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Farinha do mesmo saco

- Serraria  que  construiu vários edifícios públicos na construção de Belo Horizonte. Início do Século XX
              

A enxurrada de nomes jogados na lama em lista publicada para a Lava Jato é muito grande. Um vendaval na política.
Eu não vou jogar pedra em nenhum deles e nem tecer loas a agente público ávido de receber salamaleques. Por dever de ofício, o mínimo que eu me permito é esperar os resultados das apurações contidas nas acusações. Não sei se existem provas e quais são elas. Sem conhecer o processo, as provas não há como jogar pedras e acusar; não faço.

Sobre o Caixa dois da política, não sei se esse vendaval tem cabimento.Tenho minhas dúvidas. É que, se uma pessoa candidatou-se a algum cargo, não acredito que não recebeu uma grana para ajudar na campanha. Todos sabem que existem as verbas oficiais ou as doações feitas aos partidos e estes distribuem entre os candidatos ou mandam confeccionar o material de campanha. Em tese, o material sai da gráfica escolhida pelo partido. O material tem aparência e cores direcionadas como identificação da campanha.
Mas, vamos ser práticos: Não existe nenhum candidato que não tenha recebido alguma coisa fora da verba partidária. Então,o dinheiro de algum familiar,de algum amigo,de um empresário, doado fora da verba partidária é Caixa Dois. Se alguém quer que seu nome apareça junto com outro, fazendo dobradinha e manda fazer material para propaganda conjunta, é Caixa Dois. E, vale cem reais, duzentos e cinquenta mil ou quarenta milhões. Não há diferença.
Tem razão aqueles que dizem ser assim o costume arraigado e aceito. A lei era omissa e não havia contra ponto. Só estourou porque virou balcão de negócios e o preço passou a ser o dinheiro pago com os impostos do brasileiro. Deixou de ser uma contribuição porque havia apoio político e passou a ser compra de um candidato com compromisso de retorno e enriquecimento ilícito.Ou interesses inconfessáveis no jogo do poder puro e algo a mais. Essa é a realidade e a cara desonrada, beirando a psicopatia dos Odebretcht.
E, sabemos que não compraram e corromperam apenas no Brasil mas pessoas em vários países.Uma vergonha para o brasileiro, produzir bandido dessa envergadura.

Não há justificativa mas necessidade de avançar e deixar tudo claro na lei em uma reforma política difícil e complicada.

Sabe o que me lembra pai e filho Odebretcht, prestando depoimento? O Chico Picadinho e tantos criminosos em série, impassíveis ao relatarem seus crimes. Lembra o goleiro Bruno Fernandes, dizendo que não adianta chorar porque a Elisa Samudio não voltaria mais. São todos farinha do mesmo saco e assim devem ser tratados.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A maldição de D.Pedro II

                                
O maior escândalo de corrupção da história da humanidade continua com seu circo de horrores. Uma pessoa, criada nas mordomias e facilidades da camada mais privilegiada da nação, tem a tranquilidade de destilar suas imundices para safar-se da prisão. É manchete nos jornais, portais, páginas e rede social. Do povo brasileiro, cada um quer ser mais indignado que o outro. Parece que são meros espectadores e não partícipes da bandalheira.
Tem uma fulana, que se dá de filósofa, professora da USP, mentora das teses dos petralhas, conselheira par e par do Velhaco mais velhaco produzido pela humanidade, que está em praça pública, apontando o dedo para quem ela quer responsabilizar na sua ótica sinistra, pela descoberta da bandalheira. 

O pilantra juramentado, Marcelo Odebrecht, abriu a Caixa de Pandora do departamento da sua empresa, de onde gerenciavam a distribuição de dinheiro para todos da fila da corrupção. O dinheiro distribuído não era qualquer trocado mas milhões num somatório de bilhões de reais. Um horror que, se não tivesse sido implodido, levaria o país ao que é o Haiti.
Como pode alguma pessoa pensar que, da roubalheira, sobraria algum tostão para os miseráveis desse país? Que arrogância dizer que um governo corrupto, onde os poderosos roubavam tanto, poderia tirar os pobres da base da pirâmide da miséria? 

Enquanto distribuíam bilhões entre si, jogavam migalhas aos porcos: - Setenta reais por mês aos pobrinhos em troca do voto para manter todos no poder ad eternum.
Hitler disse que seu mundo duraria  mil anos, durou doze. Os petralhas juraram manter-se para sempre e não se deram por vencidos. O Capo de tutti capi disse que volta em 2018 para eleger-se  presidente dessa bagaça.

O 15 de novembro de 1889 ainda não terminou e a maldição de D.Pedro II está mais viva do que nunca.

Para ler sem arrancar os cabelos: KLIKA

quarta-feira, 12 de abril de 2017

De corar o capeta...

                     
Já se vai o tempo em que o médico era autoridade do lugar. Bastava um bilhetinho do meu avô Dr. Vicente, pedindo voto para seu filho, e todos votavam porque sabiam que era indicação de gente honrada.

Hoje, com a plebe rude podendo estudar e fingir-se de profissional capaz de curar doenças e mentes, as portas foram abertas para uma gentalha do fundo do esgoto. Em faculdades do interior sequer precisa fazer vestibular. É o chamado Paga-passa.

Uma malta de desajustados estão nas escolas de medidina e meu avô, virando-se no túmulo. Eu nunca acreditei nessa gente mas fazer manifesto misógino e publicar já é passar dos limites.

Um grupo de estudantes de medicina, fantasiados de jaleco branco e estetoscópio no pescoço, de Vila Velha no Espírito Santo, publicou foto, fazendo gesto pornográfico, imitando a genitália feminina em campanha da chamada cultura do estupro. O mesmo ocorreu com um grupo de Blumenau, Santa Catarina. 

Um médico foi expulso do programa da Rede Globo, o BBB17, porque agrediu psicológica, mental e fisicamente uma participante dezoito anos mais nova, sem graduação alguma, ela com 1,67 e 54 quilos e ele com 1,87 e oitenta e seis quilos. Precisou interferência da delegada de polícia.

Médicos presos e condenados por crimes de toda ordem não é mais novidade.

É de corar o capeta !

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terça-feira, 11 de abril de 2017

Curandeiros e suas teses

- Chefe Boran, interage com sua fêmea com mais compostura do que muitos humanos. 
                        
Com as notícias das  eternas guerras nas arábias, qualquer problema no Brasil torna-se pequeno. E, mesmo não bastando as bombas jogadas na Síria,  a moda é veicular a agonia das vítimas das armas químicas, lançadas sem dó pelos governantes psicopatas.

No Brasil, a corrupção desenfreada mostra que o rombo dos ladrões do erário público é do tamanho de um PIB perdido. Bilhões de reais roubados, sem a mesma vergonha na cara de quem lança arma química sobre o povo indefeso. A maldade  humana é a mesma com roupagem diversa. Como uma pessoa tem coragem de pagar ou receber milhões de reais, mandar para fora do país enquanto o povo, dono do dinheiro, pago com o suor do seu trabalho, fica cada vez mais longe dos sonhos, da esperança?

Na esfera doméstica, a violência continua na Guerra dos Sexos. A educação não basta porque introjetado no cérebro de mulheres e homens em eterno cabo de guerra. Ainda há quem diga que é natural um casal brigar. E, o entre tapas e beijos virou música de sucesso. Um horror inconcebível. Uma face da violência do mesmo ângulo, visto com outros olhos.

Lembro- me de gente a  dizer-me  com a maior cara dura do mundo, que um casal que não briga não é normal, que não se ama, que tem preguiça de interagir. Longe dessa gente pensar em diálogo e entendimento ou que a harmonia é natural pelo respeito e pelo temperamento, pela escolha. E, pasmo completamente, quando psicólogos falam como se oráculos fossem, que todo casal briga e que isso faz parte do relacionamento, que até amigos brigam. Como assim? De onde tiraram esse absurdo? Asco.

Mas, a violência de um homem sobre uma mulher sem noção foi a primeira vez que eu vi de forma clara e verídica. E, na televisão e em tempo real. Não foi apenas filmete gravado na rua, mostrando a falta de educação de gente sem linha e sem classe. Não gostei do que vi. Não é bonito um bate boca, cara a cara. No meu entender, isso somente acontece se for permitido por um desigualdade psicológica e de temperamento.  Repudio com força um homem ou uma mulher bater boca dentro de casa, aos gritos sem o mínimo respeito e à noite dividir a mesma cama. Sinto-me mal só de pensar a que ponto o ser humano chega em sua falta de auto estima e comportamento decapitado. O desprezo para esse tipo de gente só não se consubstancia pela certeza que sofrem de algum mal psicológico e digno de estudos. Natural, com certeza, não é. Embrulha meu estômago só de pensar dois símios desse tipo fornicando. Caramba!

E, pior, tudo acaba nos tribunais de uma forma e outra para que seja resolvido o que a loucura não permitiu.
Uma vergonha a ser analisada e modificada de alguma forma ou jeito. E, que se calem os curadeiros de araque , da mente humana.

Para quem não gosta da verdade: KLIKA

segunda-feira, 10 de abril de 2017

O cinismo das lutas sociais

                                    
Um segmento da sociedade brasileira finge o que lhe dá na telha. Todos vem novela da Globo e, portanto, vem o Big Brother Brasil.
Quando um ator mete a cara com uma figurinista desconhecida os aficionados da Globo pulam na frente para demonizar sua atitude. A enxurrada de protestos e textões infestam a net. Os mesmos jamais mexeram um dedo com a verdadeira discriminação ou violência contra a mulher mas a mobilização é tocada como cordas de fantoches. Eu sei, eu vi. Poucas assumiram e assumem exposição por qualquer exigência de mudança a não ser para levar vantagem ou movidas pela vingança.

Eu não acompanho BBB porque não gosto dos tipos que lá aparecem. Eu vi o BBB7 porque gostei dos participantes e gosto deles até hoje. Mas não sei como funciona e nem como se ganha. Leio textos e seus comentários no UOL porque tem abertura para isso. E, meus comentários devem ser tão sem noção, porque não vejo o programa, que sequer são publicados. 

Em meio aos protestos por assédio sexual em sua figurinista a Globo patenteia violência de um participante contra uma ninfeta e na cara dos que acompanham o programa. Pelo que foi veiculado, se foi verdade e não encenação, é motivo de interferência do Ministério Público. Não importa se as pessoas gostam ou não do BBB, ou se a participante sujeita-se à violência explícita. A autoridade não pode ser seletiva. E violência não exige iniciativa da mulher ofendida.

Esses militantes de causas sociais são gente que procuram a mudança desde que a exposição pública não lhes renda revertério na berlinda do discurso decorado. Nenhum é fiel à causa mas ao bastão de um chefe interesseiro. Para essa gente, não é de bom tom misturar-se com os supostos incultos que participam do BBB. As vestais da defesa não se misturam e ninguém sabe se o olhar escolhe quem o eleva mais e mais, para o bem ou para o mal.

Enquanto isso, fazer vista grossa aos acontecimentos seletivos, cobre com o manto do cinismo qualquer luta social. 

Ai, que feio falar de BBB e supostos direitos ali infringidos. Que mediocridade ...

Tá por fora? Eu também. Então  KLIKA



quarta-feira, 5 de abril de 2017

A César o que é de César

- Meu casamento
                                  

Eu sou feminista e, por assim ser, fui muito discriminada. Podia ter sido esse tipo que lamuria, faz drama, choraminga e nada faz de concreto. Tem gente que trata o ser mulher como sintomatologia de doenças ou incapaz, como os loucos de todos os gêneros. Está rindo? Pois foi assim até 1961 e esta expressão é da lei. 

As amarras do sistema escravizam homens e mulheres. Nunca fiz parte de quem protesta contra agressões a mulher. Faço parte da facção que defende ser a luta contra assédios sexuais, agressões e ataques criminosos, obrigação e dever de quem sofreu esses atos. Não tem cabimento alguém, que nunca sofreu isso, puxar protesto, fazer parte de movimentos agressivos, enquanto as interessadas dormem em berço esplêndido. Se são pessoas fracas que admitem um homem meter a cara com elas, que procurem reação nelas mesmas. Usar a força moral de quem sabe impor-se, também é uma violência.
Falo isso com propriedade porque fui presidente  de grupo feminista, sofri agressões públicas e privadas, inclusive de mulheres. É mais fácil um homem defender uma agressão desse tipo do que uma mulher. Aliás, nesse momento , não me lembro de mulher alguma, dando passo a frente mas lembro bem da fisionomia e das atitudes de alguns homens. Pelo contrário, mulheres me abandonaram na planície e isso, na guerra, é considerado traição.

A mulher não é feminista e nem feminina. A mulher é a fêmea da espécie humana, do homo sapiens e evoluíram juntos. Mas o sistema, as conjunturas, as circunstâncias da vida, as peculiaridades forjaram as diferenças no tratamento social. Ninguém é santo ou demônio nessa história. A formação do XX ou do XY vem acompanhado de outros cromossomos e as características transmitidas não param por aí. Mulheres líderes, dominam no público e no privado e em qualquer civilização. Quem quiser buscar diferenças, lidere seu discurso mas não cuspa em quem não o acompanha.

Quando eu me casei, há décadas, a lei não era clara o assumir os apelidos do marido. Mas eu, desde meus dez anos, já tinha definido que não mudaria meu nome se me casasse. Eu me diverti muito com namorados, quando eu puxava assunto com essa vertente, só para ter certeza que o cara era um bestunto. Um deles , engenheiro de trinta anos e eu com vinte, disse que o nome era um carimbo a ser colocado na mulher para mostrar que ela tinha dono. Quando retruquei que seria como um ferro em brasa nos animais, ele concordou. Pelo menos isso não deixou que eu me esquecesse dele. 

Eu me casei sem lorotas, sem vestido de noiva, sem que papai me levasse ao altar, sem ninguém levando alianças. Como meu noivo morava fora de Belo Horizonte, papai foi seu procurador. Nos preparativos dos papéis no cartório, papai estava comigo quando o tabelião perguntou como ficaria o meu nome depois de casada. Perguntei só para zoar, como assim ? Fiz que era burra. Ele explicou e explicou que a mulher mudava o nome com o casamento. Talvez não tenha percebido que estava falando com uma advogada. Quando, afinal, eu disse que ia manter o nome de solteira papai teve um troço. Dizia que eu estava insistindo no absurdo, que pensasse bem. Olhei fixamente para ele e perguntei se ele estava desconhecendo a filha que tinha. Quem sai aos seus não degenera. E, ele nunca mais tocou no assunto. É óbvio que eu havia conversado com Eldes  e ele me respondera, faça o que achar que deve, isso é assunto seu. E, olha que me casei três vezes, de uma só vez : Um no civil, outro no católico e outro no presbiteriano em um casamento ecumênico, com padre e pastor, com convicções diversas quanto o casamento. Poucos puderam  presenciar na vida uma coisa dessas, curiosa, no mínimo.  Durante minha vida, ter mantido meu nome inalterado, gerou situações interessantes. Um dia conto aqui para que percebam como a sociedade mudou. E, nunca fui para  jornal fazer escândalo. 
A busca pela igualdade, na sociedade e na civilização, tem várias frentes. Eu fiz a minha parte de muitas formas, contribuindo direta ou indiretamente.
Que venha o futuro no passo do cognitivo pessoal e coletivo. Paciência...

terça-feira, 4 de abril de 2017

O cara do Obama

- Boca fechada não entra mosquito ...
                          
 A  ERA PT
Texto de João Alves

O pobre não entrava na faculdade. O que o PT fez? Investiu na Educação? Não, tornou a prova mais fácil.
Mesmo assim, os negros continuaram a não conseguir entrar na faculdade. O que o PT fez? Melhorou a qualidade do ensino médio? Não, destinou 30% das vagas nas universidades públicas aos negros que entram sem fazer as provas. Querendo dizer que eles não tem capacidade. 
O analfabetismo era grande. O que o PT fez? Incentivou a leitura? Não, passou a considerar como alfabetizado quem sabe escrever o próprio nome.
A pobreza era grande. O que o PT fez? Investiu em empregos e incentivos à produção e ao empreendedorismo? Não. Baixou a linha da pobreza e passou a considerar classe média quem ganha R$300,00.
O desemprego era pleno. O que o PT fez? Deu emprego? Não. Passou a considerar como empregado quem recebe o bolsa família ou não procura emprego.
A saúde estava muito ruim. O que o PT fez? Investiu em hospitais e em infraestrutura de saúde, criou mais cursos na área de medicina? Não. Importou um monte de cubanos que sequer fizeram a prova para comprovar sua eficiência e que aparentemente nem médicos são. (Um já foi identificado como capitão do exército cubano)
Alguém ainda duvida que esse governo foi uma tremenda mentira?
(Texto de João Alves)
Espalhem!!!! Tipo vírus... pra todo mundo ver o que fizeram com esse país

           
      


O engodo do sistema

                       

Na sociedade contemporânea, a prioridade com a violência não fica longe do mundo antigo. O ser humano oscila entre a tranquilidade e a tempestade em si mesmo. Quando não pratica a violência para si, para os seus, procura no exterior. Sempre foi assim. 

O Brasil não fica atrás na violência de sua sociedade. Se não cria guerras oficiais deixa ver a violência na população. Em alguns lugares é uma verdadeira guerra, como no Rio de Janeiro. 

Com relação a violência doméstica, o governo tem responsabilidade direta. Ao divulgar matérias contra a violência não é educativo mas rancoroso, raivoso,vingativo. Nas entrelinhas fica claro o incentivo a velha guerra dos sexos. Em nenhum momento prega a paz na família, o controle dos atos e da raiva, a necessidade do companheirismo entre as pessoas como melhoria da qualidade de vida. 
Eu não sei quem está por trás dessas campanhas que atingem todos os segmentos da sociedade em cruzada cheia de ódio e vingança. Destila nos textos, nas fisionomias.

Quanto lemos sobre ataques terroristas na Europa, sabemos que é revanche cheio de ódio, uma guerra escondida nos meandros da sociedade. E cada sociedade tem a guerra que cria, nas diferenças e nos interesses inconfessáveis.

A paz, o respeito começa em casa, na mídia, nos filmes, nas obras de arte, espalha-se pelo inconsciente coletivo. Assim é quando países levantam estátuas e monumentos em homenagem a guerras e seus comandantes. O mesmo aplica-se a violência, a guerra, ao ódio e a vingança.

Campanhas a favor da paz, pelo fim da violência e dos abusos precisam destacar esses itens e não apresentar gente espancada, sendo violentada, em guerra, mergulhada no ódio porque o inconsciente coletivo e particular  vai buscar a revanche, no embutido da mensagem.

A quem interessa o engodo?


sábado, 1 de abril de 2017

Prozamigo ...

- Quem nasceu para viver na gaiola nunca voa a liberdade 
                                                         
De jeito nenhum vou usar o meu blogue como plataforma para escrever contra alguém. Da política muito menos. Pelo que leio por aí, existe uma crise no sistema político do mundo todo. Com a super população, o aumento da criminalidade da qual o terrorismo é uma faceta, aqueles que exercem a política sequer andam em público com  tranquilidade.

Há uma ou duas décadas era comum encontrar políticos andando nas ruas. Na cidade turística onde moro atualmente, essa gente andava de chinelos e bermudas, parava na rua para conversar, se encontrava algum conhecido. Ninguém parava um homem público para pedir emprego ou pagar a sua conta de luz. Mas com o intrincado jogo social, o aumento da população e a divisão da riqueza, virando a esquina para ficar com meia dúzia, toda a estrutura e o papel de quem a conduz ficou perdida.
O segredo para ser feliz no mundo de hoje é não destilar adrenalina ou queimar neurônio com essa gente. Para colocar o peito na ponta da baioneta é preciso interesse direto ou a coragem de quem não tem nada a perder.

José Dirceu, o petralha, hoje um símbolo de bestunto perdido nas oportunidades que a vida lhe deu, escreve cartas prozamigos, de dentro  da penitenciária onde está preso.  Certamente, na vã esperança de serem publicadas, como foram as de José Lins do Rego. Mas esquece que na cadeia nada mudou e na vida ele tropeçou como qualquer chefe de quadrilha que não perdeu a embocadura. E, pelos textos divulgados, ninguém vai passar da terceira frase. Aceita, Zezinho, que dói menos!