quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Não queremos estátuas de sal

                            

A ultima novidade é a defesa dos brasileiros que optaram em  mudar-se para os EUA e tornarem-se imigrantes.
Essa gente não vai somente em busca de nova vida como os imigrantes de outrora. Eles mudam-se porque não amam o Brasil e procuram uma nação pronta e acabada para usufruir das benesses.
Tudo bem. Cada um faz da sua vida o que lhe apetece. Meu pai, brasileiro da gema, sem nenhuma linhagem a ser vista desde os portugueses  que aqui chegaram no Século VI, transformados em bandeirantes  e climatizado com a pitada indígena, casou-se com minha mãe com pai italiano e mãe espanhola.
Quando eles se casaram meu avô Pedro já havia morrido. Papai dizia que precisava tê-lo conhecido, para elucidar um mistério importante. Saber o que o fez escolher o Brasil e não os EUA para imigrar. Que ele não teve escolha para onde viver mas Vovô Pedro sim. O mistério nunca foi elucidado.

Agora, com Trump no poder, os brasileiros e seus filhos ilegais estão querendo apoio dos que cá ficaram para não serem deportados. Como assim?!
Com a bagunça do Rio de Janeiro sendo divulgada como Brasil e a bandidagem paulista do PCC expandindo suas fronteiras, a horda de empregados de segunda classe dos EUA, os brasileiros que amam ser chamados de latinos, querem ajxchuda?

Essa gente, quando segura de estar em um país distante, casados com estadunidenses e cujos filhos nunca vieram ao Brasil ou falam português, atacam e atacavam os brasileiros, de longe, pelas redes sociais.
Um dos motivos pelos quais exclui minha conta do Facebook foi justamente esse. Perdia meu tempo, minha adrenalina, lendo horrores dessa corja sem pátria, transbrasileiros do caramba. Em vez de queimar suas caravelas, esquecer o português e criar seus filhos como cidadãos de outro país, destilam ódio. Tem a petulância de querer ensinar e destratar nossos costumes que já repudiaram fisicamente ao mudar para outro país. Talvez o mesmo ódio por sofrerem em discriminação por aquelas bandas. Pois eu, que não sou viajada, sofri discriminação em Memphis, quando lá fui em Graceland. Até hoje não acredito que uma atendente de restaurante, negra como o teclado do meu computador, fez-me desfeita e eu não entendi nada. Precisou do guia explicar-me que ela me ofendia por ser latina e recusava a atender-me. Foi preciso vir o gerente e colocar o meu pedido no bandejão. Porque lá  o serviço livre é inferior ao nosso e está no estágio da bandeja e do apontar o que quer para colocar no prato. Nem preço tem à vista. Cobram o que lhes dá na telha.
Eu fiquei furibunda pela desfeita que sofri mas o meu inglês sem vergonha não deu para dizer o que eu pensava. Disse-o em português e o pessoal do grupo  ria porque ela não estaria entendendo nada. Eu lhe disse, a final, que se fosse no Brasil chamaria a polícia porque ela feria a Lei do Consumidor e cometia racismo. Que sairia de camburão para aprender a respeitar o consumidor e o turista.
Minha irmã Consuelo, que foi psicóloga clínica, disse-me que os pretos são discriminados pelos brancos e descontam nos latinos. E eu com isso? Turista brasileira, deixando minhas merrecas e sustentando quem vive acoplado em cadáver de roqueiro morto há décadas, ainda se acha com mais moral? Tem cada uma !

O pior tipo de gente é aquele que não veste a carapuça da mediocridade e não percebe que o defeito está em si mesmo e não no outro. Ser grande ou pequeno não é questão de lugar mas de si mesmo. Que  carrão, mansão e roupa aos montes não compensam a ansiedade de comer muito e ficar gordo e infeliz por não conformar-se em viver a vida sem dar satisfações a ninguém. Porque o que mais tem é brasileiro gordo nos EUA. Para não falar dos naturais, andando de cadeiras de rodas por gordíssimos que são.

Que Trump cumpra o que o fez ser eleito e dê exemplo para o mundo todo: Cumprir promessa de campanha e pelo qual foi eleito. Por que uma nação não pode ser invadida e forçada a adaptar-se ao gosto de quem não aceitou o seu próprio país.
Nenhum brasileiro é refugiado e pode ser que busquem vida melhor mas quem vai a Roma precisa falar como os romanos e não olhar para trás onde foi derrotado. Inclusive respeitar as leis, mesmo que não respeitem nenhuma de onde vieram ou aleguem desconhecimento para locupletar-se.

E que por favor, senão por amor de Deus, nos deixem em paz. Quem olha para trás vira estátua de sal.

Ou imigrem para a Síria.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Espertos de todos os lados

                                           

Uma das coisas difíceis é continuar produzindo, qualquer coisa, quando o assunto e os fatos já passaram do ponto.

O presidente da república Michel Temer é uma figura que cansa, que esgota. Alçado ao poder por circunstância pútridas tal qual foi Itamar Franco, o camarada não tem o mesmo comportamento do mineiro. Quer ser protagonista emergido do esgoto de onde participou da fedentina do que ali paira e está. Fede daqui ...

O cidadão brasileiro que gosta de política, que acompanha o movimento da nuvem ( *), merece o mínimo de respeito. Michel Temer comporta-se como se tivesse sido eleito diretamente e não como um vice chamado para formar chapa em hegemonia absoluta do estado de SP. Pois que Dilma Roussef foi eleita por Lula e este é politico forjado na industrialização paulista.

A sede de poder beira a doença perigosa porque o cara não tem nenhuma aprovação ou ligação com o eleitor mas comporta-se como se fosse eleito diretamente e almeja candidatar-se ao cargo nas próximas eleições.

Não bastasse um animador de auditório querer  disputar um cargo majoritário  porque tem tráfico entre políticos conhecidos, com convivência provada em selfies e cacife baseado em grande audiência. 

Eu não vou nessa conversa. Para mim, ele teve essa ideia para aparecer e promover-se dentro da emissora que o emprega e fazer valer a força da mídia entrelaçada como minhocas com a platinada. Não me esqueço que poucos meses ou até dias antes de começar essa lorota, li notícia que a esposa perderia seu programa e ele teria o seu diminuído e a caminho de ser cancelado.

Esse país está entregue a espertalhões de todos os naipes e o animador de auditório já provou que é espertíssimo. Isso, quando cercou sua casa de praia com intenção de fazer praia particular e foi barrado pela fiscalização pois é  algo inexistente no Brasil. Outra é quando criou empresa privada para gerenciar sua vida de executivo, junto com a esposa e comprou avião a jato com dinheiro público do BANDES, com dinheiro praticamente de graça em  sendo este com verbas para gerir o crescimento nacional.

Junto com Temer, são dois candidatos surgidos ainda no vácuo da ditadura que impediu reuniões e debates políticos com o AI 5. Pessoas que não estavam dispostas a enfrentar essa lama de chiqueiro, dos antigos, desapareceu nas lideranças possíveis. Os espetinhos, dos quais esses dois são representantes exponenciais, tomaram conta e expulsaram os bons, os verdadeiros líderes.

Espero que o eleitor esteja percebendo o nível odioso dessa gente.

* / Nota de rodapé: Magalhães Pinto, político mineiro, disse uma vez que política é como as nuvens, toda vez que você olha está diferente.

As várias faces da mesma música



Reclamam do nível das músicas brasileiras  atuais. Mas  a decadência é geral. E as do Brasil são consequência da vinda das músicas estrangeiras especialmente dos USA. Essa reclamação é generalizada pelo mundo.
É verdade que a música dos EUA é contagiante, revolucionaram a forma de comunicação possível e através da música e há de se aceitar a força do dólar e da capacidade de colonização da Roma contemporânea.
Não vou negar que eu escuto Jojo Todynho e seu sucesso com música oriunda das entranhas de onde ela vive. E, se abstrair do significado da letra,  há de aceitar que a voz dela é agradável e o ritmo contagiante. Mesmo porque quase cem por cento das músicas que ouvimos, estrangeiras, não temos a mínima ideia do que se trata na letra.


Entretanto, de toda coisa ruim que tem por aí, alguns grandes compositores e cantores podem fazer parelha e criar algo imortal para todos nós, independente do local em que vivem ou vivemos.

O cantor e compositor Gilbert Becoud, francês,  compôs  Je t'appartiens. Elvis ouviu e fez a versão que levou o nome de  Let it be me. ( Ou quem ele indicou para fazer a versão )
Ambas interpretações ou versões são absolutamente divinas. Depois, Gilbert Becaud gravou a versão de Elvis mas após a morte do Rei.
Elvis também fez uma versão para outra música de Gilbert Becaud Et mantenaint? Mas eu não gosto. Acho que não superou a do francês. Mas essa outra ficou superior porque o arranjo quase criou nova composição.

Se você gosta de pesquisas e comparar interpretações , no Youtube tem outras em inglês mas não superam a de Elvis. Elvis gravou em 1970 e parece que Gilbert Becaud em 1955.

O que o cérebro humano é capaz quando mostra a realidade e sensibilidade de cada um é que vale a pena viver.