quarta-feira, 30 de maio de 2018

Os mesmos de sempre

                       

Por aqui não tem gasolina. Desde sábado meu carro está na reserva. Parado na garagem. Sábado vou fazer supermercado no muque, se houver o que comprar.
Enquanto isso os carrões dos magistrados, deputados, ministros e políticos em geral, continuam andando como se nada estivesse acontecendo. Inclusive avião, prá cima e prá baixo.

É preciso muito cuidado com os valentões da paralisação. Ou alguém tem dúvidas que o Velhaco comanda tudo da prisão tal qual qualquer Marcola da vida? Os petralhas sumiram e os esperneios do chefe, preso mas comunicável com qualquer liderança sindicalista tradicional, continua valendo. Os discursos de É gorpe , despareceram. Estão agindo e por isso, sumiram dos microfones.

Como sempre tem política por trás, para quem pode decidir. O rabo está preso de tal forma que nem podem movimentar-se. Ou não sabem. Acostumados a negociar entre eles, distantes das verdadeiras lideranças populares, não sabem conversar com pessoas distantes de partido político. Porque a primeira coisa que acontece quando surge uma liderança popular, entre o povo ou de uma categoria, é ser cooptada por algum pau mandado de partido político. Chegam qual ratos, para depois negociar um emprego político, uma sinecura como pagamento. O toma lá dá cá entre medíocres e desqualificados, cuja única qualidade é a subserviência, o não ter nenhuma qualificação a não ser saber viver com a espinha dorsal vergada.

Eu vi deputado, exigindo que fosse dada a palavra para  algumas supostas lideranças populares,  na tribuna da Câmara Federal. Não dá em nada porque há um jogo escondido entre paulistas e o resto do país, entre a esquerda e direita exatamente como sempre foi, muito forte na política do Rio e SP e seus confrontos históricos*. Isso, lá em Brasília.
Por isso Temer não dá as caras. Está mergulhado na politicagem, querendo fazer história pessoal e não fazer emergir lideranças novas. Coisa de político comprometido com o velho, com a representatividade paulista que não aceita nascer um  novo Brasil e dividir o naco que usurpou desde Mem de Sá*. Da turma oriunda, ainda viva e agindo na política, às caras ou as escondidas, com raízes na Revolução de 30 e que continua nos mesmos embates da Revolução de 64.

Enquanto isso, a nação ajoelha, como máquina do estado, como povo atarantado,  em um passo atrás na economia. Ou ficamos livres desses eternos comunistas e seus embates com os defensores da Pátria e da Família, ou não passamos para o Seculo XXI.

* : Coloquei asteriscos porque estou atacada, lendo o livro 1565 - Enquanto o Brasil nascia , de Pedro Dórea.

Se quiser saber alguma coisa a mais... KLIKA



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