quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Matar líder é gravíssimo

- Canoa havaiana em Guarapari 
                     
Desde os tempos da colônia, especificamente das Capitanias Hereditárias, o ES é reduto para  acoitar fugitivos do crime, especificamente do Rio de Janeiro. Na época do curso primário, quando estudei Capitanias Hereditárias essa matéria foi dada e até caiu na prova. Eu estudei no Grupo Escolar Barão do Rio Branco, situado na av. Getúlio Vargas em Belo Horizonte e a última notícia que tive dele foi sobre sua restauração porque foi abandonado à beira da depredação. O interessante é que não estudam isso nas escolas locais. Por isso dei destaque para a escola onde estudei.

Agora, morando em Guarapari / ES nada mudou. Quando a polícia aperta a bandidagem no RJ, eles correm para cá. Não é raro a polícia prender traficante malocado em condomínios insuspeitos, casas boas, mobiliadas. Nem é raro traficante cheio de colares de ouro morrer com tiro no pescoço ou pescando tranquilamente em praia isolada. Quando tem fuzarca, não é com nativo.

Pois essa semana um rapaz de vinte anos matou um líder comunitário que estava tentando acabar com o tráfico de drogas e cujo chefão é oriundo do Rio. Chegou em um bairro da periferia, colocando banca, arregimentando a rapaziada e limpando o terreno e começou a construir mais um reduto. A casa caiu.

Lugar pequeno, com pouco mais de cem mil pessoas é menor do que um bairro do RJ. Mas esse pessoal não tem noção  disso. Tem bandido sim mas é ladrão de celular. Óbvio que as drogas também são um problema grave mas o controle  é mais fácil do que em uma metrópole. Matar líder comunitário é questão grave e mostra que o controle precisa melhorar. Inclusive, se o líder do bairro tentava colaborar com a polícia, esta precisa orientar melhor a população.
Não está fácil para ninguém.

Ataque datenóide?  KLIKA

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