quinta-feira, 28 de março de 2019

Consequência da ditadura

                           

Não houve ditadura no Brasil? Sim houve e suas consequências o povo brasileiro paga até hoje.

Com o AI-5 de dezembro de 1968 a proibição de fazer novos líderes foi como um garrote vil no pescoço da nação. E continua sem dó, sem trégua, apertando pouco a pouco e exaurindo suas forças em eterno limite.
O Golpe de 64 foi dado para impedir que essa última  turma,  apeada do poder aos chutes, fizesse uma ditadura da esquerda. A bagunça era tão grande que o povo foi às ruas pedir providências. Nem uma aula em escola pública podia ser dada pois interrompida por um discursista, babando na gola, vituperando ordem de comando e fechando as portas da liberdade.
Não vou fazer análise para convencer uns e outros sobre o que a história conta e os malucos ignoram. Porque só doido para negar uma ditadura que impedia até sarau de poesia se houvesse quatro pessoas no local. Havia dedos-duros nas salas de aula, chamados de informantes,  nas universidades a procurar jubilar uns e outros.

As consequências estão aí:  lideranças vetustas, com discurso daquela época, ocupando o poder federal desde o fim dos presidentes militares. TODOS  os ex presidentes, de uma forma ou de  outra, participaram da ditadura. Grande parte dos jornalistas, professores de universidades fizeram parte do discurso da ditadura implantada pelo golpe de 1964.

Essa gente, que digladiava naquela época, continua brigando por nada. Enquanto isso a nação segue joguete dessa corja sem vergonha e sem discurso novo. Seja o Velhaco ou o Maluco no poder, liderando suas massas de manobra, repetindo o mesmo discurso, enchendo a paciência do brasileiro comum e alimentando os idiotas de sempre e barulhentos de agora.

Chega!

Ao trabalho que o Brasil desgringola a qualquer hora. Chega de textões de cérebros vetustos e carcomidos pelo piolho da derrota, na internet e  com brigas sem sentido, acusações que não levam a nada, que impede o crescimento do Brasil.

Sem saída estávamos e sem saída estamos. Sem líderes naturais ou forjados nas baionetas da ditadura.
Nada a comemorar...         

                                                   

Se puder, se achar que deve : #compartilhe
Inclusive, pode usar a barrinha abaixo e o M é para mandar por email.
Fico agradecida...


                                               

quarta-feira, 27 de março de 2019

O olho estrábico da federação

                           
     

Emenda a Constituição Federal modifica  a distribuição da verba orçamentária a cargo do executivo. Vale dizer, na oportunidade de atendimento das emendas apresentadas no orçamento anual pelos deputados federais  e por decisão  final do presidente da república.

O modelo econômico brasileiro, de federação, é centralista. Na verdade atende os interesses dos maiores estados da federação, com vitória destes no melhor naco do dinheiro nacional.  E, isso se deve por os estados maiores, hegemônicos por conta do número de cabeças que votam e, portanto, tem número muito maior de eleitores.
Estes estados, com o número entre setenta e cinquenta deputados federais,  carreiam para si suas emendas no orçamento, a distribuição da verba pública federal. Enquanto isso, os estados menores, com população menor e  número menor  de eleitores, com entre oito e onze deputados federais, fica, muitas vezes,  a ver navios.

Desde as capitanias hereditárias, São Paulo domina a política nacional, usa o erário público a seu favor inclusive verbas dos bancos estatais. Só para situar, o Banco do Brasil foi comprado das mãos de um industrial paulista por Pedro II,    ( tinha 25 anos na ocasião) em uma luta acirrada para o estado brasileiro ficar livre dos interesses privados, na industrialização que nascia.Vale lembrar que Minas Gerais não tem quinhentos anos assim como os Mato Grosso, os Rio Grande, a Amazônia. A diferença na formação do território brasileiro, cujo mérito é do próprio brasileiro, mostra que essa condição de ter chegado depois de os paulistas se darem como donos do Brasil, afetou o cerne econômico, a distribuição das riquezas, a industrialização nacional. A competição gerou a concentração do poder federal com a rédea, cedendo para o lado que o cavalo quer ir. Óbvio que setenta deputados, fazendo remendos no orçamento é muito diferente de parcos e miseráveis oito.

Há muito precisava mudar a lei de distribuição do orçamento  federal. Eu não sei como posso encontrar aqui textos, onde defendo essa possibilidade,  mostrando a necessidade de tirar a concentração das mãos do presidente da república e tornar mais justa a república federativa.

Agora a Medida Provisória que redireciona a distribuição do orçamento é aprovada na Câmara Federal.
Se alguém berrar, na certa é paulista.
Toma !
Até que enfim uma federação mais justa.
Uma coisa é certa, não é derrota nenhuma do presidente da república. Não vai engessar seus atos, vai tirar competência e manipulação dos interesses hegemônicos e enfraquecer a barganha da velha política.

Morra de rir, KLIKA
Só para ter uma ideia e facilitar o entendimento da minha tese, lugar pequeno para desenvolver toda ela.

Número de deputados por estado. Acre 8; Alagoas 9; Amazonas 8; Amapá 8; Ceará 22; Distrito Federal 8; Espírito Santo 10; Goiás 17; Maranhão 18.

Restringir Medidas Provisórias? Tá certíssimo . Foram milhares nos últimos governos, trancando a pauta porque tem prioridade. É avanço.  KLIKA

sábado, 23 de março de 2019

Quem dá mais para os salamaleques ?

                                             

O país precisa com urgência de várias reformas em sua estrutura. Seja na Previdência Social, em leis fundamentais na economia, segurança, etc. Nem sei quantas. Algumas leis têm iniciativa do Poder Executivo e outras por membros do Legislativo.
Através do Poder Executivo são elaboradas leis e encaminhadas para o Poder Legislativo. O ideal é que o presidente da república  entregue pessoalmente um projeto de lei mais importante e abrangente ao presidente do legislativo.
Daí para frente é amoral que o presidente da república faça pressão, interfira no legislativo, pressionando o seu presidente ou seus deputados para a aprovação da lei ou de leis.
No Brasil, o vício em traficar influências, poderes, votos, sorrisos e mesuras quase obriga a qualquer presidente a ser vendilhão da honra nacional.
Dilma Roussef é tida como inábil porque não sabia fazer o jogo espúrio do Congresso.  Honra seja feita, isso não é defeito.
 Agora Bolsonaro é chamado de Dilma de saias porque também não abriu as portas da mansão presidencial para trocar salamaleques com os bestiais do Congresso.
O presidente da Câmara está furioso, ofendido porque o presidente da república não faz negociações  com os deputados onde tramita projeto de lei sobre as mudanças na previdência social.

Que país de merda, onde um presidente do Poder Legislativo federal tem a coragem de dizer que não vai buscar debate sobre possíveis reformas na proposta e ajustar aos encontros dos representantes do povo na Câmara Federal?
Diz, na cara dura, que o presidente é que deve liderar os debates, seus líderes na casa é que devem defender os interesses do governo.  Que não vai tomar conhecimento do que é ou deixa de ser uma lei, que precisa ter ajustes, e que busca resolver a insolvência na área da previdência federal. Lei que será exemplo para os estados da federação, alguns falidos, justamente porque  a folha de pagamento de aposentadorias desiguais para privilegiados tem um custo impagável.

Devia ser considerado crime de lesa pátria cometido por um cara como o presidente da Câmara Federal, quando faz pressão para proteger interesses inconfessáveis. ( Ups! ) Esse homem foi reeleito por que tipo de eleitor? Ou o carioca não tem vergonha de  votar somente em quem gosta da corda bamba da moral, oscilando entre criminosa  e  nefasta?

Presidente da República não tem que negociar aprovação de projeto de lei encaminhado ao Congresso.
Ponto.

#reformadaprevidencia

Visão torta da política? Klika

Tá difícil ! KLIKA

segunda-feira, 18 de março de 2019

Parceria espúria

                                       

O que se vai escrever em um blog quando o tempo dos blogues se foram?
Quando se escreve uma bobagem, um pensamento perdido no mundo e aparece quem ofenda por encomenda?
A turma petralha fez um acordo e como não sabem usar os instrumentos das redes sociais para divulgar suas idéias, fizeram pacto e escala de odiadores dos pensamentos contrários,  para atacar quem escreve isso ou aquilo diferente do que pensam. E, cuidado com processos em profusão contra a liberdade de pensamento, deles.

Recebo no meu zap alguns memes com o Velhaco. Para mim esse verme está morto. A pior figura política surgida nos últimos tempos. Um dono da palavra fácil e do litro de cachaça, falando o que a cabeça drogada permite.
Quando houve o golpe de 64, fizeram a João Goulart proposta de resistir e ele recusou. Exilou-se em sua fazenda no Uruguai e não fez tumulto, não provocou o caos, a guerra civil. Suas propostas nunca foram ruins mas contrárias aos donos dessa terra que entrega suas riquezas básicas para fazer dinheiro falso e sustentar a elite paulista. A mesma que gerou a besta brasileira.
O Velhaco mais velhaco produzido por essa civilização brasileira em formação como nação quer o caos para seu próprio deleite. Exige privilégios porque cumpriu suas promessas de campanha, quer dar o preço na desonra do povo brasileiro. Nenhum governante merece loas pelo que fez pois cumpriu o seu dever. Os que não cumpriram, que seja o esgoto da história. Todo profissional e com poder nas mãos, deve, pode cumprir as prerrogativas do cargo e não merecem sequer um quadro na parede.

Os zoropeus que alardeiam amores e vênias a esse verme da história, que vai corroer os livros escolares, no mínimo, nem merecem atenção. Eles levantam em suas praças estátuas de matadores profissionais, que dizimaram povos, costumes, idiomas e sonhos.
Aqui é Brasil e cá tentamos fazer diferente.

#somososbabacas