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domingo, 30 de setembro de 2018

Pequenina com voz de gigante

                                                         

Morre Angela Maria. Talvez a maior cantora brasileira.
Eu a vi cantar em um restaurante em Vitória/ES, nos meados dos anos setenta. Fui com meu marido, criado na roça do ES e estudara em internatos. Não sabia quem era ela.
Eu ouvia e via na televisão. Quando ela entrou levei um susto. A mulher era uma tampa, não chegava a um metro  e sessenta de altura, acho que tinha um metro e cinquenta.  Mas quando abriu a voz era imensa, belíssima e sem nenhum esforço.

Eu já fui em shows de todos esses cantores da época. E em teatros ou ambientes pequenos onde é possível ficar a poucos metros do artista. As cadeiras são numeradas a terceira fila é o ideal. Portanto, a avaliação da voz e do desempenho é total. E, Angela Maria era top. Ainda mais que o lugar era quase improvisado. Eu soube, depois, que a banda era local mas mesmo assim parecia que estavam integrados completamente.

Depois do show peguei seu  autógrafo. A mulher era pequenina e com uma voz de gigante.
Mais tarde, por esta década, a voz já não era a mesma mas a majestade continuava.

Veio ao mundo e deu seu recado.
Minha homenagem em mesuras.


- O autógrafo para mim
      Mais?  KLIKA                                       

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Angela Maria : A volta

A TV Câmara mostrou, em um fim de semana, apresentação  havida em Brasília, da cantora Angela Maria. Um espetáculo único e imperdível.
Angela Maria , se não é, foi a maior cantora brasileira, inspiradora de outras tantas, ícone de uma geração.Em uma das vezes em que fui vê-la, em um lugar pequeno, a vi de pertinho. Fiquei pasma como uma mulher tão mínima possuía uma voz tão poderosa. Peguei seu autógrafo em um guardanapo.

Ultimamente, em suas parcas apresentações na mídia,  notei que havia perdido a voz. A potência, os graves belíssimos falhavam enquando cantava.Então, ela desapareceu por uns tempos e surgiu nesta audição com voz remodelada, posta corretamente dentro da sua nova realidade, idade, necessidade.

Voltou a insuperável intérprete brasileira, absolutamente divina. Ela, cantando O Portão de Roberto Carlos, fechou a possibilidade de outro cantor interpretar a música, inclusive RC. Enquanto ela cantava , perguntei-me se ele estaria ouvindo e vendo. Com certeza ficaria emocionado às lágrimas.


Pena que as emissoras prefiram mostrar cantoras que berram, tentando competir com os pistons e clarins e  os ouvidos modernos, deficientes com o barulho dos altos decibéis do dia a dia, necessitam adaptar-se, ficando com os martelos do ouvido interno avariados , prejudicando a audição e a acústica. Nem percebam.

Quer saber mais? KLIKA