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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Abaixo a tortura

                          Cantor italiano Zucchero / Herivelto Martins

A coisa anda de tal maneira que os donos da verdade tomaram o Brasil por portas da ditadura, deram-se  de perfeitíssimos em todos os ângulos e cantos. Até na música.
Cansei de ouvir os lindos da bossa-nova ou da  auto proclamada Música Popular Brasileira, como se tivéssemos outra música que não fosse do povo, rirem, debocharem da música antes deles.

Quem me acompanha sabe que sou do rock. Prefiro Nelson Gonçalves a João Gilberto. Tenho pavor do roquinho Yiê-Yiê-Yiê porque rock não é música de protesto mas protesto em si mesmo. Definitivamente, não gosto do compasso, da batida da bateria, que Ringo Star me desculpe.. Eu sou radical com as exigências dos  meus ouvidos. E uma prova é quando, de certa feita, entrei no carro de um paquera   ( crush, nos dias atuais)  ele colocou bossa nova e disse que era seu estilo preferido. Caramba! Assinou sua sentença de morte. Até hoje deve estar pensando porque voltei para casa de forma intransigente. O quê ? Sou contra a tortura.

Duvido que eu mesma consiga ver um desses programas modernos de calouros  por mais de seis segundos. Os pseudos cantores, em plenos pulmões, berram músicas só conhecidas pela patota.

Li, em um desses portais onde a língua portuguesa é assassinada todos os dias, julgadores pedindo desculpas porque uma caloura cantou música de roda, do folclore do Brasil, Portugal e Algarve, cantada em todos os lugares onde o português é falado. Coitada, que papelão ! Teria sido elogiada se cantasse música estrangeira  dos guetos.

Portanto, é fora do Brasil onde o melhor da nossa música pode ser lembrada. Embora misturem tudo sem preconceito como eu. Tô sabendo ...