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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mergulhe, disfarce

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Às vezes penso que essa gente intransigente, que não admite pensamento contrário deve ter alguma explicação freudiana. Ou são limitados de inteligência. Alguns matam ou mandam matar seus desafetos. E, a história está cheia dessa gente sem limites. Milhões de pessoas foram mortas, impedidas de viver porque pensam livre, diferente do estabelecido vigente ou por desagradar o líder limitado mas feroz. Não acredito que seja apenas  pela busca do poder pessoal ou estatal mas doença do prazer em aniquilar gente ou alguma coisa viva.

Os petralhas foram intransigentes ao ponto de difamar sem dó e levar a morte muita gente. Não foram poucos os que sucumbiram às forças petralhas e deixaram suas vontades de lado para  recolherem-se à sua insignificância de meros sujeitos opacos.  Se houve perda do conjunto, só Deus sabe.

Agora surge outra força que não sei  aonde vai chegar, antagônica aos petralhas.
Quando eu era líder feminista, buscávamos os direitos iguais como cidadãs e trabalhadoras. Meu grupo não fez parte de discursos contra a violência à mulher ou a favor do aborto. Chegamos a conclusão que esses tópicos deviam ser defendidos por grupos interessados no tema e  passado por essas experiências. Não exercíamos defesa dos fracos e oprimidos, nem fazíamos serviço social  mas buscávamos o aprimoramento da nação. Nunca tivemos comportamento abusivo, autoritário  ou indecente. Mas  fomos agredidas por gente radical, hoje fechada com os petralhas e que nos chamava de elite, lideres da classe média. Do outro lado, os que achavam que abalávamos as estruturas da família e da Bíblia.

Não quero falar por outrem mas das minhas experiências.  E digo que não faltou  quem me agredisse, verbalmente, na rua ou até em restaurante. Juiz de direito, bêbado e com amigos em uma mesa de restaurante, gritando que eu era bolchevista e que, depois, encontrei em uma ação, fez questão de prolatar sentença absurda. E me agredir, verbalmente, em outra ocasião, na frente do meu cliente. A OAB/ES foi formal e nada mais. O presidente da OAB disse a mim que não queria fazer comissão para  as mulheres e eu perguntei a ele porque estava dizendo aquilo para mim. Se eu queria tratamento igualitário, sendo contra discriminação com tratamento à parte. Nunca ninguém me viu em grupos sociais,  separados, só  de mulheres,  e nem em conversas cri-cri. Jamais aceitei fazer parte de grupos somente de mulher ou de advogadas.
Deus me livre das conversas cri-cri, vitimistas e dos relatos pessoais  próprios de pessoas fracas e sem força pessoal, levianas, sem compostura alguma. Não tenho nenhuma paciência.

Então, essas agressões a feministas é uma falta de civilidade, de  desconhecimento das liberdades, do respeito ao outro.
Muitas exageram mas não são diferentes dos que usam as mesmas armas do lado contrário. Sabe-se lá porque uma pessoa manda matar um desafeto ou ridiculariza o outro por ser diferente. Mesmo que fosse holigofrênico. Muitos são sádicos e estão na cadeia, dando ordens e sendo obedecidos. Tem gente acampada, sofrendo com as intempéries, para ver um cantor estrangeiro falar mal de seu país e ainda o aplaude. Ou dar bom-dia a apenado  que pilhou a nação.

Contra essa gente abusada há a força da lei e a intervenção das autoridades. O cidadão livre ? Faça o boicote, risque do mapa para que  não haja  repercussão dos seus atos ou palavras. Aos que agen dentro da democracia que seja respeitado porque é assim que caminha a humanidade.

Substituir abestalhado que se acha porta voz que grita mais é o mesmo que trocar seis por meia dúzia.  Se a casa pode cair de  um lado, pode  cair do outro. Se  não entende, mergulhe.