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domingo, 14 de outubro de 2018

Mudando o disco

                        

Um belo dia, um deputado federal, espantado com a falta de reação de seus pares ante tantas denúncias de corrupção, resolveu juntar-se a meia dúzia para bolar uma forma de reação.

Os primeiros encontros começaram a atrair outros e outros simpatizantes. A coisa cresceu e virou campanha para  agir conforme seus entendimentos de política e de Brasil.
 Liderança não é participar de conchavos ou cargos que aumentem o poder e a glória. Liderança é quem vê o que precisa ver e reage quando ninguém reage. O líder pula na frente e nem sabe dizer o motivo.  O perigo é, quando tem sucesso, perder-se no emaranhado do que vem pela frente, perder o foco, deixar-se seduzir pelo poder a que tudo corrompe.

O próximo presidente é tão líder quanto Lula. Dilma não é e nunca foi líder. Esse foi o erro de quem fica caolho por ação do poder. Indicar Dilma e o resultado errático dessa indicação amadureceu o eleitor. Duvido que aconteça de novo; ser eleito alguém desconhecido,  apenas porque colocado  por um líder, como fez Lula com Dilma.

 Um segmento ligado a palavras alienígenas e conduzidos por batuta quebrável, manter-se firme em suas convicções  é normal porque tem memórias que não conseguem esquecer catecismo decorado e falta de informação livre para mudar.
O Brasil não é a zoropa nem brasileiro é zoropeu. !!!!!! Pois é lá que esses intelectuais buscam as palavras; nas sorbones, nas conversas dos bares parisienses, nos sartres e suas palavras initeligíveis para parecer mais inteligente do que é. Nos barbudos do século retrasado  com realidades e exigências outras. Nas lideranças a cavalo, com espada na mão das cordilheiras andinas. Nos argumentos levados pela culpa judaico cristã que mostra as burras cheias e o coração contrito pela miséria alheia   mas que os sustenta politicamente. Na vontade napoleônica de juntar nações como se junta gado , com berrante desafinado.

Eu não tenho paixão por nenhum líder. Se posso ter um preferido, fico com D.Pedro I. Se não fosse brasileiro estaria no panteon internacional e na frente de muito endeusado nos livros de história e documentários parciais. Quando meus filhos saíam da adolescência eu dizia que queria resultados porque D.Pedro com 23 anos já havia proclamado a independência do Brasil, brigado com o parlamento brasileiro, viajava a cavalo pra baixo e pra cima, buscando unificar o Brasil, mudava ferradura de carruagem que atrapalhava o caminho, deixado seu filho de cinco anos para trás, e, com 35 morria em  batalhas  na Europa pela  reconquista do trono,  em Portugal. E, tudo sem ter nada mais do que sua vontade e suas doenças pelas farras na vida, vivida em um Brasil  em construção, em seus  primeiros passos. O brasileirinho... Diga ao povo que fico!

O fato é que o brasileiro gosta de arriscar. Não concordo que não saiba votar. Sabe sim. O que ocorre é que o escolhido trai  seu eleitor, perde-se nos caminhos traçados pelos seus erros. Mas, para isso serve a democracia, com o voto, tentar de novo outra via, outro líder. Voilà!