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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Para sempre Eduardo Palomo

                            

Não vejo novelas. Eu tive um namoro que não prosperou porque o rapaz, fenomenal por sinal, achou que uma moça que não vê novelas não é confiável. Que o fazia pisar em ovos... Isso foi há décadas mas me marcou muito. Não esqueci mas não consegui me enquadrar nos conceitos que hoje não são mais usados. Não é mérito meu mas  por não gostar de ficar presa a horários, hora marcada por dias, por ver textos mal feitos e mal costurados, atores que não criam, direcionados como robôs pelo diretor, com direção frenética e iluminação forte. Não gosto, ponto.

Mesmo assim vi duas novelas na minha vida, levada  por circunstâncias. A trama de cada uma era interessante além da  boa direção e da criação livre, permitida aos atores, mesmo os coadjuvantes. Uma delas passou quatro vezes na televisão e a outra uma vez na Band.

Sou grata a quem me faz feliz, me agrada sem nada que haja como condução, a não ser pelo trabalho de agradar como artista e entreter as pessoas com sua arte. O interessante é que os dois atores das duas novelas forçaram o diretor para criar o personagem a seu modo  e ficaram marcados para sempre no desempenho do papel. De tal forma que não conseguiram mais fazer sucesso à altura da criação. A frustração os fez tentar mais algumas vezes mas largaram o gênero e foram cuidar das suas vidas em outros interesses.

A novela que destaco hoje é Coração Selvagem com Eduardo Palomo e Edith Gonzalez. Ambos falecidos de forma prematura. Em um mês de novembro morreu Palomo de um ataque cardíaco fulminante aos 42 anos enquanto ria em um restaurante em Los Angeles. Caiu para frente em meio a uma risada!

De vez em quando vejo algumas cenas da novela, sei de cor vários diálogos, nunca me canso de ver o trabalho do ator. Existem cinco versões da novela no México mas nenhuma, dizem as fãs locais, chega perto dessa versão, a definitiva.
Neste mês de novembro, minhas homenagens a Eduardo Palomo.

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#coracaoselvagem
#eduardopalomo

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Coração selvagem


                                       
        Eduardo Palomo e Edith Gonzales
                                                   

A melhor novela de todos os tempos. Passou quatro vezes. Duas vezes no SBT e duas no GNT. Gravei na segunda vez na GNT, dublada em português, quando passava na hora do almoço. Perdi algumas cenas porque minha empregada embananou-se quando tive que fazer audiência e não pude esperar para gravar. Essa novela foi gravada em 1994 com o ator protagonista Eduardo Palomo e Edith Gonzales. Ele faleceu de um infarte fulminante com pouco mais de quarenta anos. Essa novela ele fez com quase trinta. Ficou tão marcado pelo papel de Juan del Diable, João do Diabo, que não conseguiu ficar livre da novela até sua morte. Até hoje é considerada no meio noveleiro como a melhor novela de todos os tempos, no mundo todo.  Teve quatro versões no México mas nenhuma delas fez o sucesso dessa versão.
Eu quero guardar nessa página porque a Televisa está bloqueando a novela no Youtube e essa cena é muito boa. A minha gravação foi feita em fita cassete, mandei passar para o DVD e estou com vontade de mandar passar para um HD externo que eu comprei para gravar a novela Sila que vai passar na Band. O protagonista de Sila, Boran Jenco , Boran Aga ou Chefe Boran, interpretado por Mehmet Akif Alakurt não é superior a João do Diabo mas é o segundo da lista. Só João do Diabo lhe supera porque é imbatível na caracterização dada por Palomo. 

E, minha homenagem a um ator que não pode desaparecer sem mais nem menos, retirado da nuvem, quando deu tanto prazer a tanta gente no mundo todo.Vamos ver se a Televisa vai excluir essa cena no futuro.