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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Preenchendo lacunas

- Família de Delmira Medeiros e  Clodomir Comaru , interior do Brasil, anos 50
                                        
Só profissional da escrita consegue escrever sobre o que se passa na política nacional, é muita bandalha. 

Eu sinto falta de alguém que tenha uma ideia própria sobre os acontecimentos, conheça história do Brasil sem focar em ideologias distorcidas e adaptadas ao nosso cotidiano. Porque procurar soluções para uma sociedade peculiar como a nossa, copiando o que se passa em lugares engessados nas regras definidas é desconhecer que o Brasil engatinha em sua formação como estado.
E, isso se dá porque a república foi feita de interrupções, do autoritarismo, do imediatismo e da turma que se acha superior ao povo, até mesmo em uma democracia onde os representantes são eleitos a poder de dinheiro e não de prestígio ou saber.

O povo brasileiro não aceita radicalismos, arrogâncias dos sabichões porque é inculto, tem origem nas massas simplórias que aqui chegaram.  Uma nata não pode prevalecer porque acaba se dando de superior, abocanha a riqueza nacional e junta-se em guetos com olhares torcidos para os demais. 

Uma pessoa que possui um cérebro melhor e consegue destacar-se, deveria ter compromisso na condução do desenvolvimento de uma nação. Ao terminar o seu preparo, fazer valer sua inteligência e impor a seu redor sua força e capacidade. Não necessariamente ser político ou funcionário público graduado.
Mas muitos brasileiros são apátridas de origem e quando tem oportunidade em sua formação intelectual, estuda no Brasil, tira o que pode, bandei-se para outro lugar à altura de seus desejos. Não difere em nada dos colonizadores que vieram, não plantaram um pé de feijão, tiraram tudo, no seu sonho de voltar rico para o lugar de origem.

Portanto, os acontecimentos políticos não são de ocasião mas a peneira da história, o preenchimento de lacunas importantes. Certamente haverão avanços na formação do estado, expurgo dos apátridas, os #transbrasileiros. E, tanto  mais lenta quando o povo é  inculto e com dificuldade de interpretar um texto, ainda mais da vida.

Calma, que o Brasil é nosso !

Nota: Eu coloquei a foto acima, da família de uma conhecida  do Facebook, pedi autorização quando ela publicou, porque é como muitas outras, em  fotos de época, inclusive lá de casa.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Vão desaparecer do mapa

                 

Somos descendentes de índios. A família de meu pai tem mistura de português com índio. Minha bisavó paterna, Dinha, ficou sozinha com um filho e casou, amasiou, sabe-se lá, com um índígena, Chico Leonel. No sertão de Minas Gerais, um os fundadores de Pium-í. Ele trabalhava na fazenda dela. O charme da família, com homens irresistíveis para as mulheres, veio dele. Se ela não resistiu, quem há de ...

Talvez por isso, tenho muita curiosidade em acompanhar o que os índios fazem, como comportam-se. Uma vez fomos a uma exposição de artefatos indígenas na Biblioteca Pública de Belo Horizonte/MG, na Praça da Liberdade e papai, que era dentista, pediu licença a um dos índios para observar seus dentes serrados em ponta. 

Continuo torcendo para as tribos isoladas não se deixarem seduzir pela civilização e que mantenham-se como são. Se não conhecem a vida cá fora, melhor é a vida deles, longe das nossas mazelas.
Não vejo vantagens em tornarem-se únicos e amiguinhos, com posturas políticas estranhas aos seus costumes. Isso fará, apenas desparecerem com o tempo como tantas outras etnias pelo mundo e pela humanidade.

Quando eu fui a Memphis, em Graceland, nos EUA, na Elvis Week, conheci um índio que andava para lá e para cá e tirava fotos com o pessoal como um animal raro. Era um dos seguranças do evento. Eu não tirei foto alguma porque me recusei a tratar uma pessoa como se fosse aberração.
Aqui no Brasil , os descendentes misturam-se e somos todos nós mas é triste perceber que a maioria deles, que integraram a nossa civilização, estão à margem.

Sobre a tentativa de integração dos índios nacionais? KLIKA


                                         

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Os brasilianistas de araque

                            
    
Os eternos estrangeiros, palpiteiros sobre o Brasil, continuam especulando sem saber onde canta o galo.Sobre o impedimento da Dilmanta. Nos anos setenta/oitenta, eram chamados de brasilianistas. Deram tanto palpite errado que sumiram, perderam a alcunha.

Na cabeça dessa gente não passa que o Brasil não se enquadra na forma deles. Aqui não tem cabresto e quando aqui chegaram, vestidos até os furos, os índios andavam nus e viviam na idade da pedra. Desde então esforçam-se em nos domar, querendo vestir roupa, impor costumes  e obedecer horário. Na prática e no sentido figurado.

Agora debocham da composição da Câmara dos Deputados. Dizem que tem de tudo, de ladrão a assassino, inclusive palhaço.
Se lá, durante séculos, mataram ou chutaram para fora seus criminosos, pobretões, enjeitados, discriminados e defeituosos de toda natureza, aqui foram recebidos. Descendemos dessa gente. Aqui não tem santo. Aqui a cobra fuma. Aqui está o futuro, contado a partir de 1809, quando o Brasil serviu para acoitar monarca, fugindo de uma das eternas guerras zoropéias. Portanto, dobrem a língua. Vão estudar! É nóis!

No Brasil, mal ou bem , enquanto não houver sentença definitiva a pessoa pode exercer suas funções. Nem sempre uma pessoa processada é, na verdade, culpada. Na política muitos inimigos usam dessa arma como forma de agir. Muitos equívocos passam pelos tribunais com ações propostas por gente raivosa.
O Congresso Nacional representa o povo brasileiro em todas as suas gamas e isso é muito bom. Pior seria se semi analfabeto só votasse em doutor e negro votasse somente em branco. Já bastam as mulheres que não votam em mulheres e, reparando bem, não tem o número de negros correspondente ao percentual nacional. Europeu não tem cacife para julgar nada do Brasil enquanto seus congressistas reunirem-se para dar aval a invasões em terras estranhas porque são invadidos por terroristas, atrás de vingança.E, em pleno Século XXI.

Essa gente branca que safou-se da miséria porque seus antepassados foram recebidos na América de braços abertos e tentam construir uma civilização nova, sem guerras e perseguições, precisa olhar o Brasil de binóculo. 

Senão, perguntem a Jean Charles de Menezes o que ele pensa sobre os zoropeus.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Filosofia barata

                                       


Esse país deveria ser estudado pelos maiores e melhores pensadores da humanidade. Alguns deveriam ser levantados de suas tumbas para, em mesa redonda, dizer como é que é...

Darcy Ribeiro escreveu e disse que o Brasil era o único na história, pelas sua formação, reação e construção de nação. Tudo novidade, sem referência ou cópia do que já houvera. Começo a  dar-lhe razão.
Quem pira, são os que decoraram catecismo alienígena com cartilha de como foi feito e o que copiar. Mesmo que com derramamento de sangue. 

Em vez de repetir o que já foi, melhor arregalar os olhos e assistir a história, acontecendo na nossa frente.