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sábado, 26 de março de 2016

A primeira, vai-se

                          


Maria Ignês de Castro Álvares

Quero deixar meu tributo à Maria Ignês, à sua inteligência e firmeza. Tivemos uma convivência diária dos 10 aos 18 anos. Sentávamos juntas na mesma carteira ou duas carteiras juntas. Tive influência dela na minha visão de mundo e li livros por sua indicação . Pois aos 14 / 16 anos líamos Sartre, Gorki, Thomas Morus, Platão , Simone de Bouvoir e discutíamos nos horários vagos. 
Seu espírito indômito será sempre lembrado por mim.
Nestes poucos meses que retomamos aqui no Face, depois da nossa comemoração dos 50 anos de formatura do Curso Normal, foi prazeiroso.
Lamento que estejamos sem sua presença e desejo pêsames aos familiares e amigos.
Para sempre em nossa saudade!



Discreta, espirituosa, justa, enganjada, socialista, amiga de todas as horas. É assim que me lembrarei de você, doce amiga Marinês. Lembrarei de nossas risadas no Sindicato dos Jornalistas que você coordenava com suavidade, das andanças em Lagoa Santa em sua linda casa feita a mão. Sentirei falta de seu apoio incondicional ás minhas loucuras e de poder dizer que sempre nos amaríamos. Sei que você nem ligava para a morte, falamos disso. Também penso assim. Que venha para todos nós como veio para você: suave e rápida. Pena que nós duas não acreditamos em outras vidas. Sabemos portanto que nunca mais nos veremos. Isso é dureza! Mas foi uma dádiva conhecer e conviver com você, amiga querida de nome bonito. Maria Ignês Castro Alvares, muitos beijo