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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O olho do cidadão

                                              


                           

Quando vejo árvores,  caindo em cima de carros, matando pessoas, não consigo entender a indiferença dos moradores com a sua cidade.

Na frente da minha casa  tem uma sibipiruna plantada por meu marido para fazer sombra na casa ante o Sol da tarde. Principalmente no verão e se não a tivesse estaríamos literalmente fritos. O Sol está inclemente, parece uma fritadeira.

Para fazer o controle do tamanho da árvore, somos nós que podamos durante as décadas de sua existência. Quando perdemos o controle, vou a Prefeitura, pago uma taxa, descrevo o que precisa ser feito, eles mandam uma pessoa fazer um laudo e depois cortam.

Por estes dias, chamei um pedreiro para refazer o passeio, levantado pelas raízes e encontramos uma do tamanho de um tronco de árvore de dez anos, que veio em zig-zag até a porta da área de serviço. Um marceneiro passava na hora e pediu para levar a raiz, que mais aparecia um tronco, para aproveitar em algum arte.

Eu faço vistoria para verificar se tem cupins no tronco, formigueiros, jogo remédio. Os passarinhos não gostam muito pelas podas radicais que a prefeitura faz. Já pensou, você sair para as tarefas do dia e quando volta sua casa sumiu? Por isso, fazemos o controle de podar um galho aqui, outro ali até não ficar grande demais.

Um exemplo são essas duas podas que publico hoje.
Sr. Joaquim, um Rei Zulu, chefe do setor na prefeitura disse que talvez seja preciso cortá-la, definitivamente, daqui uns  dez anos. Mas nem sei se estarei viva.

#podadearvore

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Queda de árvores

- Depois da poda
                                                 
De vez em quando temos notícias de árvores caindo em carros, casas e até matando gente em via pública. Em São Paulo e Belo Horizonte onde a arborização é muito boa.
Outro dia eu vi na televisão uma dessas que caiu em SP e deu até na casa do outro lado da rua, arrebentando com o telhado. Um motorista escapou de boa porque caiu na frente do carro. Deve ter sido um susto e tanto.
Na frente da minha casa tem uma sibipiruna . Foi plantada por meu marido entre outras que já mandei arrancar. Fez quarenta anos. Por esses dias, tive que contratar um profissional para refazer o passeio e arrancar três raízes que atravessaram o quintal e vieram até a porta da área de serviço. Vieram ziguezagueando e formando desenhos. Um carpinteiro passou na rua, viu as raízes ainda jogadas, antes do caminhão levar os entulhos e levou para fazer sei lá o que. Estavam bonitas e grossas como troncos. Eu devia ter tirado fotos.

Quem faz a manutenção dessa árvore ou solicita a poda para  prefeitura, pagando taxa de poda            ( Coisa mais estapafúrdia) sou eu. Por isso, ela não passa de quatro metros, ou pouco mais, de altura e a copa não pode ultrapassar o muro da frente, chegando acima do telhado da casa. Meu medo é ela cair e levar com ela minha casa junto. Ou porque caiu em cima ou porque tombou e as raízes levantaram tudo como vejo em filmes de catástrofes. Com a última poda, troquei idéias com o sr. Joaquim, responsável da prefeitura e nos dois chegamos a conclusão que vai ser preciso me desapegar dela porque a poda definitiva não vai passar de, no máximo,  dez anos. Plantar perto uma muda de pau-brasil vai ser uma boa para estar em tamanho bom quando sacrificar a sibipiruna.

Então, fico pensando os motivos de um morador deixar uma árvore, em frente da sua casa, sem manutenção alguma na poda, na conservação, na erradicação de cupins. Acabar com os cupins é só jogar remédio vendido até em supermercado. Como pode ficar tranquilo quando uma árvore fica imensa, com cinquenta metros de altura e pode cair na rua, em cima da sua casa. Pelo que noto, essas árvores que caem, matando e arrebentando tudo sem manutenção alguma. E a prefeitura não tem olhos pela cidade toda. São os cidadãos que fiscalizam e levam o conhecimento do órgão público a necessidade de um corte para evitar o perigo.

Na próxima encarnação quero voltar como ameba.

Quer ler a que me referi?  KLIKA