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sábado, 29 de junho de 2013

Não são as leis...

                              

Focar sua raiva na presidente Dilma e pregar o presidente do Poder Judiciário para seu lugar é sintomático. Mostra como a educação no país é falha.Não ensina a formação do estado brasileiro mas  preocupa-se em fazer decoreba da Guerra de Sessão dos EUA, por exemplo.

Não se viu nenhuma manifestação contra o Poder Judiciário, cerne da inoperância do estado brasileiro. Ali estão os abuletados no poder, intocáveis, olhando de binóculo tudo por que passa a nação.

Pregar mudança de leis e  manter o status quo do judiciário é balela, ignorância de quem nunca se informou sobre a verdade.

Pregar pena de morte ou prisão perpétua contra a impunidade não leva a nada se o judiciário tem estrutura do tempo do onça. Assistentes  arrogantes em suas mesas e juizes que decidem sine die.

Pregar maioridade penal abaixo dos dezoito anos não vai diminuir criminalidade. O que conta é a  estrutura judiciária, longe dos instrumentos modernos do processamento de dados cujo resultado é a indiferença da pressa em diminuir as pilhas de papéis.

Nos tempos da máquina de datilografia e papel em três vias com carbono, os juizes decidiam em audiência. Somente processos mais complexos eram deixados para depois. Hoje, com os recursos modernos, um juiz leva quinze dias para assinar o JUNTE-SE quando nos bons tempos era carimbo e requerimento manuscrito. Pior, ainda, é a nova geração ter a convicção que são ultrapassados os que viveram a história. No entanto, sou testemunha: Havia mais coragem e menos vaidade.


Não são as leis, são os homens.