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quinta-feira, 8 de agosto de 2019

O filhinho

No congado, em Belo Horizonte-MG
                                 

Depois que o presidente da república indicou seu filho, o Zero 03, para ser embaixador nos EUA, com apenas trinta e cinco anos, fazer o que o pai deseja e fixar o futuro com um olho só, não é problema.
O filho de alguém seguir a profissão do pai é normal; um médico, um engenheiro, um cantor, ator nem se fala, mestre de obras, pintor de paredes e de quadros, idem. Meu pai era dentista e falava a bom som que a única coisa que não podíamos estudar era odontologia. Só depois que fui advogada de entidades ligadas a odontologia é que entendi suas palavras. Sua argumentação não  posso colocar aqui porque preciso resguardar-me. Mas eram verdadeiras e muito mais. Isso vale para todos e tudo.

A argumentação do JB é que, se o filho de um presidente da república for embaixador e precisar marcar audiência com ele, esta audiência será marcada imediatamente e se for um embaixador comum ele manda marcar data na agenda. Como assim ?

Eu já vi entrevista com o Zero 03 e dá medo. O cara é de uma arrogância a ponto de  portar arma na cintura para tirar foto com autoridade em Brasília. E mostrar, afastando a aba do paletó. Há muito, transita pelo mundo em viagem privada, tendo audiências com autoridades estrangeiras em nome do Brasil. Fez e faz amizades com gente graúda e não é como pessoa física mas , certamente usando o nome do pai ou o cargo que ocupa. Vale dizer: Dando carteirada.

Não conseguimos ficar livres de políticos que falam demais, nem ontem e nem hoje. Mas cheguei a conclusão que para ser líder de alguma coisa no Brasil não basta o talento e a vocação, há de ter um padrinho que lhe acompanhe. Não morre pagão. Ser barrado porque  solitário é coisa certa.

O futuro dirá até onde vai o atropelo do agente.

#traficodeinfluencia
#indicacaoparaembaixador
#profissaodefamilia

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Os pauzinhos da vez

          

O direito brasileiro tem como fonte o Direito Romano. Eu não estudei essa matéria porque estudei na federal mas quem estudou na católica  sim. No entanto, durante o meu curso de direito e em cada matéria, havia a comparação ou a ligação com a origem da legislação ou da teoria geral.

Nos últimos tempos os juristas cooptaram práticas dos Estados Unidos, formando uma colcha de retalhos e tumultuando  a compreensão da teoria do direito brasileiro e sua aplicação. Ali, a origem não é romana mas inglesa, talvez com alguns toques do direito alemão de onde, também  temos alguns conceitos.

O quadro jurídico, a postura e colocação jurídica dos magistrados soam como tiro na água porque vão estudar nos Estados Unidos, Inglaterra e eu gostaria de saber o que essa gente vai estudar por lá. Na verdade, vivem de lacunas da lei advogando , tal qual advogado chicanista que apenas quer ganhar dinheiro e fazer seu nome. Tanto é verdade, que magistrados aposentam e vão advogar. Chega a ser indecente um ex ministro do Supremo Tribunal Federal, tornar-se advogado, já em estado vetusto,  fazer às escâncaras peregrinação de sala em sala dos ministros, em tráfico de influência com seus ex colegas de tribunal.  A ponto de ser recusado a ser recebido por um deles. Provavelmente algum que ainda mantém seus deveres intactos.

Essa geração de cabelos brancos, oriundas dos anos quarenta foi a pior  safra da nação. Tomara que sejam varridos da política nas próximas eleições. Os outros, poderiam estar a caminho da aposentadoria mas aumentaram o limite de idade para desgraça do brasileiro.
OH raça !



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Debaixo das asas

                         
O uso do cargo público para obter vantagens está arraigado na alma do poderoso. A pessoa adquire poder, através de um cargo  público, do voto, do poder de polícia e, além de receber  altos salários, quer mais. Quer estender seus poderes ao infinito. Quer submeter os comuns, meros estúpidos sem capacidade de sair da planície, a seus tiros certeiros vindos de suas posições socialmente superiores.

Por isso o Brasil é a terra encantada dos funcionários públicos. Para isso um brasileiro faz concurso público.  Por isso o sonho de parte da sociedade é passar em um concurso público, receber seus vencimentos no fim do mês, ter aumento todos os anos sem interessar a situação econômica do patrão ou da iniciativa privada.
Ainda mais, os funcionários públicos federais. Eles compõem os poderes da nação e ostentam ares de privilegiados, ignorando que seus vencimentos são pagos pelo povo. O percentual corrói a economia, seiva talentos da iniciativa privada, acaba com sonhos do cidadão e suga dinheiro  de onde não devia. Tudo para sustentar uma máquina pesada e ineficiente.  Burlam a lei que impõe teto máximo na farra com o dinheiro público e não aceitam tratamento igualitário. A lei é para o outro que não tem provas de ser mais inteligente, mais capaz em marcar corretamente questões de múltipla escolha, sair de pegadinhas de provas feitas para escolher o mais sagaz em sustentar-se no topo da pirâmide. Talento não pode ser medido em provas de seleção da espécie. Também, vai o espertinho e o de melhor memória.

Em uma nação baseada no poder do estado, um  cidadão optar pela inciativa privada é prova de incapacidade de passar em concurso público. Fazer um jogo e tráfico de influência é mera consequência.

Portanto, ter em mente que um indivíduo com o poder público nas mãos e o telefone à disposição, possa  resistir em atender um pedido para usar esse mesmo poder é esperança demais. 
Um pedido de parente, de amigo de muitos anos, de alguém que precisa agradar é mundo a parte. Dizer não é fazer inimigos, é perder eleições futuras, é negar o óbvio.

Vale a alegação do ato jurídico perfeito e que não pode ser modificado. Mas quem?

#compartilhe

domingo, 17 de janeiro de 2016

Só lhes resta espernear

                  

O Velhaco mais velhaco da história desse país está prestes a ser desmascarado. Depois de tantos anos de mentiras em  discurso decorado das páginas cunhadas pelos professores da USP, está prestes a cair no mármore do inferno.

Por esses dias, o Velhaco reuniu-se com os  cumpanhêro, que restaram livres. para urdir mais uma estratégia e reunir o gado disperso. Com tanto ladrão petralha na cadeia, restou desmoralizar o juiz que preside a Operação Lava Jato. Sem deixar erro processual a ponto de dar causa a alguma ordem de soltura,  o juiz atingiu um tipo que nunca se envolve fora dos processos: Os advogados das causas.Tiveram a cachimônia de fazer um manifesto contra o juiz e sua postura firme cujo resultado é ter pessoas poderosas trancafiadas no xilindró como qualquer cidadão.


Tiveram a petulância de bradar contra a publicidade dada aos processos, às  prisões de envolvidos que continuavam a cometer os mesmos atos pelos quais são processados, contra a impossibilidade de proteção a quem sempre julgou-se acima do cidadão comum.

Quando vejo datenóides dizerem que existem advogados tão bons que soltam qualquer malandro que possa pagar, fico vermelha de vergonha. Isso pressupõe tráfico de influência, jogo de poder entre as figuras que transitam nos meios forenses. Marca a justiça indelevelmente, alimenta a corrupção e mostra como é sujo esse meio. A lei é a mesma, os julgados são públicos, os livros estão à disposição de todo aquele que está inscrito na OAB. O acesso ao saber não tem segredo. A diferença está na malandragem cujo preço é o descaramento de unirem-se para bradar contra um juiz que não podem manipular. E a maior raiva é que o Juiz Sérgio Moro não transita nos corredores da justiça paulista. Não deve nada ao poder econômico que é o garrote  vil da nação brasileira.

Em assim sendo, o país é livre para manifestos. Aqui deixo  mais uma vez o apoio ao juiz Moro que não se deixa vergar aos esgares da petralhada.

Acelera  Moro, queremos a prisão do Chefe!