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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os individados

Nunca vi.Conheço de nome, de ouvir falar, de fotos e filmes.
                      
A coisa mais comum é gente gastar mais do que tem. Não importa se ganha  um real ou quinze mil reais por mês. Não sabe poupar e nunca tem dinheiro. Pior, pede dinheiro emprestado na maior cara dura e se você diz não periga tornar-se seu inimigo.
Viaja pra baixo e pra cima com o dinheiro do outro e sem o menor pejo, está sempre  na última moda. Conheço uma advogada que mora em apartamento alugado e sempre no maior fino do fino e depois pede emprestado porque não conseguiu pagar o aluguel. E, aquele tipo de gente que está pronto para dar golpes para tirar algum de alguém. Segure a bolsa  quando chegam perto de você.

Esse tipo de gente cunhou as expressões pão-duro, munheca, mão de samambaia, usurário, etc. Enquanto um flexiona o verbo poupar o outro o faz com gastar, comprar, comprar e comprar. Interessante é que se espantam quando descobrem que uma pessoa que ganha menos tem mais dinheiro do que quem ganha muito mais. Não perguntam o motivo mas também não compreendem.
Tem gente que faz planejamento para gastar à esmo e não para gastar com reserva de poupança e no teto limite. Compra tudo a prestação e sem precisar. Troca móveis, eletro domésticos, viaja para o mesmo lugar diversas vezes  mas não poupa um tostão furado.
Eu tive uma faxineira que me pediu dinheiro emprestado depois de me contar que havia comprado  panelas de inox do mais alto preço e as minha eram comuns. Outros vão a Disneylândia todo ano, esquecendo que a idade já vai avançada. Uma outra contava potoca de suas viagens mundo afora e roubou minha caneta, presente de uma cliente, quando foi na minha casa.

Sessenta e quatro por cento do brasileiro é devedor. Fico pasma com esse índice. Se não tenho não compro e se preciso comprar junto dinheiro e compro a vista. Às vezes nem vale a pena porque não fazem desconto mas mesmo assim não me seduzem. Tenho o que posso ter e ainda acho que tenho muito. Dinheiro para mim serve para comprar a paz, a liberdade e manter os inimigos longe e com muita raiva. 

O devedor, o gastador é um  perigo se descobre que você não deve a ninguém, não tem dívidas.  A raiva  é tanta que furta sua joia e, depois,  faz denúncia que foi você  quem a furtou dela. Duvida? É verdade.

Se o índice de devedores brasileiros é verdadeiro, como explicar a essa manada que o poder público precisa fazer planejamento e ter um teto para gastar somente o que pode? Que não pode fazer lei suplementar, driblando a incompetência de administrar?
E mais, como explicar aos petralhas que o projeto do governo de congelar as contas públicas por vinte anos é necessário? Se eles votaram até contra o Plano Real !!!! Se roubaram trilhões do dinheiro público, deixando o país a míngua e, pior ainda, depositaram em bancos estrangeiros, em seu próprio nome, de parentes ou laranjas, tirando o dinheiro de dentro do Brasil? 
A educação com o trato do dinheiro vem desde criança, segue o exemplo de casa e repercute para a vida pública.

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