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terça-feira, 9 de junho de 2020

Os coquinhos da vida

Onça parda no duto da Petrobras,ontem,Mata Atlântica, Regência/ES
                             

O quê uma pessoa tem no fundo da sua alma ofendida por tantas ofensas do poder público? No agente que domina a instituição e a torna  ente vivo para si mesmo?
O que pensa uma pessoa, alçada ao poder, vitrine da sociedade quando extrapola a linha do dever funcional, da ética social, do exemplo do dever, da moral e honra? Pudor não é mais palavra da moda. A pessoa se expõe sem pejo, limites e corda curta.
Fico cá falando com meus botões, as quantas anda uma mente que exige loas e salamaleques porque sua vaidade, tolhendo a verdade ou seguindo a sua verdade pessoal, atropela os fatos, os acontecimentos e não admite contradição. É normal isso?

Passamos por um período onde perder é uma marca a ferro na testa. Marca essa indelével e exibida tal qual os romanos marcavam a testa de alguns criminosos. Então, reúnem-se para tramar formas e meios de vencer sem que algum pejo seja impedimento.  Um ressentimento cresceu no peito e tornou-se ódio. Do ódio vem a gana de vingança. Desta para a destruição. Como se bandidos fossem. Bandidos da alma ou do poder. Quiçá de honras e vidas. A ordem é destruir custe o que custar. Em frente. Quem for brasileiro que me siga. E, a moda é achar que o brasileiro que não seguir torna-se um pária. O meio termo é motivo de ofensa.  Rejeição eis o seu nome. Melhor assim. Antes isso do que qualquer outro nome cunhado pelos pseudos pensadores tonitroantes das redes sociais.

Vão catar coquinho. A liberdade de expressão não tem lado. E a escolha de onde uma pessoa quer ficar não é da conta das vestais de pés de barro, ansiosas por aplausos para vender sua empáfia lá na frente. Mesmo que sejam autoridades juramentadas e com as burras cheias, na certeza da mais valia de si mesmo do que aquele brasileiro que transita na órbita do desenvolvimento nacional.Tanto um como o outro. Mesmo que o senhor togado, engravatado ou de colarinho branco tenha certeza que vale mais e espere o momento para jogar a toalha na cara do outro, menor no maior, na maior falta de vergonha do que prega ser vergonha. Na cara do povo que lhe paga com o suor do seu rosto.

Na volta de tudo, o esquecimento. Porque o povo comum, chamado de gado pelos puristas sem respeito por escolhas, esquece quem é quem na caminhada árdua pela vida. Não é não ter memória mas não guardar nada que se acha guardável ou inesquecível. E a régua não é a mesma de quem quer mandar e de quem não quer obedecer.

Fiquem na sua porque o brasileiro  já foi joguete e hoje quer ser pedra.

Visões pessoais extremas? KLIKA

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Obrigada se compartilhar. Pura e simples, espalhando ideias. Autoria de uma ideia não importa. Caiu na net, caiu na nuvem.


terça-feira, 25 de abril de 2017

Abuso de autoridade

                                   

O projeto de Lei de Abuso de Autoridade tramita aos trancos e barrancos no Congresso Nacional.

O projeto tem partes radicais mas isso não quer dizer que não seja necessário. Em um país onde surgem oráculos e deuses de acordo com a situação do país, é preciso ficar atento aos absurdos e a necessidade de coibí-los. Uma lei nasce com a sua necessidade. Nenhuma surge do nada.

Quando o país tem inflação galopante são os economistas que ficam na berlinda; ministros e autoridades dizem e fazem o que lhes dá na telha. Quando é necessário um comando político aparece um líder com ares de Pai do Povo e faz o que quer.


Hoje o Brasil é um país  policialesco, na expressão latu sensu: Polícia, Ministério Público e magistratura. Só quem convive com essa gente há décadas pode dizer como são autoritários, como decidem contra a lei sem o mínimo pejo. Ortoridade!

Os assessores dessa gente tratam o advogado como cachorro. Nem na ditadura - e  eu advoguei na época do AI 5 - tinham tanta empáfia, tanta arrogância, tanto autoritarismo, tanto abuso, tanta falta de respeito. E, contra isso  não há proteção alguma. Não cumprem prazo e se um advogado pede presteza, parece que está faltando o respeito, partem pra cima, chegam a decidir totalmente diverso da  discussão do mérito, como forma de punição ao atrevimento do advogado. Se erram, não assumem. Não atendem telefone. O advogado tem que sair de um município a outro para perguntar se a fila está grande para a decisão dos autos conclusos há mais de um mês. O abuso estende-se a assessores, estagiários que desrespeitam de forma absurda. Polícia só falta escorraçar as partes e o advogado é nada.
Algemas devem ser usadas somente quando há perigo e resistência mas qualquer cidadão pode ser algemado, sem culpa formada para que juiz ou outra autoridade abusiva mostre seu poder e mando.
Na Lei Maria da Penha, um policial prende um homem em simples dedo apontado para o homem por mulher esperta, é tratado qual bandido e a caneta do magistrado canta forte. Dentro dos tribunais tem comissão contra a violência doméstica mas nenhuma para prender um deles em evidente abuso de poder. Aposentadoria é o prêmio. Não atendem, não respondem, são deuses.

Portanto, sem discussão profunda sobre a lei, ficando na margem que é o lugar, é preciso uma lei que regule a autoridade e defina seus abusos.

A reação dos magistrados tem a mesma vertente que os sindicalistas com as mudanças da lei trabalhista. Todos defendem os seus interesses de grupo e o povo que se lasque. A OAB? Esta serve para projetar alguns advogados mais advogados que outros e fazer propaganda, por tabela, de seus escritórios.

Para um país que fabrica cidadãos com estabilidade nas funções e a anos luz dos considerados medíocres, há de coibir essa gente sim. Não podemos aceitar brasileiro que vai aos EUA  dizer o que pensa e defender seu trono e não ouvir quem mora em um canto de rua e diz um basta para essas autoridades a sacudir seu poder na nossa cara.


O Brasil precisa avançar mas igualando todos os cidadãos. Nenhum cidadão pode usar chicote no lombo do indefeso porque tem o poder nas mãos. Seja quem for, faça o que faça.


Projeto da Lei de Abuso de Autoridade? KLIKA AQUI


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Público somos todos

                      

Um dos temas controversos é o abuso de autoridade. É muito difícil uma pessoa que é bem mandada, que aceita ordens e nasceu para ser liderada entender o que é abuso de autoridade. Pessoa que tem por lema  a absurda máxima " Manda quem pode e obedece quem tem juízo". Socorro!

A maioria das pessoas não sabe ter iniciativas, vira barata tonta se pressionada e precisa de uma voz comandando sua vida, suas ações. Sequer importa se quem lhe dá ordens é quem o prejudica pois não sabe dizer não ou, até, entender a distorção do que lhe obrigam. 
A maioria das pessoas é assim e prova disso é a ânsia em procurar um pai do povo, uma pessoa que vai resolver os problemas da nação, da cidade, do bairro, da rua, da sua casa. 
Um exemplo simples é gente que não consegue direcionar a sua vida privada e casa-se com outra, mantem o relacionamento mesmo que seja levado para a infelicidade. Precisa de alguém que decida por si mesmo. Necessita da autoridade de outrem para ser feliz mesmo que haja o abuso descarado. São os dominados e aceitam qualquer autoridade e  repudiam os diferentes, cunhando o defeito   " dificuldade em aceitar autoridade ". Caramba!

Portanto, como fazer entender a essa gente que uma autoridade passou dos limites do seu poder de decisão? Que as sutilezas do direito da  liberdade não admitem interferências que ultrapassam a autoridade e a lei ? 
Como explicar para pessoas que nasceram para obedecer que uma autoridade não tem poder sobre sua vida privada, sua intimidade do lar inviolável, seu direito de comunicação como pessoa livre? Que a interferência do estado não é infinita? Que ser cidadão não é ser escravo do estado e suas autoridades constituídas? Que ninguém é obrigado a fazer o que a lei não determina e que não pode prevalecer o estado policial ? Que o limite ultrapassado deve ser punido porque não existe autoridade livre, desimpedida e sobre a égide da hermenêutica?

Quero deixar claro para mim mesma que sei o que é autoridade e, por consequência, o que é abuso de autoridade. Sei que não quero ficar a mercê de qualquer autoridade constituída  que se arvore a fazer prevalecer sua vontade sem uma acusação onde haja o direito de defesa e provas claras da culpabilidade. Não aceito, em hipótese nenhuma, nem com revólver na cabeça que uma pessoa use seu poder para atazanar a vida de outrem sem que haja provas e não indícios ou palavra de dedo duro apontado para salvar a pele. Não aceito pé na porta ou algemas em acusados sem reação específica exercido por gente mascarada e armada até os dentes. Não admito grampos em telefones, sensores ou câmeras a não ser  para elucidar crimes conhecidos e bandidos declarados, por ordem judicial fundamentada e dentro dos princípios constitucionais que regem os atos públicos.

Não vivemos em uma monarquia onde o rei é a lei. Nem  aceito as vestais cheias de marra mas locupletando-se do seu cargo para fazer apropriação indébita do dinheiro público. Gente que considera-se líder sem que o cargo lhe permita, vestido com roupas estrangeiras e buscando aplausos em outras gentes sobre o que lhe  é obrigação funcional.

Devagar com o andor que o santo é de barro e se procurar muito não sobra ninguém. A vaidade em tumultuar a nação só leva à desgraça e à dor. Isso serve para todos que se julgam donos do Brasil e mostram a cara sem piscar os olhos, aproveitando da ânsia do povo brasileiro em ficar livres destes mesmos.