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quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Academia: O sacrifício

                                      

Para frequentar academias de ginástica é necessário  ser tenaz, disciplinado, atento, paciente e ter tempo reservado, religiosamente. É importante não sucumbir à sensação de ser um idiota completo. No final, é certo que, se for torturado um dia não abrirá  o bico.

No início, os auto denominados professores são atenciosos, corrigem os erros de execução no exercício, sorriem quando você chega , cumprimentam na entrada e na saída. Com o tempo, deixam você de lado, apenas respondem, lacônicos, suas saudações. Dois anos é o limite. A sensação é que você os incomoda. Ou é fava contada?

As músicas das academias são um tormento. Os responsáveis, provavelmente,  possuem alguma deficiência auditiva. Assim respondeu um médico especialista quando fiz observação sobre os decibéis, absurdos, das academias. Além disso, é preciso suportar os lixos dos EUA, plantados no mundo a poder de jabas substanciais. Posso escrever no plural pois já frequento essas joças há quinze anos, ininterruptos. Haja paciência na praça !

Quase cem por cento dos frequentadores, jovenzitos, querem aumentar a massa muscular. Não anotam na ficha de quem busca tonus  e melhor qualidade de vida e , automaticamente, ao mudar os exercícios, querem , por força criar xuazenergers tupiniquins. É preciso estrilar para chamar o feito à ordem.

Velhotes são tratados como crianças pois aparecem acompanhados de personais. São preguiçosos, enfadados e seguem ordem médica quando começam a bater pino. Após, no máximo, três meses: - Fui.

O Brasil tem duzentos milhões de habitantes mas apenas sete milhões frequentam academias regularmente. Na minha cidade ,três delas fecharam as portas esta semana. Por que será ?????

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Verão , que verão!

Parece praga ante meus desejos de Feliz Ano Novo. Uma adutora rompeu, afetando o fornecimento de água em Guarapari. Não  na minha casa mas atingiu o prédio onde funciona minha academia. Tomei água no bebedouro e algo me pegou e me derrubou. Salvei-me com o soro de Dra. Zilda Arns.Prostrei-me vários dias, parecia que o mundo ia acabar para mim.Ainda mais que nunca fico doente.

Há doze anos faço academia, religiosamente, três vezes por semana. Estive dez anos seguidos em uma que jamais me deu problemas.O dono era altamente profissional, não dava muita trela para o pessoal e tudo corria bem.Tudo  limpo, com mulher fazendo a manutenção das máquinas , do piso, dos banheiros. É outra coisa , porque homem não entende bulhufas de limpesa. Até que  ficou farto dos adolescentes, pregando chicletes em suas máquinas, do abuso nos atrasos das mensalidades  e fechou, de um dia para outro.Desde então estou órfã.É a segunda academia que frequento e me acontece isso.

Agora que Zé Ricardo fechou sua academia , todos sentem falta e eu começo a cogitar parar com tudo.Se não o fiz, ainda, é por pena de perder tantos anos de preparo físico e mantença da forma e da saúde. Na fase etária em que estou, é difícil chegar onde cheguei. E, em cidade onde nada acontece , fazer academia torna-se sobrevivência física e mental. 

Oh! Haja paciência para viver com o verão abrasante e seco de Guarapari, infestado por uma nuvem de gafanhotos chamados turistas e intempéries nada previstas, decorrentes de tudo.