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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Morte e gozo

A violência contra a vida humana tem origem e endereço. Em todo o mundo a morte sempre foi banal para quem está disposto a impor sua hegemonia. A história da humanidade, exposta em documentários nos canais de educação, inclusive, dão destaques massivos às guerras, à exterminção de povos, à morte premiada com medalhas , estátuas e loas. Os currículos escolares obrigam reter na memória ações de conquistadores, guerreiros de ideologias locais e , na maioria das vezes, estranhos para nós. É pessoa culta aquela que sabe tudo de guerras e guerreiros. Muitos criminosos  são tratados como heróis. Até tentaram fazer de  Lampião o maior brasileiro de todos os tempos!

A humanidade é formada com  morte e destruição. Com o fim das grandes guerras, das explorações e mortes  por estranhos e locais, este pessoal, em cujo DNA está instalado o cromossomo da morte sem dó nem piedade, manifesta-se nos crimes, nas chacinas, nas defesas intransigenteg de suas crenças ou sem aparente motivo. Até no esporte de massa é motivo para as ações violentas dessa gente. Pipocam pelo mundo afora.

O violento, aquele que age pelo estado ou contra o estado tem a mesma origem. Uns matam pela glória do chefe no lado sem controle do estado e na certeza do ganho real. Outros, pagos pelo povo, chegam a ser apátridas, na tentativa de matar o governo que não lhes dá o ganho que almejam.

Se antes faziam estátuas de bronze fincadas em pedestais que hoje alimentam a indústria do turismo, hoje enchem as salas dos cinemas ou dão ganho de vida a quem vive de fornecer os filmes, atuais prêmios na violência.