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quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Tratamento desigual para direitos iguais

                      

Afinal, Dilma Rousseff caiu. Depois de meses de julgamento com os olhos, de parte da população, voltados para o desfecho. O povo que trabalha, não quer falar no assunto. Não acredita. E, se não pode fazer nada o que vale sua opinião? Se seu voto e sua esperança são manipulados pelos poderosos, resta a planície.

O desfecho, com os acordos e conchavos na calada da noite, mostrou que os donos do poder fazem o que querem.
O impeachment não nasceu no Parlamento. Nasceu das manifestações do povo nas ruas e a duras penas. Concretizou-se em ação de dois advogados. Foi que foi, com políticos tirando linha, aparecendo mais do que deveriam, aproveitando da divulgação superlativa para dar o seu recado. Os que possuem retórica avançada e sabem falar para as multidões fizeram a festa.

No final, virou briga de saberes jurídicos, de jogo de palavras do texto da lei, de prevalência de quem pode mais, do dar um jeitinho, de pegar os senadores confiantes de surpresa. Quem pode mais, pode menos?

Sinto o desalento nos meus conhecidos. Ninguém comemorou. Todos querem paz para trabalhar, tocar suas vidas sem precisar depender dessa corja bandida que tem assegurado o seu gordo cheque no fim do mês.

Mais um ex presidente assume a presidência da república. Mais um, cujo afastamento deixa feridas em quem estava satisfeito com os seus atos. 
Não digo que Dilma decepcionou porque ela nunca foi nada a não ser ocupante de cargos públicos sem ter feito concurso público. Nunca enfrentou eleição nem liderança partidária. Quando no poder não soube fazer política que é uma das coisas mais difíceis entre tantas profissões que exigem muito preparo e saber. Não é sábia, não é generosa, não tem astúcia e visão do futuro. Ela é comunista e como tal tem cartilha decorada. Sua verve guerrilheira foi camuflada enquanto lhe interessou mas ressurgiu das cinzas para reagir as agressões pessoais e políticas. É cria do Velhaco, sabidamente astuto, esperto e venal. 
Dilma não é desonesta , é incompetente.E, subserviente agradecida ao Velhaco. Quem ocupa um cargo dessa envergadura corre o risco de acreditar demais em assessores e cair em arapuca. Ela caiu. Demais. Quem dava  e dá as ordens, quem comanda com pulso firme  era e é ainda o Velhaco mais velhaco produzido por este país. Nesse estágio da vida política de Dilma, que começou com a sua indicação para a presidência e acabou com sua queda, ela está entregue para as baratas. É anjo caído, fósforo queimado. Daqui pra frente representa cachorro morto para o partido e para o Velhaco. Quiçá para os políticos que ela pode oferecer perigo, abocanhando seus cargos eletivos.

Pra mim ela ocupará cargos públicos enquanto  precisar  usufruir de foro privilegiado no enfrentamento de possíveis ações de responsabilidade, nomeada aqui ou acolá. E, usufruindo da condição de ex presidente com todos os ganhos e benesses, acumulados com os vencimentos de eventuais cargos ocupados para fingir que trabalha ou exercer seu temperamento autoritário e grosseiro com os demais.

O pior é ver que a mulher continua em defasagem com o homem e assim ser considerada . Não verei homens e mulheres com o tratamento dos mesmos direitos. Infelizmente, morro antes.
O homem, quando pode decidir; ou assume a sua  indiferença, ou aplica a violência ou oferece o beneplácito pela convicção da inferioridade feminina. Vimos isso na comparação entre Collor e Dilma. Foram implacáveis com Collor e condescendentes com Dilma.

Boa análise do direito desmembrado da Constituição. KLIKA
Acertei: BINGO! KLIKA

sábado, 16 de abril de 2016

Eternos paus mandados

                             

A minha maior tristeza é  por ser Dilma  mulher.
Lutei muito pela igualdade de direitos.

 A luta foi geral mas a minha foi particular. Paguei um preço muito alto.

Vim de Minas Gerais onde havia desembargadora e voto secreto na OAB. No Espírito Santo? Nem um e nem outro.

Cai num buraco onde mulher não podia fazer concurso público a não ser para cargos subalternos.  Juiz e promotor de justiça, delegado de polícia e afins, nem pensar. Lutei na rua pela mudança que beneficiou mulher que me atacava publicamente. E, fiquei de fora por pura discriminação.


Eu tinha a convicção que a mulher tem mais honestidade e independência para exercer a política. Mas o que as mulheres fizeram é  vergonhoso: Paus mandados de políticos covardes e corruptos, repetição de catecismo decorado, alienígena, velho, cheio de bolor, covardia sem limites. Humilhação pública por ser atreladas, como pano de fundo para senhores sem o mínimo pejo. Como mulher vagabunda, elas não tem coragem para romper o vínculo.


Se tem exceção eu não conheço porque a que traçou caminho junto com meu grupo, não aparece no Senado, nem para dar força para os senadores que se posicionam.

Não posso achar que está perdido porque, senão, perco o que me resta dos sonhos da juventude. O prazer de me envelhecer eles não terão...