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domingo, 27 de janeiro de 2013

Quem tudo quer, tudo perde

Clostidium tetani
Um italiano imigrou para o Brasil, arrumou uma morena bunduda e comprou casa perto da minha. A casa tem, atrás, um lote vago. Este lote está  em frente à minha casa.Isso quer dizer que ele mora na rua paralela à minha.

Na certeza que o Brasil é terra sem dono e sem lei, ele fez um portão atrás da casa dele e apoderou-se do lote de trás.Sua proprietária, Cristina, teve que ingressar na justiça para reaver o lote. Na sentença, havia ordem dele refazer os muros que derrubou mas ele nem tomou conhecimento.Passado um ano o italiano de setenta e dois anos, resolveu derrubar os muros ,feitos  novamente por Cristina, com uma maquita.

Quinta -feira, eu estava em frente à minha casa com Brisa, para ela tomar um ar da rua, quando os caseiros do outro vizinho chegaram chorosos até a mim. Contaram que o italiano havia se acidentado com uma maquita, e , depois de um dia de corre-corre nos hospitais de Guarapari, foi levado para Vitória mas morrera. A maquita velha e enferrujada, quebrou  e entrou coxa dele.  A primeira providência foi tomar antitetânica mas, parece, já era tarde.


Hoje, ainda dando uma volta até o fim da rua, novamente com Brisa, percebi os muros derrubados pela metade. Captei, então, que o italiano havia se acidentado no afã de invadir , novamente, o terreno alheio, fazer de seu, desobedecendo ordem judicial.

Pois é, quem tudo quer, tudo perde!

Tétano? KLIKA