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terça-feira, 17 de maio de 2011

Oh vida dificil, sô !

Veja como ficou minha parabólica depois do furto
               
Estes dias tem aparecido notícias sobre a população ,fazendo justiça pelas próprias mãos.
Então, percebo que  estão matando criminosos cuja punição a justiça não providenciou e o meliante, com a certeza da impunidade,sente-se otimista para cometer seus crimes. Mendigos, moradores de rua, drogados, perambulando pelas ruas de madrugada são mortos sem dó nem piedade.Este povo não tem nada a ver com mendicância, falta de oportunidade, falha do poder público.Não, este povo são os vencidos sem solução.Procurar  trabalho , para eles, é ofensa, viram bicho.
Às vezes penso que eles são como os grãos perdidos, quando se catava feijão.

Com os furtos que tenho sofrido, anos a fio, pelo mesmo indivíduo, sem que alguma autoridade tome providência,
( texto do dia 14 de maio) chamou-me a atenção estes crimes contra os moradores de rua,( Klika) como é o ladrão que me atormenta.Se em uma cidade pequena, com cem mil habitantes dão tanto problema, que dirá nas metrópoles com gente vindo de todos os lados do país, formando um população de milhares.

Então, tudo isto ajudou-me a compreender melhor a ânsia do ser humano pela justiça, pela paz, pela certeza de quem não quer bancar o uso de drogas de viciados enxotados pelas suas próprias famílias, cansadas de tentar fazê-los viver com honra.Em um país onde o uso de drogas é permitido  é como se convocasse o povo a agir em legítima defesa. As pessoas anseiam  poder sair de casa e voltar com segurança, poder ir a um teatro, visitar um amigo, dormir tranquilo, estudar a qualquer hora sem ser molestado por esta gente que,ainda,  joga em nossa cara que ninguém os prende e que fazem o que querem.

Não me conformo de ter que conviver com esse traste que furta, anda no meu telhado como se fosse o calçadão da praia e ninguém faz nada.Quem fala mal de mortes de vagabundos precisava  sofrer seus ataques continuados e, talvez, mesmo que não aprove, tenha um vislumbre de compreensão do fim da paciência de alguns.Eu tento...



sábado, 14 de maio de 2011

Denis , o ladrão

                                           
Estes dias fiquei por conta de um absurdo que tenho vivido nos últimos anos. Quem acompanha meu blogue deve lembrar-se de dois ou três textos, relatando furtos de telas de minha antena parabólica.

Começou há oito anos, quando me instalei definitivamente nesta casa. Senti o cheiro de maconha ou skank vindo da rua.   O cheiro forte me deu a sensação que estava fumando de meia com o vagabundo. Fui lá fora e me deparei com um homem alto, magro e branco. Falei com ele para fumar longe de casa e não transformar nossa rua em coito de drogado. Ele me disse que fumava há trinta e cinco anos e que fazia o que bem entendesse. Por outras vezes, em horários diferentes, senti o cheiro e, mal abria a porta, o cara saía correndo.

Sem relacionar uma coisa com outra, eu via, concomitantemente, um vagabundo transitar pelas rodondezas, sumia as tampas dos esgotos, das caixas de telefone dos edifícios, entrava nos prédios e levava os metais.Por duas vezes levou as telas da minha parabólica, o alumínio que estava no meu quintal. A PM não atendia os chamados.

Nos últimos quinze dias,ainda sem que eu ligasse uma coisa e outra e sequer pensasse nelas, o sujeito dormiu na soleira da porta do prédio em frente à minha casa.Dormia às  vinte e três e ia embora às sete.Eu só fiquei sabendo quando meu filho o viu em um fim de semana. Chamei a polícia, telefonei trocentas vezes e ninguém apareceu. Quando ele foi enxotado por quem manda no prédio, passou a dormir em frente a uma casa no começo da rua.A dona da casa, descobriu e disse-lhe meia dúzia de desaforos.Foi então que, na noite deste fato, ele subiu no meu telhado com alguma ferramenta e cortou as hastes da minha antena parabólica.Desta vez levou todo o alumínio.Só faltei ter um troço. Chamei a PM para fazer o BO e perdi a tarde porque só fui atendida às quinze  horas.Vasculhando os lotes descobrimos suas tralhas. Pusemos fogo em tudo.Fui à polícia civil e, pasmem, eles sabem quem é o ladrão, sabem o que faz. É homem natural da cidade, conhecido por drogar-se desde adolescente. O pai o colocou na rua e ele, hoje, fuma crak. A irmã o protege e ele, ainda, é uma pessoa limpa.Então, deu-me um
insit : Ele é  o mesmo homem que nos atormenta há tanto tempo..Ele disse para a vizinha que ninguém o prende, nem a Marinha, que ele faz o que quer na cidade. Fiquei sabendo , pelo investigador da Delegacia de Patrimônio que seu nome é Denis. Ainda, por cúmulo dos cúmulos, o incompetente me disse que o inútil só furta coisas de pequeno valor e, portanto, não dá em nada. OK, minha parabólica, só a saia, vai ficar em trezentos e cinquenta reais, fora a adrenalina que eu queimei todos estes anos, pronta para entupir minha aorta. Realmente é baratinho! Minha vida é um inferno com este cara, tentando entrar aqui em casa, andando no telhado, forçando as portas com ferro, deixando marcas, roubando meu quintal, minha paz há oito anos sem que ninguém faça nada.

Resumindo : Supitei. Minha cabeça ficou a mil, tentando resolver a compra do pedaço furtado da antena , aproveitando a haste e receptor e tentando que a polícia registrasse a ocorrência. Nem o Delegado nem o Comandante da PM estavam na cidade.


É demais ! Terça-feira vou a Vitória falar com o Secretário de Segurança.Oh, se vou! Mesmo que não dê em nada.Senão, morro de raiva....

É ele ou eu...