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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Raça ruim

- Chefe Boran na minha casa

                               

Por circunstâncias alheias à minha vontade, fui obrigada a alugar minha casa de Guarapari. Ou alugava ou corria o risco dela ser invadida por gente incentivada pelos, hoje, petralhas. Eu aluguei com intermediário porque não tinha forças para trabalhar, educar meus filhos e tratar desse aluguel. Não tinha forças mentais, exercendo uma profissão onde o cérebro trabalha vinte e quatro horas. Os petistas estavam em uma época onde pregavam  invadir as casas fechadas em Guarapari. 

Quando voltei a tomar posse dela quase chorei. Mais um ano e ela estaria no chão. Depredada minuciosamente pelos inquilinos. Do telhado ao piso. Como boa mineira  restaurei tudo, pouco a pouco, pinçando peças aqui e acolá, desde presilhas de rede, puxador de portas e armários, rodapé, pisos, lustres, azulejos, porta toalhas, fiação, encanamentos, descargas, pias e torneiras, corre mão de escada, portão de garagem e quintal, bomba d'água, cisterna, etc e etc. Não sou, infelizmente, capixaba que quebra tudo e manda fazer uma colcha de retalhos. Talvez porque minha casa tenha tido arquiteto, esse tenha  sido o  meu marido e construída com o seu dinheiro. Assim, uma peça casa com a outra, dentro de um estilo e de um tempo, tenho a impressão que, se eu mudar a maçaneta perde o equilíbrio e terei de mudar tudo.

Esta semana, dez anos que moro aqui, descobrimos que o tanque entupido teve o encanamento quebrado para a água escoar pela parede e sair por baixo. Em vez de informar ao proprietário para resolver o problema o camarada preferiu um caminho de destruição e vingança por pagar por morar no imóvel. Criou, no que em direito se chama, vício redibitório.
Eu sabia que essa casa não é para gentalha habitar. Levei cinco anos arrumando tudo, destruído com o rigor da maldade, para confirmar a minha convicção que,  somos chamados de subdesenvolvidos e terceiro mundistas  por causa dessa gente sem futuro e sem raça.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Buling, jogados ao mar

                                    
Dedico o   texto para Marcus. Com carinho


Depois que meia  dúzia resolveu exterminar quem lhe cometia buling ,( Eu sei que é bullying) as notícias de reações extremadas sumiram. As rajadas de balas, distribuídas em escolas para  colegas brincalhões com o humor alheio, perdeu-se. Por enquanto. 

Isso é o que pensam os desavisados. No trabalho, nas escolas, nos grupos, nas mídias diversas, ainda existem piadistas meia boca, que insistem em mostrar sua presença com desmerecimento do outro. Na falta de assunto, na tática pela disputa de terreno, de uma supremacia no emprego, tentam demarcar lugar. Trocadilhos , jocosos, com o nome, apelidos, destaque de uma característica física, tudo vale, desde que seja para atazanar o outro. E, obviamente, levar vantagem.

Eu nunca soube de alguém bonito, inteligente, destacado por ser quem é, cometer buling contra outro. Só medíocres, gente feia , tapados de primeira linha, viventes dos esgotos perdidos na beira, faz nada querendo fazer tudo. Quem sabe estejam  ainda próximos dos australopithecus. Ou será do recente descoberto  Homo naledi ?

Prova em contrário ? São cavalgaduras.