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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Talento e coragem

-  Parabéns ! Correndo atrás sem preguiça ou medo. 
                                     

Novos ares se avizinham. Para quem é empreendedor começam a surgir oportunidades. Ainda mais com a nova lei que regula pequenas empresas. Difícil ser empresário de pequenos negócios, com o governo mais interessado em tirar dinheiro do brasileiro. Talvez as coisas comecem a clarear.

Tem razão o governo federal em incentivar o espírito empresarial, empreendedor  e a busca pelo próprio negócio, o  começar devagar sem as garras da fiscalização implacável nos calcanhares. Cada um precisa mostrar serviço mas é triste um assalariado do governo, concursado  do serviço público, empreender uma caça a quem começa e procura aprender e crescer, tudo para mostrar serviço. Quando querem, sabem. É preciso estimular e valorizar quem busca a construção do futuro de si mesmo e do país.

O espírito empreendedor precisa da solidariedade de terceiros que não estão montados na inveja e na vontade de boicotar o outro. Capacidade todos tem mas talento nem sempre. Ficar no Brasil, construir uma nação não é fácil. Mas é preciso o exemplo de trabalho incansável e foco na forma de fazer sem tirar do povo ou do trabalhador mais do que ele pode dar. O estímulo e a confiança não podem ser podados com foice e martelo, sempre a favor do estado.

O que consta nas vãs filosofias tem valor desde que não se busque impor e direcionar comportamentos em massa, robotizar como condição de emprego e de viver. Nem lá e nem cá.

O ano acabou e o futuro parece que vai trazer mais atitudes. Pelo menos saíram  do Brasil os sanguessugas que tiveram tanto ou aqueles que não conseguiram atingir o seu foco. Com o retorno pouco ou das cigarras. Cada um no seu direito de exercer uma escolha. Sempre tem volta.

Tem gente que não tem paciência para plantar e esperar colher. Já querem tudo nas mãos. É verdade,  sair do Brasil é uma solução, um salto formidável do terceiro mundo para o primeiro em linha reta. O resultado pode ser rápido nas aparências, o resultado final pode ser a periferia deles e não as  nossas.

Melhor tentar do que lamentar não ter feito.

                                     

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Não viu, não vê, não vence. Voltou:Queimou a língua.

                                     

                                  

Eu voltava, à pé,  do centro da cidade, onde eu fora para ver o tapete na rua principal, na comemoração de Corpus Cristi, quando chamou-me a atenção um indivíduo estranho, adentrando no nosso quarteirão. Minha rua é sem saída e quem entra nela, não sendo morador, é suspeito. Diminuí a passada e parei em frente da minha casa à espera do estranho que já voltava.Todas as minhas antenas estavam ligadas e eu pronta para correr para dentro de casa.

O homem era sujo mas vestido de calça preta e camisa amarela fechada até o pescoço. Uns 25 anos. Eu o encarei e ele sorriu. Todo subseviente, pediu desculpas por estar ali, dizendo para eu ficar à vontade  mas que a rua era sem saída. Eu respondi que ele podia andar por onde quisesse , que a rua é pública. Não parecia perigoso mas semi mendigo.

Concomitantemente, apareceu um carrão importado, que estacionou em frente ao lote da minha casa que aliás são três, de propriedade de um grande empresário do estado. O cara é líder no seu segmento, podendo empregar com facilidade.Era o dono. Ele desceu e veio conversar comigo. Foi amigo do meu marido, que fez projeto arquitetônico de uma de suas lojas há algumas décadas. Reconheceu em meu filho o pai, por parecerem-se muito.Comentava que os lotes estavam precisando de capina, quando o indivíduo, que parara para ouvir a conversa, disse que poderia fazer o serviço.Conversa vai, conversa vem, despedi-me e entrei em casa. O empresário , então, combinou com o passante a capina, deu-lhe trinta reais e ficou de dar outros setenta no dia seguinte, depois do serviço pronto.                           


Pergunta se ele voltou hoje? Não pensem que o lider empresarial seja um bestunto. Não. Ele é apenas mais um que pagou para ver que esta gente não quer nada com a Hora do Brasil mas é preguiçoso, sem eira nem beira a transitar para cima e para baixo, um andarilho, oportunista, dando-se de esperto. Se ele tivesse vindo trabalhar, além de ganhar o resto do dinheiro poderia ter um emprego, uma chance de sair da miséria.O cavalo passou encilhado na frente dele e ele nem viu.

                                         
                                        


Nota: Para queimar minha língua, o cara apareceu às 11 horas para trabalhar. Bateu no meu portão, pediu fósforo para o cigarro e um copo d'água. 

Nota 2: O empresário apareceu às 14 horas, pagou o cara.Conversamos e rimos muito da nossa língua queimada.