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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Nada mudou para quem?

Meu primo Vicente Soares Neto mandou-me esta foto de parte da Família de Papai 

Eu não sou daqueles que pensam que o ser humano está perdido. Não mesmo. Como gosto de história, sei que a humanidade nunca foi tão pacífica e generosa. Pesquisadores demonstram com gráficos que nunca a miséria esteve tão longe e a fome controlada. Até o controle da natalidade tem acontecido sem precisar haver leis coercitivas. Ainda tem gente demais porque as doenças estão sob controle mas, parece que em cem anos, vai cair pela metade com a reprodução diminuindo.

Hoje, bem cedo, eu estava molhando minhas plantas e um cara estacionou seu carro na frente da minha casa. Depois, parou e perguntou se havia perigo de alguém roubar o carro dele. Não, ninguém roubaria o carro dele, podia deixar tranquilo. Era do Rio de Janeiro e me disse que alugara um apartamento perto do Banco do Brasil ( Uns três quarteirões da minha casa) e não haviam duas garagens. Um  amigo era seu hóspede e ficou com a única garagem. Eu, que ando não acreditando em ninguém, perguntei se o hóspede era importante e daria alguma coisa em troca para ficar hospedado e com a única vaga. Ele disse que não e que era seu amigo e, por ser seu convidado tinha que ser bem tratado. 

Quando ele se foi, desejando Feliz Ano Novo e Boas Festas, matutei comigo mesmo : Na mesma conversa pude observar duas faces do ser humano,  a pessoa boa e desprendida e o espertinho aproveitador.

É, o que não mudou é o ser humano como indivíduo ...

Nota: Na foto acima, Vovô Vicente, Vovó Umbelina, Mamãe, tias e primos. Jogaram Tio Lúcio porque era solteiro.

                               

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O melhor presente que eu ganhei

                          

                      
Neste fim de semana  uma pessoa que nos visitou tentou alimentar os saguis. Para nossa surpresa, o Chefe Boran não permitiu que seu grupo chegasse. Percebeu que era gente estranha e comandou uma retirada. Tão logo cheguei e a pessoa afastou-se ele veio, desconfiado, deu tapas na minha cabeça, cheirou a minha mão e todos vieram comer.

Enquanto o grupo vem comer, alguns sobem no meu braço e outros quase caem do fio do varal. Então eu apoio o rabo, por baixo, na minha mão para manter  o equilíbrio. Às vezes faço com ele. Ainda não me dá a patinha; não me dá essas confianças. Chefe  Boran olha de lado, repara no meu gesto, verifica onde estão os outros, sempre atento. Hoje, ele chegou bem perto de mim - eu fiquei imóvel - ele passou a patinha na minha cabeça - e, eu imóvel - continuei dando a banana para os outros comerem. Reparou bem o ambiente, verificou que só havia eu  e foi embora, deixando os filhos para trás.

Durante esse tempo em que eu estou me aproximando do grupo, e fazem dois anos, o máximo que ele afastou-se é para algum galho por perto, de onde não perde o grupo de vista, olhando para os lados, medindo o perigo. Qualquer barulho a mais todos correm para o lado dele. Pois hoje ele, depois de comer e me encarar no olho a olho, afastou-se completamente, subiu no telhado e foi embora, deixando comigo os pequeninos.

Custei a perceber que isso foi um gesto de confiança. Deixou os filhotes comigo  e se mandou certo de que eu não vou fazer mal ao grupo. Acho que ele sabe que eu o amo de montão.

Esse foi o melhor presente que eu ganhei neste fim de ano...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Meu presente de Natal de 2015



O grande erro desse vídeo é não dizer quem são os dançarinos.
Quem souber, por gentileza, escreva na caixa de comentários.

Um homem com as mãos bonitas pode querer tudo nas artes.