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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Movidos a letargia

- Bebedouro dos passarinhos na vida que segue blasê
                               
O ser humano acostuma-se a tudo, até com as torturas na cadeia.
Por isso, pouco a pouco vai ajeitando-se em um lugar onde a corrupção é endêmica. Pouco se fala nisso no dia a dia e a vida segue. Para a mídia é cadência profissional. Pano de fundo para a pantomima de quem é cúpula no paí.

Um povo acostumado a ter novos ricos, surgindo sem explicação, não se importa por a industrialização ser focada em uma região e com todo o beneplácito político. Carrega a madorneira do atraso como se nada precisasse mudar pois não conhece outra vida. Não faz diferença se os ladrões da pátria estão em cadeias há milhares de quilômetros de distância ou comendo pizza com pinhão e os amigos.

A miséria é o que tem e, transformar o sonho de viver melhor, continua sendo a figura exótica dos palhaços do Velho Mundo ou os faxineiros da derrota, no único primeiro  do Novo Mundo do lado de cá. Só vale o dinheiro ou a lenga-lenga dos pregadores do conformismo, vestidos com togas e batinas ultrapassadas  em  mil anos.

Que se lasquem os idiotas por  sustentar essa gente que se entende e exclui o povo da sua eterna felicidade. Por isso mesmo, qualquer brasileiro tem muita dificuldade em sair de sua área de conforto. Qualquer mudança reage com pânico e violência. Preferem uma vidinha medíocre a uma perspectiva de avanço  mas de efeitos desconhecidos, como se fosse difícil mudar de time que só perde.

Enquanto isso os traficantes de drogas, bem organizados e atentos, nadam na violência para fornecer a tempo e a hora sua pasmaceira dos viciados.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Futuro emparedado pela hegemonia

                      

Eleição em São Paulo, capital,  importa mais do que em outros lugares porque irradia Brasil afora. Já foi o tempo em que os políticos podiam sair de outras regiões do país e garantir  resultado político em âmbito nacional.
Brisola saiu do Rio Grande do Sul e foi para o Rio de Janeiro lançar-se para a política nacional. Collor saiu do Alagoas e chegou a presidente. Juscelino fez de Minas Gerais fornecedor de políticos fundamentais. Getúlio Vargas manteve-se no poder saindo do RS.

Hoje, o populacho fica em casa vendo televisão ou nas redes sociais, comandado por  articulações políticas direcionadas por algum líder escondido e matreiro. Quem atreve-se a participar de passeata é apenas por fato isolado e bem articulado. Mesmo assim, correndo o risco de ser morto por gente comandada pela violência irada de perdedores. Sempre,incapazes de lidar com a democracia e o pensamento diferente. Sempre irradiado por São Paulo onde a mídia é hegemônica, total e completamente. Cordas manipuladas no fantoche povo a fazer tudo que o senhor mestre mandar.

Portanto, reverberar  nacionalmente uma liderança regional não está em pauta nos dias de hoje. Então, somos obrigados a aceitar resultados de eleições comandadas pelo maior colégio eleitoral do planeta.
Um bairro da cidade de São Paulo contém mais eleitores do que o estado inteiro do Espírito Santo. Pode até haver grande administrador  em um estado de potencial eleitoral menor, mas não fará um presidente da república. É descartado pela política hegemônica capaz de gerar um Velhaco, mesmo tendo este saído   do nordeste miserável. Mas porque emergiu das suas urnas.

Então, avizinha-se mais uma vez  deixar de ter um presidente da república que represente um verdadeiro Brasil para a sua população conviver com outro, eleito  e imposto sem nunca ter saído do seu próprio estado de São Paulo.

Urge uma  reforma política que resgate a verdadeira representatividade nacional e nos livre da ditadura do pensamento único, dividido em direita e esquerda, típico direcionamento político paulista. E mais, comandado pelos intelectuais da USP e enfiado guela abaixo dos brasileiros, inclusive daqueles sem estudo algum.

O Brasil nunca terá desenvolvimento igualitário  enquanto perdurar a hegemonia de um dos estados, como garrote vil sobre todos os outros. E, não adianta querer dividir a nação por nacos de desenvolvimento porque é inglório que uma região que sustentou com mão de obra barata o crescimento de São Paulo pague por carregar o resultado por si só.

O futuro político do Brasil avizinha-se inglório e emparedado no futuro próximo.

sábado, 19 de março de 2011

Reeleição

Detalhe de charge de Sponholz

Planeja-se reforma política no Congresso. O Senado aprovou o fim da reeleição em sua Comissão própria. A sugestão é acabar com a reeleição para o cargo majoritário e passar para  cinco anos de mandato.

Sou  a favor da reeleição. E, tenho a convicção que ela é responsável pela estabilidade política, avanços na democracia e desenvolvimento do Brasil como um todo.

Espero que a sugestão não vingue. A reforma política é importante na regularização dos partidos e nas regras das eleições. Começaram com a reeleição para desviar do assunto principal.