domingo, 11 de junho de 2017

Ao que interessa

                       Minha vizinha estudando com o filho

Eu reluto em colocar aqui os meus pensamentos a respeito do que aconteceu no TSE no julgamento da chapa Dilma/Temer em 2014.

Evito ler opiniões de jornalistas ou comentaristas comprometidos com a notícia, com o estilo para captar eleitores, com o momento político de esculhambar com tudo o que acontece. A decepção gera raiva e desconforto mas o pior é gerar o medo de emitir opinião.
Esse tipo de momento histórico eu já vivi e não é nada bom. As vozes mais fortes costumam não aceitar quem não gosta de bate-boca. Sequer querem ouvir outras opiniões e atacam quando contrariados.

Eu passei a fazer caminhada em vez de andar na esteira da academia porque não estava mais aguentando esse tipo de exercício. E, por andar na rua, mesmo que de forma acelerada, passo por grupinhos de pessoas e notei que todas falavam da política, dos políticos e da corrupção dessa gente. 

Mas tem um inconveniente; todos tornaram-se juízes, conhecedores de leis e  expert em fazer justiça. Tudo faz parte da Constituição Federal.
Eu perguntei ao faxineiro da academia se ele sabia o que era Constituição Federal e ele disse que não fazia a mínima ideia. Estendi a conversa, só para informação, e o rapaz não juntava alhos com bugalhos mas disse que todo político era ladrão e todo juiz comprado por eles.

Enquanto isso, minha vizinha ensina o filho aos berros e aos palavrões a fazer o exercício de casa. Como se isso fosse forma de educação e transmitir conhecimento.

Aproveitando minha caminhada, parei na quitanda para comprar banana para o clã de Chefe Boran. A moça do caixa estava comentando com outra se Temer caía ou não. E, eu dei meu palpite sem ser perguntada, que se Temer caísse o Brasil ajoelhava e nunca mais levantava.

O dia em que um processo aceitar provas em ação definida, com datas posteriores ao fato e direitos julgados, o caus será estabelecido. E, não é caso de fechar tribunal nem jogar pedra em ministro exibicionista mas fechar as escolas de curso de direito e queimar os livros em praça pública.

sábado, 10 de junho de 2017

Meus oito anos

                                    
Meu poeta preferido na adolescência  foi Casemiro de Abreu.
Talvez porque eu queria escrever poemas e papai não deixava, rasgava e me punha de castigo inclusive quando ganhei um prêmio por uma poesia que eu mandei para a Rádio Mayrink Veiga no RJ. E, o  pai de Casemiro de Abreu o incentivava completamente. Até mandou editar o seu único livro As Primaveras  em Portugal e quando ele tinha apenas quatorze anos.

Uma vez eu fui ao teatro, em Belo Horizonte/MG,  ver Paulo Autran declamar poesias. Sua interpretação em   A Valsa, de Casemiro de Abreu, ficou para sempre em minha memória. Tem no Youtube mas não é como em um palco e o ator balançando como se fosse no ritmo de valsa.

Uma poesia que todos sabiam de cor, mesmo que fosse o refrão é Meus oito anos. Essa maravilha nunca superada foi escrita por alguém com menos de quinze anos. 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nem para tomar impulso

                     

Cada vez mais firma-se a minha convicção que o Brasil precisa vencer suas etapas de desenvolvimento político. Deixar de ser republiqueta, cunhada na ponta da bota de algum militar presunçoso que se dá de salvador da pátria.
Esse tipo de comportamento é baseado em atitudes de séculos passados e na forma político-européia de ser, mas já ultrapassadas até por eles mesmos.
Se as cidades das zoropa estão cheias de estátuas e arcos do triunfo de comandantes e guerreiros, hoje são os artistas, cientistas, e pensadores como prioridade. Haverá um dia em que será o cidadão comum, fazendo sua parte para aprimorar sua comunidade. É sintomático que no Brasil não existam estátuas de chefes militares. O povo banca pessoas de destaque e deixa os militares de fora.

O que deu errado no Brasil ? Deu errado a Proclamação da República com o grupo que defendia seus interesses escusos e que perduram até hoje. O esquecer que o Brasil não é somente os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, de rebaba, Rio Grande do Sul. Que o Brasil deve e precisa ser governado para toda a nação e não apenas para encher a boca do paulista que se acha o dono do Brasil e afirma, com todas as letras, carregar o país nas costas. Ou o Rio de Janeiro no seu culto a malandragem e levar vantagem que o levou a bandidagem sem limites e a bancarrota como estado.

Ninguém é maluco para não reconhecer o papel dos paulistas na formação e desenvolvimento do Brasil. Se não fossem eles, com suas entradas e bandeiras, talvez o Brasil não tivesse o desenho geográfico que tem e os ingleses estariam fincados nesse lugar da América. 

O Rio de Janeiro é uma cidade fundada para dar equilíbrio à força colonial dos paulistas, luta do jesuíta  Manoel de Nóbrega, já antevendo o resultado da hegemonia. Deu certo até a construção de Brasília quando deu guarida aos espertinhos que ficaram no Rio e inventaram o tratamento diferenciado entre o cidadão comum e o funcionário público.

Comunismo no Brasil, como quiseram os encabeçados pelo Velhaco, é uma piada. Essa classe hegemônica comprou todos e os trouxe no cabresto da corrupção como fez desde a descobertas das minas de ouro em Minas Gerais. Revoluções, escaramuças que fogem desses interesses não são destaques na história do Brasil. Por isso, por morrer pela diferença, os paulistas escracham com Tiradentes e não acreditam que possa  ter existido algum brasileiro que morresse por um Brasil moderno e independente sem levar vantagem no bolso e na alma. Por isso expulsaram a família real com a roupa do corpo e prazo de vinte e quatro horas, saqueando todos os seus  bens.

Chegou o momento histórico do BASTA. Chegou a hora dessa gente recolher-se e deixar a história do Brasil ser escrita sem remendos, sem tampões e com todos os perigos de dar certo ou não. É o momento histórico do povo aprender como funcionam os meandros das instituições nacionais e fazer com que se apurem as arestas e criem consciências cívicas.

Que se cumpra a Constituição cidadã sem remendos, sem mudanças de última hora para atender essa gente ordinária.

Um salto e nunca passo atrás. Nem para tomar impulso !

quinta-feira, 1 de junho de 2017

As feras do planalto

                                    


O Brasil precisa ser depurado, lancetadas as feridas, expurgadas as pustemas, amadurecer as instituições, os homens públicos selecionados. O povo precisa aprender política, saber o que se passa nos bastidores, discutir o que presencia, processar e punir os culpados. Uma elite que comanda deve reconhecer o seu lugar e não substituir os erros de um povo que não deixam atuar democraticamente porque os sabidos, os sabichões não permitem. O Brasil como um todo precisa escrever sua história e não meia dúzia de cretinos impondo sua vontade com o velho jeitinho de esconder tudo debaixo do tapete sem que o povo avance para, aí, escrever sua própria história. Que cumpra-se a Constituição Federal escrita com a participação popular e que o Brasil amadureça para sair do subdesenvolvimento. Que os sabidos recolham-se na a sua insignificância.

domingo, 28 de maio de 2017

Transfusão de sangue

                 - Cavalos da raça brasileira  Manga larga marchador,

O que mais tem é fofoca de mesa de bar. Como se fossem melhores amigos, porque estes são, somente,  os Amigos de Bar. 
Enquanto viram na guela uma cerveja em copo lagoinha, falam e falam como para demonstrar  sapiência e atualidade nos diz-que-diz.
A política tem palpiteiro aos montes, sem sequer saber o que é Constituição Federal. Participação efetiva, na prática, nenhuma. Sequer são capazes de telefonar para a companhia de saneamento para levar notícia de vazamento na rede de água ou esgoto.
Ensacar o lixo adequadamente para não espalhar pelas ruas não há registro no cérebro.

Nos mínimos detalhes: Na academia, homens fortíssimos, horrorosos , com tronco grande e perna fina, longe do seu biotipo mas sedentos de ser Stallone levantando pesos de olimpíada, não tem a capacidade de retirar as anilhas e colocar no lugar adequado. Dizer que limpam os aparelhos onde deixaram marca de suor é mentir descaradamente. São assim, esse tipo que não sabe nada, nunca leu um livro e repetem catecismo de professor, de achista da televisão, de copiador de ideia alheia.

A Lava Jato não tem volta. E, não é porque o povo brasileiro apoia ou deixa de apoiar mas porque o mundo está de olho. Não foi atoa que o juiz Sérgio Moro andou fazendo palestras e participando de simpósios no estrangeiro. E sem cobrar nada mas para divulgar porque se contar com quem devia , esquece. E mais, porque essa corja de corruptos tem rabo preso no estrangeiro. 

Pedir o afastamento de um juiz que preside uma causa porque ele é implacável não tem previsão legal. Por isso existe a dupla jurisdição. E, no caso da Lava Jato a resposta vem estampada nos jornais. Se alguns ministros são boçais, representam um segmento do Judiciário que também é retrato de uma nação.

República fundada nos interesses dos mesmos, com a participação Café com Leite, RG e RJ  leva susto quando uma autoridade de fora do Eixo Hegemônico age de forma que não podem controlar.

A República de Curitiba ficou de fora do controle dos mesmo interesses que levaram a proclamação da república. E, duvido que permita essa gente infiltrar e levar vantagem. Sangue novo, afinal.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

O Brasil agradece

- Foto da Revolução de 38
                     
O Brasil escreve sua história como uma nação em formação. As leis precisam ser aprimoradas, as instituições também. Até a horda de homens públicos e empresários venais vão aprender, pouco a pouco, o nicho, a importância do seu papel nesse momento histórico e no escrever uma saga rumo ao desenvolvimento.

O que ocorre hoje, é  que lancetou-se uma ferida, impedida de ser curada. Foi aberta com a proclamação da república. Quando tudo parece avançar e a ferida ser curada, eis que lhe jogam bactérias e tudo retorna quase a estaca zero. 

Já foi o tempo em que militares, guerras e imposições pela força escreviam as linhas de conduta de uma nação. Somos influenciados por essa política militarista porque estudamos mais a história de povos já civilizados do que a nossa. E esses povos passaram por lutas fratricidas ou guerras onde foram mortos nacionais em cifras inacreditáveis de doze milhões de soldados. Não acreditamos em nós mesmos e delegamos a poucos o poder de decidir o que precisa ser decidido por todos.

Não a intervenção militar no Brasil.
Assim foi escrita a história da república e, por isso mesmo, o mundo civil não teve tempo de depurar suas mazelas e aprimorar suas lideranças.

O momento político pelo que passa o Brasil é um ensinamento para o povo entender mais sua pátria, aprender política, entender como funciona uma país onde a malandragem é considerada arte e o jeitinho tem ares de impunidade. Dar tempo para encerrar esse período. Perceber que nos lugares onde essa lógica é cultuada o mundo está no alicerce da vergonha fraudada. As lideranças hão de surgir e se houver intervenção militar serão impedidas, por força da baioneta.

Não a Constituição Federal imposta pelos coturnos e inteligências escolhidas a dedo, exclusivas, arrogantes, distantes do anseio do povo comum porque moldadas na cultura do estrangeiro e no pseudo saber empostado mas canhestro, longe do raciocínio lógico e armazenado na  memória.

Respeito a nossa Constituição Federal escrita com a participação popular e a mil mãos. Eu mesma participei ativamente dela, em detrimento da minha família e da minha profissão. Exijo, como cidadã e partícipe, que seja respeitada e não modificada a bel prazer do jogo de interesses escusos e inconfessáveis de pequenos grupos que tumultuam a vida do povo com suas escaramuças, nascidos de cérebros e teses do Século XIX.

O Poder Judiciário, tratado como coadjuvante nos destinos da nação precisa ser apurado tanto como o Poder Legislativo e o Poder Executivo. Chegou a sua vez. Devagar se escreve a história de um povo. Nada de pressa. Não a cultura do apertar um botão e aparecer o resultado das mentes criadas na frente do computador e seus textos prontos a um toque.

O Brasil nasceu com a vinda de Dom João VI em 1808. É muito pouco tempo. Os apressadinhos, os que tem necessidade de mostrar serviço, que esperem porque não será no nosso tempo e todas as tentativas de acelerar os fatos e suas consequências falharam. Por conta dessa gente o Brasil patina no mesmo lugar.

Que cada um vá trabalhar e produzir na sua área, honestamente, com sentido de cidadão e de pessoa. 
Dos militares, para quem quer  intervenção,  especialmente do Barão do Amazonas, que fique a frase proferida na Batalha de Riachuelo na Guerra do Paraguai:

- O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever.

Vamos ! Pare de lamuriar, fique atento, participe, proteste, faça a sua parte, respeitando as instituições e as leis.

O Brasil agradece.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Variando o variável



                                       
Principalmente para quem não é brasileiro e vem aqui, talvez a procura de alguma coisa típica do país, quero mostrar a música gaúcha, do sul. Para o brasileiro, um presente do que é um pedaço do Brasil.

É comum a música da região hegemônica do Brasil que detém os meios de comunicação em massa, mostrar sempre os mesmos compositores e os mesmos tipos de música. Parece que um país tão grande só tem samba , funk e axé.

Eu tenho uma amiga gaúcha, Sônia. Moramos na mesma época em Vitória/ES, fizemos participação popular no mesmo grupo. De sotaque forte assim como seu caráter, hoje ela mora em Juiz de Fora/MG e eu em Guarapari/ES. Há muito não a vejo. Ela ouvia música gaúcha diariamente com uma coleção de discos muito boa.
Quando morei em Belo Horizonte, seu filho  do meio, Zé Ricardo, morou comigo enquanto estudava engenharia. 
Um dia, eu o fiz sentar-se na sala, coloquei um disco do Elvis e perguntei se ele sabia quem estava cantando. Ele ouviu atento e disse que não sabia. Perguntei sua opinião e ele pensou e ouviu mais uma faixa do disco e disse booom, muito boooom, booom mesmo! Quem é?
Quando eu respondi que era Elvis Presley ele admirou-se: - Então este é Elvis? Gostei, gostei mesmo. Por isso tem tantos fãs. 


Na Copa do Mundo de Futebol na Alemanha, um cantor gaúcho típico, de sucesso, fez uma apresentação em praça pública na cidade sede da Copa usando suas  roupas típicas e instrumentos característicos.  Imediatamente foi rodeado por uma multidão. Ao explicar que eram brasileiros e aquela também era  música brasileira foi um espanto geral. Profissional de ponta no Brasil, não foi difícil aceitar inúmeros shows e apresentações nos canais de televisão com todo o sucesso previsível.

Então, para quem não conhece, a música típica gaúcha e a vestimenta e costumes uma pitada para quem passa por aqui.

Mais um pouco? 






As nuvens da política

                               
Magalhães Pinto  foi um político mineiro do Século XX, governador de Minas Gerais e participante do Golpe de 64. Abandonou a política quando o país  tornou-se uma ditadura. Quando, na política, acontecia algum fato relevante  e queriam sua opinião, ele   dizia que a política é como as nuvens no céu, você olha e elas estão de um jeito, tira os olhos delas e quando volta a olhar estão totalmente diferentes.

O Brasil sempre teve política turbulenta, nunca foi um mar de rosas nem na época da ditadura. A diferença de ontem e hoje são as redes sociais com a internet, dando notícia em cima dos fatos, dos acontecimentos. Pelo menos dessa vez não há interferência da Inglaterra ou dos EUA, conduzindo os fatos a seu modo por não entender como funciona essa bagaça.  

Portanto, a figura de retórica feita com as nuvens continua atual.

Ontem e hoje é a mais recente. Segurem a ansiedade. Se fossem advogados aprenderiam a cultivar a paciência. Uma citação leva três meses para ser feita pelos Correios, um registo de Carta de sentença com uma averbação em cartório de oito linhas leva noventa dias. Uma sentença pode levar até seis meses. Ou você aprende a dominar sua raiva ou sai matando esse pessoal com um tiro na testa.

O subdesenvolvimento tem sua cara.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Inimigos

                       
O que se trama dentro dessas paredes e não sabemos?
De um tudo já aconteceu aí dentro. Até fornicação com prostituta contratada, publicação de pornografia entre funcionária sem concurso mas admitida pelo tamanho das nádegas. Fotos de mulher vagabunda semi nua, nos gabinetes e sem protesto das mulheres de grelo duro. Quebra quera do patrimônio público em defesa de salário, terras invadidas dos índios, grilagem moral e pecuniária. Compra e venda dos votos dos denominados eleitores. Palavras, palavras sem sentido e conteúdo, oradores desbocados e sanguíneos, falando para plenário vazio. Parlamentares, contando piada ou dormindo enquanto havia orador na tribuna ou debate em plenário. Deputado, em plenário, vendo pornografia no computador propriedade do povo brasileiro. Votos um pelo outro. Agressão verbal e física entre deputados. Burburinho, fofocas, ignorância emanada de um povo inculto, mantido na ignorância para ser esbulhado cada vez mais. Sempre com os mesmos protagonistas. A maioria dos congressistas fica escondida, acovardada para não ser linchada por seus pares mais bandidos do que qualquer bandido de metralhadora na mão em seus PCC, CV ou  Amigos dos amigos.

Quanto o jornalismo, arma importante da nação porque diz os acontecimentos para quem sabe ler, prefere tomar partido, escolher lado. Copiar gurus estrangeiros que atacam políticos à esmo para também levar vantagem, vender e receber um dinheiro da mentira e da corrupção. Muitos deles são jornalistas de escol, recebem muito dinheiro, do total roubado do povo, para usar sua inteligência a menor. Tão corruptos quanto pois dão sustentáculo, são co autores, fazem a cabeça da massa ingênua e crédula. Escrevem notícias distorcidas, falaciosas, meias verdades, meias mentiras, meio distantes dos fatos e dos acontecimentos. A arte de escrever.

Não é privilégio do Brasil a bagunça na informação e a comemoração por atingir metas e fatos propostos. Até os EUA, o país mais desenvolvido do planeta, também tem um jornalismo tendencioso, a serviço de teorias pessoais. Há muito deixou de ser imprensa. Até eu, que tenho um inglês canhestro, não consigo acompanhar certos programas na CNN pelo tendencioso de jornalistas fazerem da emissora balcão dos seus interesses pessoais. Não é mais privilégio dos países subdesenvolvidos atacar político pelo que pensam e para tirar do poder porque perdeu nas urnas. Perto, muito perto do nível mais baixo.

Hoje, a politicalha teve uma queda vertiginosa. Delatores da Lava Jato mostram os que faltavam para serem recolhidos ao xadrez, já arrumam as malas. O presidente em exercício, Michael Temer, senadores cheios de marra e prontos para enfiar guela abaixo do eleitor  sua figura indesejada como Aécio Neves, pretensos novos ricos com os bolsos cheios do dinheiro roubado do povo e da maracutaia. Todos serão retirados da história com algemas e Sol quadrado. 

Mais do que nunca, está nas mãos dos magistrados, o futuro da nação. Isso para que o Exército e seus militares não sintam na obrigação de tomar o poder, cumprindo a Constituição Federal que confere a eles o dever de defender a pátria dos seus inimigos.

Todo cuidado é pouco.

#compartilhe. Inclusive tem a barrinha para ajudar



Somente para ilustrar , KLIKA

terça-feira, 16 de maio de 2017

... Aqui vamos nós.

                              
O que se passa com o Brasil e seus políticos corruptos? Passa que estamos há mais de cem anos em atraso com relação aos países civilizados pois venceram essa etapa. Passa que colhemos o resultado da mediocridade de nossa elite intelectual que endeusou um proletário para aplicar teses estranhas à nossa cultura. Passa que o Brasil não é Europa e suas vetustas filosofias dos tempos da Revolução Francesa tão cara aos intelectualóides de espinha vergada ao beabá zoropeu. Esquerda e direita no Brasil é piada ultrapassada  na boca de gente estranha.

Nos idos dos anos sessenta do século passado essa mesma gente, ainda sobrevivente e entalada na guela do povo, começou um cabo de  guerra e, no estica prá lá e no puxa prá cá, deixou o país no mesmo lugar, sapateando e escorregando mas sem sair do ponto central.

Esse é o Brasil que, quando começa a caminhar aparece alguém para travar seu crescimento. Muito lentamente, o povo consegue cortar algumas amarras mas não consegue livrar-se dessa gente que tomou o país para si e faz tudo voltar a estaca zero.

Não é o povo brasileiro que não presta. Pelo contrário é um povo manso. Mas convive com duas linhas sinistras e predatórias no mesmo propósito, roubar, matar, tirar tudo que supõe ter direito. Duas linhas paralelas, com o povo no meio: Os bandidos comuns e a bandidagem de colarinho branco.  Com suas hostes  bem cultivadas que ninguém é bobo de expor-se sem essa gente.Uns com armas convencionais e os outros com máquinas e teclados. As duas alimentam-se com dinheiro que anda longe  das instituições monetárias, sem registro e sem rastro. Sem vergonha na cara, e, não a escondem. Se atrás das grades deixam olhos baixos não é de vergonha mas de raiva pela certeza que ali não é o seu lugar. 
A hierarquia dos bandidos tem nomes diferentes mas, na prática, é a mesma coisa

Assistir o depoimento do velhaco mais velhaco produzido por este país é ter a dimensão da certeza da impunidade dessa gente. Representa as duas linhas paralelas, é o exemplo e a inspiração das duas alas. Exige ser chamado de ex presidente quando é mero réu na ação. A república passou a ter definição da monarquia e o soberano da bagaça é um simulacro de homem, um reles velhaco sem pejo e compostura mas com a soberba em dia.

O povo ? Aguarda  para ver até onde a República de Curitiba consegue derrubar  a República do Sudeste. 

Uma pesquisa, um alerta

- E, quem precisa  que eles arrumem camas ?

Li, não sei aonde, o resultado de uma pesquisa, onde setenta por cento das pessoas não arrumam suas próprias camas. Acordam e dormem em uma mesma situação.

Eu não me lembro de  ter visto uma cama sem estar arrumada tão logo levantasse. Mesmo na minha infância e com minha mãe muito longe da mania de casa ajeitadinha. 

Uma vez, eu fui a um banco em uma agência merreca de bairro, e a porta estava fechada. Eu tentei abrir, procurei onde estava  o trinco, segurei em um suporte pensando ser ali, quando um homem do lado de dentro abriu a porta e perguntou, muito nervoso, se eu pretendia derrubar a porta. Não falava brincando mas grosseiro à beça.
Era em um tempo em que eu tinha meu pensamento muito rápido  e pouco tempo para ter paciência. Por isso, retruquei que ele adivinhou, eu queria mesmo colocar tudo abaixo.
Talvez, não tenha percebido que o banco estava fechado, talvez fosse intervalo para o almoço, embora não fosse meio dia nem uma hora. Só sei que a moça do caixa estava no lugar e me atendeu enquanto o sujeito sentou-se em uma mesa e, de lá, ficou dizendo qualquer coisa. A moça do caixa disse para não me importar porque ele era grosseiro com todos. Ele falava e falava e a moça constrangidíssima. Não entendi o que ele dizia e podia dizer a vontade porque não dou a mínima para ataques pessoais e prefiro não saber para não reagir. E, foi o que eu fiz, quando ele, ainda falando, ficou de pé. O dinheiro já estava na minha mão e eu já ia saindo. Não havia mais ninguém no banco e portanto achei que poderia fazer meu discurso:

- O senhor não sabe quem sou eu, não me conhece, não sou mulher da sua família que atura suas grosserias e nem funcionária que não pode reagir. Mas que fique bem claro, meu senhor, não tomo conhecimento nenhum do que pensa e fala um  homem que sequer arruma a sua própria cama.

Ele calou-se instantaneamente, arregalou os olhos e eu fui embora. 

Eu não quis ofendê-lo, meu discurso era de desprezo porque eu estava criando meus filhos sem ajuda de absolutamente ninguém, dormindo cinco horas por dia, trabalhando em três lugares, com dupla jornada de trabalho, meus filhos praticamente sozinhos a ponto de eu comprar Brisa - uma pincher zero, caramelo para fazer companhia para eles. Arrumar as camas era a primeira coisa que eu fazia todos os dias e nunca vi um homem fazer isso. A expressão tornou-se meu discurso de protesto pelo trabalho doméstico imposto sem ajuda de ninguém.

Então, esse fato de arrumar camas, quando li que somente trinta por cento das pessoas o fazem, foi uma espécie de símbolo, um alerta de como levo tudo muito a sério.

Ainda há tempo de eu mudar. 

                                 
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Se gostou, se acha que deve. Faz parte da vida.
Agradeço.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Agrupamento de velhacos

                           
           


O Brasil não é mais o país dos moços. Foi minha geração que produziu o maior número de nascimentos. Há lógica na consequência quando foi maior número de adolescentes, adultos e começa o maior contingente de velhos. 
Uma geração que parou as guerras, encontrou maneiras e formas de melhorar a qualidade de vida e buscou a igualdade social. Portanto, nada mais compreensível que tenha produzido, também, pessoas nefastas. Mesmo que agindo em seu nicho próprio.
Quando olhamos as idades dos caras presos na Lava Jato, percebemos que são da mesma geração. E, da mesma geração que levou, de uma maneira e outra a uma ditadura de vinte anos.
O embate foi mais ideológico do que concreto. Quando chegaram ao poder, implantaram suas idéias mas buscaram pagamento alto. Portanto, não foram ideológicos mas velhacos. Ficaram na ala dos que defendem a igualdade social porque excluídos do meio social que sempre teve vantagens. Entretanto, tão logo chegaram ao poder, buscaram imediatamente a saída para não voltar a fazer parte dos excluídos da mesa farta.
                             
Essa gente pensa e age como qualquer poderoso descrito na história. Não são pessoas comuns mas vieram ao mundo com a inteligência acima da média. O que diferencia é o ajustamento dos parafusos.Uns ficaram soltos e outros mais ajustados que outros. Os medíocres, os certinhos ficaram no limbo, servindo os primeiros. No confronto, uns ganham e outros perdem mas sempre em função das vantagens que eles levam.

Se a Lava Jato não estivesse em Curitiba, duvido que teria o mesmo desfecho. 
No lugar onde a  história do país agrupou os espertinhos da nação, não tem e nunca teve uma máquina judiciária para decapitar vagabundo. Se não for para enricar, os lugares hegemônicos não produzem uma cabeça cujo catecismo decorado tenha essa previsão.

domingo, 14 de maio de 2017

Paciência, veja até o fim



É da minha natureza...

 

                               Pequetito e a livre pesquisa...                                              
                                   
Quando se tem o pensar livre, sem medo, a pessoa escreve e diz, tendo como limites a educação e o respeito. Expressar suas ideias faz parte de um mundo civilizado, de viver em um lugar sem o autoritarismo da censura e das imposições dos poderes do estado. 

Quem fala bem tem em primeiro lugar o DNA da fácil expressão. As vezes sequer a pessoa precisa ser culta ou letrada, cheia de diplomas. Muita gente sabida não é falante.

Sou de uma família onde tem grandes oradores. Papai foi orador da sua turma de odontologia. O pai dele também em medicina e depois  foi o orador da cidade nos seus eventos e inaugurações. O bisavô materno era contador de causo. Sentava na praça, em um tempo sem rádio, televisão e cinema longínquo e contava causos.

Meu irmão, Fernando, se fosse filho de pais do tipo de Elvis Presley teria sido um grande artista, desses de ficar sozinho em um palco, contando causos e divertindo multidões. Era convidado de honra nos eventos de fim de ano para fazer seu show. Teria ficado rico. Mas na família, nem pensar. Uma vez comentei com ele sobre isso e ele deu de ombros.Literalmente não falou nada.

Isso tudo é para dizer que nos blogues, Facebook, etc, é uma temeridade fazer um comentário.Aqui mesmo todos preferem passar batido. Dá preguiça pensar que não será entendido em sua opinião e quando não, receber uma réplica grosseira.

De agora em diante, vou me esforçar para não fazer comentários. A página é de uma pessoa e terceiros entram e partem para a ofensa. 
E, depois eu é que sou ruim. 

Cansei!

Nos EUA, acabei de ver um documentário, um rapaz ficou preso dezessete meses, condenado em primeiro julgamento porque trocou textos como se fosse um livro, escreveu uma história de canibal na sua caixa de emails. Descoberto não sei por quem, foi preso com a hipótese de não ser mero texto mas plano para sequestrar, matar  e comer uma moça. No Brasil não seria possível ser preso porque, mesmo que fossem atos preparatórios para cometer o crime, isso não é considerado crime. Isto é, atos preparatórios não são considerados crime.
Mas como os  macaquitos copiam tudo, ainda mais dos EUA, periga correr o risco de ser humilhado publicamente porque é livre para pensar e escrever o que lhe dá na telha. Punir o pensamento é passar dos limites. E, comentar não fica longe.

Meu presente para o Dia das mães




O que falam e escrevem horrores desse ator é de corar o capeta.
Um retrato de um estadunidense sem máscaras, se dando de poderoso porque viveu o seu tempo, no lugar que pode e não pode desde que tenha dinheiro.
Não importa. O que vale é o prazer de seu talento de melhor ator entre tantos. Os santos merecem outro nicho na humanidade.

E, mãe que é mãe, também gosta disso.

Nem um, nem outro

- Mostram  o leão sempre dissociado dos rebentos. Aqui um leão finge que sofre o ataque do leãozinho para ensinar o ataque.
                         
Em uma rotina de datas, mais um Dia das Mães. Uma data necessária para homenagear a importância   da mãe na sociedade. Entretanto, essa figura vem sendo construída pelo sistema no sentido em  que a mulher reconheça seu lugar e assuma a responsabilidade que não é somente dela.

A propaganda oficial separa a mãe da figura do pai, delimitando seus papeis como se fossem dois. Mas não são. Isso foi em sociedades superadas pela modernidade.
O estado devia educar o cidadão, fazendo confundir o pai e a mãe como educadores e colunas do equilíbrio pessoal e social e não delimitar em duas vertentes bem separadas.
O resultado é a mulher sentir-se dona do parir uma pessoa e o homem aceitar ser coadjuvante. E, no social a mulher assumir, muitas vezes, sozinha os seus filhos e o homem, muitas vezes, dar de ombros quanto a sua presença fundamental.
O ser humano é construído a partir da convivência dos dois papeis sociais a caminho da felicidade e do equilíbrio. E, homem e mulher sequer precisam reproduzir a sua própria cria.

O número de pessoas, tendo  presença na educação e convivência familiar  somente do pai é muito grande, preocupante. E, o sistema ignora e mantem a mensagem da figura da mulher ou do homem na família, dissociada um do outro. 
Qualquer Dia das Mães e Dia dos Pais deveria vir em conjunto com o casal mesmo que estivesse um e outro como pano de fundo, mas com destaque ao principal da data. 

Até Napoleão Bonaparte, essa figura de mãe extremada a sacrificar tudo e todos pela cria não existia. O mito do amor materno surgiu nessa época. Como as mulheres não criavam seus filhos e davam para terceiros, a mortalidade infantil era muito grande. O general precisava de soldados e construiu a mãe desvelada a criar seus próprios filhos. Com o passar do tempo sedimentou-se a teoria  na sociedade ocidental. E, colhemos homens irresponsáveis a virar as costas para seus rebentos, o jogar nas costas das mulheres a total responsabilidade com as crias.

Precisamos avançar. Eu não pactuo com os que  homenageiam as mães como figuras impolutas e santas aos pés da Virgem Maria. Se não forem responsáveis e educadas serão tão danosas como qualquer homem que nega ou abandona a paternidade. 
Sou pela construção da maternidade e da paternidade confundindo -se, levando a uma sociedade melhor porque os humanos serão melhores e mais completos, no espelho dos dois.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Alimentação natural

                    

Os  naturebas voltam para fazendas de pequeno porte para plantar e colher sem nenhum aditivo moderno. Nem adubos, nem defensivos. A produção é caríssima e a promessa da compensação é grande porque rende pouco. Mas pregam que, alimentando-se de forma natural, com produtos tratados um a uma na atenção individual tem a garantia de mais anos saudáveis e vida mais longa.
Campanhas contra o uso de produção em larga escala chamada a Revolução Verde é, solenemente ignorada quando não combatida com veemência. Química na comida nem pensar. 

Óbvio que aqueles que se alimentam mal tem mais doenças e a medicina  relata à exaustão. Mas o mistério continua, o motivo dos longevos ainda é causa para pesquisas sérias. Um exemplo são pessoas que nunca fumaram morrerem de câncer no pulmão e outros que fumaram por sessenta anos e não tem nada. Outro que tem vida regrada, não bebe, não come coisas gordurosas e tem gota, enquanto outros esbaldam-se no torresmo com cachaça e passam a largo das consequências.

A mistureba que forma o brasileiro é uma Caixa de Pandora. Melhor viver o dia a dia para não ter surpresas e fazer parte da fila quilométrica dos hospitais. Saúde devia ser premiada nos descontos do Imposto de Renda.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Fica na tua

                       
Não sei bem o que quer dizer uma pessoa pensar como o sexo oposto. O que seria isso?
O sistema, a cultura fixaram limites tais que uma pessoa não pode pensar livremente sem ser tratada como exótica, aberração ou diferente?
O que é pensar como mulher? Ficar no nicho dos esmaltes, pintura nos cabelos e saltos altos ? Filhos, cozinha, casa limpa e arrumada custe o cansaço que estiver ? Dupla jornada de trabalho com um sorriso nos lábios e sempre gentil ? Ser delicada e não falar palavrão? Argh ! 

De certa feita, um perito do juiz, em conversa informal no corredor do Forum, esperando  audiência, sabendo que eu era militante feminista  disse que a mulher era naturalmente submissa. Por isso, servia, naturalmente, ao homem. Quem saísse desse padrão era aberração e devia ser combatido ou tratado como doente. Eu não respondi porque não respondo a quem tem viseira. Pelo contrário, dou um ponto final na conversa e deixo a pessoa  falando sozinha. Mas não me esqueci e quando exigem que eu seja mansa e passiva em um confronto entre machos, alimento-me dessa fala.

Eu fui comprar material na loja de construção e ao pedir os itens, disse que era para combater a maresia  em ferros pois em época de chuva  precisava fazer a manutenção.
Não devia ter dito nada, falei demais, porque o vendedor passou a explicar sobre materiais próprios que eu devia comprar e que não eram os que eu havia pedido. Em uma atitude de patrão a explicar a um idiota ignorante, como se eu fosse criança.

Eu era a única mulher e, observando o atendimento dos homens na loja, não vi nenhum receber aulas semelhantes. Eles chegaram, conversaram e pediram. Foram embora, antes de mim. Tive que ir a três lojas porque a insistência foi muita nas duas primeiras. Na terceira eu não disse nada, não dei conversa, pedi firme, com cara fechada e fui atendida. Quase com estupidez, cortei a fala inciada pelo vendedor, como se eu fosse uma bestunta e somente os homens soubessem sobre raspar, lixar e pintar  em uma manutenção de um ferro com princípio de ferrugem trazida pela umidade da maresia.

Decididamente, minha cabeça não é feminina e eu fico muita satisfeita por ter fugido do discurso pronto e acabado de uma sociedade como essa. Para essa gente, devo ser homem. Que se danem. 

sábado, 6 de maio de 2017

Anistia a amotinados da PM/ES

Digno representante da malta: Deputado estadual Fraga
                                     
Vocês lembram dos policias do estado do ES que fizeram motim , escondendo-se debaixo da saia de suas mulheres e cujo resultado foram mortes, saques e cárcere privado da população por uma semana?

Pois um deputado estadual apresentou projeto de lei para que todos recebam anistia pelos crimes que cometeram. Dois mil e duzentos bandidos de farda, emporcalharam a polícia militar do ES e o deputado pretende que sejam anistiados de seus crimes como se nada houvesse.

Um projeto inconstitucional porque um crime dessa natureza não pode ser anistiado por lei estadual. Os crimes estão descritos no Código Penal que é lei federal. E, previsão de anistia por crimes ali descritos, também é regulamentado por lei federal.

Enquanto o povo fica distraído com os crimes da Lava Jato, os estados mequetrefes tramam contra o povo. Quem vai indenizar os comerciantes, levados a falência pelos saques de suas mercadorias? E as mortes e assaltos em via pública?

Tudo é possível quando a vergonha na cara foi pelo ralo.

Quando vejo um policial, forte e bem nutrido, vestido e armado da forma mais moderna, me dá vontade de vomitar. Uns imbecis com revolver na cintura.Argh !

Não viu? KLIKA

Leia sem vomitar : KLIKA


O Deus de si mesmo

                           
Em que ponto um líder natural perde-se e torna-se um ególatra? 
Nos registros da história  não é raro tonarem-se deuses deles mesmos.

Enquanto interessa, escrevem sua trajetória, liderando pessoas que não percebem como o líder passa por cima de tudo até a chegada do poder que planeja. E, não escapa nenhum. Usam os ingênuos, os autênticos idealistas, os intelectuais metidos a sebo perdidos nas teorias, a morte, a falcatrua, a mentira. Esse tipo de líder nunca acaba bem. São mortos, se matam, conhecem o ostracismo entre o álcool ou a loucura. Que sina os impulsiona e os mata?

José Dirceu, o político brasileiro da vez, é um autêntico líder natural que usou sua inteligência privilegiada para construir suas hostes e usar a seu prazer. Em nenhum momento de sua trajetória ele respeitou alguém mas usou todos a favor dos planos para chegar ao poder e fundir-se com ele. Usou o operário semi analfabeto Lula, a fina flor dos intelectuais da igreja católica e da USP, os anseios dos trabalhadores, sempre com um sorriso de escárnio e um olhar debochado, únicos resquícios que deixou entrever  nos seus planos de domínio.

Fundou um partido político, fazendo parecer que o fazia com um grupo escolhido mas sem ele o PT não daria um passo a frente como acontece com outros partidos de esquerda. No poder da república, afastou Lula em viagens para armar a máquina da corrupção em trilha do dinheiro do PT e nos bolsos da cumpanheirada. Foi tão fácil manipular os esquerdinhas presos aos livros e regras de Karl Max que foi mais longe e aliou-se aos capitalistas, usando todas as falhas do sistema.

Preso, o líder natural organizou a cadeia, liderou os presos no contínuo uso do sistema, e tocou, com sua batuta, como queria. 
Acabou livrado solto por magistratura de alta patente, seu admirador, porque líder é líder.
Lenin, Stalin, Fidel são as metas. Se pudesse seria um Napoleão Bonaparte, um Júlio César, um Alexandre Magno, todos lideres que não titubearam em assassinar hordas de jovens para cumprir seus delírios e ficar na história.

Não pensem que Zé Dirceu perdeu-se em si mesmo. Agora, de tornozeleira e em casa, maquina como dar volta no juiz Sérgio Moro que obedece leis e tem liderança em linha reta. Vai ganhar mais essa, se não agora, no futuro, em continuidade ao feito na cadeia da ditadura, quando ensinou  bandidos comuns como assaltar banco e organizarem facção.
Os resultados ? Estão todos aí.

Mais informação? KLIKA