terça-feira, 22 de setembro de 2015
Rombo no INSS: Nada a ver?
Dilma quer cobrar CPMF para cobrir rombo da previdência. No entanto, deixa a descoberto buraco na logística do sistema.
Para fazer exames diversos, através do SUS, o paciente usa clínicas credenciadas. Isso deveria ser em local mais perto de sua residência. Em não havendo possibilidade de fazer o exame solicitado pelo médico, porque na cidade não tem , no máximo deveria ser encaminhado para o município mais perto do seu.
No entanto, o que ocorre é o doente precisar deslocar-se, muitas vezes, para um município distante, sem nenhuma lógica ou planejamento. O custo aumenta consideravelmente quando a prefeitura precisa mandar o cidadão em veículo pago pelo seu erário. Piora muito quando a pessoa, doente, precisa esperar um dia inteiro pelo atendimento de todo um grupo, transportado junto. Enquanto isso, tem o mesmo exame em município , consideravelmente, mais perto. De outras vezes, o exame é marcado para um município e, a caminho dele, o transporte passa dentro de outro que tem o exame.
As prefeituras e as clínicas reclamam, à vista do sofrimento dos doentes, algumas alquebradas, mas não há retorno do INSS ou de algum responsável pelo SUS. Continuam a marcar exames como se tudo fosse mero número no computador e não dinheiro perdido e falta de respeito com as pessoas. Tudo sem uma logística.
O que falta é liderança, gente que tome a frente e resolva a burrice de funcionários que, com viseiras, não conseguem ver nada além de sua função.
Pode ser que haja necessidade de um programa específico mas pelo que sabemos, o INSS tem técnico para isso. Sequer seria necessário contratar profissional da informática para fazer o serviço.
Vou mandar esse texto para a Câmara Federal, Comissão de Direitos Humanos e para o INSS. Se você quiser fazer o mesmo, é uma tentativa de participar para ver se esse país sai do buraco. No tranco.
Comissão de Direitos Humanos : KLIKA
Fale com o governo : KLIKA
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