quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dublagens em foco

Mário Cardoso
Reinaldo Gonzaga

                      Interessante é tentar identificar as vozes dos dubladores de filmes. Eles tentam disfarçar, modificar para não ficar tudo igual mas , para quem gosta, é uma brincadeira tentar identificar.

Se e eu tivesse podido, seria dubladora. Eu comprei meu primeiro gravador, na Zona Franca de  Manaus- AM, numa viagem pelo Projeto Rondon-VI. Como comprei na ida, já em Coari onde cumpri o programa de janeiro, passava as horas vagas, gravando textos com Cristina e Lourdes. Fingíamos histórias e nos divertíamos em textos de novelas. Eu tive as fitas comigo durante décadas, até sumirem em alguma mudança, não sei.Um dia procurei nas caixas em que eu as guardava e não as achei.Desapareceram como o gravador que eu guardei tanto tempo.

Destas vozes emprestadas a outros, tem uma delas, muito grave. Eu acho que foi o locutor da campanha eleitoral do Serra. Quando a ouvia, eu pensava que aquela voz estava espantando eleitores. Embora bonita, tinha um certo sotaque, uma certa entonação fúnebre que não me agradava. Eu a ouvi em comerciais e filmes.

Outra voz interessante, também grave, mas como se fosse perdida nas cordas vocais eu sempre identifico aqui ou ali.Não me lembro, exatamente, quais atores é usada para dublar.

Pois bem, eis que na novela Amor e Revolução do SBT, eu consegui identificar ambas as vozes.A grave, meio cavernosa, é do Reinaldo Gonzaga e a perdida nas cordas vocais é do Mário Cardoso. Ambos são da mesma geração, andaram sumidos  e estão de volta nesta novela.Eu acompanho mais ou menos porque gosto do Cláudio Lins, que considero um dos grandes atores da nossa teledramaturgia. Inclusive, Mário Cardoso é narrador de muitos documentários.

Minha diversão é acompanhar a fala destes dois atores e esperar para ouvir as diversas nuances que eles podem dar à suas vozes, altamente profissionais.


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#compartilhe  Se achar que deve. Inclusive tem a barrinha abaixo. Agradeço a gentileza da interação.

domingo, 24 de abril de 2011

O infarto feminino

                     
A dupla jornada de trabalho imposta à mulher pelo sistema cobra seu preço.A doença que mais mata a mulher é o infarte do miocárdio. Não é o câncer de mama ou de ovário como nos levam a crer.A ênfase no câncer é porque o sistema machista quer fazer crer que ser mulher é sintomatologia de doença.

As mulheres estão morrendo às pencas e ainda jovens. O especialista em infartos femininos,Roque Savioli, diz que as mulheres morrem de infarto porque não tem tempo de se cuidar.Sentem dores, mal estar mas sempre precisam cuidar de algo antes de si mesmas. Ele tem razão.Conseguir a divisão de  tarefas é prioridade, assim ela poderá olhar para si mesma com  calma, sem pressa.

Ora, o segredo é ser o que é sem se importar se agrada, se tem aprovação dos outros.Sempre haverá quem esteja à caça de pessoas para apontar seus defeitos, perseguir, exigir.Sempre haverá quem nos queira dar ordens, nos  enquadrar em suas idéias, a nos injuriar e tentar nos desmoralizar.Faz parte da vida. Morre mais cedo quem vive para agradar  os outros.

O objetivo precisa ser viver feliz sem ser perfeccionista, sem carregar nas costas a felicidade da família, sem querer agradar a todos. A mulher precisa fazer com que os homens assumam as tarefas familiares com prazer, se isto for possível.

Não procure provar que é competente, que pode fazer o que o sistema duvida. Não queira controlar tudo e todos, isto gasta muita energia e o coração não suporta. Que se danem ou morrerão mais cedo e este pessoal continuará aí a meter-se onde não é chamado. O mundo vai continuar e , em pouco tempo, pouca gente sentirá falta dos seus sacrifícios para ter tudo ao agrado e em ordem.

Cuidem-se mulheres, não se preocupem tanto com os filhos e ex-adversos,não se preocupem em deixar de assistir seus filmes e novelas para mostrarem -se mais modernas nem em deixar a casa impecável depois de uma jornada de trabalho duro.

Lembre-se :De manhã você levanta alegre, despacha os filhos para a escola, o marido para o trabalho e à noite é pó na garrafa.Eles, continuam vivos.

Cuide-se e informe-se: AQUI 



 

sábado, 23 de abril de 2011

Aviões de guerra não tripulados

Países querem vender seus aviões de guerra para o Brasil.O Velhaco empurrou com a barriga o presidente da França, fingindo-se interessado nos aviões franceses mas não comprou. Não se fala mais nisto.Na comemoração do descobrimento do Brasil, dia 22, o comando das forças armadas, em discurso para a presidenta , medalhada na ocasião, formulou a necessidade do Brasil atualizar-se nas armas de defesa.

Quanta asneira! Se o Brasil for invadido por estas nações intervencionistas, não vai valer nada qualquer avião de guerra. É dinheiro jogado fora. Pelo que vemos nas arábias, nem usam mais aviões pilotados. Mandam bombas por objetos teleguiados qual brinquedo de pilha que damos aos filhos no Natal.

Como se não bastasse matar de fome uma população civil vítima de ditadores,vem mais esta , através dos donos do mundo.Enquanto detonam o oriente médio os sorrisos nas  caras continuam,  iguais.


Não sabe do que estou falando? Então KLIKA

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Feriados : Perdas igual a ganhos

                          
É comum vozes pessimistas, que só pensam em dinheiro, bradar contra os feriados.Alguns contabilizam o prejuízo de milhões perdidos não sei aonde.
Ora o ser humano não é máquina para somente produzir bens contábeis mas , também, bens difusos.
Enquanto uma parte da economia fica parada, outra entra em ebulição, produzindo e até sustentando populações inteiras. A economia não para de produzir mas, talvez, de fabricar.

Parece que a economia fica estagnada se uma multidão viaja para a praia ou às compras, ou ao teatro, cinema,viagens de lá prá cá.

Gente míope, estes que fazem contas de perdas em indústrias. Acho bom refazê-las  e levar para elas  os ganhos contidos nos feriados, em dinheiro e em descanso, para produzir mais, lá na frente.Mesmo porque, os serviços essenciais não param e muita gente produz , trabalha nos feriados.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sacolas biodegradáveis

Lá nas bandas de Nova York,megalópole  considerada capital do mundo,com quinze milhões de habitantes e outros milhões de turistas anuais,o uso de sacos plásticos diários chegam a seis  milhões. Algo foi preciso ser feito:Proibiram o seu uso no comércio.O  consumo não permitiu outra decisão. Foi o bastante para aparecerem os que  trouxeram a idéia para o Brasil.Que te compre quem te ame.As cópias do feito começaram.

A idéia foi tentada em Guarapari / ES, de  população menor que cem mil habitantes mas não deu certo. A população não aderiu. Os supermercados que colocaram embornais à venda e a intenção de não dispor de sacolas plásticas, viram sumir seus clientes. Então, foram  adotados  sacos plásticos biodegradáveis. Fazem parte nas mercearias,drogarias e farmácias, supermercados  há mais de um ano. São adquiridas pelos comerciantes nas fábricas de embalagens já adequadas à proposta.Nada é cobrado e não existe lei mas um acordo com as associações de comércio e indústria do ramo.

Bons tempos são estes em que pode haver decisão regional em ato público e sem interferência federal a decidir conforme fosse maioria.

Há decisões diferentes; KLIKA


segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desarmamento

                              
Não estou com ânimo para enfrentar mais uma campanha para o desarmamento.Com preço na estratosfera querem impor novo plebicito à população, depois de tão pouco tempo quando foi dito não.Este assunto já me cansou.Não é a população como um todo que deve receber advertências inadequadas mas a quem, verdadeiramente, precisa. Quem? Não é da minha alçada saber.

Outro dia, levaram um aluno de quatoze anos para a polícia porque ele tinha uma arma de brinquedo na mochila. Lembrei-me do meu primeiro ano como professora recém formada e meus alunos de quatro anos, lá pelo final dos anos sessenta.Eles chegavam com seus revólveres de espoleta. Um dia, resolvi acabar com aquilo.Estava me incomodando meninos chegarem com coldres na cintura e brincarem de atirar um no outro.Éramos duas professoras por sala de aula e eu comentei com Iracy que eu iria recolher as armas.Ela riu e disse que por ela tanto fazia porque ela  era de Mantena/MG e lá o primeiro brinquedo consistia em uma arma de verdade. Naquele tempo Mantena fazia parte da Zona do Contestado em litígeo com o Espírito Santo. Na dúvida de qual estado fazia parte, era uma terra sem lei como outras da região.

Assim, em uma segunda-feira, fiquei na porta da sala e, na medida em que os meninos chegavam, eu  recolhia os revólveres e os colocava em cima do armário. Ante a choradeira, expliquei que aquilo não estava bonito, eram brincadeiras desagradáveis, etc, etc. O brinquedo foi devolvido no fim do dia, na saída das crianças.


No dia seguinte, fui chamada na diretoria porque os pais reclamaram da minha atitude e eu deveria permitir os revólveres na sala. Lembro-me que tive que usar toda a minha verborragia para convencer a diretoria que aqueles revólveres, tão semelhantes ao 38, deviam ficar fora da escola. No ano seguinte, na preparação para novo ano letivo, a diretora junto com a orientadora me disseram que, se eu não permitisse qualquer brinquedo na sala, eu não seria aproveitada. Eu, então, fui dar aula em outra escola.

Os tempos mudaram e as pessoas, também.Tudo vale nada.Eu só não quero mais fazer parte dessa lenga-lenga. Cansei.


                                  

Se acha que deve ou pode:

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sábado, 16 de abril de 2011

Doença social

A onda de reações de pessoas ridicularizadas, perseguidas e atacadas começa a crescer. O matador de Realengo chegou a ter, na escola, a cabeça enfiada na latrina com descarga, enquanto os colegas riam.As autoridades da escola só souberam depois da matança.

Já noticiam outras reações.A sociedade constituída quer negar o que é. Perseguições e injúrias públicas ou pela internet, inclusive com textos violentos contra terceiros, políticos na iminência de ser concorrente, enviados por email em correntes nefastas, para mostrar poder e impor suas convicções,é mais do que bullying, é doença social grave.

O ideal, para os agressores, é que suas vítimas jamais reajam. Tem gente que está convicto que suas agressões são sempre justificadas; é em defesa de terceiros, para agredir gratuitamente ou para divertir-se e aos amigos,para mostrar  poder para a tchurma... Ora, o são com certeza, na ótica do agressor. Pois se o feitiço está virando contra o feiticeiro, também é dentro da certeza na ótica contrária.
Em uma sociedade cada vez mais violenta e doente,o pior são crimes generalizados, em todos os níveis, inclusive cometidos por antenados da internet, também  no mundo blogueiro,e que ficam na impunidade. A preguiça do poder público , por seus agentes, em tomar providências leva a sensação de impunidade. E, depois da porta aberta falam em mudanças. Duvido...

Mais uma : KLIKA

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amor e revolução

    
A novela do SBT , Amor e Revolução,tem como tema principal os tempos da ditadura militar dos anos sessenta a oitenta.No final dos capítulos,mostra  depoimentos de pessoas que viveram aqueles tempos.Por enquanto,  somente pessoas do lado vencido.

No capítulo de terça-feira apareceu o depoimento de Criméia Almeida. Uma senhora com idade indefinida, cabelos brancos, muito acabada, maltratada pela vida, sem vaidade alguma. Seu depoimento foi uma lamúria de quem jamais superou a tortura. Contou ter sido  mais psicológica do que física.Ela teve seu filho em hospital militar e , parece, remoe aqueles tempos , não os superou. Parece que  enquanto as pessoas que levaram a vida avante mantiveram  suas aparências reais, Criméia feneceu mil vezes.

Pois Criméia foi minha colega de turma nos quatros anos de ginásio no Instituto de Educação de Minas Gerais.


Minha irmã já havia me dito que ela participara de um grupo terrorista e fora presa em São Paulo e eu não podia crer.Como assim? Mais fácil seria eu participar do que ela pois sempre me metia em tudo.Não me lembro dela participativa nas dezenas de atividades daquele tempo.  Não sei como ela foi cooptada para o terrorismo.No entando,parece  que continua encimesmada nela mesma pois está acabadérrima como todas as  pessoas que remoem desgraças e não olham para a frente , vendo a vida como ela é.Com todo respeito... Espero que depois do depoimento, fazendo público seu sofrimento ela consiga olhar para  frente e ser feliz.Pessoas introvertidas  superam com mais dificuldade as trombadas da vida e, interessante, metem-se em violências onde jamais supomos, se meteriam.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Nada de novo no front

                      
Meu pai tinha uma tese  criada nos anos oitenta quando surgiram os hoolligans, torcidas de futebol, beligerantes, da Inglaterra.Estas vão aos jogos para  entrarem em verdadeiros  confrontos por motivos que desconhecem. Brigam por brigar. Grupos de homens jovens , entre dezoito e trinta anos.

Meu pai dizia que estes homens seriam os semelhantes aos que se engajavam em viagens de conquistas, piratas, degredados dos séculos passados em viagens a novos mundos pelos europeus. Naquele tempo, estes homens viajavam em  caravelas,lutavam em  guerras santas, sofriam migrações atrás de ouro, matando, escravizando, pilhando sem dó nem piedade, estuprando mulheres, passando a fio de espada quem lhes cruzavam pela frente, movidos a  hectolitros de rum ordinário.

Hoje, dizia meu pai, na falta de expedições de conquistas e saques essa mocidade correspondente,  entra em contenda através das torcidas de futebol, nas ruas das cidades. São, como foram os mesmos de suas espécies, ignaros, incultos, com DNA da violência,movidos a drogas diversas, capazes de buscarem e sujeitarem-se  à situações adversas como meio de prazer para satisfazer o destilar de suas adrenalinas.

Com o passar do tempo, diminuiu muito a área real desse tipo de gente. No entanto, não desapareceram.Eles  mantém seu estilo de vida, suas convicções,aproveitando-se dos novos mecanismos da modernidade , até  a internet.

Quando acontecem matanças, guerras,manifestações que deixam ver a doença perene na alma das sociedades, onde os motivos continuam os mesmos dos povos e dos séculos passados, lembro-me do meu pai e  de sua filosofia.  Ainda mais, para confirmar tudo, estou relendo um livro dele, comprado em 1956 mas editado em 1946,com sua assinatura de próprio punho na primeira página, cuja textura e encardenação é do tempo em que se usava espátula para cortar as páginas, separando-as umas das outras.O livro é História da Conquista do Peru,de William H. Prescott
. Em suas páginas, nas entrelinhas estão velhos conceitos que fazem entender como os povos anglo-saxônicos ( nas palavras do autor ) cunharam a certeza de sua superioridade como raça a justificar seus atos sobejamente conhecidos na história da humanidade e como os europeus disseminaram seus gens mundo afora, de forma justificada e convicta.

Então, mesmo com todos estes acontecimentos que nos espantam, percebo que  não acontece nada de novo neste planeta Terra.


Pois que, em sugestão: KLIKA


domingo, 10 de abril de 2011

Massacre de Realengo

               
Semana passada a falta de tragédias,  crimes caprichados, desastres naturais ou não, deixou a mídia doida. Marasmo total. O jeito foi reprisar catástrofes passadas, antigas.  Aí aconteceu o Massacre de Realengo.  Salvou os programas catastrofistas. Não se fala em outra coisa. Derepente um acontecimento localizado virou  tragédia nacional que traumatizou o Brasil e fez de qualquer  brasileiro um assassino em potencial.
-Fechem as escolas, tem um brasileiro vindo ali ...
O melhor de tudo foi um comentário que eu li no portal Terra:
-Agora o Brasil ingressou no primeiro mundo.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Contrato de Itaipu

                   
Afinal, a Câmara Federal aprovou a modificação no contrato de Itaipu com o Paraguai.Há trinta e oito  anos o mesmo preço é pago pelo Brasil, ao Paraguai, no excedente de energia não usado por aquele país.

Não entendo porque o povo paraguaio reclama até hoje da derrota na Guerra do Paraguai. Todos que visitam o país  escutam lamúrias sem fim contra o Brasil, como se este fosse o responsável pela derrota e pela morte dos soldados paraguaios.

Minha amiga iraniana que tem um filho, morando no Paraguai, foi visitá-lo e voltou revoltada porque o Brasil teria exterminado os homens,  inviabilizando o país. Quando contei a ela quando e como foi a Guerra do Paraguai ela espantou-se pois, quando contaram para ela, parecia que foi ontem.

Amarrados no passado, atrelados à derrota, não providenciaram , neste mais de cem anos a migração européia nem desligaram-se do sentimento indígena do chefe paternalista conforme fizemos. embora  também, tardiamente.

Com a migração de quatrocentos mil brasileiros para o Paraguai, verdade seja dita, a coisa começou a mudar. Estes migrantes com espírito de pioneiros,instalaram-se em terras limítrofes e , como nos velhos tempos entraram Paraguai adentro, levando a agricultura moderna e as indústrias de consumo.Os paraguaios entenderam como podiam crescer, como é importante buscar novos horizontes e com ele o progresso.

Se o Brasil não fizesse novo acordo e adendo no contrato de Itaipu, estes brasileiros seriam retaliados, como já se fez início, e o governo levaria à decisão internacional a diferença de preço.
Realmente o preço pago é muito barato, uma miséria e , tem razão, quando acusam de financiar o progresso nacional. Se os consumidores brasileiros vão pagar a diferença , é o preço pelo seu crescimento à maior sobre seus vizinhos do Mercosul. Não podemos crescer como fizeram os anglo-saxões, à base da exploração, do garrote vil nos povos vizinhos. O preço a maior, tão pequeno na distribuição entre a população brasileira,  não nos faz diferença mas representa a saída do atraso para o Paraguai, colocado na frente apenas do Suriname na lista dos países desenvolvidos.

 
 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Belo Monte e a tomada da Amazônia

                
Estes órgãos internacionais, tipo ONU e OEA, são cabides de empregos de gente sem ter o que fazer.Ganham bem, fortunas e moram nos melhores lugares do mundo.E, de lá passam a se achar superiores ao resto dos mortais.

Como se não bastasse tudo isso, agora passam a intervir nos países no que lhes apetece. Aos que olham com passividade a intervenção na Líbia pela OTAN apoiada pela ONU, deve apoiar a tentativa de intervenção no Brasil com a construção de Belo Monte no Pará.

Se a maioria dos brasileiros não conhece o Pará, e ,alguns sequer sabem onde fica e o tamanho daquele estado, que dirá meia dúzia de bestuntos , do outro lado do mundo.Estes, desqualificando os brasileiros,  calam-se ante o Japão jogar dejetos atômicos no mar ou os EUA destruir países no Oriente Médio.

Não tenho nenhuma paciência ante as tentativas de intervenções no Brasil toda vez que ensaiamos um arranque rumo ao desenvolvimento. Foi assim com a construção de Brasília, com Itaipu, por ex.A depender desses estrangeiros,  estaríamos seminus, aceitando celulares, sem serventia, como presente apenas para nos humilhar como querem fazer,  com seus olhares mansos.

Quando vejo meia dúzia de índios querendo impedir a construção de hidroelétrica a beneficiar milhares de pessoas, sob a alegação que não podem sair de suas terras, olho para mim mesma.Saí de Belo Horizonte- MG, vim morar em Vitória-ES e, afinal, estou estabelecida em Guarapari-ES jogada pelas ondas da vida.Minha mãe mudou -se de Belo Horizonte- MG com 88 anos e foi para Ouro Branco-MG, de mala e cuia.Nossa casa, que papai construiu com tanto sacrifício e fomos criados, foi destruída e em seu lugar  nada mais resta daquele tempo.Meus antepassados saíram da Europa sem falar a língua, sem conhecer nada e nunca mais voltaram, em um tempo em que uma notícia levava meses para ser conhecida.Outros antepassados saíram  de São Paulo,à pé,de facão na mão , abrindo passagem pelas montanhas de Minas Gerais, fundando cidades, morrendo pela dureza da natureza, inclusive com os índios os acompanhando e a vida não parou.

Na época do descobrimento nenhum índio era sedentário.Ser nômade fazia parte de sua característica.Hoje, poucos são índios na plenitude da palavra.

Agora, meia dúzia surge, encostados em brancos opotunistas, muitos sem falar português, sem conhecer o Brasil, muito menos as misérias do Pará,sua imensidão.Só sabem das distorsões plantadas,as quais somos tratados como bestiais,incapazes de decidir nosso destino.

Não somos a Líbia, não somos o Oriente Médio onde esta gente entra,mata, saqueia,destroe e sai sem pedir desculpas.Já faz presente a invasão para apossar-se da Amazônia. Quem não acredita? E, espero que o governo seja duro com esta gente e mostrem-lhes o seu verdadeiro lugar.Nenhuma nação sobre o planeta Terra tem moral para nos dizer o que devemos fazer aqui dentro.E, quem não conhece o Pará, que não dê palpites.Inclusive eu.Quem decide é a maioria do seu povo.Afinal,não devem nada  ao brasileiro  estacionado no Trópico de Capricórnio.

Não sabe a que me refiro? Então LEIA