quinta-feira, 30 de julho de 2020

Pra Sibéria !

                                              

Nos tempos dos petralhas, o guru do seu pensamento filosófico era a professora da USP , Marilena Chauí. Encastelada no maior estado da federação sentia-se e agia como o oráculo da nação. O desconhecimento das regionalidades nacionais e a repetição de conceitos alienígenas mas decorados com fervor, era a tônica dos discursos em salas de aula e nos auditórios com palestradas pagas. A repercussão chegava pela imprensa, amplamente repetitiva do seu mestre mandar, valesse o emprego e o dinheiro no salário do mês.

Nos tempos atuais, vem guela abaixo dos desavisados o guru bolsonarista, Olavo de Carvalho, sediado nos Estados Unidos da América, de onde reverbera bobagens homéricas, algumas óbvias. Adorador dos States e odiando o Brasil como nação ou detalhes mínimos como a arquitetura e construção das cidades ou costumes do brasileiro. 
Ambos, tão longe do cidadão comum dessa nação mas achando-se as divindades do conhecimento repetitivo, tão  bestuntos e insuportáveis nas suas certezas, mostram como não avançamos nada como inteligência produzida.

Que necessidade tem uma nação em construção como o Brasil em dar palco para um ou dois camaradas do nada? Que importa essa gente feia, deselegante para o povo , a malta, a turba que luta todo dia em trabalho pesado para construir a economia e produção efetiva do PIB nacional?

Bem fez Stalin, que mandou os intelectuais quebrarem pedra na Sibéria para fazer essa gente entender o que era a vida ganha. 


                                
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Nota: Fizeram alteração, modificação no HTML do blogspot. Por isso os defeitos de postagem e publicação. Desculpem os erros. Acho que eles estão no meio do caminho e eu de favor.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Interesses inconfessáveis

Incêndio no Alaska
                                 
Tenho alguns amigos estrangeiros que conheci quando por aqui moraram em razão de suas profissões. Fiz amizades sem o mínimo interesse e sem procurar falar a língua deles. Tenho a firme convicção que aqui se fala português tanto quanto lá fora somos obrigados a saber a língua deles. Com o tempo, aprendi que essa gente mantem amizade porque gosta de voltar ao Brasil mas hospedando-se na casa de brasileiros. Pois hospedaram na minha casa, uma delas  por um mês e outro na casa do meu filho por outros tantos. Cedi o meu quarto, levei pra baixo e pra cima sem que  tirassem um tostão do bolso. 
Uma das filhas de um  casal italiano, que viveu a primeira infância em Vitória e no Rio, de vez em quando me mandava imagens do Brasil na base de samba cheio de mulheres peladas e cidades imundas com algum verde ao fundo. Dizia, durante anos, que o sonho era viver no Brasil. Ama tanto o Brasil que fez tatuagem da bandeira brasileira no braço embora nunca tenha me mostrado.
Então, resolvi adicionar a moça no meu Zap e perguntei se ela queria conhecer alguma coisa a mais. E passei a mandar músicas diversas, fotos e filminhos sobre várias cidades do Brasil inclusive dos lugares onde ela morou. Tudo pra ela conhecer o desenvolvimento do Brasil e sair do estereótipo ao qual ela estava estacionada . Os textos, mandei  em italiano mas jamais ela retornou em português. Não aprendeu o português e, pelo jeito, não tem interesse. 

Esse tipo de amizade, plantada no interesse,  de olho no serviço alheio e facilidades é típico dessa gente estrangeira oportunista e vagante por aqui. Não é somente comigo, tem casos de arrepiar os cabelos por aqui ter o sonhado verão tropical. Muitos deles, percebemos no Youtube, conhecem o Brasil mais do que a maioria absoluta dos brasileiros, abusando da hospitalidade e da dificuldade, deste, dizer Não.  Pois tão logo mostrei que o Brasil não era a miséria e o terceiro mundo que pregam na Europa, que a memória estava muito seletiva, focada no exótico, na exclusão e que eu poderia sim procurar um apartamento para ela vir, o seu  interesse de anos, décadas, desapareceu. Não tem dinheiro para pagar a estadia, mesmo eu explicando que o euro está seis por um real.

Dei um exemplo pois quando temos tanta coisa para ver, longe dos livros e dos puristas de alma, viajando pelo conhecimento novo e mais universal começamos a aprender melhor quem é quem, como funcionam os interesses em denegrir o Brasil e como nós temos a necessidade de nos mostrar alegres, felizes e agradáveis para os estrangeiros. 

O quê importa essa gente? Por que somos tão subservientes e aguentamos as ofensas sem reagir?  E o provérbio não funciona para os brasileiros? Quem muito abaixa...

Leiam essa crônica primorosa. KLIKA

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Faz parte do mundo da internet compartilhar o que se gosta. Faz parte.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Controle das Redes Sociais

                                     

Quero informar ao Google,  proprietário do blogspot, onde está hospedada esta página, que as mudanças na interface , isto é, no programa, no HTML foram desastrosas para a divulgação do blog. A forma de publicar e gerir acostuma-se mas boicote, censura, incompetência  e autoritarismo não podem chegar a um blogue insignificante e sem fins lucrativos. É o caos ! Não colocaram limites na educação das escolas e comunidades por décadas e agora querem educar os extremistas através de decisões judiciais, extirpar palavras escritas e pesamentos descartáveis no geral e  no irrestrito.

Abobrinhas grosseiras e destrutivas , de gente semi nua ou de cabelo pintado de verde, a procura de assuntos que dão repercussão e atraiam seguidores, devem agradar mais do que palavras jogadas no vento da nuvem cibernética. Tá certo, cada um sabe da sua vida.
Verdade que eu escrevo quando tenho uma ideia porque pessoas para conversar sobre cachorros é encontrado fácil. Mas, hoje, conversar outros  assuntos fora da caixa  além de muito difícil de encontrar, a pessoa corre o risco de ser cancelada . Palavras  da moda mostram bem como andam as relações humanas. Cada vez mais individualista no pensar mas autoritária no  conjunto. Atrevem-se a pregar empatia ( outra palavra da moda) sem ter sequer noção de generosidade ( Qualidade mais velha do que a humanidade). Inclusive na forma de programas e controles do Dono do Mundo Virtual.

A internet está nas mãos de um só grupo: Dono do Face Book, do Instagran, do Whatzapp, do Youtube, do Google e deste blogspot. O controle é total; das mentes, ações e desejos manifestados na internet. Ao ponto de aparecer uma informação, dizendo que controlam seus dados, caminhos e acessos na nuvem. Que vendem, fornecem gratuitamente e distribuem os caminhos trilhados pelas páginas e verbetes. Deus nos acuda! Até os seus contatos em Bluetooth são monitorados. Espertos, na certeza que o alerta foi lido e nada a reclamar no futuro. Está nas mãos do controle do capitalista e fora das leis vigentes no país. Apátridas ou a Pátria do dinheiro e poder.

Com tudo isso, tomamos conhecimento que os senhores vestais e deuses do conhecimento jurídico nacional, do direito de ir e vir, do pensar e ser dessa nação que chapinha, querendo sair do atraso, tem em mãos ações questionando sobre a censura e publicações nessas páginas, aglutinadas e resumidas na expressão Redes Sociais. Dos extremistas que se julgam poder falar e escrever o que lhes dá na telha como sempre foi, aos que conhecem as regras do respeito ao outro e sabe colocar-se. 

Portanto, senhores reguladores e donos das Redes Sociais, liberem a divulgação do meu blog. Afinal e pelo menos, se não ganham dinheiro com ele, eu também não.

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 A vida é mais do que grilhões colocados no nosso pensamento.


segunda-feira, 27 de julho de 2020

Nem manso...

                             
                                  El Cordobes - Anos 1960

Sobrou tempo para abrir gavetas esquecidas na memória. Uma delas foi onde existem resquícios das touradas dos anos de Manuel Benitez, El Cordobés.
Uma amiga que foi a tourada na Praça de Touros de Madri disse que eu não suportaria ver aquilo. Se já acho um absurdo o que fazem com os peixes, naquele pesca e solta, na pesca do  marlin ou outro peixe graúdo, em  luta de horas para tirar  o bicho do seu habitat e por puro prazer.
Enquanto há touradas em vários países na América de língua espanhola, no Brasil não vingou. É que D.Pedro II recusou-se a liberar e, muito menos, dar dinheiro público para esse tipo de prática. Realmente é inacreditável que Portugal dê subsídios para a tourada e entende-se  a existência de  manifestações contrárias.
As fotos mostram uma carnificina com  touros cobertos de vermelho e toureiros  todo rasgado e sujos de sangue. Mas se for observar, os grandes toureiros continuam impecáveis. Deve ter muito pretendente a toureiro, quase em luta corporal com as feras, pelas praças do interior onde a incompetência leva ao sangue espirrando, de ambos os lados.

Não sou a favor e nem contra. Pois  na televisão passam lutas entre velhotes a procura de uns trocados e na incapacidade de ganhar a vida de outra forma. E as corridas de carro onde um motorista, rebatizado de piloto para dar mais charme, procura bater no oponente, morre  ou é queimado na luta pelo primeiro lugar. Alguns são tidos como heróis! Para não falar nas guerras onde são jogadas bombas em festas de casamento. Uma coisa não tem nada a ver com a outra? Tem sim. É que a violência faz parte da vida e na impossibilidade de ser manso e pacífico, o DNA conduz para brigas, desaforos e divisões de todo tipo. Inclusive as grosserias de homens de cabelos brancos, títulos e loas a dar demonstração de violência nos altos tribunais da nação. Não sei se uma tourada cheia de sangue nas arenas  é pior do que as touradas cheias de mentiras nos noticiários onde , ao ler a notícia, não tem nada a ver com a realidade mas com a violências dos dedos, batendo nos teclados.
Macaco senta no rabo pra falar do rabo alheio.

Mais? KLIKA

                                      

Nota: Se puder, se achar que deve, #compartilhe. Inclusive tem a barrinha para compartilhar até por e-mail. A internet é uma nuvem e  compartilhar, faz parte.

domingo, 19 de julho de 2020

Diferenças na pandemia

Serra do Curral. Belo Horizonte-MG
                        
Também é importante a escolaridade da moçada. Não só fazer a falência de uma gama enorme de empresários de todos os calibres. Manter a população mundial presa em casa sem poder viver o cotidiano vem trazendo prejuízos ocultos incalculáveis.
Notaram como vem crescendo o número de mortes infringidas a si mesmos? De gente muito jovem? Da Índia à Austrália. Porque nos EUA é impressionante como aquele povo de Hollywood não suporta a si mesmo. Dizem que é resultado da depressão. Será que faz diferença ter nascido perto da Serra do Curral?
Tem gente que não podendo matar a si mesmo mata as relações de amizades, de parentesco, por razões próprias. Para quem se importa, aviso que existem mais coisas fora da culpa judaico cristã ou da Caixa de Pandora. Nem pode mais dizer para ver se está na esquina porque inventaram a resposta:- Provavelmente você , está lá , rodando a bolsinha.  

Mas voltando ao início: Estou deixando usarem o meu micro para assistirem as aulas pela internet. Então, vou publicando quando o aparelho está livre. Assistir aulas pelo celular ou tablet não é a mesma coisa quando os recursos do micro são maiores. Inclusive abrir, concomitantemente, várias páginas para pesquisas e interação em salas, fornecidas pelo próprio programa da escola. As aulas, pela manhã,  começam as oito e vão até o meio-dia. O intervalo para um lanche é de vinte minutos. Não é nada fácil quando se tem onze anos, por exemplo.

O grande prejuízo para a educação é que muita gente não tem aparelhos para as aulas e ninguém  para ajudar na complementação. Para mim será um ano escolar  perdido. A classe abastada, privilegiada de sempre, continuará a levar vantagem ao poder  partir na frente. O aumento das diferenças sociais será brutal. Para não falar na falha da educação dos futuros profissionais. O esforço para repor o prejuízo será hercúleo para o estado e para a população. 

Mal posso entender como certas pessoas vivem seus ódios e dramas, desconhecendo seus privilégios, longe da solidariedade ou cobrando alto por segurar a barra de terceiros. E,  nesse momento pior do que se fosse a Terceira Guerra Mundial.

#compartilhe Se acha que deve ou pode. Obrigada desde já.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

O ignóbil

Passa Quatro-MG
                                       
As forças que se medem, que se movimentam nas entranhas da humanidade, tramando os malefícios muito mais do que os benefícios  sempre existiram. Os documentários mostrados em filmes e livros são feitos por historiadores ou pessoas bem preocupadas em mostrar fatos e loas a algum personagem histórico. Quando não é para destratar mortos ou dar interpretações pessoais, dignas de laudos psicanalíticos. Impessoalidade é muito difícil. A verdade pode, pode, pode aparecer,  no máximo, nas entrelinhas ou entreletras.

Um dia deveriam fazer um documentário de um dos políticos mais matreiros, senão o mais ignóbil da história do Brasil. Esse sujeito transita nos subterrâneos das forças políticas, destrutivas da nação brasileira. E com visão pessoal inarredável há mais de sessenta anos. Afinal, passar a infância entre montanhas, com horizonte restrito, pode deixar sequelas qual cicatrizes eternas. Não mostra nem o nariz para o mais bedelhudo do sistema das fofocas, dos apontantes dos tropeções alheios ou dos furos jornalísticos; por mais  que seja o espertão, pau mandado da vez.  Não sei como foi formada a sua personalidade mas sabemos que surgiu no movimento estudantil fora de onde nasceu, interior de Minas Gerais. Óbvio que ele foi para São Paulo, lugar propício para esse tipo ignóbil, lugar onde   há sempre alguém conspirando. De lá foi catapultado do movimento estudantil até a Casa Civil da era petralha. Onde nasceu, onde estudou, quais as influências familiares? Alguém sabe. Sabe-se que foi capaz de mudar as feições e casar-se com nome falso quando voltou de Cuba onde decorou a Cartilha Terrorista de Che Guevara. Isso nos anos sessenta do século passado. De lá para cá, a forma de pensar, as atitudes sub reptícias, na calada da voz mansa e sotaque disfarçado do interiorrr, olhar fixado no nada, jamais no rosto do interlocutor, pouco ou nada mudou. Na idéia fixa de tomar o poder já usou muitas táticas. Para ele, deu certo quando fez mão grande no dinheiro público sem fazer um esgar de arrependimento e negando sempre, de pé junto. Da Lava Jato ficou preso, diz ele, só para que ele fizesse delação premiada. Mas, afirma com orgulho, aguentou firme e não abriu o bico. Essa afirmativa mostra que tem muito o que contar mas não contou e nem vai contar. É assim que age um guerrilheiro de boa cepa, das antigas, levantando a mão com punho fechado. Delação premiada é para os escolhidos para rastejarem para ele no cumprimento de suas instruções. Eleição para um cabra desses não vale nada porque o importante é a tomada do poder. As regras valem  todas, tramadas no subterrâneo por onde ele transita. Jamais nos tópicos das discussões e nem nas notícias de destaque dos jornalistas assalariados e prontos para ao que o senhor mestre mandar. Ele é ignóbil e, portanto, joga com os bem mandados sem remorso nenhum. Afinal, a tomada do poder exige sacrifícios dos dispostos a dar o pescoço a forca. A história mostra que muitos tombaram para poderosos serem construídos no afã de fazer a lama do pensamento autoritário emergir e tomar a superfície. Na cadeia pela condenação da Lava Jato, organizou bibliotecas, não deu um pio fora da caixa e saiu rindo, nos bailecos mostrados nas redes sociais. Nem tornozeleira eletrônica o cara colocou. E nem devolveu, até agora, um tostão furado do que surrupiou do povo brasileiro. Os outros cumpanhêro, são como a Geni: Todo mundo joga bosta. Mas dele ninguém se lembra. Com nominho bem chulé,  acho que pouca gente sabe o seu nome todo. Pois Zé já diz mais do que eu, chegou a ser cotado para indicação petralha a presidência da república. Como a Lei da Ficha Limpa não deixou, vingou-se colocando a Dilmanta no seu lugar. Pois mandava no governo enquanto o Velhaco mais velhaco da história da humanidade viajava pelo mundo, recebendo títulos Honoris Causa em discursos, dando índices falsos do salto da miséria ao desenvolvimento promovido no Brasil, nos seus trinta milhões de crianças retiradas do abandono  das ruas, doando grana às mãos cheias para ditaduras do quarto mundo, desde que a sua parte fosse paga. A vingança é o prato dos deuses e dane-se quem não o colocou no andor. Pelo menos ninguém foi macho o bastante para confrontá-lo. E ele dá lá essas confianças? Bando de energúmenos para disputar com ele o lugar escondido atrás da moita, pronto para dar o golpe que sonha até nos sonhos mais recônditos ? Nem eu que não menciono  seu nome só para saber se você acompanha a política e sabe quem é quem nos subterrâneos das tramas da tomada do puder, custe o quê custar. E, enquanto os bestuntos se expõem ele continua na moita, conspirando.


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 Agradeço a gentileza de compartilhar com seus amigos.


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Mudanças de hábitos

                               

Tem o lado bom dessa pandemia.
Um exemplo é que acabaram os beijinhos e abraços ao cumprimentar. Eu sempre fui adepta de mero gesto de cabeça.Não gosto de desconhecidos me dando beijos e abraços, homem de barba grande acho um desaforo. Em um lugar onde o calor e a umidade beiram o inferno, a distância é sagrada.  Para mim foi um achado. Agora só um sorriso ou mero abanar de cabeça. Ou uma palavra de saudação. Oba!

Outra coisa são as filas com distância entre um e outro. Quer coisa mais horrorosa do que uma pessoa acossando por trás em fila de supermercado? Com bafo no cangote, encostando a barriga em você ou com o carrinho comendo seu calcanhar? E mulher peituda que não descobriu a distância do inferno? Agora tem que ficar um metro e meio de distância. Que ótimo! Precisava disso? A ansiedade em comprar faz loucuras. Pelo menos por enquanto estou livre dessas antas.

Em uma ocasião, bem dizia uma mulher em uma fila nas Lojas Americanas, com um monte de turistas, dando safanão no da frente. Comprar, comprar, comprar. Ela pediu calma e completou: Se ficar todo mundo junto a fila fica menor. Que se espalhem, deixem distância de um metro. Assim são obrigados a colocar mais caixas funcionando.

Que nunca mais volte ao status quo ante.

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Retrato na parede

A marca do Chefe da família
                                     
Ministro da Educação  nunca foi estrela do governo e nem destaque importante. Li, por estes dias, que o petralha Haddad foi ministro da educação. Diz ele que o foi por oito anos e que tudo que tem por aí foi ele quem fez. Deve ser por isso que o Brasil está quase no último lugar na classificação de qualidade. Uma da pérolas petralha foi  passar o aluno de um ano para o outro mesmo sem  merecimento.
Mas o que eu quero destacar é o atual indicado. Nem sei se ele já tomou posse pois o indicado anterior nem chegou a tomar posse. Para não falar ainda no anterior que forneceu currículo falso e caiu do cavalo, alardeando  ser  representante dos pretos no governo. Tá difícil para o presidente da república!

A situação não melhora quando procuramos saber quem é o senhor Milton Ribeiro, o último indicado. Sabemos que o cara é bíblia debaixo do braço. Dá até pavor quando sabemos o que ele diz sobre o papel da mulher na família. O camarada repete o Velho Testamento porque ele é pastor da Igreja Presbiteriana. Está há ,pelo menos, cinquenta anos de atraso, rege a vida pela Bíblia e, pior, desconhece que o Novo testamento veio reformar o velho.Jesus me chicoteia!
O cara tem a pachorra de dizer que o homem é o cérebro e condutor da família. Que está na Bíblia! Confunde alhos com bugalhos quando fala sobre a importância da presença do homem na educação dos filhos. Confunde obrigação de assumir o papel de homem na família ao jogar na mulher a responsabilidade pelas falhas de caráter que um indivíduo tem.
Para essa cavalgadura, mulher sozinha não cria filho honrado. Como se houvesse muitos exemplos de homens, assumindo a criação dos filhos sem a presença da mulher. Confunde os conceitos de presença masculina na educação. Nós, que educamos sozinhas nossos filhos, somos meros retratos na parede.

Tenho a convicção absoluta que a violência doméstica está alicerçada nessa afirmativa criminosa do senhor Milton Ribeiro. Na certeza que a mulher deve ser  submissa ao homem, por ordem divina e constante na Bíblia, onde está que  este é o cabeça, o cérebro e a vontade nas decisões da família, homens espancam e matam a desobediente, a independente, a mulher que atreve-se a contrariar a Bíblia. A realidade social, a falha na educação pública, a falta de creches, escolas de verdade e não arremedos, professores bem treinados e bem remunerados não fazem parte do entendimento da educação para o indicado próximo ministro da educação.

Salve-se quem puder !
Se você tiver estômago:  KLIKA


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sábado, 11 de julho de 2020

... Dispõe


                                              
-Pensa uma coisa. Existe!

A decisão do Supremo Tribunal Federal em dar aos prefeitos e governadores a disciplina da população ante o COVID19 foi muito boa. Em um país continental como o Brasil, não se pode ter a mesma regra para todos os lugares.
Uma regra para uma metrópole com doze milhões de habitantes não pode ser a mesma para um lugar de cem mil. Se na metrópole sair é uma roleta russa e, portanto, todo cuidado é pouco, em município pequeno é uma escolha.
Usar máscara protetora dentro de estabelecimento comercial serve para todos. É quase o símbolo  de demonstração que o ser humano não é o Deus que supõe ser. Nem controla a natureza. Se extermina uma bactéria ou um vírus, as regras de equilíbrio da população criam outros no entrechoques de interesses misteriosos para o entendimento humano. Assim caminha a humanidade.

Quando se mora em uma cidade pequena, longe das lantejoulas da civilização, o preço é ficar longe dos grandes acontecimentos sejam nas artes ou na política . Se este é o preço do cotidiano medíocre dos pequenos agrupamentos de pessoas, também é o preço menor das hecatombes na saúde ou nas catástrofes de todos os gêneros. 

Um mandatário não consegue controlar uma peste nas grandes metrópoles. Nem nas pequenas cidades.  A não ser dificultar que recaia sobre o número de uma só vez. Se todos vão cair na doença ninguém sabe. A menos que queira bancar Deus.
Culpa? Risca do caderno e deixe para os supostos e arrogantes senhores representantes diretos de Deus na Terra. E que estes só empatem quem os procura.

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Se acha que deve e pode, inclusive por email. Tem a barrinha para ajudar.

Pedra de reposição

                                   

Comunidade científica fala para a sua comunidade. Conselho de Medicina não é tribunal de exceção nem mordaça em pessoas comuns. Obediência irrestrita dos envolvidos é lá com eles. Se uma pessoa com cérebro fora da caixa escolheu ser cerceado e dizer, afinal e ao final, que recebeu ordens, que explique para si mesmo.
Está voltando à  moda os pseudos oráculos da humanidade dizerem o quê se pode falar. Já foi moda, já matou até em fogueiras, em praça pública ou com guerras múltiplas, de imposição.

O camarada ganha uma toga com gola vermelha ou verde e se dá de dedo apontado para todo aquele que atreve-se a não repetir  seu discurso. Como se os discursos científicos ou eruditos não fossem desmentidos desde que o mundo é mundo.
Desde quando o corpo e a mente humanos  emparelham-se com os preceitos da matemática?
Uma vez uma médica, em um debate na televisão, contradisse um discurso de um participante, dizendo que o saber médico é privilégio dos médicos. A violência do argumento foi tão grande que me nocauteou para sempre.
Tem gente que se acha porta voz da estupidez, todas elas,  e que esta não pode ser compartilhada por todos. Bolas, se não está cometendo crime o discurso é livre, as escolhas são livres e seguem seus gurus quem quer. Inclusive para quem não tem guru. Pois que claríssimo já fica, quem nasceu para mandar e quem nasceu para obedecer. Se não houvessem tantos paus mandados a obedecerem seus mestres a rigor, talvez a humanidade não fosse tão punida aos mangotes. Em algumas comunidades, disciplinadas e bem mandadas, exemplos para muita gente, a obediência canina fez estragos de dar medo no capeta.

O estado não pode  exigir cumprimento de ordens, disfarçadas em tiranetes de ocasião, para o grosso da população. Há de se dar escolhas, leques de escolhas. O corpo humano não é equação matemática e o saber científico não é pedra de Stonehenge.

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Faz parte da vida

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Modernizando

Asfalto ao fundo
                             
Existe um programa para baixar na televisão onde podem ser vistos vários lugares. São câmeras  afixadas em cidades, praças, lugares  famosos ou estradas interessantes.
Dublin também tem uma. A câmara mostra uma esquina de rua com calçamento de pedras luzidias na chuva e sob as luzes da noite. Lugar bonito com bares e restaurantes, conhecido pelos turistas e pelo mundo. As pedras do calçamento dão uma beleza ao lugar e são importantes na sua composição. 

Qual não foi o meu espanto quando vi  as pedras serem   asfaltadas. Inicialmente pensei que estariam fazendo alguma obra no sistema de esgoto ou água, quem sabe instalando fios subterrâneos para não estragar a paisagem. Mas, pouco a pouco percebi que era cobertura de asfalto sobre as pedras. E, estas são tão lustradas que devem ter dezenas de anos.

Lembrei-me  de Vitória capital do  ES, de um prefeito, na época da ditadura, nos anos setenta do século passado,  e portanto nomeado sem eleição direta. Este senhor mandou asfaltar as pedras das ruas da Cidade Alta, tornando tudo um absurdo. Na mesma ocasião em que o desembargador presidente do Tribunal de Justiça conseguiu do governo estadual a desapropriação de  duas casas da época do Brasil colônia. Ele  mandou derrubar as duas mesmo ante os protestos da população  que chegou a acampar no lugar. Disse que a casa era naturalmente tombada. Referia-se a uma delas que estava maltratada e desprezou a outra restaurada por um arquiteto mineiro.

Que vergonha para a população de Dublim  que deixou correr solta a decisão da autoridade local! Porque não vi nenhuma reação, nenhum protesto. Talvez, todos obedientes e disciplinados com a ordem do senhor prefeito para  ficarem  em casa, escondendo-se da morte.

Tô mentindo? KLIKA ou    AQUI 

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domingo, 5 de julho de 2020

O demônio reverso

Alasca
                                               
O que me deixa encucada é esse pessoal que se diz cristão, vive na igreja, amigos dos porta vozes de Deus, pregando o amor ao próximo, a caridade e (mais modernamente) empatia mas na prática é outra. Não farei nenhuma   lista porque não é  mea culpa. Prefiro perguntar sobre essa gente que usa música de igreja na maior altura, grita à voz solta suas amarguras, achando que Deus vai escutar.
Enquanto isso, a boa e suposta pessoa cumpridora das ordens de Deus, sabe de cor a Bíblia, torna a vida da vizinhança um inferno, o demônio a destroçar nervos, paz e tranquilidade alheias.
Por aqui música alta é proibido. A polícia vai no local e manda abaixar. Vale para essas pestes do demônio?
Deus gosta é de sussurros e do mavioso. Barulho alto é sinal de catástrofe.

Confundir é a ordem, incomodar idem: KLIKA
O que diz a Bíblia? KLIKA

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Para quem não tem patrocínio a divulgação dos passantes é importante pra caramba. Se acha que deve.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Reuniões

                                    

A pandemia e suas proibições para o interagir pessoalmente entre as pessoas trouxe um avanço considerável nesta área: O fazer reuniões por vídeo conferência. Se antes as reuniões de empresas ou internacionais entre chefes de estado ou autoridades representativas precisava de deslocamentos e gastos astronômicos, pagos pelo contribuinte ou alto custo empresarial, hoje basta ligar os aparelhos e a reunião está feita.
Eu já fiz texto aqui sobre a dispensa de viagens dessa gente, com loas e fotos históricas que depois serão jogadas no fundo das gavetas. Os  resultados nunca correspondem os gastos e o povo continua trabalhando para financiar o teatro do poder, muitas vezes a troco de nada. Para não dizer do custo para menores investimentos na competição capitalista.
Agora, com a recomendação  de evitar reunir in persona, por conta da peste chinesa, as reuniões passaram a ser feitas através da internet.
Assim a 56° Reunião Da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, bloco formado pelo Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina será feito por vídeo conferência nesta quinta-feira, dia dois de julho.
Certamente não é a primeira reunião de chefes de estado por esse mecanismo moderno, atual e necessário. O dinheiro do povo  precisa ser usado a seu favor e não para financiar loas e salamaleques entre chefes de estado, quando podem resolver questões administrativas sem deslocarem de um lado para outro do mundo.
Eu tenho defendido esse tipo de reunião há anos mas a pandemia resolveu positivamente a questão. Precisavam de um solavanco desse porte?

Tomara que nunca mais haja o uso de dinheiro público para este tipo de viagem e seja apenas quando um chefe de estado visita outra nação em  homenagem de seu povo.

Você faz parte? KLIKA
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Se achar que pode . Agradeço o prestígio.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Não é censura

                                       

Não considero criar uma lei contra as fake news como buscar censura. É preciso regular as notícias publicadas e que atingem a honra e a vida de terceiros.
Fake news não é meramente afronta ou piada contra o tamanho dos defeitos de outrem.É inventar notícias mentirosas, como ardil para ganhar vantagem, prejudicando outros. E não é apenas para atender somente interesses inconfessáveis. É arma de destruição e morte. Muita gente, que possui sensibilidade  maior que os cascas grossas da política, não suporta o ataque da notícia falsa e perece, morre de um piripaque, mata-se.
Uma fake news não fica somente na notícia de primeira hora mas desdobra-se, reverbera como uma pedra jogada na água de um lago. Faz as moscas do mau caratismo sobrevoarem o atingido como nuvem amaldiçoada.
Censura é outra coisa. É proibir manifestação de direito, análise pessoal no entendimento de algum pensamento ou notícia, fatos ou coisas.
Deviam entrevistar as vítimas de fake news.  Se ainda estiverem vivos.
Além disso, sou contra uma pessoa criar páginas nas redes sociais, inventando quem não é, podendo publicar o que lhe dá na telha. Parece que é pessoa de prestígio mas é mero mortal como qualquer outro. Mas procura sucesso e divulgação para ganhar aprovação e divulgação, publicando absurdos que se espalham como rastílho de pólvora. Pior, ganhar dinheiro com a desonra programada, o achincalhe e a destruição de honras e vidas.

Se há algum parlamentar descontente com o texto principal que tente emendas e busque aprovação. Não pode é deixar correr solto.

Quer ler o projeto? KLIKA

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