sexta-feira, 30 de julho de 2021

... Num trem bão

                                                

                                          Aqui a live de Anápolis

 Eu saí da minha bolha que é a região sudeste do Brasil, onde nasci e fui criada e já estava farta dos seus políticos, música, comportamento para cair na região centro-oeste. Por acaso. 

Já fui a Brasília, Goiânia, capital do estado de Goiás, onde mora um irmão da minha mãe.Também na cidade de Goiás.Tio Ovídio, já morto e que foi casado com uma irmã de mamãe, chegou a desembargador de Goiás.

Aliás, íamos para Goiânia quando resolvemos dar carona a um policial militar. Conversa vai, conversa vem ele disse que devíamos ir até a cidade de Goiás, antiga capital do estado de Goiás. 

Foi uma visita maravilhosa na  cidade histórica de Goiás, natural da poetisa      Cora Coralina, cuja casa é um museu à beira do rio. Este, tem cheia todos os anos, já invadiu a casa da poetisa quase a destruindo e mais de uma vez. Orgulho de GO.

Conhecemos Caldas Novas e suas águas quentes mas era tão caro para entrar nas térmicas que desistimos. Seria uma visita muito rápida e não valia a pena.

Outro dia teve um live em Jaraguá- GO, cidade pequena  e qual surpresa quando percebe-se que a cidade tem 285 anos e foi fundada por  bandeirantes. Quando estudamos os bandeirantes aparece o nome de Bartolomeu Bueno. Pois ele chegou até aquele lugar, hoje com cinquenta mil habitantes. Fala em uma coisa caprichada? Pois Jaraguá tem tudo. Só músicos locais mas de grande qualidade.

Então, amanhã, para você que passa por aqui  e não tem o que fazer. Ainda mais  com esse frio que até neve tem caído no sul, veja a live comemorativa do aniversário de Anápolis-GO. Eu descobri essa gente e estou gostando. Estava muito engessada nos mesmos cantores. Alguns  desse grupo  gritam muito, tem a voz muito potente e meus ouvidos rejeitam. Mas vou ver. Debaixo do cobertor, na minha televisão smart,  transmitida do YouTube. Só cantores e cantoras do topo da música atual. Mais de trezentos e vinte milhões de visitas nos divulgadores da internet só para um deles. 

Para essa gente que torce o nariz para outros tipos de música é bom abrir o coração pois a arte divulga uma comunidade, seu país. E sair da bolha pode doer mas com o tempo as portas escancaram completamente. Vale a pena.

Ainda mais se você saiu do Brasil passa por aqui e tem saudades, quer saber o que está acontecendo além da imundice da política medíocre e voraz de honras e almas, dessa laia que não larga o osso. Não perca. Se passar depois da data, veja assim mesmo pois estará lá gravado.

Site da Prefeitura de Anápolis Oficial  também aqui.  O programa começa as vinte horas e dura cinco horas.

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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Dia do Cantor

                                        

KLIKA 

Comemora-se no Brasil o Dia do Cantor. Com a pandemia, esta é uma das profissões mais sofridas. Com casas de espetáculos fechadas,  proibição de aglomeração, muitos profissionais da música estão no desespero para ganhar  a vida.

Resta a quem tem condição e poder econômico fazer apresentação pela internet com patrocínios diversos. Como a indústria da bebida não pode vender para as multidões que apareciam em festas com aglomerações, passaram a patrocinar espetáculos ao vivo pela internet. Resta a solidariedade de um músico com outro, convidando para participar, a fim de dividir o espaço para mostrar sua arte e ganhar um dinheiro.

O cantor, evidentemente a cantora,  tem uma vida diferente da nossa. É quase um karma pois vivem viajando, longe dos seus, trabalhando sob o turbilhão dos espetáculos. Com a exigência de renovar sempre a lista de músicas. Precisam sorrir mesmo que não estejam alegres. Sob pressão do mercado, da distância, dos amores desencontrados dos fanáticos em busca de um pouco de atenção. Muitos tem insônia, solidão cujas consequências não são boas.  Tudo para alegrar as nossas vidas, preencher nossos sonhos, saudades, amores.

Parabéns pelo Dia do Cantor, a cigarra que alegra nossas vidas.

Que venha logo a vacina contra a peste chinesa  para todos. A vida precisa voltar ao normal.

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E aí ?

                                             


 Noticiam que o crescimento da economia, neste ano, será de cinco por cento, pouco mais. Algumas publicações tem origem em páginas de bancos. 

Tudo bem. Só quero saber se este crescimento vai gerar emprego e renda para a população e aplicação generalizada na economia. Precisa de um estudo melhor para dizer se tem relação com o fim da corrupção que marcou os últimos vinte anos nessa república comandada por privilégios e tomada hegemônica do poder. Distribuição de renda é fazer o Brasil crescer como um todo e não privilegiar um estado apenas. Distribuição de renda é começar pela construção de infra estrutura, facilitar a iniciativa privada em todo o país. Não é   concentrar industrialização e infra estrutura em um estado da federação, para sua população  contar potoca e rir do restante da nação imobilizada para satisfazer o poder e o orgulho privilegiado.

Outra coisa que eu estou esperando é a cobrança a ser feita da China pelo estrago da pandemia. Ninguém cobra do monstro chinês as vidas perdidas, os sonhos desfeitos, a estagnação, o aumento da fome e da pobreza no mundo. Quando tacaram fogo na amazônia apareceu um monte de europeu para atacar o Brasil e os brasileiros como se árvore valesse mais do que vidas humanas. Mesmo sabendo que a natureza se recompõe. Enquanto isso,  as vidas perdidas não voltam. Silêncio sepulcral.

Ver as pessoas andarem de máscaras na rua é revoltante. Coisa que vai marcar a humanidade para sempre. 

Mas cobrar da China ninguém se atreve. Vislumbra-se os EUA tentando provar a responsabilidade da China. Mas e daí?

Com tempo? Uma beleza KLIKA

quarta-feira, 7 de julho de 2021

As cracas

                                      

Não vou ilustrar com vermes
Deixo Maurício e eu 
                                          

Os escândalos políticos continuam. A geração da ditadura continua agindo com as mesmas práticas e palavras de sempre. O Poder é instrumento do inconsciente  seletivo de vetustos, antes encarcerados e hoje soltos pela incúria de juízes mequetrefes e que não largam o osso.

Outro dia, assisti o filme Lamarca e lembrei-me dos cartazes espalhados pelo Brasil, no tempo da ditadura militar,  com várias fotos onde ele era um dos Procurados. Eram afixados nos Correios, nas delegacias, nas prefeituras.  Mas a juventude estava preocupada com sua própria vida, a construção do futuro e  passava quase sem olhar. Apenas emergiu da minha memória, aquela figura esquálida, bem brasileira com seu cabelo farto, liso e preto, como era a moda. Foi morto pelo exército.

Da ditadura, também sobrou a pessoa vingativa, treinada em Cuba, capaz de formar família com nome falso e, hoje, profundamente frustrado por ter seus planos matutados por décadas, frustrados. Não desiste, contudo. É o Zé  Dirceu. 

Tomamos conhecimento que este  facínora político, tantas vezes ocupando cargos de importância,  livre da cadeia onde esteve preso, por obra e graça dos amigos do STF, ameaça um ministro desse mesmo  Supremo Tribunal Federal se este não fizer o que ele manda. Incrível! Mais parece filme sobre a Máfia italiana.

Outro é Renan Calheiros, também filho da ditadura, sobrevivente da reconstrução da democracia, cobra que rasteja por entre os integrantes do poder sempre levando vantagem. Muitos caem  mas Renan permanece imbatível.

Essas duas figuras da república  brasileira, representantes de duas vertentes antagônicas mas desonestas no mesmo grau, capazes de sobreviver a qualquer furacão político, a qualquer preço, precisam sair de cena. Será um passo largo para o avanço na modernização   de uma nação. É como uma baleia a livrar-se das suas cracas que, se não a mata, debilita.

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sábado, 3 de julho de 2021

Água na boca

                                      

Quanto mais batem mais ele faz sucesso


Não é bom ver o tempo passar, a mocidade ir embora, não é mesmo. Mas tem uma coisa boa. Ver que as paixões humanas não mudam. Embora os neuróticos não sejam  os mesmos.

Quando eu tinha quinze anos, nossa professora de história, no Instituto de Educação de Minas Gerais, BH/MG, perguntou quem queria fazer um trabalho sobre os acontecimentos  políticos e expor na frente da sala. A nota seria máxima e sem precisar fazer a prova do mês. Uns minutos, ninguém se apresentou e eu levantei a mão: Eu faço. E fiz. Minha professora me abraçou, dando os parabéns. Eram dias conturbados tal qual hoje.

Hoje, quando vejo a situação política na Câmara Federal me dá vontade de chorar. Porque não mudou nada. Vejo os mesmos interesses exibicionistas de políticos oportunistas, medíocres e falastrões. O mesmo embate improdutivo mas com ganas de fazer acontecer o que precisa mas não sabem como. Coisa de país sem cultura, sem rumo onde ao povo resta esperar, esperar que essa pandemia acabe e a vida siga. Indenizado nenhum país será, nem alguém, nem quem está perdido porque alguém morreu. A China segue firme, cagando para o mundo.

O Congresso é formado por representantes do povo. Emerge da massa aqueles que, praticamente, se aventuram. Porque, quem se atreve a ser achincalhado,  espezinhado? Para falar a verdade eu iria, nos bons tempos da minha oratória fácil e tempo dividido entre família e profissão. Seria para divertir-me e ganhar grana como fazem essas bestas que nós vemos. 

Daqui, no meio da plebe, ficamos horrorizados com tanta imbecilidade para o nada. Mas nesse meio de embate de egos e interesses, alguns escondidos, a energia perde-se e o resultado é pífio. Arre égua !

Como não faz diferença entre o sorrir e o chorar, fico com a água na boca.

#compartilhe se acha que deve. Não tenho patrocínio, torcida ou cancelamento.

Aqui é para rir; KLIKA