quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Educação e ensino

Todo brasileiro é cidadão
                                     

Se o governo é defensor da Escola sem Partido, então não pode ter a disciplina  Moral e Cívica. Se o professor fica impedido de dar sua opinião sobre ética e generosidade, diferenças sociais e responsabilidade com o ambiente e a sociedade em que vive, será mero transmissor de conhecimentos. A educação intelectual é, também , responsabilidade do professor. Senão,   a internet já fornece sem ter necessidade de ir a escola.

Vou dar um exemplo: Eu dei aulas para escolas particulares, onde os alunos eram filhos ou netos de banqueiros, grandes empresários, industriais, dessa classe ricaça do judiciário, médicos podres de ricos, donos de jornal e televisão.

Eu percebia a inteligência dos meus alunos, crianças que tinham tudo, falavam dos  impostos de importação pagos pelos pais sobre os carros importados diretamente das fábricas, das viagens que faziam ao exterior, os motoristas buscando na saída da escola. Material escolar muito longe do que eu tivera ou tinha.
Assim, durante a aplicação das Unidades de Trabalho,  eu aproveitava para falar em generosidade, em compaixão com os que tinham menos oportunidades, promover pesquisas,  comentar sobre a pobreza de outras crianças que não podiam estudar, não tinham nada, a responsabilidade que eles precisavam ter, levando os estudos a sério porque  um dia iriam ocupar grandes cargos, ter poder de decisão, podiam interferir para melhorar o Brasil. Mostrar as diferenças, dos que  tinham todas as chances e os que não tinham. Debatia em que fossem  agente de mudança e melhorar a vida de outras pessoas, usar a cabeça para deixar rastro no mundo. Cabeça não foi feita para enfeitar o pescoço mas para pensar, decidir, fazer e acontecer sempre para melhor. Que ter dinheiro e poder sem trazer outras pessoas com menos chance consigo não valia nada. Eu fazia debates sem medir vocabulário e as professoras comentavam comigo que meus alunos falavam palavras que elas não empregavam. Tipo, em uma excursão em uma fazenda, na Unidade sobre Plantas, no mês de setembro, mês da primavera, meus alunos brigaram para ficar na janela.  Justificaram  a necessidade  de observar tudo para fazerem  o relatório depois. Quando a professora, espantada, veio conversar comigo, as crianças tinham seis anos, eu expliquei que foi consequência do nosso planejamento. Mais tarde, eu soube que essas crianças que eu ensinei a ler transformaram-se  em empresários responsáveis, políticos sérios. É verdade que um deles morreu em Nova York de overdose mas não faz diferença, eu lamento até hoje pois era alegre, brincalhão e nada caprichoso com seus cadernos e ria quando eu fazia minha colocações. Acho que já era um anarquista. Era filho do dono de uma balança famosa.

Então, discordo da política de Escola sem Partido, pois ela é radical e foca apenas no ensino acadêmico, sem nenhuma orientação social, moral e ética. Os conceitos, em uma escola, não podem ser únicos, blindar a inteligência aos outros olhares sobre a humanidade. Talvez o pulso dos pais é que esteja frouxo ou ausente, sem diálogo ou convivência. Ou as escolas não tenham orientação à altura do ensino, usando textos equivocados, sem a devida interpretação voltada para a diferença de conceitos em ensino universal. Uma escola  mostra para os pais, quando na matrícula, a orientação a que agrega os conhecimentos. Para isso, existem escolas ligadas a religião, a métodos diversos de ensino. Cabe aos pais escolher e completar em casa. Haver diálogo, atendimento das partes, decisões sem escândalos ou melindres. No que sai em desvantagem, os filhos de quem nunca leu um livro ou mal sabe interpretar um texto, restando a cultura popular, dificultando a acessão social e a distribuição da riqueza. Entendo que a desagregação da família, a falta da figura paterna   na responsabilidade da educação e da sobrevivência jogada sobre a mãe, em toda orientação, na manutenção do social em suas habilidades e atitudes, muito pior do que qualquer ensino moral e cívico das salas de aula.
Eu tive um professor meio comunista, no  Curso Normal,  e papai nunca deu autorização para visitarmos favelas, leprosários ou cadeias. Aproveitava para debater os motivos da recusa e isso foi produtivo, mesmo em confronto com os  preconceitos.

Portanto, apenas para meditar, dentro da realidade de cada um, espero que o brasileiro seja livre para escolher seus caminhos sem interferência de nenhuma ideologia pois são todas impositivas e nenhuma é certa ou errada. Cada um escolhe o seu caminho, mesmo sendo necessário conviver com as bobagens ditas no dia a dia. Minhas e dos outros.

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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

O mar não está pra peixe

                                       
     
Já não tenho mais dúvidas que o jogo é fazer pressão forte para que o homem desista. Ou se mate, como  fizeram tantos homens comuns e mais sensíveis. Aguentar pressão  pública, em política inconfessável,  dessa gente capaz de organizar-se em hordas de bandidos pelo poder mais do que pela disputa pura e simples,  não é para qualquer um. Em escala mundial a que aderiu até o papa argentino do caramba. Enfrentar a imprensa sanguessuga, enriquecida com o pagamento do dinheiro público em benesses sujas. Então, razões não faltam para afirmar que o cara não é normal.
Pois se estava numa boa na Câmara Federal, livre, leve e solto , vivendo a vida sem problemas. E, sisma de competir contra tudo e contra todos, sem dinheiro, sem apoio, sem partido político,  carregando nas costas um bando de oportunistas. E o preparo físico para sua faixa etária é destaque.
Mesmo com tudo contra, o cara atreve-se a ganhar? Com facada nas tripas que mata qualquer um e não mata o cabra? Quatro operações, removendo as tripas e o nem quinze dias fica de repouso?
Um Congresso acostumado, por décadas, a receber propina para votar leis de vários naipes. Consegue libertar a casa legislativa como uma inovação que levou três meses para o pessoal entender a separação dos poderes, a decisão saindo deles com a iniciativa do Executivo. Esse emaranhado jurídico, formado por intelectuais comprometidos com a dificuldade para ganhar falso respeito, vantagens e manipular os incautos, favorecendo quem lhes apetece e punindo os desafetos. A lei sou eu...

Eu não comungo com quase nada que o presidente da república prega. Seu guru é uma besta quadrada, seus filhos são cães  Fila e  incomodam com o DNA do bateu levou. Não  acostumo com esse tipo de guerra que reverbera e cai no colo da gente, em bloco e diariamente. Bom mesmo era o tempo em que eu não sabia de nada e portanto não fazia diferença no dia a dia. E, não faz diferença ainda. Mas com os jornais nas nossas mãos, as notícias chegando minuto a minuto  é impossível ficar de fora. Só se for semi analfabeto.

Meus filhos, eu, minha vida, a sanidade dos meus filhos fomos vítimas dessa gente e do que acontece quando uma pessoa sucumbe as falsas afrontas, as mentiras deslavadas, a imprensa vagabunda, agressiva onde a reunião de pauta é encontrar a má notícia para levar vantagem. Doa a quem doer, acobertados por interpretação equivocada da lei de imprensa. E, jamais, em tempo algum admitem o erro ou pedem perdão pelos danos, pelos sofrimentos, pelos crimes, pelos assassinatos de vidas e honras. Distribuem sofrimento e perdas sem nenhum cuidado.Pior, ficam impunes, todos.

Bolsonaro vive com coletes a prova de balas, cercado por guardas-costas, carro blindado até no exterior, tentativas de assassinato de sua honra, de sua família, de amigos, parentes em quinto grau, de todos os lados. Atos terroristas na Amazônia, no óleo jogado ao mar, ferindo de morte a costa brasileira, jornalistas propondo suicídio à população como forma de protestos, acuado dentro do seu  Partido por medíocres oportunistas. Religiosos querendo voltar ao comando de vidas e crenças, depois de sucumbir a crimes inconfessáveis e rasgadas as feridas, publicamente, com pus espirrando na cara dos fiéis. Buscam os fáceis de levar no bico para estancar a debandada.
É difícil captar tudo o que está acontecendo mas pela reação em massa não é por melindres pessoais, por teses de confronto. Mas pelos trilhões cortados de quem vivia fama e ostentação, sucesso falso e facilidades pagas pelo dinheiro público e cortadas pela raiz. O dinheiro do trabalhador brasileiro que se mata de trabalhar e nunca viu retorno, ser incluído na história para dar sustentação a uma gente ordinária com poder de fala e de decisão. A formação de uma casta sobre o subdesenvolvimento. A brutal diferença social dos poucos ricos e do resto da população, lutando para sobreviver.

O homem não morreu, não desistiu, caminha para levar o Brasil ao protagonismo que merece o seu povo que produz. A fonte do dinheiro público secou. Os furos da incompetência e benesses aos amigos estão sendo costurados. Dane-se o discurso ultrapassado dos costumes e que não muda nada para quem sempre viveu sem dar satisfações, sem afrontar e dando-se o repeito.
Em uma trama demoníaca, voltam o bico da maldade para o Poder Judiciário que tirou a máscara e periga entregar de vez o Brasil para os criminosos e para a bandalha. De vez. Os inimigos de um país que, queiram ou não é protagonista de sua história desde que foi colonizado pois já nasceu diferente de qualquer outro.


Dou a maior força. Acertou. Quer ver ? KLIKA


                             
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terça-feira, 29 de outubro de 2019

Thor

                          

Também quero prestar minhas homenagens ao cachorro THOR, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Ele participou das buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho entre outros sinistros ocorridos naquele estado da federação. Morreu em 26 de outubro de 2019 com cinco anos.
Quando minha pincher zero, caramelo morreu com dezenove anos eu fiz minha homenagem. E, ela viveu como madame, com tudo do bom e do melhor sem fazer nada. Passeava, dormia na minha cama. comia a melhor comida canina. Ela foi para minha casa porque eu trabalhava o dia inteiro e meus filhos ficavam sozinhos, um pela manhã e o outro a tarde. O horário da escola de cada um era assim e para eles não ficarem sozinhos, comprei Brisa por duzentos reais de uma cliente cuja irmã tinha ( ou tem ) um canil no município de Serra/ES. Fez companhia para eles e para mim. Era muito linda e vivia pregada em mim. Deixou muita saudade, a chatinha.

Thor, ao contrário, foi um trabalhador, salvou vidas, deu alento aos corações de quem perdeu seus parentes nas tragédias próprias do estado de Minas Gerais, onde morros, serras, minério e mineração, fazem parte da vida, do visual, das riquezas e das tragédias. Ele era especialista em encontrar corpos e o fez até com cinco , seis metros enterrados na lama. Morreu jovem, com cinco anos e cheio de doenças, vermes, provavelmente adquiridos na sua vida incansável.

Fica aqui registrado. Que tenha todas as homenagens de um herói do Corpo de Bombeiros, morto para salvar vidas.

É como diz o provérbio português:
Até nas flores tem diferença de sorte
Umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte

A notícia sobre Thor ? KLIKA
Brisa? KLIKA

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Arte do equilíbrio


                           
                                   Clica na imagem. Vale a pena.

A arte do equilíbrio . Eis o que tornou-se a política. Como se não bastasse, os jornais entraram no bolo.Quem perde é quem gosta ou precisa dos jornais para saber o que acontece. Porque, na internet, há de ter-se arte em separar o joio do trigo.
Tá difícil. Educação que é bom, nada.

O nível do fico

                                 

O Brasil foi colonizado por pobres, pobre e pobres. A simplicidade no estilo de viver é uma imposição mais do que um gosto. Ou escolhe-se o simples ou vive-se em sofrimento. Gastar e ostentar dá com  os burros n'água.

Na construção de Brasília, a pressa foi uma das tônicas do serviço. A arquitetura mostra a simplicidade nas linhas e nas construções, bem como na quantidade menor dos materiais empregados. Não apenas pela originalidade visual mas por os engenheiros encontrarem o viés do tempo no erigir de paredes e telhados. Em uma entrevista o arquiteto Niemeyer, disse que procurou linhas bem simples porque JK  deu prazo curtíssimo para ele apresentar resultados.

Essas identificações nacionais, a simplicidade a todo custo,  refletem no comportamento social do brasileiro.  É sobre um país de duzentos milhões de habitantes onde alguns milhões estão em lugar onde não chega a civilização moderna ou formas e vidas nas regras mais sofisticadas de convivência e vizinhança. Jamais ouviram falar em etiqueta social, talheres para isso ou aquilo, copos e taças para bebidas variadas, modo de sentar-se ou cumprimentar, volume da voz ou gestual.

Portanto, não é absurdo quando o povo identifica - se com quem não tem traquejo, compostura. Difere dos estrangeiros cheios de charme e salamaleques, onde os emblemas do fausto estão mergulhados na história sangrenta da exploração das riquezas e dos povos por  séculos.
Presidentes do Brasil, sempre estiveram entre verdadeiros  senhores feudais, ligados a cultura do café, do leite, da indústria hegemônica, do dinheiro forte e segregacionista das regiões geográficas,  militares impostos pela ditadura, isto é, da elite cultural e de origem.

O grande mérito do Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil, foi ter sido eleito e, portanto, receber genuflexos dos políticos aculturados ou dos miseráveis manipuláveis,  por ter vindo da camada inculta, jogada às traças pela elite. A saída, a opção desse tipo de  liderança, oriunda das camadas mais populares é liderar o crime, a marginalidade para onde são jogados. Mas o grande erro desse caterva, #lulalivre,  foi juntar-se ao opressor. Traiu o povo excluído da renda nacional e aquele que trouxe o discurso intelectualizado, decorado e repetido por ele. Pois usou para mudar, ele próprio,  de classe social. E acabou no mesmo ponto anterior, liderando o crime de colarinho branco. Ah, não contaram com sua astúcia...

Nas últimas eleições, em opção claramente definida, entre Ali Babá e os Quarenta Ladrões ou o Dragão da Maldade, o povo fez a escolha. Se a alma mais honesta do Brasil,  grosseiro, popularesco, bêbado contumaz e cuja verdade é pessoal,  foi eleito bancado por  ideologia definida , nada mais natural que outro mal educado, sem o chip da moderação e inteligência emocional -20, com ideologia oposta, seja eleito por sua vez. Gente fina está aonde?

Portanto,  houve um avanço. Iguais nos iguais.
Simplicidade é imposição nacional.  Fico...

                             
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domingo, 27 de outubro de 2019

O preço da religião



Macumba ou Simpatia ao pé da árvore,frente a minha casa.Não sei o autor.
                                  
Uma juíza, com jurisdição na cidade de Aparecida/SP, decidiu em primeira instância, que a prefeitura da cidade não pode gastar dinheiro público para pagar imagem de Nossa Senhora Aparecida, toda de aço e medindo dezenas de metros de altura,  de autoria de uma artista famosa. O preço pago para a artista, também não podia sair dos cofres públicos. Anulou a doação de terreno público para erigir estátuas de santos e para a igreja local. A defesa argumenta que a religião católica e Nossa Senhora Aparecida é que movimentam a cidade com o turismo religioso. Não se preocupem, são apenas negócios.

A mesma entidade que propôs a ação em Aparecida, também propôs outra,  no DF, contra o dinheiro público gasto com a viagem de dezenas de autoridades para Roma, na festa de santificação da baiana  Irmã Dulce. Querem, inclusive, prestação de contas. O estado brasileiro é laico, com previsão   na Constituição Federal.

Entre os políticos viageiros da  fé da Igreja Católica Apostólica Romana,  estava um judeu, o Presidente do Senado Federal. Que, pelo que se sabe, desconhece a consagração de pessoas santas ou genuflexa o perdão  do cristianismo.
Em regência da santificação da Irmã Dulce, está o papa argentino, que mudou o foco do cristianismo. Antes dele, a palavra de Jesus, Deus filho, era o centro da fé cristã, católica. Depois do papa argentino, passou a ser o pobre, os pobres explorados pelos ricos, vítimas da ganância de quem os explora, os que são, portanto, vítimas da sociedade gananciosa e exploradora dos fracos e oprimidos. Ele também, e  até, criou um novo pecado, o ecológico. Por osmose desse pecado, quem não tratar a Amazônia como sua cairá no fogo do inferno.

A santificação de Irmã Dulce atende a propaganda  de um papa que saiu do anonimato, sem nenhuma ação que justificasse ser nomeado para o lugar. Depois de defenestrar e encarcerar  Papa Bento XVI. A única ação conhecida, de relevância para o papel de um sacerdote é sua dedicação às pessoas em situação de rua em Buenos Aires. Dizem que continua fazendo o mesmo em Roma, mesmo que alguns brasileiros tenham procurado essa gente e não encontrado. Irmã  Dulce veio a calhar para fechar o discurso. Ganhou novo nome, Santa Dulce dos Pobres.

Apenas como argumentação, essa prática  de erigir igrejas,  imagens ou estátuas em praça pública com dinheiro do erário é coisa dos tempos atuais. Antigamente, os artistas doavam  suas obras de arte ou mecenas pagavam pelo trabalho.  A maioria era para pagar promessas. Hoje,  esse pagamento de promessas alimenta a indústria de pernas, braços e cabeças de plástico.
Campanhas para  doações, em carnê, teatrinhos, leilões em barraquinhas e rifas sustentavam a concretização da fé. Existem igrejas construídas em Ouro Preto com o dinheiro dos escravos  da época de Vila Rica e Aleijadinho. A Igreja do Carmo, em Belo Horizonte/MG  foi construída com a participação dos paroquianos. Os vitrais foram doados por personalidades políticas, ricaços ou artistas. Cada um tem o nome do doador, basta ir lá para ver. Tudo foi assim. Até existe uma frase que diz: A construção é em ritmo de igreja.

Os autores da ação contra a gastança dos políticos, com ida em avião da FAB, são ateus e agnósticos, através de sua associação.  Querem que sejam ressarcidos aos cofres públicos  os gastos com a romaria. Mas, deviam pedir o presidente do senado para pagar em dobro, só pelo tamanho da sua cara de pau.

Não viu ? Aparecida DAQUI 
A  romaria :  KLIKA

                                           
                           

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Agradeço.


sábado, 26 de outubro de 2019

A digital do Brasil

                                

Com raras exceções, o juiz não é mais inteligente do que nenhum outro trabalhador do direito. Ele faz concursos públicos, aparentemente difíceis. Mas o que tem de característica que o leva a ser aprovado é a capacidade de não discutir com o sistema. Focar nas regras, princípios, leis prontas e acabadas. Ponto. É isso.
Com memória direcionada e qualificada na vocação para julgar o próximo sem remorso ou detalhes sociais ou políticos, o cara vai na trilha sem piscar um olho. Pronto, acabou. Isso é no geral porque alguns extrapolam na trajetória da militância e no abuso de poder. Incorporam a realidade de não haver punição para seus atos e sequer opróbio social. Seguem em frente porque não se misturam com o populacho.

O advogado não deve participar de propostas de demolição do Judiciário, ainda mais de tribunais superiores. Sabe como funciona um poder, a liberdade democrática de um pensamento jurídico. Eu tenho restrições ao juiz porque sou advogada. Tenho a convicção inarredável que eles tem parte com o demônio e, alguns,  o são em pessoa. Juízes não gostam de advogados e vice versa.
Se o juiz quer mudar a lei, vai ser  membro dos outros dois poderes. Para o juiz, existe margem para trilhar e fazer da lei e sua aplicação um sentido construtivo na construção da sociedade. Mas não é o comum, exatamente porque a cabeça  tem viseira acadêmica e de raciocínio. Se fosse livre, com raciocínio voltado para o social, o filosófico, tivesse coragem para mudar tudo, sentir a realidade dos fatos e do crime,  não seria juiz. Mesmo com a grana e a segurança institucional. Ou deixaria a bolha para fazer valer a honra e o avanço social.

Portanto, essa campanha para impinchar ministros, ataques a juízes e causídicos tem praticidade zero. Só serve para escancarar o mundo e a sociedade pronta e acabada, acima da plebe como nata no leite,  na sua chaga imutável que nem a ditadura militar conseguiu extirpar. Se depender dessa gente, de toga vetusta, escondendo o mal cheiro do cadáver insepulto, o Brasil não muda uma vírgula nem caminha um centímetro.

Que eu queime minha língua e veja mudar o imutável. Alguns conseguem ver além da cortina que os isola do mundo. Bandido nas ruas não faz diferença para quem vive à margem da história e fica imortal porque tem seu nome nos foruns que ajudou a construir a preço de faraó.

Origem do texto? KLIKA


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Música e esporte no mundo real


                              
                                 Stjepan Houser e Benedetta Caretta

Fim de semana com música, fora dos nossos padrões
E muito charme para agregar.


Clube Amigos da Canoa
E muita competição no esporte da canoa havaiana. O Brasil real, enquanto os senhores do poder brigam, manipulam e tramam    para manter o poder podre e velho que engole a nação. 

Brasil Ride bombando e não vemos notícias. KLIKA   Fiquei sabendo pela mãe de um competidor e que faz academia comigo. Meu filho compete na Canoa Havaiana.
         
Isso, a imprensa não mostra.

                            
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       Nota: Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria.         


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Vai vendo ...

                            

Se reparamos o tratamento que o primeiro mundo dá para a África vamos perceber o muito em comum conosco. Tratam o negro africano como se não tivesse cérebro pensante, capaz de sobreviver sem ajuda dos bonzinhos loiros do mundo. São tratados  como exóticos à medula. Muitos países africanos incentivam, usando roupas espalhafatosas nas cerimônias estrangeiras e aceitando ajuda monetária, médica, educacional, o escambal, para o seu pessoal que nasce sem controle ou regras. Entulham a televisão com propagandas, pedindo dinheiro, exibindo crianças, doentes esquálidos e miseráveis da África. Todos  com faces de cansados de lutar contra o nada a não ser exibir sua bondade sem par. Isso desde sempre, sem mudar um til.

Outro dia passou um documentário onde a Cruz Vermelha dos EUA coloca nas ruas caminhões para receberem doações de roupas e, depois,  mandar para a África. É uma caçamba com um buraco ao lado onde a pessoa chega e joga a roupa. Depois fazem fardos e mandam para diversos países africanos. Ao chegar no país africano, os fardos são vendidos para homens  com a finalidade de  revendas, vindos de vários lugares. Ao chegar em suas cidades, cada um deles tem suas tendas ou lojas e vendem como comerciantes comuns.
Essas roupas, especialmente camisas, são todas de propagandas ou de clubes dos EUA, em tamanho grande. Pelo menos são grandes para os africanos. Os compradores finais não ajustam as roupas e andam com camisas imensas, rapazes ou crianças, todas com emblemas dos EUA. Isso mostra que as doações são feitas em descarte de roupas que as pessoas receberam e não interessam usar. É como uma limpa que fazem nos armários e doam para os pobrinhos negros e ainda se dão de bonzinhos.
Mas o pior não é isso. Afinal é melhor do que andar sem roupa nenhuma. Claro, esse é o raciocínio cínico daquele disfarçado de o Bom Samaritano. O centro da coisa é que a indústria de tecelagem que existia desapareceu por completo, assim como a manufatura das peças como camisas, calças, roupas íntimas. O pouco que havia está fechado. A reportagem mostra empreendedores, querendo montar sua própria fábrica mas não têm condições pois não há comércio de máquinas para o tecido e nem para a confecção. Alguns comerciantes das roupas doadas e recebidas em fardos sequer sabe o quê contém nessas peças, o quê são, quanto pesam. Recebem fechadas no toma aí, custa tanto. Um ou outro tem máquina de costura, dá uma ajeitada para vender com melhor proveito e fomentar a sua loja ou tenda. Um ou outro que conseguiu  máquina de costura, ultrapassada e remendada.
Portanto, nada que essa gente descarta é por verdadeiro espírito cristão da  caridade mas por desprezo. O coitadinho inepto que precisa de ajchuxjuda para sobreviver no mínimo.  Sentimento que acompanha o que é direcionado para o Brasil quando vem essa gente meter o bedelho no que não é da conta deles. Fazem para um pais subdesenvolvido e  com gente  sem capacidade de reagir e viver a vida que eles julgam a melhor para todo o mundo. Toma`í e agradeça, seu mal agradecido.

Agora, o Príncipe Charles da Inglaterra cercou o presidente do Brasil, na festa para a  entronização do imperador japonês, a cobrar atitude frente a sua ONG da Amazônia. JB fingiu elegância mas por dentro deu boas risadas, no que está corretíssimo. Marina Silva vivia costurando amizades com o sr. Charles, recebendo dinheiro e cedendo poder, vendendo o Brasil. Só para vocês terem uma ideia KLIKA. Depois faço um texto sobre isso.

Ou deixamos de abaixar a cabeça, de pedir e receber esmolas, tomar tento do que é do Brasil ou podemos nos preparar para beijar as mãos do bebedor de whisk escocês e, por isso, estourando de inchado. Que medo...  Pois , visitar o Brasil sem avisar o governo, pra inspecionar sua ONG? SIM

Mais? KLIKA

Ou? KLIKA e KLIKA
Você da Ucrânia que passa por aqui : KLIKA


#compartilhe  Eu agradeço desde já.

Os donos da opinião

Prática da canoa havaiana em Guarapari/ES
Clube Amigos da Canoa
                                                          
Quando perguntado sua opinião sobre o que acontecia no partido do presidente da república, o vice General Mourão deu uma resposta que eu achei ótima.

- Minha filha de dezoito anos responde sempre que não vai dar opinião porque toda opinião já tem dono.

Hoje em dia todos tem opinião sobre tudo. Não importa se a opinião é como um linchamento, desde que faça sucesso e traga seguidores. Bombe na internet como  é dito.
Um cantor de vinte anos, MC Gui, foi a Disneylândia e filmou uma mocinha esquisita, fazendo deboche dela e a constrangendo. Foi o bastante para o rapaz, que fez bullyng , expondo  a menina, ser linchado completa e totalmente. Inclusive por hordas de artistas, animadores de auditório. A ponto de ter cancelados seus  shows.

Hoje em dia os limites estão infinitos, sem fim no horizonte da fala. Vale lacrar, ganhar a mídia, ser o mais moderno e agressivo. Não importa se o comportamento de um é pior do que o do outro.
Mostrar alguém estudando, criando alguma coisa útil, sequer apoiar os que lutam para limpar as praias do nordeste brasileiro, em luta árdua há mais de dois meses, isso não. Práticas de esporte, gente saudável que trabalha e produz está longe das manifestações. 

Estamos  em dias de tristes figuras e criatividade baixa.
Mas não quero ter opinião pois toda opinião já tem dono.
   
                    
Nota: O Clube da Canoa Havaiana, acima, está no Instagran: amigosdacanoa 

Na internet, a cooperação passa em #compartilhar
Se gostou #compartilhe


sexta-feira, 18 de outubro de 2019

A verdade aparece



Está bombando. Mas para quem não viu, aqui está.
Também quero participar.
Para você refletir.
A partir dessa tela exposta acima, você pode conhecer outras do mesmo encontro.
                     
Está com tempo? Então veja porque vale a pena :  KLIKA        

                              

#compartilhe 
O Conhecimento não deve ser guardado somente para nós.
mas compartilhado. Abaixo tem uma barrinha.Nela tem um M. Ali você clica e  pode enviar esse texto por e-mail.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Atenuando as tensões

                                 


Quando se fala em Meio Ambiente, está evolvido um monte de coisas. Não é só um ambiente no todo do planeta em suas florestas , mares e planaltos alagados. Tudo, a nossa volta, forma o nosso meio ambiente. A começar pela nossa casa, como a tratamos, mantemos limpa e própria para haver harmonia e todos serem felizes.
Pesquisadores sobre a  vida cotidiana de famílias e seu modo de viver, aventam a hipótese que flores nos ambientes minimizam os conflitos e as tensões. Eu acredito nisso e na minha casa mantenho sempre jarras de flores. Nem que uma delas tenham sempre-vivas colorizadas mas variadas na forma e espécie. E que venham de Belo Horizonte/ MG quando minha irmã, Maria Inês, envia pelo correio. Porque é difícil encontrar para vender no Espírito Santo.

Manter flores a seu redor, se for possível no quintal, jardim ou na rua, formando jardins pequenos não é má ideia. Para quem gosta de muro e paredes externas sempre limpos, sem manchas, talvez tenha que conviver com manchas escuras formadas pela umidade que alimenta o viço das plantas. Mas vale a pena.
É verdade que a vida moderna, o corre corre,  sequer dá tempo para jogar um pouco de água ou manter viçosa uma planta. Mas estas podem ser substituídas  nessa época do ano, quando chega a primavera.
Eu sou partidária do tratamento pessoal das plantas, a jardinagem amadora. Porque entendo que fazer a lida faz parte de uma espécie de tratamento mental e o levar a harmonia, estendida na convivência com elas. Pode ser um estilo de vida ligado à natureza no meio urbano tão frio.
E, não é só planta. São os animais em torno e que muitas vezes aparecem atraídos pelo ambiente  formado.

Esse filminho acima é interessante. Eu filmei Chefe Boran com um filhote nascido em setembro. Dei o nome de Set19, Setembro e 19 o ano. A coisa está assim. Nascem dois em fevereiro e dois em setembro. Quando ficam adultos, eles somem. Já me conformei. Não pretendo controlar a natureza. Saguis estão no mundo há milhares de anos e assim será no ciclo da vida.
Eu fiz o filme do Chefe Boran, tentando fazer Set19 descer das suas costas e começar a ser independente. O filhote chora, o irmão vem ajudar. Mas o chefe insiste e afasta-se , depois vai embora.
Eu entrei e fui preparar o filme para publicar no You-tube. Mais como arquivo do que qualquer coisa. Esqueci que Chefe estava na árvore em frente da minha casa. Levei um susto quando o vi todo arrepiado, gritando assustado, perto de mim. Nem sei por onde ele entrou. Mas percebi, imediatamente, que ele atendia o choro do filhote vindo do meu celular. Desliguei o aparelho. Foi um custo para ele acalmar-se pois ele corria a procura do filhote, saía para o quintal, corria para lá e para cá. Não pude fazer nada até ele acalmar-se. Depois disso, tirei o som para trabalhar com o vídeo pois não sei onde ele estava e não quero fazer parte de nenhum trauma macaquítico, rs.

Que aproveitem a natureza. A primavera está chegando. E, com flores em casa para todos ficarem mais calmos e harmônicos, desanuviando as tensões.

                     

PS:  Se quiserem, se puderem  compartilhar, tem a  faixa de opções abaixo. Inclusive, usando o M para mandar pelo e-mail. Agradeço.




terça-feira, 15 de outubro de 2019

A gerar o futuro

                            

Com o leilão do direito da exploração do Pré-Sal e bilhões entrando no caixa nacional, a dinheirama vai ser dividida entre  a esfera federal, a estadual e a municipal. O percentual é previsto em lei que autorizou a transação e regulou a divisão.
Eu não quero falar da lei mas sobre o poder que foi dado ao presidente da república no caminho da reeleição. Não encontrei o nome do autor do projeto de lei que regula essa divisão o que me leva a crer que foi de iniciativa do governo. Não tenho interesse em memorizar o que para mim é irrelevante.

A oposição capitaneada pelos petistas, possivelmente sob a orientação do homem mais honesto do Brasil, encarcerado em Curitiba, não poupou esforços para obstruir a votação. Mas prevaleceu a vontade de atender as necessidades dos estados e municípios e fazer dinheiro de forma mais igualitária. Antes, a distribuição do dinheiro era feita pela União. Depois foi criada lei autorizando o leilão da exploração  mas a distribuição  precisava ser  definida, também  em lei. Tornar tudo menos amador e sem deixar a descoberto os flancos para gerar  preferências na distribuição, com ares de corrupção.

Não sei como essa gente da oposição, quando está no lado contrário de quem está no poder, não assina nada que é proposto. Por exemplo, não assinaram o Plano Real e nem a Lei  de Controle Fiscal. Mas, quando chegaram ao poder, perderam a chance de apresentar mudanças estruturais em instituições ultrapassadas, a fim de que o Brasil pudesse ser inserido na trajetória do progresso mundial. Inclusive sob a sua ótica filosófica e política. Na ânsia de roubar para si e para os amigos, fazer benesses com o dinheiro do povo brasileiro, distribuíram  dinheiro público para repúblicas subdesenvolvidas para angariar fidelidades. Como explicam as reações equivocadas no estrangeiro. Como reagiram aqueles apoiadores, dentro do Brasil, que recebiam dinheiro público sem obrigação de contraponto e prestação de contas. Muito dinheiro distribuído para os amigos do rei.

Se não roubarem, o Brasil tem dinheiro, seu povo trabalha e gera riqueza. Não me é indiferente um presidente da república mal educado e que se atreve a comungar na festa de Aparecida, sem confessar e sem seguir os ritos da religião católica. Mas o que interessa é se o Brasil toma jeito e vira um país produtivo, com gente educada e participativa, longe do mal exemplo da corrupção institucionalizada.  Para mim não faz diferença se essa gente  não acredita em Deus ou vive sentado ao lado dele, batendo papo e na maior intimidade.

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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

O favelão

                         

O Brasil é um favelão.
Para exibir o favelão há de mostrar o Brasil  na promoção a turistas, em passeios e visitas. Para quê ver outros lugares se o bonito é a concentração de gente amontoada entre as muitas  lutas para sobreviver. E lá vai bandido e trabalhador, entre decepar cabeças e desfile da juventude nas  suas armas de grosso calibre. Quem foge para outros lugares, também favelões com outra cara, custa a entender que o desrespeito não é tão total e desabrido. Que a nova favela pretende mudar de nome para  "comunidade". Mas tudo é favelão sem tirar nem por. Aqui, ali, lá ou alhures.
Que gentalha vive nesse país sem educação, sem traquejo, sem respeito a vizinhança, confundindo espaço público com a bagunça de sua própria morada?
Artistas, exibindo a bunda para fazer sucesso, simulando ato sexual no palco, com homem ou mulher como arte e explosão de inteligência. Velhos e moços, tudo misturado na bagunça. Outros se dando de melhor do que seus  iguais ou melhores na profissão só porque teve e tem  apadrinhamento nos prêmios internacionais. Vale mais porque fora do favelão vale mais. O palco apadrinhado, dá roupagem de vetusta honra e primor com direito de julgar quem apetece, aos todos e aos nadas. As pedras atiradas de lá, longe, não ferem ninguém, desde que fique claro que não voltarão e passarão a fazer parte do lixo do favelão. Pois  o favelão tem plantas, tem praias mas como já é um sujeira moral e prática, tornou-se lugar para jogar o lixo, a podridão moral do estrangeiro. Não jogam bombas na América continente para onde foram  chutados os seus  favelados do outro lado do Oceano Atlântico durante séculos. Mas se dão no direito de cuspir na cara dos favelados e sem pedir desculpas. Desde os adultos espertalhões até as adolescentes sabichonas e neuróticas, de cara maquiada ou torta em esgar. Todos paus mandados da grana acumulada advindas  dos juros do dinheiro emprestado para o favelão,  a dar aula aos senhores ignorantes e vividos, olhando de viés para o favelão. Ninguém encara mas cospe de lado.

O Brasil é um favelão, com seus pseudos intelectuais, atacando o povo fora das letras, que não se importa com o que pensam os sabidos, que tem a péssima ideia de não ser loiro e que não consegue assimilar o mínimo de traquejo social, ditado por lá e para cá. O povo desse favelão é incontrolável, desaforado, fala alto não respeita nada e ninguém. Sem educação, sem linha, gentalha. Por ser essa imensa favela com duzentos milhões de habitantes, os artistas exibem seus filhos para ganhar dinheiro, outros adotam africanos para conseguir ser mais do que os apadrinhados do mesmo cesto. Um frenesi de grossuras, desaforos que nos prendem em casa sem saber para onde olhamos ou saímos pois também favelados somos. Intelectuais, pseudos no total ou em parte,  medíocres que precisam de índio escolhido entre os  exóticos, mais exótico impossível, exibido por estrangeiro , expressando-se em idioma  particular, para servir de aporte, escora, empilhar andares.

Nessa paranóia toda, esse favelão tem políticos à sua altura. Ou bandido total ou desaforado total. Gente rasteira que cunha a diferença em roubar  ou não roubar. Falam e fazem o que lhes dá na telha. E ainda tem gente que aplaude e vaia. Em multidões regidas por hordas de manipuladores dos cordões de espetáculo com fantoches em exibição do invisível. Vestidos de toga, batina, ternos ou roupas mostrando os peitos ou a bunda. A turba ignorante, aglomerada, aos encontrões, disputadas a esmo. Os cheios de saberes para engrupir o favelão, buscam bela roupagem  mas por dentro é pão bolorento.

O Brasil é um favelão de gentalha grossa, mal educada, sem o mínimo trato e respeito por nada. Lixo, tratado como lixo por quem se acha branco, culto e inteligente no último, nos ares limpos e desenvolvidos vindos de longe. No favelão ninguém coloca os pés para não sujar, no meio da escória que habita.

Acuados por todos os lados, o favelão chapinha na lama e não sai do lugar. Nem nas montanhas, sequer no  pantanal, nem nos planaltos  e nem nas  planícies. Muito menos nos mares ou florestas. O charco.

                                                             
                           

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sábado, 12 de outubro de 2019

O mascote da culpa

                                       

Quero pensar com os meus botões sobre a delação premiada de Antônio Palocci, que é tão absurda nos dados e nos contos que relutam em aceitar. As barbaridades que ele relata sobre as intensões do Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil é de estarrecer o capeta. Há diversas formas de manifestação do cérebro do psicopata e uma delas é como pensa o apenado da República de Curitiba. 

Entre os vários itens da delação de Antônio Palocci, estão os empréstimos para o estrangeiro, especificamente países da África ou nações onde os dirigentes eram amigos do peito, da alma, da convicção política e do bolso.
Assim divididos mas com a única intensão de amarrar admiração  política internacional, criar loas ao bonzinho que emprestava dinheiro a rodo, sabendo que jamais seriam pagos. De quebra, tapear os grandões, tipo Osama, opa digo, Obama sabidamente um empafiado de olhar atrofiado sobre o Brasil de onde mandou fuzilar Bin Laden, ferindo nossa soberania, quando aqui esteve em visita. Tudo farinha do mesmo saco.

Através do BNDES, com dinheiro do povo brasileiro, o Velhaco e sua alma mais honesta do Brasil, deu dinheiro em montante para  construir mais de dois mil quilômetros de estradas ou um cem número de casas ou hospitais, se fossem empregados no Brasil. No dinheiro desviado sem autorização do Senado Federal, boa parte era para pagar propina para ditadores, corruptos de países subdesenvolvidos, dar serviço para Odebrech e, de quebra, aumentar o caixa dos petralhas em contas estrangeiras.

A vida política do Velhaco mais velhaco da história da humanidade é coerente com essa descrição. Metalúrgico, teve mutilada a sua mão esquerda . E, dizem as más línguas, que foi proposital por isso a mão esquerda. Então foi trabalhar no sindicato da categoria com um pessoal da pesada, aprendeu ser esperto e os caminhos da manipulação do trabalhador sob o tacão da ditadura. Teve a sorte de captar as atenções dos intelectuais e dos que se julgavam amigos do peito de Nosso Senhor Jesus Cristo. Cultos mas covardes com muito a perder. Estes  usaram o semi analfabeto e sem nada a perder. O Velhaco captou a mensagem, cresceu o olho, decorou o discurso e foi no vácuo deixado pelos escondidos nas sombras do medo do pau de arara ou perder a sinecura da USP.  Aqui ninguém é bobo. Os pobrinhos e oprimidos pelo capitalismo eram degraus da manipulação do ou pelo  pensamento. 

Lula chegou ao poder e, dizem, gritava palavrões para seus assessores. Mandava em quem o teria usado para tomar o poder mas não tinham a coragem do neófito em livros. E, consequentemente  o desconhecimento do que seria honra, verdade, pejo e honestidade. Foi em frente para conquistar o mundo com a mesma facilidade. Pensou em emparelhar com os EUA e substituir o lugar da União Soviética em frangalhos. Se os USA estava em uma ponta da linha, a outra seria o Brasil de Lula o operário que chegou ao poder pelo voto do povo. E, que povo! Trinta milhões de crianças abandonadas nas ruas! E, mulheres e homens, suas  fábricas de gente, programados para serem protegidos pelo estado brasileiro. Em quantidade e  número do tamanho do desconhecimento dos doutores honoris causa mundo afora. Como os USA davam dinheiro para os remediados da Europa, o Velhaco daria para os miseráveis do mundo. E, assim o fez. Se os EUA são amados pela Europa por sua generosidade cobrada  em prestações o Brasil e seu presidente exótico, que bebia até cair nas cerimônias internacionais, seria o mascote da culpa judaico cristã. Bingo!
                                       
Alguma coisa deu errado. E, os estrangeiros não entenderam nada. Perdidos ficaram, perdidos estão. Mesmo porque, desde quando essa gente entende de Brasil ? Se aqui não se fala inglês e nem espanhol ? E até o português é meio estranho? E ainda, estrangeiro que vem morar no Brasil precisa ter um coach para saber transitar entre essa gente imprevisível, incompreensível para quem só sabe contar de dois em dois.

Isso é outra história.


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terça-feira, 8 de outubro de 2019

Restauro na última

                            

Uma boa notícia é a entrega, após grande restauração , da Igreja São Francisco de Assis, chamada carinhosamente por Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais. É resultado do projeto de Oscar Niemeyer e jardins de  Roberto Burle Max. Faz parte do projeto da Pampulha, construído na época da gestão de JK como prefeito, anos cinquenta. Essa parceria entre os três propiciou, depois, a construção de Brasília e sua arquitetura nas mesmas características dominantes no trabalho deles ao longo de suas vidas.

Desde menina ouço falar que a igreja está em restauração. Deve ter havido umas dez ou mais. É que o projeto tem um telhado sem telhas, no estilo cimento armado, de difícil execução e há infiltração, danificando as obras de arte e as madeiras nobres que compõem o seu interior com quadros de Cândido Portinari.
Já tentaram de tudo na engenharia para resolver esse problema. Espero que dessa vez consigam resolver. Inclusive porque há uma  onda pelo  fim da corrupção,  que ninguém aguenta mais.

A Igreja Católica, dona do imóvel e administração vai ter o apoio do estado com  policiamento e proteção do acervo histórico, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Aliás é bom lembrar que a igreja só funcionou como tal quase  vinte anos depois de construída. O arcebispo não a reconheceu sagrada devido a pintura de Adão e Eva terem umbigo e São Francisco ter um cachorro perto dele. Não é piada mas o velho oportunismo refletido até hoje com o papa argentino que ignora horrores pelo mundo a protestar contra a amazônia com o uso de indígenas na onda da moda.

Não moro mais em Belo Horizonte e meus pais já morreram. Eles moraram perto  da igreja. Então eu matava dois coelhos de uma só cajadada ao visitá-los. É uma igreja pequena, muito longe da suntuosidade comum e nos  rococós dos templos católicos. Mas é uma obra de arte em detalhes para quem gosta de simplicidade na beleza e cuja suntuosidade está na luz da cidade, entrando feérica por todos os lados.

Vale a pena visitar. Ainda mais que o restauro atinge toda a Pampulha e seu conjunto de construções que abriram a arquitetura moderna brasileira.

Para quem não conhece ou não tem informação sobre a matéria, eu marquei cada item, está em azul. Se o leitor tiver tempo pode clicar em cada azul do texto e terá bem completo o seu conhecimento.

                             
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Mentira premiada

                                      KLIKA


A saga de desaforos,ofensas e provocações dos franceses aos brasileiros continua. Será que essa gente nos leva tão a sério ou somos nós que seguimos firmes no complexo de vira-latas. Ou será que não engoliram até hoje terem sido corridos com flexadas na bunda ainda no Brasil colônia, quando sonharam com a  França Antártica? Já gostavam de dramas e megalomanias.
Pode ser que ainda não aceitaram a derrota no Maranhão, quando um general de Napoleão liderou uma ofensiva a mando de D.Pedro I, para impedir que aquela província separasse do Brasil. Também correu solto as flexadas mas o general poderia estar velhinho e não aguentou o tranco.
Do Brasil colônia ainda resta levar Raoni cheio de penas na cabeça e bodoque no beiço e no lóbulo da orelha , que finge não saber falar o português, expressa-se na sua língua nativa. E, isso impressiona mesmo.
Ou será que essa gente cheia de cremes, perfumes  e salamaleques acredita que o brasileiro que paga fortunas para ver a Torre Eifel é o mesmo corrupto do Jantar dos Guardanapos?
O fato é que, depois do Macron declarar que a soberania da Amazônia é relativa, apareceu o Papa Católico no vácuo da idéia a ponto deste convocar uma Assembléia do Sínodo da Amazônia para discutir a mesma soberania relativa. Estes tantos são sempre oportunistas mais preocupados nas temporalidades do que em salvar almas.
Para maior espanto da má informação em que baseiam-se os atos políticos  e afrontas descaradas a soberania do Brasil, não bastassem as fotos e informações manipuladas nos jornais para ajustarem as vãs filosofias, deram o título de Cidadão Honorário de Paris ao Velhaco mais velhaco na história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil. Acreditaram nas mentiras do camarada sobre tirar trinta milhões de brasileiros da miséria. Trinta milhões de pessoas é mais do que a população do estado de São Paulo, o mais populoso do Brasil e dez vezes a população do estado do Espírito Santo.
Quem sabe não é exatamente o francês mas o parisiense. Isso porque relacionam o brasileiro a tanta coisa e sabemos que pode ser tramoia  vinda do Rio ou São Paulo. Da mesma forma que  fora do eixo parisiense o francês, propriamente dito, não dá bulhufas no pitaco oriundo de onde  comanda tudo.
O que verifica-se é que a informação já vem equivocada desde os tempos do Brasil colônia. Pois  lembro-me de um causo contado quando eu era criança para exemplificar como essa gente  consegue captar o Brasil e os brasileiros:

Um rapaz filho de família muito rica do Rio, foi estudar em Paris e levou consigo um escravo. Mas era um  doidivanas e o pai cortou-lhe a mesada, com  prazo para eles voltarem ao Brasil.
Sem dinheiro, ele teve a ideia de  ir para a ruas de Paris, suprir as burras. Fez uma jaula,  colocou dentro o escravo e colocou  uma placa com os dizeres:

- Un sauvage du Brésil

O desfecho foi que conseguiu angariar o bastante para ambos voltarem ao Brasil.

Nota-se que pouco avançaram. Mas haja paciência na capacidade de afrontar.

                           
                            
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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Espaço dividido

- Chefe Boran mostrando quem é o chefe para o intruso
                           
                             
Se eu tivesse um leão que passasse todo dia no meu quintal para comer na minha mão ou uma arara azul, talvez a importância do fato fosse maior. Mas como é um sagui e sua família, animal comum que prolifera e pula pelos galhos e fios das cidades, tudo fica menor. É como o esquilo que pula pelos jardins públicos e das casas  de Memphis, onde fica Graceland,  casa de Elvis. Eu vi encantada enquanto o morador mostrava incômodo.
Mas a forma de convivência com os animais muda na medida em que o espaço comum torna-se verdade, muito mais  quando o ser humano era em menor número. Ninguém precisa invadir o espaço do outro mas aprender a conviver junto. Animais e pessoas adaptando-se para sobreviver.

Sou a favor de uma campanha agressiva para a espécie humana reproduzir menos. Acabar com essa propaganda catastrófica do crescei e multiplicai, forjada no tempo em que no mundo habitavam um milhão de pessoas. É mentirosa, vergonhosa e nociva. Mas pregada como religião.
Preservar a natureza é parar de reproduzir qual ratos e sem ter os mecanismos naturais, quando havia o controle natural. Erradicaram amebas, fungos, virus, bactérias para que não matassem gente mas criaram um monstro chamado superpopulação. A natureza cria outro tipo de controle da natureza mas esqueceram de avisar para ela que os humanos são donos do universo e não podem morrer.
Para caber essa superpopulação e poder atender o seu estilo de vida, arrancam árvores, matos, restingas, aterram mangues, pântanos. E desde sempre. Fazem terra firme onde haviam brejos, rios, lagos, mares e matam caranguejos nos manguezais aterrados para fazer cidades. Desviam, constroem, fazem e desfazem.Tudo vale para ajeitar um tipo de bicho que se acha dono da natureza. Desde que não lhes sirva como discurso de poder.
Quer maior absurdo que as cidades construídas sobre águas azuis e paradas do oriente médio, por donos da riqueza do petróleo? E o petróleo arrancado das profundezas, deixando o quê no seu lugar?

Portanto, arrancar árvores, no contexto geral é parte do todo. E, quem dessa gente importante não mora em edifícios onde antes havia terra livre, cheia de mato, de arbusto, de árvores, hoje extintas? Ai de quem não faz questão de uma rua asfaltada na frente da sua casa... Quantos filhos tiveram essa gente genital, em que ter filhos é condição de  ser plenamente humanóide?

Que tenham pelo menos um vaso de capim cidreira na frente da janela onde  bate o Sol da manhã, antes de ensinar como nascer asa em cavalo. Pelo menos podem fazer um chá.
E que não tenham madeira como base fundamental na construção de suas mansões de ricos enfastiados a dar ordens em quem há muito usa outros materiais em sua habitação.

Que venham os micos. pelo menos não aceitam ser extintos e nem sabem se alguém não gosta deles.

                                                  *

Nota: A foto mostra Chefe Boran, quando meu filho aparece, ele identifica o masculino ( suponho ) vira-se de costas, levanta o rabo, mostra o traseiro e faz xixi. Isso, depois de ouriçar o pelo e soltar grunhidos. Acho que quer mostrar quem é o alpha do pedaço. Publico o filminho,abaixo. Modéstia à parte, não vão ver em outro lugar. Foi difícil para gravar.

                                         

                               
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