quarta-feira, 31 de julho de 2019

As feridas das neuroses

                                   

O povo, a nação continuam reféns dos mesmos que criaram ou provocaram a ditadura militar de 1964. Gente que participou, ou que tem algum vínculo com aquela gente época histórica, continua trocando farpas em uma rinha sem fim, enquanto o Brasil não avança. Aos trancos, tem algum barranco no desenvolvimento, para estancar novamente.
Em 1964 a população não passava de sessenta milhões de pessoas e hoje tem mais de duzentos milhões. Mas a população que não viveu, que nem quer saber de história mas de desenvolvimento, precisa conviver com bate boca sem nenhum fundo prático para ela.

O que se depreende desse eterno olhar para trás é que o povo vive a mercê de grupelhos que se metem em política para defender teses ligadas a manifestação do seu inconsciente. É o individual refletindo no povo brasileiro, eterno joguete dos poderosos, dos espertinhos, dos que conseguem furar o bloqueio criado pelos donos do poder. Há um revezamento entre eles mesmos. Os filhos de quem fez e aconteceu, os parentes, os amigos dos amigos e o povo que se lasque.

Com a informação escancarada, com os segredos desvendados, alguns pelo menos, tenho pena de quem começa a vida nesse país. Ter um filho, fazer nascer um brasileiro, que nunca será um cidadão por inteiro é uma covardia completa com o aquele que  nasce.

Um círculo vicioso, um revezamento de discursos que vem e vão, fazendo do eleitor um joguete de interesses inconfessáveis, completamente desconhecido para o todo e para cada um em per si. Os melindres dos poderosos não são no representar o seu cargo mas porque alguém  pisou nos seus calos que o povo desconhece completamente. E, depois usam o poder público, pago com o dinheiro dos impostos de um povo de terceiro mundo para resolver questões pessoais de quem vive montado no dinheiro, público evidentemente.

Basta de abrir feridas pessoais para jorro pútrido na cara do povo. Chega! Queremos emprego e renda, educação e conhecimento em massa. O que pensa essa gente não interessa para quem quer viver em paz, trabalhando e feliz por isso.

Para saber: KLIKA
Reverberando: KLIKA

terça-feira, 30 de julho de 2019

A empatia dos catadores de si mesmos

                        

A nova moda é EMPATIA. Ter empatia, confundir as emoções alheias com as suas, sofrer com quem sofre. Não leva em conta o ser feliz, com quem é feliz. Mas nivelar no sofrimento. A arte de colocar-se no lugar do outro e ser o outro. Ã?
Assim, se alguém é torturado é sinal de inteligência sofrer com a pessoa. Se alguém teve um pai morto na ditadura é sinal de bom caráter sofrer com seus filhos. Se em uma cadeia mal administrada, cinquenta e seis criminosos morrem e alguns cortam as cabeças dos outros, é sinal de empatia sofrer por eles ou com suas mães.

Se o conceito existe desde os gregos, quem foi o guru que levantou a tese só agora? Um auto denominado filósofo, australiano, com capivara intelectual de corar os pobres latinos americanos, veio ao Brasil proferir palestra em São Paulo e lançar seu livro. Foi o que bastou para alguns intelectuais apontarem, a todos os que cuidam da sua vida, por suas  falta de empatia.
Eu não tenho empatia e deve ser porque não tenho nenhum guru paulista. Aliás, se eles pensam alguma coisa eu vou pesquisar para pensar o contrário. Pois  o povo brasileiro não sai do lugar desde a Revolução Paulista que fez acordo com Getúlio Vargas para transformar essa nação em apêndice daquele  estado. Mas esse é outro assunto.

Voltando à vaca fria, essa conversa mole, essa tese - mais uma-  do primeiro mundo, está fazendo as pessoas sofrerem de tristeza, depressão e se matando quando não conseguem ser mais do que elas mesmas. Pois a tese é disseminada pelas redes sociais, lugar onde as pessoas procuram informação e saber. Ler livros, analisar teses está completamente fora de moda. O moderno é andar no meio do gado, tangido por berrante desafinado, mostrar-se bonzinho para ser aceito socialmente.
É mais um pensamento nascido de alguma culpa judaico-cristã. E, eu ando com pouca paciência para esse tipo de velha conversa,  para dominar o mundo, criar poderosos de toga e batina, fazer  soar catraca para maluco dançar.
Quando esse pessoal mandava no mundo, faziam guerras para impor seus ideais e filosofias, pilhavam o mundo, tocavam o pobre como lixo para desbravar terras desconhecidas, a empatia não era lembrada. Agora que estão vendo escorrer entre os dedos seu conforto com a volta dos explorados, dos que querem mais ações e menos palavras, inventam pensamentos de ordem para amansar o quê lhes cobram.

Por outro lado, ser cristão é condoer-se do sofrimento alheio mas jamais vestir o sofrimento do outro. Ao contrário, se tem poder e força, é cristão distribuir porque ninguém nasce para ser planta, indiferente aos e dos acontecimentos.

Mas empatia, que se dane os intelectuais de última hora, os santos de meia pataca, é para quem tem vocação para morrer de câncer pois somatizam os problemas e sofrimentos, que não são seus e nem podem resolver.

O coitadinho que vá  catar coquinho se mora longe do mar. E, conchinhas para fazer colar, se mora perto do litoral.
 Ah, lembrei-me agora, que na zoropa é proibido catar conchinhas e até sentar-se na areia da praia para não tirar um grão do lugar sob a alegação de agressão a natureza e está a contribuir pelo fim da humanidade. Quanto a coquinho, eles nem sabem o que seja.

Então, que vão se catar.

#empatia
#empatiaversuscancer
#culpajudaicocritao
#sercristao

sábado, 20 de julho de 2019

Por uma cabeça


                             
                                   
O tempo passa, envelhecemos ou ficamos velhos mas muita coisa não fica para trás.
Uma delas é a música que conhecemos ainda jovens, fez parte da nossa adolescência, faz parte da nossa vida, faz parte.
Se hoje é Anita ou K-POP não interessa se ontem foi Elvis e mais longe do ontem, Carlos Gardel.
A verdade é que já tenho a sensação que amanhã a música que eu gosto, será como o meu pai gostou ou meu avô. Passou, não tem jeito. É assim e ponto.

Mesmo com toda a propaganda, tentando fazer Elvis atual, ele ficou para trás. Inovador ou novidade, já foi.
Realmente, tenho a sensação exata que sou como aquele pessoal da Argentina ou Uruguai que mantém o retrato de Carlos Gardel na parede e diz que ele canta cada vez melhor...
Oh vida!
Só rindo e muito. Quando vi um comentário lá no Youtube de uma pessoa dizendo que no seu enterro era para tocar Por una Cabeza. É que eu digo que no meu enterro é para tocar Elvis...
É ... Muita coisa em nossa vida ficou por uma cabeça.

                                             **************

Acima na ilustração, Youtube, Por Una Cabeza de autoria e interpretação de Gardel, é fenomenal.
Para passar o seu domingo se chove e você fica em casa, no pc.

Letra em espanhol e português :

Para uma cabeça, de um potro nobre Por una cabeza, de un noble potrillo 

Isso mesmo na linha, ele solta na chegada Que justo en la raya, afloja al llegar 

E que quando ele retorna, ele parece dizer Y que al regresar, parece decir 

Não se esqueça, irmão No olvides, hermano 

Você sabe, você não tem que jogarVos sabes, no hay que jugar
Por uma cabeça, um dia de meteoro Por una cabeza, metejón de un día 

Daquela mulher paqueradora e sorridente De aquella coqueta y risueña mujer 

Que jurando sorrindo o amor que está mentindo Que al jurar sonriendo el amor que está mintiendo 

Queimando em uma fogueira Quema en una hoguera 

Todo meu amorTodo mi querer
Por uma cabeça, todas as loucuras Por una cabeza, todas las locuras 

Sua boca que beija Su boca que besa 

Limpar a tristeza Borra la tristeza 

Acalmar a amarguraCalma la amargura
Por uma cabeça Por una cabeza 

Se ela me esquecer Si ella me olvida 

O que importa perder-me Qué importa perderme 

Mil vezes a vida Mil veces la vida 

Por que viverPara qué vivir
Quantas decepções, por uma cabeça Cuántos desengaños, por una cabeza 

Eu jurei milhares de vezes Eu não insisto novamente Yo juré mil veces no vuelvo a insistir 

Mas se um olhar me machuca passando Pero si un mirar me hiere al pasar 

Sua boca de fogo Su boca de fuego 

Mais uma vez quero beijarOtra vez quiero besar
Corrida o suficiente, acabou a timba Basta de carreras, se acabo la timba 

UmUn

















#tangoargentino
#dançasdesalão
#apostanoscavalos

terça-feira, 16 de julho de 2019

Navio ao largo

- A turma da Terra plana
                                                            

Como confiar no curso dos acontecimentos se não temos informação isenta e jornalismo de verdade?
A guerra entre o governo e os meios de comunicação, cada vez mais raivosos e especializados em manter, nas entrelinhas dos textos, o jogo de poder que já perderam?

O sonho dos jornalistas é repetir a façanha que derrubou Nixon. Descobrir articulações, meandros de fofocas e qualquer ponta de linha que possa fazer de um medíocre o premiado pelos mesmos. Por que existem prêmios em que eles premiam eles mesmos ! A coisa está tão braba que existe jornalista itinerante, apátrida, metendo o bedelho e querendo mudar o curso da história do Brasil, medida nas ruas pelo povo que se animou em sair e pedir mudanças.
Pergunta se o senhor gênio das incursões ao privado, criminoso que ataca e invade aparelhos pessoais, se ele faz isso na Rússia? Putin pode ser tudo mas sabe defender a soberania do seu país e põe pra correr, de uma forma ou de outra, qualquer vagabundo que se atreva. Ali não...

Leio reclamações de brasileiros, dizendo que ninguém respeita  o brasileiro fora do Brasil, que nos EUA a lei é aplicada sem discriminação, punindo o criminoso. Pois que esse itinerante apátrida, criminoso descarado, que não se atreve a voltar aos EUA em prisão iminente por traição, é prestigiado no Brasil a ponto de ser ouvido nas casas do Congresso Nacional, sem ter cargo político, sem ser brasileiro, falando um português meia boca em sotaque  carregado e mantido de propósito. Çei...
A bem da verdade, nem toda imprensa dá prestígio para esse camarada. Isso faz  a imprensa  hegemônica, a que tem dinheiro para manter portais e meios de atingir os seus próprios interesses de sobrevivência e fama.
O cara é convidado para encontros de literatura, para falar de invasão de privacidade, seus crimes confessos, aplaudidos por pseudos escritores que ninguém lê. Um país de analfabetos, ranqueado na rabeira das avaliações da educação fundamental, com universidades caindo de podres no aspecto físico e intelectual, parado para  ouvir um bestunto que confunde privado com público, desconhece as praxes, os costumes do país e vem nos ensinar como devemos ser. 

Bom era o tempo em que as coisas aconteciam e sequer ficávamos sabendo. E, não fazia diferença porque quando querem , os poderosos dessa nação fingem que aceitam mas o navio passa a largo. Se fosse na Terra plana imbicava de vez e tchau. É o famoso juz sperniandi.

#lulapreso
#lulanacadeia
#sergiomorosempre
#terraplana

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Pressão moral no trabalho, os limites da alma

- Há muitas formas de darmos o nosso recado.
             
                     
Uma questão  importante para que possamos identificar problemas ocultos no ambiente de trabalho ou oriundo deles está sendo discutido na França.
Pois da França chega o debate  sobre a condenação por responsabilidade de suicídios de trabalhadores de uma empresa de telefonia. Seus  diretores podem ser responsabilizados pelas mortes dos funcionários porque fizeram terror com a finalidade dos mesmos pedirem demissão. 
O debate vai mais longe e quer punir todo aquele que faz assédio moral,  decorrente  e de  trabalho, tendo como final o tirar a própria vida. Tal qual já existe no Japão, onde a pressão no trabalho é muito grande, fazendo com que o mais sensível não suporte e cometa o suicídio. Lá a questão já é reconhecida e cabe indenização. A questão central é identificar essa pressão, a ligação com o trabalho e a capacidade para suportar a pressão.

É uma evolução fantástica, a justiça compreender a sensibilidade de uma pessoa, que, não suportando a pressão que lhe fazem para atingir um objetivo, acaba explodindo. Responsabilizar alguém que se julga capaz de fazer pressão em um trabalhador para que ele produza mais, atinja metas da empresa, promova humilhação, rejeição  ou peça para sair é uma forma civilizada de progredir.

No Brasil não é assunto desconhecido.  Eu mesma já presenciei , em governo do PT, em autarquia estadual, a pressão que fizeram em funcionários contratados e que trabalhavam há décadas. Não eram concursados e não tinham, portanto, estabilidade. Mas tinham muito  tempo na função. Sem coragem para simplesmente demitir, fizeram guerra de terror. O pessoal chorava pelos corredores. Não sei que fim levaram porque fizeram comigo também e antes que me armassem arapuca, difícil de me  livrar, eu saí. É que conheço casos em que pessoas perderam suas vidas porque as arapucas foram se fechando e, ao entrar em pânico, a pessoa se matou. Com a batuta de petista, por coincidência ? Não sou mais dura do que ninguém.
Quando resolvi pedir exoneração do meu cargo de Chefe  do Setor Jurídico, cargo comissionado, havia uma propaganda na revista Veja, onde um leão acuado por uma leoa, fazia a cena parecer com o que eu passava. Ou eu era o leão acuado e o chefe a leoa brava, ou eu era a leoa brava, reagindo aos desmandos do chefe e o  acuando. Eu imprimi a foto ( que aqui ilustra ) em um papel ofício e datilografei logo abaixo:

Qual personagem é a Assessora Jurídica do ... ? Por não querer ser nenhum dos dois, venho pedir minha exoneração da função de Chefe ...          E,  protocolei. 
Foi o maior rebu da paróquia porque ninguém teve coragem de reagir ao terror, a pressão imoral e pediam exoneração de forma banal. Mas eu achei essa forma de mostrar que eu saía por pressão. Deve estar nos arquivos da autarquia. 

Quer saber mais ? Klika 

#assediomoral
#pressãonotrabalho
#pressaonotrabalho

Remos ao mar

- Produzidos em Guarapari
                             
Para quem mora na costa brasileira, em lugares mais bucólicos e de beleza ímpar, onde é verão o ano todo, as possibilidades de praticar esportes é completamente diferente de outros lugares mais urbanos, com céu nublado ou garoa esfriando as madrugadas.

Avaliar o brasileiro por participação em jogos internacionais, em disputas já sabidas que são viciadas nas vontades e práticas, é desconhecer o brasileiro e querer jogar na vala comum das nações hegemônicas. Disciplina com chicote não faz parte da cultura e nem da formação do brasileiro. Disputa sim mas a chegar exaurido no pódio, duvido.

O pessoal do lugar onde moro hoje, Guarapari/ES , como boa mineira que tem as praias da cidade como suas, pratica esportes de praia e marítimos. Não é raro levantar às cinco horas para a prática de algum execício físico,  antes de partir para o trabalho.

Um deles é o remo na canoa havaiana. Mesmo com manhãs frias a primeira turma está a postos às seis da manhã.
As consequências é a boa forma, a boa aparência, a saúde em dia, mesmo havendo os de sempre,  aqueles amantes no trato da  pressão alta ou o que valha com remédios, entupindo o fígado. Tudo é possível. Mas há de ressaltar o criativo, o positivo, a felicidade.

Para a prática da canoa havaiana é preciso o colete salva vidas, o remo, tudo pessoal,   e um barco  de um clube onde sentam-se seis remadores de cada vez. Não tem idade para praticar mesmo havendo competição entre turmas e cidades. Existem barcos menores ou maiores, no tamanho e na contagem dos remadores.

A vida pode mudar quando a pessoa  consegue viver de forma mais tranquila, acostuma-se com o pensar, o meditar com o silêncio cortado pelo cantar dos pássaros e o grito dos saguis.

Tentar mudar a vida, ficar longe dos raivosos, vale a pena pela qualidade de vida e do ar puro. Mesmo havendo telefone e redes sociais, puxando o incauto para a contrariedade.

Vida tranquila? Nem que seja nas férias. A cidade tem vocação turística o ano todo.
Fica a dica.

Para entender melhor? KLIKA

#fériasemguarapari
#feriasemguarapari
#guarapari
#amigosdacanoa
#esportespraianos

O tiro final

- Lugar de criança é na escola
                         

Trabalho infantil  admitido por lei federal. Essa aberração teve hipótese na fala do presidente da república.

Dar exemplo pessoal de trabalho na infância quando se tem mais de sessenta anos é o fio da meada da maldade. É fingir que não envelheceu, que os tempos mudaram, que tudo é diferente daquele tempo.  É desconhecer que hoje esse tipo de coisa só é cobrada da  criança que trabalha para ajudar  a sustentar a família de reprodutores sem educação ou disciplina sexual. Gente que não pensa antes de ter filhos em uma nação perversa com seus cidadãos.
Reprodução, na atualidade,  só é bonito em fotos, sequer em  novelas.  Até a forma de parir virou bandeira para loucos de todos os gêneros. Para não focar no suposto  poder médico, apossando-se da decisão da mulher na forma e modo de parir, com suas teorias perversas, defendendo o parto normal. O que, aliás, nunca existiu. Tudo em  paga do preço, sem a mínima vergonha na cara, transmitindo para  o filho o pagamento pelos seus erros, buscado em trocos, moedas vis da humilhação para manter-se na camada social onde está.

Trabalho infantil não. Dá pavor só de pensar que o Brasil admite, mesmo em tese, mais um golpe desse para a punição em ser brasileiro.

#naoaotrabalhoinfantil
#nãoaotrabalhoinfantil
#trabalhoinfantil

quinta-feira, 11 de julho de 2019

O uso do cachimbo ...

                                         

Os ânimos de guerrilha urbana implantado no Brasil pela política partidária  torna insuportável ler jornal, ver notícias na maioria dos panfletos do país.
Eu já fiz um texto sobre esse assunto, ainda nos tempos do Velhaco. Perguntei na ocasião, quem era o guru desses jornalistas que campeiam entre si, para ver quem panfleta mais do que o outro. 

Com a Lava Jato e seus corruptos pegos e encarcerados, soube-se que o governo tinha verba gorda para muitos panfletários escreverem a favor ou contra o governo e a oposição. 
Com as respectivas verbas cortadas ou interrompidas pela queda dos petralhas do poder, esse pessoal, que foi pago para contar mentiras ou fazer loas aos petralhas e seu governo corrupto, agora escrevem contra quem deu causa ao corte das verbas. 

Tem um provérbio popular que diz: O uso do cachimbo faz a boca  torta. Isso quer dizer que o costume de fazer algo cria  hábito, difícil de reverter.
Então, deduz-se que, essa gente que ganha a vida escrevendo e escondendo-se atrás da liberdade  de expressão, continua com o velho hábito de falar mal de quem não lhes regala. Às vezes para vingar quem os regalou.
Sabemos bem que aquele que tem o dom da palavra escrita, cumpre qualquer sugestão ou ordem de quem lhe paga para escrever sobre o que for. Cada um sabe o que faz e os motivos de ser livre não é para quem quer mas para quem pode.
Só como lembrança, remonta quase a CatilinaCícero no Senado do Império Romano ou  Emile Zola no J´accuse.
Ah, comecei a viajar ...
La nave va...

#blogdamagui
#lulanacadeia

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Deuses militantes

                      

Observo as reações do Velhaco mais velhaco produzido pela humanidade ante  as decisões e atitudes do juiz Moro, com suas sentenças, suas decisões aplicadas sem pestanejar ao dito cujo. Fico pensando cá com meus botões, o quê a alma mais honesta do Brasil sente. É nada mais do que  uma horda de brasileiros e brasileiras passam nas mãos e pensamentos desses deuses da alma humana.
Ou as pretensões do cidadão em busca de justiça, de dirimir conflitos como se cumprissem os princípios elementares do direito humano fosse possível no planeta Terra. Pode ser, para o lado a que pende os gostos e desejos atingidos.

O Poder Judiciário está qualhado de militantes. Desde um juiz recém aprovado em concurso público até um senhor feudal do Supremo Tribunal Federal. Ai do advogado que ousar contrariar um desses deuses do Olimpo, abuletado nos foruns dessa nação inculta e rasurada na sua civilidade. Ganha quem está do lado a que milita quem decide.

Nas Varas de Família, nas varas criminais criadas pelos tribunais para alocar militantes feministas da pesada, cujas  decisões são sempre em proteção do feminino. Mesmo que os direitos sejam claramente a favor do masculino. Pois não existe masculino de onde os homens juízes fogem como diabo da cruz. Interagem todas, juíza, promotora, delegada, defensora para encobrir sequelas de uma sociedade sem educação, sem cultivo da generosidade e amor ao próximo. É a revanche, o tiro na outra e quiçá da família toda. É o cutelo da guilhotina da Revolução Francesa, em sua criação de esquerda e direita. Se  executou lá, continua  cá aos sabores dos ódios e do tempo que não ficou para trás.

Na área criminal, o poder tem acesso ao que quer. E,  pobre alma mais honesta dessa nação, que pregou o ódio e o antagonismo  entre as diferenças da nação para levar vantagem, aprisionar o poder a seu favor. Acabou vítima dele mesmo. Se as linhas cruzam lá, cruzam aqui pois jamais a justiça tem linha paralela, delimitada no certo e errado mas nos interesses muitas vezes inconfessáveis. Nos meandros das linhas cruzadas, embaralhadas, jamais será encontrado o fio da meada. Os juízes que sempre erraram, nunca foram militantes de nada mas tão somente porta vozes da cultura a que faziam  parte.Hoje, os militantes, as militantes de toga, deuses intocáveis com seus assessores recrutados entre as hostes de cartazes nas mãos, decidem sem ler os argumentos dos advogados. E, não há tribunal que reverta uma sentença como era feito  antigamente. Toda sentença é confirmada. Simples assim.

O Velhaco não deixou de ser o velhaco mais  velhaco mas enroscou-se e  foi pego na própria velhacaria.

sábado, 6 de julho de 2019

Pressentimento.

Dama da noite. Dura uma noite.
                                       

Vai me acontecer alguma coisa ruim
Estou com o pressentimento.
Se não der em nada, apago esse texto.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

Dinheiro escondido

- Guarapari / ES
                                 

A construção civil é uma das grandes indústrias urbanas. Quase  a base de um emprego em massa. Desativada, os desempregados crescem aos borbotões.

Com as promessas dos chineses em instalar uma empresa em Anchieta / ES, os construtores acabaram com a característica de casas típicas da cidade e , mais que nada, das cidades vizinhas. Foi feérica a animação em encher de edifícios onde haviam casas ou lotes vagos. Ainda mais que a Samarco estava a todo vapor.
No fim da tarde, os trabalhadores saiam das construções, com tapumes impecáveis, como se fossem formigas. A ruas eram cheias de bicicletas e motinhas.

Mesmo com tantas construções, não havia barulho que pudesse incomodar. Eram preparativos para atender um progresso que não veio. É que a verdade dos  chineses tornou-se mentira pois deram o cano e  foram embora sem dar satisfações. Sem deixar uma pedra em cima da outra como contribuição das empresas que nunca vieram. Foram para Juiz de Fora/MG e mais ainda, para Porto Alegre / RS. A última é que estão em Goiás, com a mesma conversa safada, mentirosa, pilantra. Sempre em instalar indústria ou empresa de grande porte. Bilhões para a economia. Tudo mentira, tudo boquirroto, rindo do brasileiro. Nunca cumpriram e ninguém disse nada. Nem notícia nem bronca.  Na ânsia do povo em  desenvolver e crescer economicamente , frustraram as expectativas e  a construção civil desabou.
A Samarco? Nem precisa dizer a que foi embora o sonho e os empregos, junto com a lama de Mariana.

O número de apartamentos vazios, edifícios com um ou dois moradores é de impressionar. As ruas vazias. Sumiram as bicicletas e as motos.
Quem comprou os apartamentos? Quem sabe compraram  para lavagem de dinheiro? É o que se comenta a boca pequena. O cara compra, vende depois em uma linha de transferência difícil de detectar , pegar o fio da meada. Quem comprou, quem vendeu, em compra e venda sem gente mas que alimenta os cartórios e as muitas lojas de corretores. Quem ? Com o fim da pilhagem dos cofres públicos, desabaram também sua aplicação?

Com as delações premiadas falando em milhões desviados, propina paga e recebida, os milhões roubados da nação, do povo miserável desse país, malas de dinheiro e lei que só rastreia o caminho da grana de quem lhes interessa. Onde ele é aplicado ? Essa grana saiu do país para paraísos fiscais sem deixar rastro? Ou o rastro está no compra e venda de imóvel, tornado moeda de troca?
Um país continental desses, em cidade perdida no mapa da economia desenvolvimentista, aqui é o paraíso para comprar e vender imóvel, esconder dinheiro sem lastro, burlando a Receita Federal que só pega cachorro pequeno.

Então,  o barulho da máquina capenga, parada há um tempo, ao ser posta a  funcionar  na construção de um supermercado, talvez conte o segredo para  os ávidos em buscar os parcos dinheiros do povo e só encontram grãos de areia.

#compraevendadeimoveis
#lavagemdedinheiro
#construçãocivil
#construcaocivil
#desemprego
#chinesesnobrasil

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Morcegos

                             

Comprei pela internet um dispositivo pequeno,  que acoplado na tomada , em tese, emite um som que espanta morcegos e pernilongos. Como o preço era barato, achei que valia a pena fazer o experimento contra os morcegos que transitam a noite pelas redondezas. Eles entram e saem, rapidamente,  mas são inofensivos, voam sem trombar em nada. O efeito do aparelho seria em um  raio de trinta metros. Então, comprei dois. Coloquei um no meu quarto para espantar os pernilongos  e outro na sala de televisão onde os morcegos  me tiram rasante.

À noite, quando vou dormir, no meu quarto, eu fecho a porta que dá para um jardim de inverno mas deixo uma fresta para ventilar.
Meu filho me avisou que estava entrando um morcego no meu quarto. Eu duvidei porque havia o tal  aparelho. Achei exagero pois havia somente a fresta na porta, de um palmo mais ou menos.
Pois quando fui ver, o danado  estava no ar, quase parado, em cima do dispositivo que coloquei na tomada, longe da porta, na parede do outro extremo. Parecia que estava verificando o que era aquilo.
Foi fração de segundos. Ele voou e passou pela fresta e eu dizendo: -   Aqui não, cai fora.

Podem acreditar ou não, mas ele não voltou mais.

Não me canso de admirar a natureza.

Quer saber sobre ? KLIKA

#morcego

Como brasa


                                
                   

Para quem não conhece um país tropical, onde a natureza é grande e indomável, quero mostrar para vocês um formigueiro que encontrei em uma rua perto da minha.
As formigas são minúsculas,vermelho escuro e que quando picam é como fogo. Para quem tem alergia, a picada inflama, queima, coça num sofrimento de pelo menos uma semana.
Esse formigueiro apareceu em uma semana. Notem o caminho feito na grama.

Já fui picada mais de uma vez. Já fiz um texto, mostrando como ficou meu pé quando pisei em um desses na grama do meu jardim.

Achei tão interessante que fotografei para mostrar para quem não conhece. Eu nunca tinha visto  assim tão exuberante.
Infelizmente, joguei veneno para formigas mas ainda não voltei lá para ver se surtiu efeito.

                                        


Mais? KLIKA

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Couro de jacaré.

                                     

Apenas para meu arquivo e para quem passa por aqui. Há de não se perder o evento onde um ministro vai, espontaneamente, em respeito a casa legislativa, responder dúvidas dos deputados. Note-se que um estrangeiro, apátrida, exercendo o jornalismo sem licença alguma no país, em nome de pretensa liberdade de expressão, raquea computadores de autoridades da nação a paga e mando de desconhecidos. E, quer derrubar o governo eleito por brasileiros.

O ministro Moro foi chamado de cínico, de ladrão, de covarde porque não reagia às provocações . Manteve-se impassível. No Youtube tem fragmentos e a seção completa para quem quer ver.

Publico o final da reunião, planejada milimetricamente pela oposição a fim de que o ex juiz federal perdesse a calma. A mesma deputada que fez Bolsonaro reagir, ser processado por ela e obrigado por sentença a retratar-se, tentou fazer o mesmo com Moro. Chamou-o de cínico como chamou JB de estuprador em tática guerrilheira. Mas ele ficou impassível.

Ao final, os seus seguranças o retiraram do recinto. Afinal, o jogo do Brasil 2 e Argentina 0, ja começava. Onze horas de conversas sem sentido, perguntas e reações na baixaria dos representante do povo brasileiro.

Nem Beira Mar, traficante e homicida, preso em segurança máxima em presídio federal de Goiás, incomunicável, Chefe do Crime Organizado do Rio de Janeiro, recebeu as ofensas feitas ao ministro quando lá esteve quando disse que ele não era diferente de ninguém ali presente.

Alguns países usam a Guerra Civil para caminhar. Foi o que buscou essa gente , antes teleguiada de Moscou e hoje de Maduro, desde os anos vinte. Tumultuam e atravancam o progresso desse país porque radicalizam e não têm liderança para governar um país do tamanho do Brasil.

Hoje, os embates são no Congresso. Moro foi lá, sabia o que ia encontrar mas tem couro de jacaré. Planejaram vencê-lo pelo cansaço mas não foi dessa vez.
Para você que passa por aqui e não tem tempo a perder, vendo onze horas de depoimento, veja o final, onde o presidente da seção iniciou, chamando a reunião de Escolinha do Professor Raimundo.