terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Que nada !

Um pedreiro  mandou-me  esse quadro quando desmarquei o serviço com desculpa esfarrapada. 
                             

Esse ano foi a mudança. Quem não percebeu vai entrar na próxima década carregando correntes sem sentido. É assim década a década. Para alguns é de cinco em cinco anos. Nem todos conseguem seguir em frente porque perecem no caminho. É o mistério da vida.

Está na moda pedir empatia para uns e outros. Empatia não. A pessoa deve seguir em frente com as suas convicções, ser magnânimo com as pessoas, generoso nas ações. Mas colocar-se no outro é  um absurdo inventado por quem gosta de jogar com as palavras. Uma pessoa assim não tem condição de ser uma pessoa assado. Ou joga-se o cultural, a forma de criação, os conceitos adquiridos  na vida e nos estudos morro abaixo.
Já bastam as máscaras que precisamos enfrentar, sem saber quem é quem. E, desvencilhar-se dos supostos amigos, quiçá parentes e seus propósitos. Passo  longe de querer fazer parte ou colocar-me no lugar de quem quer que seja. Além do mais não tenho inteligência e nem composição de ego para colocar-me no lugar de bandido, saqueador da honra e de vidas e das quais sofremos depredações. Nem de gente bandalha que arrisca a vida e a honra na sua vida e no encosto das outras. Nem dos santos alçados à direita do Pai, por decreto papais e que tiveram a capacidade de perdoar e aceitar gente de quinta categoria sem pestanejar.

Que o ano de 2020 seja para os mortais mais do que foi o quê passou no ano , nas décadas. Olhar em frente porque o que passou já foi, já viveu, o futuro não existe, não há controle. Vale o hoje que é consequência do ontem e será ou terá o futuro como resultado.
O hoje, passo a passo e sem empatia mas sendo você. Sem arranhar honras e vidas porque já é difícil ser você. Se ficar colocando-se na vida alheia, periga carregar as dores do mundo e morrer com câncer no esôfago de tanto engolir porcaria.

Feliz 2020 !

                           
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segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Vale a pena

Os ângulos da beleza da cidade 
                                     

Verão a toda. Choveu novembro e dezembro só para mostrar que janeiro e fevereiro serão uma brasa em Guarapari/ES.

Quem vir, vai encontrar  cidade turística que esforça-se para manter o ar praiano descontraído a fim de quê os passantes descansem sem nervosia ou contrariedade. Zero de sofisticação ou lançamento de modas.
Por aqui, autoridades transitam de chinelo e sem camisa, quando podem. Porque o pessoal cuida do corpo. Ficar produzida é dar vexame.

Não há a mínima intenção de criar um turismo em massa com estrangeiros atrás de adolescentes, corrompendo a juventude e aproveitando-se da pobreza de um país de terceiro mundo.  Mas ajuda no ambiente agradável, sem música alta, barulho controlado depois da meia noite. Nem show  de famoso escapa.

Os preços ainda são bons mas se puder traga comida de casa, pelo menos para os primeiros dias porque você ganha tempo fora das filas e curtindo a praia. Estas são limpas, sem poluição porque Guarapari tem esgoto e água tratados.  Portanto cuidado, não descarte sujeira nas ruas e nem na praia. Periga sofrer reprimenda  de algum nativo. Nem fure fila, respeite a faixa de pedestres e não dê encontrões nos passeios estreitos.  Não faça xixi na rua porque pode aparecer alguém e sofrer vexame com gritaria de revolta pois tem banheiro público.

Se para uma cidade grande a nova placa  do Mercosul não faz diferença, por aqui lamenta-se porque perdeu-se o controle dos maus educados vindos de lugares manjados. Um dia aprendem e sairão mais civilizados.

Em suma, seja educado.

                        

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#turismonoBrasil
#turismo no ES
#turismoemGuarapari
#ondefazerturismonoBrasil
#verãonapraia

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Pinçando equívocos

Passarinho preso e solto por juiz
                       

A moda é transitar em seara  vaga, onde o direito está em formação, com regras nebulosas, onde o espertinho acha brechas e fecha a conta alta de seus honorários. Os ânimos do cliente ansioso é para manipular e cobrar mais caro.

Enquanto os políticos se escoiceiam para defender seus interesses de base, com ombradas e troca-troca, boicotando projetos de lei que disciplinariam tudo, surgem os pedidos estapafúrdios, em ações e petições redigidas com linguagem incompreensível até para o juiz mais sabido. Tudo tramado nos escritórios de janelas e portas fechadas, com risos maquiavélicos, pagando pra ver; a parte, à parte. Planejado e feito para ninguém admitir que não entendeu, enrolar, encher linguiça, disfarçar e concordar no final. Já viram uma seção de julgamento do STF? Pois é.

Quem se importa se   o povo aguarda decisões simples como mera regulação de direito de visitas de um filho a seu pai, ou a ordem para expedir  um alvará e receber verba retida nas contas do estado? Isso a um clique de computador porque está tudo  pronto nos arquivos. Advogado espertinho é tido como inteligente e o trabalhador, correndo atrás dos direitos mais comezinhos, com  espera, na cara de tacho, na  justificativa  da demora para  seu cliente.

Enquanto isso o presidente da OAB  nacional usa o cargo para interesses próprios e serviços inconfessáveis. Congressos e encontros para propor soluções? Só se rolar muita grana, para quem participa e para quem conduz.

                       

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terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Então...

                  
                       
             

Feliz Natal !

Que Jesus Cristo esteja no coração de seus seguidores.
Aos que o desacatam no cinismo, violência e desamor da soberba , que vão trabalhar como se este fosse um dia normal. 

Para os cristãos, independente de lideranças passageiras e esquecíveis, que esse dia não seja somente para trocar presentes mas para meditar nos ensinamentos de Jesus e saber conviver com os desiguais.

Lembrem-se que, até nas famílias mais comuns os diferentes são discriminados, seus pais são deixados de lado, irmãos se acham superiores porque seus filhos estão enquadrados na lista do sistema como grandes coisas.

Quando a conta vem e pode ser de repente, não vai haver tempo para ajustar as contas antes de prestá-las a quem será. Pode ser hoje ou daqui a oitenta anos.

Comemorem o Natal, o nascimento da proposta do amar ao próximo como a si mesmo. Que essa comemoração natalina  seja muito mais  dentro de si mesmo do que em mera  data que, amanhã, pode ser saudade.


                          
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Condenados, soltos e tramando

                         


Um ano se vai com a mudança dos mandatários do governo federal.
Na onda do pavor em ter essa quadrilha de Ali Babá novamente dona da chave do tesouro nacional, o povo votou em um destemperado. O mote é que, para enfrentar essa gente perigosa e sem limites há de ser quem dá coices a torto e a direito, com coragem para mudar o velho hábito do jeitinho de governar a favor do próprio bolso.

Foram seis meses para tirar o cachimbo da boca torta pelo uso continuado. Muitos não entenderam que não é falta de liderança mas divisão de lideranças no sistema republicano.
No fundo uma malta safada de políticos queriam o parlamentarismo e fizeram tudo para desgastar o legislativo, fingindo que na república quem comanda é o executivo. O Judiciário finge que não vê nem sabe de nada, permitindo que o jogo da oposição deixe de ser no parlamento e passe a ser no Judiciário, enchendo as burras dos advogados e  dando notícias para a mídia, cortada em suas verbas de apoio e convicção para quem paga mais.

Pelo menos o perigo da implantação do parlamentarismo está afastado. Por hora.

E, o segundo ano de governo vai em frente. Com  os apenados políticos do assalto internacional ainda  apoiados por quem recebeu o sangue do trabalho do brasileiro. Ora  em distribuição  para os cofres de países neutros na honra e nos interesses inconfessáveis, ora  para os pobrinhos mas espertos.

Livres, continuam em reunião continuada  para tramar a queda do povo a seus pés num  eterno vale tudo na política.

                        

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Que te cutuquem

Cortando chifres ( são como unhas ) na África
                             

Quero continuar o meu protesto a favor dos animais silvestres ou selvagens, de todo tipo  e que são cutucados, espremidos, vistoriados, mostrados sob  banhos de perdigotos, sem pedirem licença e sob o manto da ciência. Qual ciência? Mistério.

Sei da necessidade de produzir programas para mostrar nos múltiplos canais pagos ou não. Mas é preciso mais respeito com os animais em suas tocas e lugares de origem. Até existem um ou dois que mostram didaticamente sem violentar as regras da natureza.
Os programas são de origem estrangeira e nunca vi um protesto, uma frase ou texto contra esse tipo de programa. Mas fizeram um frege   medonho contra um brasileiro muito mais didático e professoral embora cutuque os animais como os outros. Vai entender ...  Mistério.

Não posso aceitar que uma cobra esteja dormindo, numa boa, debaixo de um tronco, de uma pedra e um sujeito apareça com um ferrão, cutuque a bicha e retire de sua madorneira para mostrar como atacam e como eles são espertos por fugir do ataque. Quando não filmam transtornos, quedas, brigas mortais sem mover um dedo, para não perder a oportunidade de ganhar dinheiro. Ah, vão se catar !

Difícil aceitar um grupelho de loiros civilizados do primeiro mundo - estadunidenses, canadenses, australianos - andando pela África  para cortar chifres de rinocerontes. Tudo sob o manto da desculpa de impedir que os matem para retirada do apetrecho tão desejado pelos ínclitos  japoneses. Ou flechadas de narcóticos nos elefantes para marcar os gigantes, tanto como outros, picotando orelhas, enfiando argolas. Coleiras em onças, leões e tigres? Valha-me Deus...

No Brasil essa gente não entra, não cutuca, não mexe com os animais de qualquer tamanho porque não há permissão. Na África conseguem, a troco de dinheiro, programas suspeitos, caçadas monitoradas, arrogâncias sob o olhar lânguido dos africanos que os acompanham.

Portanto, que fiquem espertos. Essa gente está de olho no Brasil para fazer daqui o seu quintal, entrar e sair, levar e levar, ganhar dinheiro e pagar pouco por isso. Não sabem que  Brasil não é terra de trânsito livre para estrangeiro esperto.

Chifre desejado e caríssimo  retirado por gente boazinha. Çei... 
                         



Nota: Eu coloco algumas palavras mais elaboradas para enriquecer o vocabulário de quem passa por aqui. Faço a marcação. É só clicar na palavra. Gosto de ser construtiva além do desejado.

                        

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Talento e coragem

-  Parabéns ! Correndo atrás sem preguiça ou medo. 
                                     

Novos ares se avizinham. Para quem é empreendedor começam a surgir oportunidades. Ainda mais com a nova lei que regula pequenas empresas. Difícil ser empresário de pequenos negócios, com o governo mais interessado em tirar dinheiro do brasileiro. Talvez as coisas comecem a clarear.

Tem razão o governo federal em incentivar o espírito empresarial, empreendedor  e a busca pelo próprio negócio, o  começar devagar sem as garras da fiscalização implacável nos calcanhares. Cada um precisa mostrar serviço mas é triste um assalariado do governo, concursado  do serviço público, empreender uma caça a quem começa e procura aprender e crescer, tudo para mostrar serviço. Quando querem, sabem. É preciso estimular e valorizar quem busca a construção do futuro de si mesmo e do país.

O espírito empreendedor precisa da solidariedade de terceiros que não estão montados na inveja e na vontade de boicotar o outro. Capacidade todos tem mas talento nem sempre. Ficar no Brasil, construir uma nação não é fácil. Mas é preciso o exemplo de trabalho incansável e foco na forma de fazer sem tirar do povo ou do trabalhador mais do que ele pode dar. O estímulo e a confiança não podem ser podados com foice e martelo, sempre a favor do estado.

O que consta nas vãs filosofias tem valor desde que não se busque impor e direcionar comportamentos em massa, robotizar como condição de emprego e de viver. Nem lá e nem cá.

O ano acabou e o futuro parece que vai trazer mais atitudes. Pelo menos saíram  do Brasil os sanguessugas que tiveram tanto ou aqueles que não conseguiram atingir o seu foco. Com o retorno pouco ou das cigarras. Cada um no seu direito de exercer uma escolha. Sempre tem volta.

Tem gente que não tem paciência para plantar e esperar colher. Já querem tudo nas mãos. É verdade,  sair do Brasil é uma solução, um salto formidável do terceiro mundo para o primeiro em linha reta. O resultado pode ser rápido nas aparências, o resultado final pode ser a periferia deles e não as  nossas.

Melhor tentar do que lamentar não ter feito.

                                     

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Oliveiras

Oliveiras em Maria da Fé / MG
                   

O Brasil demorou a arriscar-se no plantio das oliveiras. Não acredito que os portugueses não tenham tentado plantar essa árvore no Brasil e por muitas vezes. Talvez não tenha sido  no lugar certo. Até um português acertar e plantar nas regiões mais frias de Minas Gerais. Sabemos que são plantas que demoram a dar resultados e vivem por séculos.
Embora a produção não seja muito grande, ela promete crescer. Uma farmacêutica em Maria da Fé / MG faz pesquisas para aproveitar o bagaço da fruta, da semente e já produz elementos para a área de cosmética, estando em fase de registro.
Achei interessante e quero passar para quem gosta de saber das coisas boas do Brasil. Porque as ruins são manchete todo dia e tiram o ânimo em crer que exista algo bom neste país.  Sabemos que é um perigo acreditar em tudo distorcido que é publicado. Verdadeiros alçapões da informação.

Quer saber mais? KLIKA

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Malditas academias

                                       

Quando você frequenta uma academia por longo tempo, torna-se utensílio  dela. É o mesmo que favas contadas; a atenção do dono, do instrutor ou da atendente é nula. Você fica jogado às traças. Ouso dizer que às vezes você incomoda.
Quando me lembro das academias por onde passei, duas antes dessa, nestas quase duas décadas disciplinadas sem faltar, percebo que a falta de consideração pode ser maior do que imagino. Sequer gasto energia elétrica pois não faço nenhum exercício que a demanda. Já fiz esteira mas hoje faço caminhada acelerada na rua, entro, saio e ai de mim se parar para falar com alguém: Viram as costas e me deixam falando sozinha.

Minhas séries de exercício são minhas, eu crio, eu faço e raramente sou corrigida pelo sonolento instrutor.
Dá vontade de não voltar mais. É entrar, fazer os exercícios e ir embora. Pagar em dia não faz diferença. Ter parentes que também frequentam, tampouco. Minha personalidade não me agrada nem um pouco porque por muito menos as pessoas viram as costas e se mandam. E não são poucas. Porque as academias fecham todo dia por debandada dos clientes. Assim foi com as duas que frequentei.

Existe música de academia para dar ritmo ao exercício. Mas quando toca funk já é demais. Fui pedir ao instrutor para trocar e quase  apanhei. De preconceituosa para cima o rapazinho se arvorou. Virei bicho. Se ele gosta, ouça na casa dele, perto da filha para ouvir que a mulher é uma boceta ou um cu para enfiar o bastão, é coisa normal. Se faz parte do terceiro mundo das quebradas parabéns mas eu não. O rapazinho me enfrentou e manteve a música.

Se não tivesse tanto tempo fazendo exercícios e envelhecendo com a necessidade de não parar mas, o contrário, continuar fazendo, nunca mais colocava meus pés lá.

Sou uma besta.

                                       
 


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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Diferenças e resultados

Minas Gerais
                                                                           

Há uma grande diferença no cérebro das pessoas quando manifestam os pensamentos e nascem as vocações.
O cérebro construtivo da humanidade pertencem aos engenheiros. Não bastasse a concretude de suas ações que edificam e permanecem no tempo, e no espaço. Nas suas variáveis, nos diversos nomes que ramificaram a especialidade.

Bem diferente é a cabeça de quem escolheu a magistratura e a advocacia ou a que nome ramificaram suas intervenções na humanidade. Não perco uma hora conversando com pessoas da área do direito, são descartáveis.

Basta ler um relatório de engenharia e um texto da lavra de um magistrado ou advogado. Enquanto o engenheiro escreve claramente sem palavras tortas, uma sentença parece tratar as palavras como se estivessem em malabarismos de um  circo. Os antagônicos costumam dizer que o engenheiro tem mentalidade de concreto armado. Pura inveja. Pois não dão ponto sem nó como essa gente que torce as palavras para manipular o tempo, as pessoas, a banda podre da humanidade.

Saiu o relatório da perícia sobre a Tragédia de Brumadinho / Minas Gerais. Esta matou muita gente mas não chega perto do mal que faz os  donos da verdade do direito, interferindo na nossa vida, na trajetória da nação, nos atos dos poderes políticos, na atitude de deuses do inferno, pairando nos céus dos coitados à sua mercê.

Quer ler a notícia sobre o relatório ? KLIKA

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Apocalipse now

A vida continua
                                       

Busco há muito uma foto do início do Século XX onde aparecem mais de cinquenta pessoas e meu avô, quando era um rapaz. Uma foto grande, emoldurada em uma cartolina, preto e branco. Uma relíquia por si só. Alguém da família ficou com ela.
Essa foto , me foi mostrada por Vovô Vicente, meu avô paterno quando eu era uma adolescente e conversava com ele sobre a vida,  o tempo e a morte. Ele disse-me que todos da foto haviam morrido, menos ele. Era o único sobrevivente. Não me lembro da idade dele quando ele mostrou-me a foto, ainda mais porque  ele morreu com mais de cem anos. Impressionou-me tanta gente ter morrido antes dele. A ele também.

Essa conversa, tida com vovô, foi tão proveitosa que desde então a passagem do tempo e a morte não me abalam como acontece com muita gente. E, ajudou-me a enfrentar as perdas importantes que eu tive, comum a todos mas que levam alguns à  loucura. Não que o inconsciente não produza seus resultados  e os baques aconteçam  sem nenhum controle racional. Mas sigo em frente, aceitando a realidade, chegando ao ponto de não entender o desespero de algumas pessoas ante os percalços da vida.

Dezembro é um mês marcante para mim. Aconteceu tudo de bom e tudo de ruim, sem distribuição pelos os outros onze. Mas a Terra continua a rodar e o tempo a fazer seus estragos e alegrias. A vida continua. Quem vive ou quem morre não faz a mínima diferença. Nem os arrogantes que se arvoram a ser videntes do bom e do mal sem conhecer nenhum dos dois.

Que venha o carnaval. Nós aqui continuamos misturando tudo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Viajar

                                            Ou klika aqui.Imperdível


Não lamente o dólar estar em cotação alta e o viajante que há em você não possa sair pelo mundo. Não precisa.

O Brasil tem muitos lugares belíssimos e desconhecidos pelo próprio brasileiro. O Brasil não é só o quê aparece na  televisão hegemônica onde cultiva-se a Good news is bad news, A boa notícia é a má notícia.

Viaje pelo Brasil nessas suas férias, no verão, no inverno porque tem cidade e atração turística pelo Brasil todo. Quem mora no exterior e por aqui passa, publiquei um texto em inglês para incentivar a vinda fora do Rio de Janeiro, São Paulo que passam longe de ser o melhor roteiro pois são parecidas com qualquer metrópole multifacetada e coincidente com outras do mesmo gênero.

Venham para as cidades históricas de Minas Gerais. Tem brasileiro que preocupa-se em viajar sempre para fora do país e desconhece Ouro Preto. Daí, com chegada de avião a Belo Horizonte, o viajante tem várias cidades, uma perto da outra, para fazer valer o seu tempo e dinheiro.

Arrume as malas e viaje pelo Brasil.

Mais AQUI
Para saber antes de viajar: KLIKA
Veja o que você está perdendo: KLIKA


A partir das  referências que fiz pelo Youtube, você navega a vontade nas suas pesquisas e planejamento de vigem.

                        

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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Sagui prenha

                                     


Já viram uma saguizinha prenha?

Essa nasceu há um ano. Muito dengosa, posa para filmes e fotos. Então, ganhou o nome de Artista.
Há dois meses apareceu um sagui muito magro, pelo ralo, o rabo só na cartilhagem. Nesse tempo engordou e está ficando bonito mas o tipo  é diferente da turma do Chefe Boran. Tem a cara mais preta e fina. Esperto demais, ensinou os outros a pularem nos galhos a longa distância, da árvore ao varal. Mas um deles caiu, chorou muito e não vi mais a aventura.

Agora, aparece a prenha. Por enquanto não é como Chefe Boran e La Fúria que andam juntos. Não sei se Artista vai ser mãe solteira. Aguardemos.

Está bem barriguda 
                                                             
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Os anéis do tempo

KLIKA
                          

Uma das propostas para o ano de 2020 precisa ser preservar a sua mente. Confiar cada vez menos nas notícias, tendenciosas e a serviço inconfessável do plantão da vez.
Das notícias que eu conheço nenhuma é publicada perto da verdade. As verdades são ocultas por bem ou por mal. Estamos a mercês delas pois a imprensa, que já foi o quarto poder , não aceita vender menos. Talvez não possa vender menos , para sua própria sobrevivência. A boa notícia é a má notícia. Good news is a bad news.

Buscar  sorrir mais , menos cara feia e pré julgamentos. O azedume produz mais bilis e leva a doenças mortais. Mês passado uma amiga de décadas, faleceu de câncer no mesmo lugar do Bruno Covas , prefeito de São Paulo. A mulher era de um mau humor, de um pessimismo sem razão pois era Procuradora do INSS, ganhava os tubos, tinha uma vida livre em todos os sentidos. 
Mas tem gente em constante insatisfação, sofrimento por nada. Parece que tem remorsos da sua vida ter dado certo e viver tranquilo. Deve ser isso porque tinha um adesivo no carro com uma foice e o martelo comunista. 

Um grande mal é a ansiedade, o querer ver na frente, buscar o que seria expectativa alheia ou própria. desejos há de se ter e faz parte da formação da pessoa, mas o dia a dia é melhor do que um futuro onde o incerto carrega pedaços do que planejamos.
O importante é fincar a base.

Vão-se os anéis e ficam os dedos.

Fazer o quê? KLIKA       

                          

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Voo ali perto


                                                                   


       
Com as informações qual enxurrada vigorosa levando tudo, escancaram as deficiências do Brasil . Ainda mais que o estrangeiro não mostra mazelas no que o brasileiro é mestre. Então, o complexo de vira-latas cresce, torna-se depressão e vontade de sair correndo para outro lugar. Parece que nada dá certo em um país de terceiro mundo e que não consegue avançar. Quando parece que avançamos um passo, voltamos dois para trás. O chamado voo de galinha, não se sustenta,
não dura nada.

Quem consegue envelhecer com lucidez e tem alguma capacidade de acompanhar os acontecimentos, quem interessa-se por algo mais do que futebol e novela, sabe que o Brasil avançou e muito. O que faltou foi planejamento e infraestrutura. Outra coisa é a geração nascida nos anos quarenta do Século XX, durante ou pós Segunda Guerra que conseguiu ser a pior, a mais destrutiva no sentido amplo. Com todos os defeitos da monarquia e da Velha República, os avanços foram merrecas totais. Tá bom, a Argentina que era mais adiantada do que o Brasil, foi ultrapassada e periga estar atrás do Chile e do Uruguai. Não é consolo mas uma lufada de ânimo.
Na escala da apuração do desenvolvimento escolar, alfabetização, capacidade de raciocínio e escrita da matemática e do português , PISA, a Argentina estava na nossa frente. Na última avaliação, ficou para trás.

Para haver os avanços na medicina, na ciência, na prestação de serviços e indústria, não interessa saber a capital da Austrália mas dominar o raciocínio matemático e o domínio da ciência.
O europeu sequer sabe qual a capital do Brasil, que idioma aqui é falado. Alguns sequer sabem apontar no mapa onde está o Brasil. Mas tem preparo para enfrentar a vida e fazer caminhar produtivamente, exercer uma profissão que é o trabalho e a vida feliz, sem precisar lavar pratos no estrangeiro.

A  América do Sul inicia nova fase, com novas pessoas nos poderes. E, com outra geração fora dos anos quarenta , essa  geração perdida. Que venham trazendo novidades e um futuro desenvolvimentista com mais espírito público e menos egolatria.
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domingo, 8 de dezembro de 2019

Bancando o frete


                            
Chefe Boran, pondo o intruso para correr, todo arrepiado, Oh braveza !
                                       

Preciso compensar minha inércia este ano que acaba, escrevendo pouco no blog.
Não é falta de assunto. Minha cabeça continua pensando claro. Mas falta de compensação comigo mesma. Fico ligada nas notícias e lendo livros complicados que me tomam tempo.
Ler é sair dos seus próprios pensamentos. E viajar no pensamento alheio às vezes é melhor porque, pelo menos, varia.

Além disso tem chovido muito e eu evito abrir o computador, fico mais nas outras máquinas porque prefiro entrar no meu blogue através do teclado maior e da tela cheia.  Para quem não sabe, a maresia é medonha por aqui. A cidade está no nivel do Oceano Atlântico, venta demais. O simples trabalhar em um computador com  placas feitas de metal simples, a maresia come tudo. Os produtos chineses são péssimos e não sei o motivo do Paraguai não ter feito a mesma esperteza, saindo do buraco. Talvez por não admitir o trabalho escravo. É assim, de repente nada funciona e preciso do pc para trabalhar. Uma coisa puxa a outra e o atraso é muito. Não sei como é viver em lugar onde chove demais, neve e temperatura de dois graus metade do ano. Só sei que minha casa fica na linha direta do vento e da umidade e tudo tem que ficar embrulhado em panos e plásticos na tentativa de durar mais.

Durante o fim de semana é que o pessoal entra menos no computador, nas redes sociais. Isso mostra que preferem curtir a vida em vez de ficarem por aqui. Fazem bem. A vida passa rápido e a juventude mais ainda.

Segue a vida !
                                     
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Se não chega até você o que pensa o pessoal do Velhaco mais velhaco da humanidade, veja  como conseguem pensar: KLIKA

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sábado, 7 de dezembro de 2019

Reação popular

                                       

A disseminação do pessimismo faz parte da política de desconstrução da cidadania e de uma nova composição a caminho da dominação de um povo.

A verdade estaria com um grupo de ególatras a serviço de dominar pelo poder e pelo controle. Incapazes de construir na iniciativa privada, criando o novo, juntam-se no público, usando sua inteligência a serviço da decoreba das regras sedimentadas, já existentes. Aí de mim e do politicamente correto.

Não gosto dessa turma que se auto proclama de direita, extrema direita, conservadores. Antevejo a mesma mania de domínio dos petralhas que se chamam de esquerda e progressistas. Tudo é domínio político e jogo de poder.

Os dois tipos são teleguiados pelo estrangeiro, brincando de ser inimigos e ferrenhos antagonistas. Os dois tipos carregam  sofreguidão no navegar na onda . Os dois tipos possuem líderes de verdade mas todos querem levar essas massas de roldão na própria vaidade. Todos com palavras de ordem gritadas pelas ovelhas com o olhar esperançoso no futuro melhor e a seu modo.

Óbvio que as propostas de governo são diferentes mas não é esse o mote do meu texto. Refiro-me às personalidades dos participantes do jogo político atual, da disputa de poder pessoal, da busca de loas e de aplausos, do fazer discurso para a turba e com muita sedução política pessoal. Seria isso o populismo?

Na minha cabeça há uma contradição e ainda não resolvi a equação.
Sou a favor do julgamento público, da pressão popular ante os criminosos da pátria. Entendo que ao cidadão não cabe  aceitar essa gente no seu livre direito do ir e vir. É uma forma de punição. Essa gente não vai para a cadeia mas não pode transitar em meio a população como se não tivessem feito nada. Se não são punidos pela lei, que haja a rejeição popular. E, que seja civilizada mas que haja.

E como seria essa rejeição? Seria como está sendo feita? Gritos nos restaurantes, nos aviões, nas ruas? A população juntar-se em frente a uma pousada onde está um ladrão do povo e exigir sua saída da cidadezinha? Ou fazer campanha pela internet no sentido de que  fulano não será aceito em visita ao estado ou município? Se insistir será rechaçado?

É aí que entra minha contradição. Embora aceite a rejeição tenho dificuldade de aceitar quando ela concretiza-se nos moldes como está sendo feito. Na minha cabeça bastava o isolamento, o dar de costas, o recusar a servir, conversar, cumprimentar, receber em festas de família, vizinhos isolarem, retirarem-se dos recintos quando entrarem. Mas há quem defenda os gritos, os buzinaços, os vitupérios, o acossamento, o filmar acintosamente.

Estamos em uma encruzilhada e todo cuidado é pouco.

                                     

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Grana nos cofres

Guarapari / ES ao entardecer
                                     

Com o preço do dólar nas alturas, as viagens de férias  no verão, que promete ser escaldante de muito Sol, será no Brasil.

O interessante passa por estrangeiros que, eventualmente, tornaram-se amigos por alguma circunstância. Querem vir ao Brasil e perguntam se posso hospedá-los ou conheço alguém que o faça.
Não, não posso hospedar ninguém. Também não conheço quem possa. Nem tenho coragem para perguntar. Tenho lugar mas não vou mais hospedar  quem vêm de longe passar o seu inverno no verão dos trópicos.
Já tive estrangeiros na minha casa. Saio do meu quarto para que fiquem em uma suite e tiro as roupas dos armários. Geralmente vêm para passar um mês.
São incapazes de lavar o copo que bebem água. Não reclamam da comida, repetitiva, mas torcem o nariz e noto que querem mais. Tenho que levantar mais cedo para comprar pão fresco, quando no dia a dia meu café da manhã tem o que tem. Queijo sempre porque casa de mineiro tem queijo e até em dois tipos. E, ainda, preciso ouvir comparações com os queijos deles porque os nossos são completamente diferentes. Arregalam os olhos quando digo que os queijos de Minas Gerais ganham todos os prêmios que participam na Europa, às vezes o primeiro e segundo lugares. Biscoitos, frutas, tudo que não têm lá fora. Sucos que sequer fazem ideia do que seja. Não contribuem com um centavo furado. E querem cicerone, levando para baixo e para cima. A minha última hóspede me deixou mais magra.
Quando é família ou brasileiros, sempre participam, contribuem com alguma coisa, não encostam nas férias de graça. Mas estrangeiro é o bicho mais oportunista. São ou se fazem de sonsos. Alguns viajam e ficam na casa de um e de outro, conhecem o Brasil mais do que muito brasileiro. Acham que tudo faz parte da cultura. Uma coisa é certa: A recíproca não é verdadeira.
Eu não posso ser grosseira na minha hospedagem mas a pessoa acha que é natural e quer voltar.
Não, não recebo mais ninguém. Todos podem alugar apartamento ou ir para hotel. Tem ótimos nas duas categorias. E, isso posso fazer; preparar a vinda e orientar, sugerir outras cidades para esticar a viagem. O resto, façam como brasileiros quando viajam; estudem o lugar, os costumes, os roteiros, contratem guias, paguem pelos serviços como qualquer um.
Mesmo porque, o objetivo em atrair turistas, brasileiros ou não, cancelando exigência de vistos e facilitando com a alta do dólar e do euro é fazer essa gente soltar a grana no país. Dar moleza é boicotar a entrada de moeda forte e movimentar a economia.
Nada de graça, tem que deixar dinheiro por aqui. E muito.
E, boa viagem porque não há lugar melhor para passar o verão.

Eu não tenho compromisso com nenhum estrangeiro e passar o verão nos trópicos, longe da neve, tem um preço e vale quatro ou cinco vezes menos do que o preço deles.

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Soltem os bandidos

Até macaco sabe autoridade
                                       

O nível da minha adrenalina é hard. Estou supimpa de raiva. Bilis saindo pela saliva, pelo canto da boca, babando de raiva.
Com tanto ladrão pilhando nossas casas e coisas vem um vagabundo do Supremo Tribunal Federal protestar porque estão prendendo muita gente. Porta voz do maior ladrão produzido pela humanidade que roubou uma nação em bilhões de reais, juntando-se com poderosos do mundo. A ponto do bestunto do, na ocasião, presidente dos EUA dar-se de bajulador do velhaco mais velhaco da história da humanidade. Quando minha memória traz de volta a imagem do presidente merda dos EUA , com seu sorriso falso amarrado na cara e chamando a alma mais honesta do Brasil de O Cara, sinto ânsias de vômito. Lixos, um e outro.O dos States por dar força a um bandido e jamais pedir perdão por fortalecer um homem desses. Aí está a demonstração da decadência daquela nação que, depois daquele caterva, jamais será o mesmo.
A cabeça desses trastes limitam-se a Rio e São Paulo, onde tem crime organizado nas cadeias porque bandido fez acordo cabuloso com os petralhas. Magistrado dando entrevistas políticas, fazendo discurso em nome de quem deve o cargo, cumprindo ordens dadas pelo Velhaco mais velhaco da humanidade, desgraça da nação, figura podre que não deixa o Brasil sair do lugar.
O ministro pilantra, boquirroto e parcial sequer mora no Brasil. Portugal recebe esse tipo em bate volta por ter enviado ao Brasil seus degredados, gerando DNA transmitido por gerações de criminosos acobertados pelo estado e interesses escusos.

Porta voz do descaramento, usando o povo para atender seus objetivos sem limites, medo, respeito ou vergonha. Isso não, que se dane o Brasil.
E, ainda tem gente que diz que é Bolsonaro a vergonha internacional.
Alguém está ficando doido.

Se tem estômago KLIKA
Se não sabe : KLIKA

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Dolar nas alturas


                               

A natureza por aqui é soberba em todos os  sentidos. Onde moro , um elevado, quase um morro é formação de areia que vem com o vento e sedmenta através dos séculos. Pouco a pouco vamos fazendo da rua um jardim com gramados e arbustos floridos, enfeitando tudo. Cada um planta um pouco sem tempo e pressa.
Mas parece que gente de fora não captou o espírito da coisa. Ou gostam tanto que pegam as plantas e levam consigo. Eu não sei se quem leva é trabalhador que capina os lotes vagos ou o ladrão de plantas que me fez desistir de replantar as plantas rente ao muro. Quando o peguei em flagrante, ele disse que as plantas estão na rua e podem ser pegas por qualquer um, que são mudas que ele planta em outros jardins. Eu o chamei de ladrão, ladrão e ladrão mas ele nem importou-se, foi embora com as plantas balançando na caçambinha. DNA é mais forte do que a honra. Todos que por aqui passam admiram-se com as plantas, a profusão de pássaros, os saguis mansos e lindinhos. Acho que é o impulso de levar um pedaço do lugar.

Os moradores plantam bouganvilles ou primaveras, molham, esperam crescer mas aparece um qualquer, arranca e leva embora. Não é fácil aceitar. Já avisei meu filho mais velho que qualquer dia ele leva um tiro na cara por brigar com turistas que arrancam flores ou levam mudas. Alguns passam por cima na ânsia de estacionar os carros e correr para a praia.
A temporada do verão vem aí e vai ser duro aguentar essa gente semelhante a gafanhotos bíblicos. Ainda mais que, com o dolar nas alturas, vão viajar por aqui mesmo. Aguardemos.

A luta continua.

                               
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Coroa de cristo

                       

Tem uma praiinha interessante lá embaixo nas falésias. O lugar tem um remanso do mar que bate muito forte nas pedras fechadas em U e que fazem parte do lugar. Todo o ambiente tem pedras espalhadas além desse lugar perigoso. É uma praia muito boa para catar conchinhas e até levar as crianças para brincar em um vão onde o mar  é tranquilo e manso. No lugar perigoso, lado a lado, tem um aviso nas pedras, alertando do perigo que nem o Bombeiro Militar  entra, se escorregar nas pedras. Está lá para quem sabe ler. Parece uma passagem que só turista desavisado, criado nas montanhas ou longe das águas e dos limos, atreve-se. Já morreu gente, esse tipo atrevido que se acha imortal.
Pois esse lugar foi tomado pelos drogados. Para mim, tem um traficante perto a vender seus produtos. Imagine se você vai comprar drogas em um lugar. Você usa a droga logo ao comprar ou vai usar a quilômetros ? A polícia dá incertas por lá  e o usuário é volátil. Essa gente transita pelo mundo sem lugar, atrás de si mesmo.

À noite, quando todos os gatos são pardos, essa gente sai dos buracos e recantos para furtar coisas, seja o quê for. Por esses dias, dois ou três, juntos, subiram as falésias e saíram furtando coisas nos quintais. Entraram nos vizinhos. Das quatro casas entraram na primeira com faca, ameaçando a moradora e seus filhos e levaram uns trocados. Na segunda não entraram porque plantaram Coroa de cristo nas falésias e  só deixaram rastros. Na terceira, aproveitaram que estão a fazer reformas no muro e levaram as ferramentas dos trabalhadores. Não são nativos mas gente drogada, zumbis da sociedade, oportunistas no catar o lixo da humanidade. Tanto são eles que, após fazerem a limpa, sumiram. Por enquanto.

Eu não deixo nada no meu quintal. Uma vez, só para testar, porque vejo na madrugada esse  zumbi revirar o lixo das esquinas da rua, resolvi deixar um par de chinelas havaianas no quintal. Não deu outra. O camarada entrou rasteiro, perto da parede e levou os chinelos. Gritamos de dentro de casa e ele passou como um rato, fugindo rápido.

As cadeias tem quase a totalidade de presos vindos do tráfico de drogas. As cadeias femininas eram quase vazias. Hoje também estão cheias de mulheres envolvidas com drogas,  diretamente ou por consequência de co autoras nos crimes com seus companheiros.

O governo tem apreendido muita droga, toneladas em transporte aéreo, terrestre ou via pluvial. Mas, na televisão todos os dias, enquanto   ex jogador de futebol, travestido de comentarista de futebol  promover-se como lutador de vício ( nunca vencido) e fofoqueiro travestido de jornalista achar que deve ter tratamento especial porque é adiccto  não vamos a lugar nenhum. É verdade que o primeiro mantém-se firme no ecran  da Globo, promovendo-se nas páginas de jornais como ex jogador de time grande de SP. Equanto o outro foi dispensado do SBT sem que recebesse satisfações mas rua tão somente, já tendo novo emprego onde aparece com olhos esbugalhados. Não são doentes mas sem-vergonha protegidos por seus iguais, infestados no meio.

Apreender drogas não basta, tem que isolar essa gente que sustenta o crime e se dá de coitadinho enquanto ganha dinheiro e promove-se nas asas do crime organizado. Colocar uma Coroa de cristo entre eles e a sociedade.

#compartilhe. Faz parte da convivência  na internet compartilhar textos que gostamos. Agradeço.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Tática invertida

                                           

Vou dar algumas  dicas para vocês quando forem  tratar de qualquer assunto com atendente, funcionário público ou o que o valha.

Primeiro:   Não olhar nos olhos da fulana ou fulano.

Segundo:   Dosar o tom de voz. Qualquer firmeza na voz é o bastante para acharem que você está dando ordens e funcionário , estranho a você, não aceita nenhum vestígio de ordem, mesmo que não seja essa sua intenção.

Terceiro:  Sorria mesmo que seja sorriso amarelo. Arrogância e sapiência devem ser zero. A menos que complete a informação. E, cuidado sempre.

Quarto:   Cumprimente - bom-dia, boa tarde.

Quinto:   Peça por gentileza, por favor e até por caridade. Agradecer.

Sexto:     Procure as palavras mais simples para ser compreendido. Uma palavra mais sofisticada ou sinônimo culto já quebra a comunicação.

Sétimo:  Se não for compreendido, peça desculpas como se você fosse o responsável pelo equívoco.

Oitavo:   Tenha paciência de Jó porque a internet pode estar lenta ou o sistema carregado. Talvez seja preciso repetir o que deseja, talvez o silêncio do atendente seja regra de trabalho.

Nono:   Se o atendente estiver em erro ou insiste em não entender o quê você fala, muito cuidado porque este vai inverter a ordem do erro. Ele pode estar errado mas vai dar uma invertida e você passa a ser o errado.

Décimo:  Mantenha-se firme, lembre-se dos itens anteriores, não altere a voz, faça pausa longa, não tenha pressa, não exalte-se e aguarde.

Nos tempos de hoje, atender muita gente no serviço público é desgastante, ninguém quer esperar, erros não são assumidos. Para completar, o público não é bonito ( não é mesmo ) embora caprichado e limpo,  geralmente fala alto, conversa nas filas fazendo balbúrdia. Eu não estou fora disso porque também falo muito e converso na fila embora procure falar baixo. É sempre um burburinho, melhor ficar calado.

Um detalhe importante é que não adianta ficar nervoso, brigar com o atendente. Para ele você é mais um, não tem identidade definida e não trisca em sua memória. Se a pessoa não for assim em pouco tempo vai para o estresse e pira de vez. Assim, a interação, o compartilhamento de informação para chegar ao resultado ajuda muito mas deve ser restrito ao que procura. Talvez um planejamento do que busca para agilizar, documentos em mãos vai ajudar bastante. O tempo? Esquece. Reserve para resolver o problema, relaxa e seja feliz.

Se o outro não entende você pode ser você o problema. Com certeza há a tática de defesa do profissional, em  inversão do conflito , sendo crime confrontar com funcionário público. Eles são mestres nisso. Se eles estiverem   errados podem inverter o conflito, o problema, o comportamento ruim em sua própria defesa, programada ou como instrução dada por alguém e transformam você em agressor ou conflitante.
O diálogo anda difícil mas nunca devemos esmorecer.

Use o cérebro que não foi feito para enfeitar o pescoço.

                             

Nota : Se acha que deve, por gentileza #compartilhe
Agradeço, com certeza.

#funcionariopublico
#funcionáriopúblico
#regras de convivência
#burocraciapública
#atendimentopúblico
#comoserbematendido
#paciência
#paciencia

domingo, 1 de dezembro de 2019

O irlandês

                                         

O lançamento do filme O irlandês  está super badalado. Filme com Robert de Niro e Al Pacino já promete ser bom e Martin Scorcese adora filme mafioso.

Quem puder assista. Parece que o filme poderia ter o nome O Petralha porque
remete ao Velhavo mais velhaco que a humanidade já produziu. O fundo do enredo é o sindicalismo corrupto e como o trabalhador é manipulado pelos profissionais que dominam os sindicatos, a luta pelo poder. Como ao serem  presos por crimes menores, pois os assassinatos e corrupção são difíceis de provar, tiram de letra, como se fosse a coisa mais normal. Exatamente como a Alma mais honesta do Brasil e seus comparsas fazem no sindicalismo corrupto do Brasil.  Pois quê algum deles tem vergonha ou remorso do que fizeram, levando o país a bancarrota ?

Mas o que eu quero chamar a atenção é a música Delicado de Waldir Azevedo. Ela  aparece de forma magistral e na execução do próprio autor em uma gravação imperdível, esta que eu coloquei acima. É uma das minhas músicas preferidas, junto com Pedacinho do céu a qual faço referência no meu perfil desse blog. Ela enriquece a cena, dá balanço no caminhar dos atores, finaliza a cena de forma perfeita.

Ouça a música aqui e depois identifique a mesma no filme. Eu não anotei a cronologia onde ela aparece mas é logo no começo do filme.

#oirlandes
#filmeoirlandes
#delicado

Se acha que deve: #compartilhe
Agradeço, de verdade.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

ângulos da mesma face

Belo Horizonte em setenta anos, mesmo ângulo, Av Afonso Pena

                               
As informações políticas tem tuas vertentes no Brasil. Uma a pseudo verdadeira e quando interessa a mídia que controla tudo. A outra é a realidade que uma pessoa interessada consegue chegar. Mas, no final, nada é o que parece ser ou está escondida na metamorfose da bruxa. Não sei se a confusão é proposital ou se é  falta de compromisso com a verdade. O escondido ou o  adaptado.
No meio dos jornalistas ou dos que se dão como tal, amontoam-se uma profusão de achistas, de palpiteiros, disputando likes e inscrições, difícil de acompanhar. Alguns ingênuos outros raivosos. Tem os azedos, os cheios de fel. Vira e mexe pipocam os cânceres nos cérebros, no aparelho digestivo. Impressionante como essa gente tem câncer. A vida, tanto quanto as notícias,  tem tanta mentira que ninguém consegue captar a o que se passa realmente.
Depois, quando morrem, fica proibido estourar o balão na cara do mundo que eles fizeram questão de inflar, ou de mostrar o que lhes convém. Ou o quê os coch de imagem direcionam. Ficar multimilionários com o angariar gente.
Para muitos, a vida desses começa quando eles morrem. É proibido levantar as mazelas no percurso da vida real. Muitos demônios tornam-se santidades quando morrem.

O Brasil hoje fica para os favelados como nós. Se ganhar dinheiro é mudar rapidamente para Miami ou Orlando e, de lá, falar mal do Brasil até criar papo.
A ordem é comparar os desiguais. Só para provar que no Brasil estão os piores, as piores, o lixo do lixo a degradar o mundo. Mas que por causa do Brasil o mundo pode acabar. Vai acabar. Que se salve o Brasil para deixar os estrangeiros salvos.
Só voltam para pegar mais dinheiro dos trouxas a aplaudir essa malta. Não sei como conseguem passar seis, nove horas dentro de um avião de lá prá cá, de cá prá lá.  Obviamente de primeira classe porque não se misturam mesmo. E a espera nos aeroportos são suportadas com um sorriso. Porque se fosse no Brasil seria o destilar ódio pelos poros. A mudança é com mala cuia e filharada. É impressionante como essa gente reproduz e aparecem gêmeos aos pacotes.

Morreu porque foi fazer o que nem em pensamento faz no Brasil? Pois é, volta só a carcaça porque tudo foi tirado do cadáver para doar a quem genuflexam até o chão.
Incrível que o resto do resto do resto e do resto vai ser exposto em praça pública para receber loas de quem tem cérebro do tamanho da cabeça de alfinete comum, porque os coloridos são grandes demais.
E, ainda tem que diga que a modéstia e o amor ao próximo são tudo. A farsa da vida privada e outra pública não contam.
As notícias agradam ou não a quem tem amigos. Ao inimigo vale a mentira cabeluda.

Alô, alô : KLIKA
Só para quem pode: KLIKA

                               

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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Procura-se

                                                 


Para quem não é brasileiro mas sabe o português e ouviu falar no senso de humor do brasileiro.
Para você que é brasileiro mas  não é ex brasileiro com raiva do Brasil mas com saudade.

Chove por estes lados há mais de uma semana sem parar. Nada com referência aos discursos zoropeus de aquecimento global mas  da natureza que ninguém domina.
Então, recebi esse filme com a voz de Marcelo Rezende, já morto mas que tinha um programa que mostrava criminosos procurados.
Para matarem a saudade do espírito brasileiro que não se verga a nada.

                                      

Uai, meu blogue sumiu do mapa? Que qui houve?


Preparando para o verão

Vitória / ES é uma ilha
                               

Essa época do ano é a pior de todas. Meados da primavera e preparando para o verão, chove demais. A cidade, Guarapari/ES, já teve o slogan de Verão o Ano todo e é verdade. Pouco chove mas essa época dá nos nervos.

A chuva cai por toda a região. Vila Velha, cidade vizinha, antes de chegar a Vitória, capital, fica  inundada porque aterraram mangues e pântanos, lugar de escoar a água para o mar. A cidade fica abaixo do nivel do mar e nessa época é intransitável. As piadas correm soltas, charges impagáveis mas não tem solução.

Vitória também tem regiões inundadas mas pelos motivos de toda cidade onde constroem em época de estiagem. Mas esqueceram de avisar para a natureza que por ali a água da chuva não pode mais passar. Ela não está nem aí e manda ver. Muitos espertinhos que viram oportunidade de ocupar espaço urbano se dão mal e depois reclamam. Geralmente, gente que migra de outros estados e não conhecem a região. Passou a chuva, esquecem tudo e a vida segue.

Por aqui chove quatro dias sem parar. Não tem jeito. Tudo úmido, pegando de maresia e Sol em um rastro lá longe. Sinal que haverá verão intenso de céu azul, calor de matar e turista passando aqui que nem praga de gafanhotos.

Mas cansa. Que passe logo esse tempo que ninguém gosta mas importante para a natureza. Minhas plantas estão maravilhosas e a grama verdinha.
Vai chover até dezembro,  lá pelo dia 20.

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Vendendo salgadinhos

                      

O    preço do dolar bateu mais de R 4,20. E, desvinculado da inflação. Quer dizer que nada é importado no Brasil? Nem os insumos para o campo, farinha de trigo para fazer o pão? É isso ? Portanto, os preços não se alteram?

Depois que o Ministro da Economia, ou o nome que deram para o ministério dele, foi eleito o melhor economista por uma revista da Inglaterra, ninguém atreve-se a dizer que tem um erro em seus planos. O Banco Central  não intervém no preço do dolar que é flutuante. Será que nada  no Brasil aponta para o preço do dolar pois o país é autosuficiente?

Antes, os economistas diziam  que, com o dolar alto o preço das exportações brasileiras ficavam muito altas e não compensavam para o comprador estrangeiro. Assim como para importar insumos e máquinas para a indústria tornava-se proibitivo. A Dilma criou uma lei insentando  impostos de importação  para determinado maquinário.  A balança comercial salvava-se na exportação do minério mas com as tragédias de Minas Gerais a produção caiu. O quê mudou?

Nos tempos da Dilma, diziam que o dolar alto era sintoma de desconfiança no governo e no índice de confiabilidade do país. E agora é o quê ? Sumiram os especialistas e os que atrevem-se não se entende nada do que eles falam.

Eu vi uma palestra do Ministro dizendo que o dolar pode ficar até a R 4,50 que está sob controle. Controle de quê ? É tática para diminuir a dívida pública e o déficit orçamentário ? Depois alivia para o povo e gera emprego?
Parece que o governo está apostando na iniciativa do brasileiro para criar pequenas e micro empresas. Inclusive como geração de renda e distribuição de riquezas. E, para essa gente o dolar não faz diferença. É isso?

Enquanto isso o Brasil assinou Livre Comércio com a China. Coitada da indústria nacional. Ao brasileiro resta mesmo vender coxinha na porta do estádio ou abrir uma barbearia de bairro. Quem sabe algumas lojas de produtos descartáveis chineses.

Chega, já deu para entender onde mora a preocupação.

Nó em pingo d`água? KLIKA

                        

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Não é água de chuva

                                

A polarização na política não é coisa de hoje. Os comunistas estão na ativa, buscando a controvérsia  e sizânia  desde os anos vinte com as escaramuças, o Cavaleiro da Esperança, o Grupos dos onze, das duas ditaduras de confronto, das prisões impostas por  quem venceu e do sangue nos olhos de quem perdeu e quer voltar para a vingança sem trégua.

O Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil ao livrar-se solto entrou em um jatinho, financiado pelos amigos dos amigos, para correr o país pregando o ódio e insuflando complexos de vira-latas dos quais o brasileiro é detentor único - alguns com motivo de sobra.

O lider incontestável de uma camada da população que escolhe o lado dos perdidos,  prontos para serem conduzidos sem reação por manipulados na esperança, velhos na incapacidade de reconhecer que foram engrupidos, tem aliados no governo aparelhado por  décadas no poder. É evidente que o governo de plantão aparelha o estado a seu favor mas não há nada mais ruim do que saber que isso é uma tática de guerrilha pronta para detonar um país e fazer voltar ao pior dele mesmo.

Quem me acompanha sabe o que penso de juízes, não vou fazer defesa deles e nem precisa. Eles tem poder o bastante para detonar pessoas e a nação. Mas fazer pressão em quem não pode ser tocado, pelas próprias prerrogativas constitucionais, não é boa tática. Em contrapartida, para mostrar que não é um acovardado, vai detonar com a nação, com o orgulho da brasilidade  e demolir, definitivamente, uma das pilastras da reconstrução moral da nação, exemplo para o mundo civilizado, a Lava Jato. Não importa o hoje ou o amanhã se o ego for restaurado, respondendo a quem lhe deu o pão de cada dia com o texto da vergonha e da dor da nação.
Oposição não é só pelos discursos daqueles que tem cérebro para usar as armas das palavras. Quem tem estátua na praça pública é aquele que usou o sangue  para empilhar os inimigos, inclusive da mocidade chamada para resolver as contendas da vaidade dos senhores do poder, enquanto eles mesmos ficam nas salas protegidas. Esse tipo de gente devia ser penalizada qual criminoso de chacina da esquina.

O Velhaco em seu discurso na Bahia para dez ou vinte pobres coitados pagos com um prato comida, azedando  no isopor, disse que o governo proibe o povo preto de entrar nos aeroportos, de frequentar universidades e joga o povo preto para a bala do policial. Em praça pública, aos berros. Pelo menos já se sabe o cerne do discurso, empurrado ouvido a dentro para a  vizinhança.

Eu só quero saber se com 76 anos, bebendo cachaça no gargalo e debaixo do Sol inclemente dos trópicos, quanto tempo o cabra aguenta. Para mim é o lado mais interessante da questão.


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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Para sempre Eduardo Palomo

                            

Não vejo novelas. Eu tive um namoro que não prosperou porque o rapaz, fenomenal por sinal, achou que uma moça que não vê novelas não é confiável. Que o fazia pisar em ovos... Isso foi há décadas mas me marcou muito. Não esqueci mas não consegui me enquadrar nos conceitos que hoje não são mais usados. Não é mérito meu mas  por não gostar de ficar presa a horários, hora marcada por dias, por ver textos mal feitos e mal costurados, atores que não criam, direcionados como robôs pelo diretor, com direção frenética e iluminação forte. Não gosto, ponto.

Mesmo assim vi duas novelas na minha vida, levada  por circunstâncias. A trama de cada uma era interessante além da  boa direção e da criação livre, permitida aos atores, mesmo os coadjuvantes. Uma delas passou quatro vezes na televisão e a outra uma vez na Band.

Sou grata a quem me faz feliz, me agrada sem nada que haja como condução, a não ser pelo trabalho de agradar como artista e entreter as pessoas com sua arte. O interessante é que os dois atores das duas novelas forçaram o diretor para criar o personagem a seu modo  e ficaram marcados para sempre no desempenho do papel. De tal forma que não conseguiram mais fazer sucesso à altura da criação. A frustração os fez tentar mais algumas vezes mas largaram o gênero e foram cuidar das suas vidas em outros interesses.

A novela que destaco hoje é Coração Selvagem com Eduardo Palomo e Edith Gonzalez. Ambos falecidos de forma prematura. Em um mês de novembro morreu Palomo de um ataque cardíaco fulminante aos 42 anos enquanto ria em um restaurante em Los Angeles. Caiu para frente em meio a uma risada!

De vez em quando vejo algumas cenas da novela, sei de cor vários diálogos, nunca me canso de ver o trabalho do ator. Existem cinco versões da novela no México mas nenhuma, dizem as fãs locais, chega perto dessa versão, a definitiva.
Neste mês de novembro, minhas homenagens a Eduardo Palomo.

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#eduardopalomo