quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2021 à vista



É o que desejo a todos os que por aqui passam.

E a mim também...

Ou AQUI                                 


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quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

O preço da notícia

                                           


 Tenho pena das pessoas que fazem da sua vida um constante embate com tudo e todos. Nem sei como conseguem viver aos ataques, aos vitupérios, no que se convencionou ser cancelamento de gente, reputação e vidas. O alimentar nas polêmicas, o procurar incansável dos defeitos alheios, os ataques na zona delicada de uns e outros, nos insultos, em no não levar desaforo pra casa.

Mas pior é obrigar alguém, que quer seguir sua vida mas precisa estar sempre rebatendo ataques cujos interesses são, muitas vezes, inconfessáveis. Parece que ganham a vida sentados na polêmica e vocação para lutas armadas ou de ringues eternos. Alguns não admitem ser contrariados que lá vai bomba em abuso de seu poder nas plataformas pagas, compradas ou financiadas.

Há décadas está difícil procurar informação na mídia. Não é de hoje o distorcer das notícias e a violência dos ataques. Já fiz ene textos, matutando sobre os possíveis motivos ou do quê se passa nas orientações dos donos da mídia. Quanto pior, melhor  ou  O pior é o melhor. 

O máximo foi hoje  quando houve uma festança na casa alugada de uma cantora e um portal deu 500 participantes e outro 700. Achei um terceiro com 400. Parece bobagem mas é o espelho limpo e claro do que podemos encontrar nas notícias. A diferença de 200, 300  pessoas em uma festa é muito erro de informação. Um exemplo do deixar pra lá com a verdade. E, ainda querem que o povo acredite no que essa gente publica. No que eu conheço, 99%  não corresponde aos fatos.

Salve-se quem puder.

Duvida?  KLIKA e  AQUI e AQUI

#compartilhe se achar que deve. Afinal, quem passa por aqui forma uma rede invisível que faz o blog prosperar.




segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Turismo zero

                                              

                               Orquídeas dão aos cachos no meu quintal


Difícil para muita gente entender que o Brasil não é somente Rio de Janeiro e São Paulo. Especialmente o estrangeiro que se dá de brasilianista, faz pesquisa acadêmica nestas metrópoles e generalizam atitudes, costumes, práticas de todo tipo.

Difícil entender que o Brasil tem, em cada estado da federação, um país com suas falas, música, folclore, culinária e costumes peculiares. E, com detalhe importante, o brasileiro comum, longe dos lugares hegemônicos e constantes na mídia e julgamento não quer ser confundido. 

Se São Paulo e Rio tem suas populações nas ruas, em aglomerações gigantescas para dançar funk ou comprar quinquilharias de produção barata, contrabandeadas e sem pagar impostos, dos arrogantes chineses de seus centros populares, o problema é deles. Se os seus novos ricos fazem festas com duzentos, quinhentos convidados é preciso situar, claramente, quem são e o que entendem da vida.

Onde moro, Guarapari-ES, cidade turística que nesta época do ano traz uma multidão do mundo todo, em dez vezes a sua população,  para passar as festas de fim de ano e o próprio verão está VAZIA. Minha rua, que fica intransitável nesta época, não tem um carro de fora pra contar o caso. Ninguém sai sem necessidade, não há aglomeração, muitos de máscaras, mantendo distância, lojas abertas, nada cheio de gente. A construção de uma casa ao lado da minha tem barulho insuportável porque a construção civil está a toda. Comércio aberto normalmente. Só, mesmo, a falência zanzonal.

Uma vizinha, que é de Vitória mas tem casa por aqui,  insistiu que o noticiário da televisão está contando aglomerações sem máscaras, mortes e aumento nas ocupações de leitos dos hospitais. Apavorada, quis me contagiar com seu medo estampado na máscara, mesmo  dentro do carro e olhos arregalados. Jamais anda a pé, nem daqui prali. Haja paciência ! Eu deixei correr. Afinal a mulher é dona de universidade e tem título de doutora. 

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sábado, 26 de dezembro de 2020

O oportunista

                                           


O quê leva um homem público a pensar, ser o cargo que ocupa  instrumento de enriquecimento ilícito, ao apossar-se do dinheiro que financia avanços para o seu município? 

Não pense que envergonham-se. Nem que tem algum medo da punição. Mesmo porque suas famílias continuam recebendo-os em suas casas, os amigos do peito continuam a locupletar-se, indiretamente, do que usufruíram ou usufruem do espaço que lhes foi atribuído na divisão da pilhagem.

Uma vez, fui assessora jurídica na Secretaria de Planejamento de um município do interior do ES. Um empresário conhecido fez um requerimento para extração de areia de uma região de um areal. Depois de verificar se a área desejada fazia parte de um trecho onde havia proibição, por lei, de extração de areia, verifiquei que o lugar não estava protegido. Fiz meu parecer e o processo foi para o prefeito.

Qual não foi o meu espanto quando o secretário conversou comigo, orientando para eu dizer ao empresário  que ele, secretário, só iria dar a licença se houvesse um pagamento a combinar. Eu retruquei que isso era corrupção, não era da minha alçada conversar sobre o assunto com um homem respeitado como era o empresário, que era uma vergonha. Ele disse, tranquilamente , que jamais iria dar condições para um homem, já riquíssimo, ficar mais rico sem dividir com ele. 

Quando o empresário veio, pessoalmente, conversar comigo e perguntar por que o processo não andava, eu lhe disse, não escondi nada. Ainda pedi que não pagasse nada, que não aderisse a corrupção.O cara ficou pálido, sem dizer nada, virou-se, foi embora, nunca mais voltou e o processo ficou na prateleira até eu sair do cargo.

O que ficou na minha cabeça foi a convicção do secretário, um engenheiro conhecido. Talvez o empresário tenha dito algo ao prefeito, não sei. O fato é que o fulano, mudando o prefeito com as novas eleições, saiu do cargo. Não sei que fim levou. E, com a nova gestão, o empresário conseguiu a licença pretendida.

Corrupção é coisa de ladrão, não tem explicação. Talvez, seja um vício para oportunistas de todo tipo e seus vícios inconfessáveis.

                                      


#compartilhe Se puder, se achar que deve. Agradeço.


quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Desejo completo




A guerra moderna

                                        



Um ano que deixou todos exaustos. Muita fofoca, muita maldade. Caluniadores e difamadores profissionais, ganhando muito fama e dinheiro nas redes sociais.

Um ano que envelheceu mais a alma do que o corpo das pessoas. O divertimento, a leveza não fez parte de 2020. A maldade saiu por completo das figuras públicas, que escondiam tudo atrás das lantejoulas dispersas ao vento na futilidade e nos sorrisos falsos.

O ano de 2020 mostrou que poucas pessoas públicas  possuem a generosidade natural. A maioria, com a fama e o dinheiro, imbuiu-se da certeza da auto proclamação de oráculos da humanidade. Do Papa argentino ao youtuber de passagem. O que teve de gente agredindo, jogando responsabilidades sobre uns e outros das mazelas humanas nunca foi ou será superado. Como se a simples ocupação de um cargo fosse o bastante para segurar a lança dos acontecimentos.

Continuo esperando o pronunciamento da nação que inaugurou um tipo novo de guerra: A Guerra Viral. O alvo pode ter sido a maior nação do planeta mas atingiu até os recônditos da Antártica. Enquanto  procura-se  culpados na entrada dos aeroportos,o dragão comemora a vitória e  procura-se  pulga no vira-latas doméstico.

Guerra é guerra. Alexandre Magno morreu cedo demais em um tempo em que o chefe ia na frente, cortando cabeças. Hoje, basta usar um espray e jogar a morte  no elevador.

#compartilhe com seus amigos. Pode usar a barrinha ou copiar e colar no      e-mail.

Feliz festas !

Eu já agradeço.


domingo, 20 de dezembro de 2020

Intervenção

Tenho a convicção absoluta que é a iniciativa do cidadão que faz de uma administração pública melhor. Quanto mais omissa é a ação da pessoa, frente os serviços prestados pela administração pública, mais esta é ineficiente. Não é nada que tenha surgido da minha cabeça. Mas foi o tipo de educação escolar. 

Por ter estudado em escola pública, sei que a atitude dos professores e pais de alunos é mais voltada para o comunitário. E, por ter lecionado em escola privada sei qual é a diferença da escola, ao manter os alunos fora das ações da sua comunidade, só pensando no mundo em que vivem. 

Mês passado senti um cheiro e sabor diferentes na água da CESAN. Um cheiro forte e acidez. Provavelmente cloro demais. Telefonei para alguns vizinhos e ninguém notou nada. Telefonei para a CESAN.
 Pois bem, o pessoal da CESAN tira a pressão da água no hidrômetro da minha casa, toda quinta-feira. Então conversei com os rapazes e eles levaram um garrafão para exame. Mesmo porque já tinham ordens da empresa para verificar o que estava acontecendo. 

A CESAN, primeiro, lavou o cano da minha rua porque é fim de linha e pode ter acumulado resíduo. Como persistiu o problema, fizeram um teste na adutora e, em um dia da semana, suspenderam o fornecimento de água e lavaram o local. O problema desapareceu e a água continua ótima.

 Fico pasma é com os grosseiros que respondem aos solavancos, além de não notar bulhufas do que se passa dentro da sua casa. Entram e saem sem olhar para os lados, tudo pode cair aos pedaços ou ficar ao deus dará mas não movem uma palha para mudar nada. Algumas pessoas sequer interagem com os parentes ou amigos mas sempre estão prontos para julgar os outros, tirando sua responsabilidade por ações em seu entorno. Possuem a certeza que tudo deve ser feito pelo administrador, como se houvesse um olho público de metro em metro. 

Meu pai dizia que brasileiro é apátrida. Talvez ser descendente de europeu e criado querendo sempre voltar para o suposto paraíso pronto e acabado, que expulsou seus antepassados famélicos, seja o pior dessa nação.
#compartilhe, se achar que deve e pode. Para compartilhar pode ser usada a barrinha, onde tem a opção de mandar por e-mail ou rede social.
 Pessoal, agradeço, de verdade. 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A vacina

#compartilhe se acha importante Nota: O blogspot acabou. O HTML não mostra, nas configuações, quando estamos preparando a publicação. Não fui eu que envelheci mas o sistema. Não dá parágrafo e nem dimensiona o texto. Quando publicado, faz como lhe dá na telha. Uma pena! Vou vir aqui quando der para publicar porque tentar, eu tento, publicar é que são elas.

sábado, 5 de dezembro de 2020

Vedada esta geração

Morro de rir quando vejo os protestos ante a decisão do Supremo Tribunal Federal, aceitando reeleição para os cargos de presidentes da Câmara e Senado. A Constituição veda reeleição mas os defendores da mesma Constituição estupram suas letras e espalham a vergonha, cada vez maior, deste poder da república.Fiscal, entregando o que devia proteger. O que mais tem nessa república de pseudos intelectuais, cheios de empáfia e despreso pela maioria analfabeta funcional é decidir na cara dura o que lhes dá na telha. O quê mais tem é juiz decidindo fora da letra da lei. Um exemplo, que qualquer leigo capta o absurdo: Em casamento com separação de bens, os bens não se comunicam quando adquiridos antes do casamento ou por doação específica,ou com renda destes mesmos bens. Pois bem, sabem o que os juizes estão inventando, advogando na ação, aceitando sua tese não levantada no bojo do processo? Estão dando POSSE da metade para a parte não proprietária dos bens contemplados.Ora aquisição de bens se dá por compra e venda, herança, doação ou usucapião. Mas simples posse e sem ser sequer pedido, argumento da parte é uma aberração jurídica. Para quem buscar a aplicação da lei? Um país subdesenvolvido tem no cerne o serviço jurídico de terceiro mundo. Pois, sabendo que não há direito ordenado, segurança jurídica um povo é esculachado. A ver o ex juiz Moro, seu comportamento pós defenestrado do Ministério da Justiça, mostrando peersonalidade interesseira,equívoco na interpretação dos fatos, da lei, atropelando o Estatuto do Advogado, em pose soberba sem fim. E, por falar na Ordem dos Advogados, a máscara caiu como defensora dos direitos do advogado e das instituições mas escancarando ser uma fornada de grupelho, defendendo princípios pessoais. Não é o Poder Legislativo nem o Executivo os responsáveis pelas travas no desenvolvimento do Brasil. Desde que tenho o meu blog, há dezessete anos, escrevo que é o Poder Judiciário com seus poderes descritos na Constituição Federal, a mesma que foi rasgada com a decisão de permitir a reeleição dos presidentes dos outros poderes e permitir os direitos políticos da Dilmanta quando apeada do poder pelo Congresso Nacional. No Brasil, envelhecer não traz sabedoria mas a certeza que pode fazer o que lhe dá na telha. #compartilhe Nota: O blogspot continua péssimo. Este formato é deles, sem parágrafo, sem espaço, tudo amontoado. Mas sou teimosa e quem passa por aqui, também. KLIKA

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Só tem no Brasil

                                            

Jaboticaba

Quando um político, prefeito de uma capital importante do Brasil, Belo Horizonte-MG, reeleito com 63% dos votos no primeiro turno, vai para uma entrevista em âmbito nacional, e diz  ser ele quem decide mandar prender, fechar ou abrir o comércio da cidade, percebe-se a decadência da democracia e o nível de desejo do povo em ter um condutor de suas vidas. Não passa pela cabeça dessa gente o diálogo, o convencimento, a divulgação massiva das regras de higiene que podem salvar vidas: Lavar as mãos com sabão ao chegar em casa ou no trabalho, usar o álcool gel, evitar aglomerações e usar a máscara quando não puder evitar a saída de casa para as pessoas vulneráveis na saúde.

Em outra megalópole brasileira, cartão postal do Brasil, o Rio de Janeiro, tem a decisão de seus eleitores em quase o dobro de abstenção, somados com os nulos e brancos, para eleger um candidato sub judice, em seus vários processos de improbidade administrativa. Verdade que, nos anos sessenta, não sei bem em qual eleição, o povo da cidade do Rio de Janeiro, votou no Cacareco, um rinoceronte em destaque no Zoológico da cidade. O voto, na época era com cédula de papel.

Então, aparece um grupo de políticos, com trânsito massivo no noticiário, exigindo o voto impresso porque a urna eleitoral só existe no Brasil e , portanto, não é confiável. Que os hakers entram em qualquer rede de computadores e também entrarão nas urnas para fraudar os votos. Obviamente, dando destaques a detalhes irrelevantes, sem provas de qualquer fraude a não ser a paranoia insuportável.

Não importa se o sistema eleitoral não seja de rede de computadores, se o resultado está gravado em placa que pode ser arquivada e usada até um determinado prazo. Há de não aceitar o resultado das eleições fora do seu pensamento e desejos de unanimidade do resultado dos votos. Para os políticos resta a certeza que as pesquisas valem mais do que  o voto secreto.

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