terça-feira, 26 de novembro de 2019

ângulos da mesma face

Belo Horizonte em setenta anos, mesmo ângulo, Av Afonso Pena

                               
As informações políticas tem tuas vertentes no Brasil. Uma a pseudo verdadeira e quando interessa a mídia que controla tudo. A outra é a realidade que uma pessoa interessada consegue chegar. Mas, no final, nada é o que parece ser ou está escondida na metamorfose da bruxa. Não sei se a confusão é proposital ou se é  falta de compromisso com a verdade. O escondido ou o  adaptado.
No meio dos jornalistas ou dos que se dão como tal, amontoam-se uma profusão de achistas, de palpiteiros, disputando likes e inscrições, difícil de acompanhar. Alguns ingênuos outros raivosos. Tem os azedos, os cheios de fel. Vira e mexe pipocam os cânceres nos cérebros, no aparelho digestivo. Impressionante como essa gente tem câncer. A vida, tanto quanto as notícias,  tem tanta mentira que ninguém consegue captar a o que se passa realmente.
Depois, quando morrem, fica proibido estourar o balão na cara do mundo que eles fizeram questão de inflar, ou de mostrar o que lhes convém. Ou o quê os coch de imagem direcionam. Ficar multimilionários com o angariar gente.
Para muitos, a vida desses começa quando eles morrem. É proibido levantar as mazelas no percurso da vida real. Muitos demônios tornam-se santidades quando morrem.

O Brasil hoje fica para os favelados como nós. Se ganhar dinheiro é mudar rapidamente para Miami ou Orlando e, de lá, falar mal do Brasil até criar papo.
A ordem é comparar os desiguais. Só para provar que no Brasil estão os piores, as piores, o lixo do lixo a degradar o mundo. Mas que por causa do Brasil o mundo pode acabar. Vai acabar. Que se salve o Brasil para deixar os estrangeiros salvos.
Só voltam para pegar mais dinheiro dos trouxas a aplaudir essa malta. Não sei como conseguem passar seis, nove horas dentro de um avião de lá prá cá, de cá prá lá.  Obviamente de primeira classe porque não se misturam mesmo. E a espera nos aeroportos são suportadas com um sorriso. Porque se fosse no Brasil seria o destilar ódio pelos poros. A mudança é com mala cuia e filharada. É impressionante como essa gente reproduz e aparecem gêmeos aos pacotes.

Morreu porque foi fazer o que nem em pensamento faz no Brasil? Pois é, volta só a carcaça porque tudo foi tirado do cadáver para doar a quem genuflexam até o chão.
Incrível que o resto do resto do resto e do resto vai ser exposto em praça pública para receber loas de quem tem cérebro do tamanho da cabeça de alfinete comum, porque os coloridos são grandes demais.
E, ainda tem que diga que a modéstia e o amor ao próximo são tudo. A farsa da vida privada e outra pública não contam.
As notícias agradam ou não a quem tem amigos. Ao inimigo vale a mentira cabeluda.

Alô, alô : KLIKA
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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Procura-se

                                                 


Para quem não é brasileiro mas sabe o português e ouviu falar no senso de humor do brasileiro.
Para você que é brasileiro mas  não é ex brasileiro com raiva do Brasil mas com saudade.

Chove por estes lados há mais de uma semana sem parar. Nada com referência aos discursos zoropeus de aquecimento global mas  da natureza que ninguém domina.
Então, recebi esse filme com a voz de Marcelo Rezende, já morto mas que tinha um programa que mostrava criminosos procurados.
Para matarem a saudade do espírito brasileiro que não se verga a nada.

                                      

Uai, meu blogue sumiu do mapa? Que qui houve?


Preparando para o verão

Vitória / ES é uma ilha
                               

Essa época do ano é a pior de todas. Meados da primavera e preparando para o verão, chove demais. A cidade, Guarapari/ES, já teve o slogan de Verão o Ano todo e é verdade. Pouco chove mas essa época dá nos nervos.

A chuva cai por toda a região. Vila Velha, cidade vizinha, antes de chegar a Vitória, capital, fica  inundada porque aterraram mangues e pântanos, lugar de escoar a água para o mar. A cidade fica abaixo do nivel do mar e nessa época é intransitável. As piadas correm soltas, charges impagáveis mas não tem solução.

Vitória também tem regiões inundadas mas pelos motivos de toda cidade onde constroem em época de estiagem. Mas esqueceram de avisar para a natureza que por ali a água da chuva não pode mais passar. Ela não está nem aí e manda ver. Muitos espertinhos que viram oportunidade de ocupar espaço urbano se dão mal e depois reclamam. Geralmente, gente que migra de outros estados e não conhecem a região. Passou a chuva, esquecem tudo e a vida segue.

Por aqui chove quatro dias sem parar. Não tem jeito. Tudo úmido, pegando de maresia e Sol em um rastro lá longe. Sinal que haverá verão intenso de céu azul, calor de matar e turista passando aqui que nem praga de gafanhotos.

Mas cansa. Que passe logo esse tempo que ninguém gosta mas importante para a natureza. Minhas plantas estão maravilhosas e a grama verdinha.
Vai chover até dezembro,  lá pelo dia 20.

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Vendendo salgadinhos

                      

O    preço do dolar bateu mais de R 4,20. E, desvinculado da inflação. Quer dizer que nada é importado no Brasil? Nem os insumos para o campo, farinha de trigo para fazer o pão? É isso ? Portanto, os preços não se alteram?

Depois que o Ministro da Economia, ou o nome que deram para o ministério dele, foi eleito o melhor economista por uma revista da Inglaterra, ninguém atreve-se a dizer que tem um erro em seus planos. O Banco Central  não intervém no preço do dolar que é flutuante. Será que nada  no Brasil aponta para o preço do dolar pois o país é autosuficiente?

Antes, os economistas diziam  que, com o dolar alto o preço das exportações brasileiras ficavam muito altas e não compensavam para o comprador estrangeiro. Assim como para importar insumos e máquinas para a indústria tornava-se proibitivo. A Dilma criou uma lei insentando  impostos de importação  para determinado maquinário.  A balança comercial salvava-se na exportação do minério mas com as tragédias de Minas Gerais a produção caiu. O quê mudou?

Nos tempos da Dilma, diziam que o dolar alto era sintoma de desconfiança no governo e no índice de confiabilidade do país. E agora é o quê ? Sumiram os especialistas e os que atrevem-se não se entende nada do que eles falam.

Eu vi uma palestra do Ministro dizendo que o dolar pode ficar até a R 4,50 que está sob controle. Controle de quê ? É tática para diminuir a dívida pública e o déficit orçamentário ? Depois alivia para o povo e gera emprego?
Parece que o governo está apostando na iniciativa do brasileiro para criar pequenas e micro empresas. Inclusive como geração de renda e distribuição de riquezas. E, para essa gente o dolar não faz diferença. É isso?

Enquanto isso o Brasil assinou Livre Comércio com a China. Coitada da indústria nacional. Ao brasileiro resta mesmo vender coxinha na porta do estádio ou abrir uma barbearia de bairro. Quem sabe algumas lojas de produtos descartáveis chineses.

Chega, já deu para entender onde mora a preocupação.

Nó em pingo d`água? KLIKA

                        

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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Não é água de chuva

                                

A polarização na política não é coisa de hoje. Os comunistas estão na ativa, buscando a controvérsia  e sizânia  desde os anos vinte com as escaramuças, o Cavaleiro da Esperança, o Grupos dos onze, das duas ditaduras de confronto, das prisões impostas por  quem venceu e do sangue nos olhos de quem perdeu e quer voltar para a vingança sem trégua.

O Velhaco mais velhaco da história da humanidade, a alma mais honesta do Brasil ao livrar-se solto entrou em um jatinho, financiado pelos amigos dos amigos, para correr o país pregando o ódio e insuflando complexos de vira-latas dos quais o brasileiro é detentor único - alguns com motivo de sobra.

O lider incontestável de uma camada da população que escolhe o lado dos perdidos,  prontos para serem conduzidos sem reação por manipulados na esperança, velhos na incapacidade de reconhecer que foram engrupidos, tem aliados no governo aparelhado por  décadas no poder. É evidente que o governo de plantão aparelha o estado a seu favor mas não há nada mais ruim do que saber que isso é uma tática de guerrilha pronta para detonar um país e fazer voltar ao pior dele mesmo.

Quem me acompanha sabe o que penso de juízes, não vou fazer defesa deles e nem precisa. Eles tem poder o bastante para detonar pessoas e a nação. Mas fazer pressão em quem não pode ser tocado, pelas próprias prerrogativas constitucionais, não é boa tática. Em contrapartida, para mostrar que não é um acovardado, vai detonar com a nação, com o orgulho da brasilidade  e demolir, definitivamente, uma das pilastras da reconstrução moral da nação, exemplo para o mundo civilizado, a Lava Jato. Não importa o hoje ou o amanhã se o ego for restaurado, respondendo a quem lhe deu o pão de cada dia com o texto da vergonha e da dor da nação.
Oposição não é só pelos discursos daqueles que tem cérebro para usar as armas das palavras. Quem tem estátua na praça pública é aquele que usou o sangue  para empilhar os inimigos, inclusive da mocidade chamada para resolver as contendas da vaidade dos senhores do poder, enquanto eles mesmos ficam nas salas protegidas. Esse tipo de gente devia ser penalizada qual criminoso de chacina da esquina.

O Velhaco em seu discurso na Bahia para dez ou vinte pobres coitados pagos com um prato comida, azedando  no isopor, disse que o governo proibe o povo preto de entrar nos aeroportos, de frequentar universidades e joga o povo preto para a bala do policial. Em praça pública, aos berros. Pelo menos já se sabe o cerne do discurso, empurrado ouvido a dentro para a  vizinhança.

Eu só quero saber se com 76 anos, bebendo cachaça no gargalo e debaixo do Sol inclemente dos trópicos, quanto tempo o cabra aguenta. Para mim é o lado mais interessante da questão.


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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Para sempre Eduardo Palomo

                            

Não vejo novelas. Eu tive um namoro que não prosperou porque o rapaz, fenomenal por sinal, achou que uma moça que não vê novelas não é confiável. Que o fazia pisar em ovos... Isso foi há décadas mas me marcou muito. Não esqueci mas não consegui me enquadrar nos conceitos que hoje não são mais usados. Não é mérito meu mas  por não gostar de ficar presa a horários, hora marcada por dias, por ver textos mal feitos e mal costurados, atores que não criam, direcionados como robôs pelo diretor, com direção frenética e iluminação forte. Não gosto, ponto.

Mesmo assim vi duas novelas na minha vida, levada  por circunstâncias. A trama de cada uma era interessante além da  boa direção e da criação livre, permitida aos atores, mesmo os coadjuvantes. Uma delas passou quatro vezes na televisão e a outra uma vez na Band.

Sou grata a quem me faz feliz, me agrada sem nada que haja como condução, a não ser pelo trabalho de agradar como artista e entreter as pessoas com sua arte. O interessante é que os dois atores das duas novelas forçaram o diretor para criar o personagem a seu modo  e ficaram marcados para sempre no desempenho do papel. De tal forma que não conseguiram mais fazer sucesso à altura da criação. A frustração os fez tentar mais algumas vezes mas largaram o gênero e foram cuidar das suas vidas em outros interesses.

A novela que destaco hoje é Coração Selvagem com Eduardo Palomo e Edith Gonzalez. Ambos falecidos de forma prematura. Em um mês de novembro morreu Palomo de um ataque cardíaco fulminante aos 42 anos enquanto ria em um restaurante em Los Angeles. Caiu para frente em meio a uma risada!

De vez em quando vejo algumas cenas da novela, sei de cor vários diálogos, nunca me canso de ver o trabalho do ator. Existem cinco versões da novela no México mas nenhuma, dizem as fãs locais, chega perto dessa versão, a definitiva.
Neste mês de novembro, minhas homenagens a Eduardo Palomo.

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Muda em quê?

                       


Vem a tona textos de especialistas sobre o uso contínuo do celular. Argumentos do seu uso, em uma população que não consegue  tirar  os olhos dele desde que acorda, alguns na madrugada interrompendo o sono.
Toda vez que surge uma mania os especialistas correm para criar teorias catastrofistas desde doenças graves até o nada. Não sei quem paga a essa gente para fazer pesquisas de comportamento. Pra mim eles recebem gordas quantias como patrocínios ou vencimentos e precisam mostrar serviço. Talvez seja de uma área da sociologia que alimenta-se no acho quê.

Antes do surgimento do celular as pessoas liam nos ônibus e até andando nas ruas, exatamente como se faz com o próprio celular. E, tal qual, não gostavam de ser interrompidos na leitura, exatamente como se faz hoje.

Teorias dão conta que as pessoas conversavam na calçada ao cair da noite e não o fazem mais por conta do celular, para ficarem dependuradas na maquininha.  Mas o costume foi deixado de lado como resultado da superpopulação das cidades, incentivada desde os anos setenta ao êxodo rural  e a televisão. Quem ia ficar jogando conversa fora com o perigo de ser incomodado por algum passante desconhecido e fora do grupo regional?

A leitura criada pela popularização do  celular pode ter maior valia do que a leitura impressa dos livros, jornais e revistas pela sua popularização, dando maior capacidade de interpretação dos textos ou incentivar a leitura, diminuir o analfabetismo, quem sabe o funcional. Quanto mais a pessoa lê, mais treina e aprende. 

Eu só queria lembrar que a leitura nas ruas e coletivos não é privilégio da Geração Y. E, isso muda em quê na nossa vida? Para eles cria a capacidade de ficar sozinho ou não suportar a solidão. Mesmo assim não se pode generalizar como se fosse atingida toda uma população diferenciada e regionalizada. Tem gente que sequer tem celular e nem faz falta. Tem de tudo nessa vida.
Pensa uma coisa... Existe.

Quer ficar por dentro das múltiplas gerações e saber qual é a sua, clicando os títulos à margem do texto principal? KLIKA

                       

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terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ninguém está livre

                                         

Ressaca, este é o nome. O perigo de quem não mede esforços para ver o circo pegar fogo. Uma figura estapafúrdia, transitando entre quem precisa de muleta para viver. Não abre mão de ser o salvador da pátria quando esse tipo de gente não existe mais.
Depois de tantos anos de poder, estatísticas falsas, discursos decorados  repetidos à exaustão, em uma famigerada geração que sedia-se entre os 65 e 75 anos, verifica-se que o Brasil é líder no rastilho de pólvora que lastreia pela América do Sul. Exigem o fim da mentira mais do que tudo.

Bolsonaro não é nem de longe o que o Brasil merece. Mas tem uma qualidade, saber que é medíocre e que a coragem é o que lhe resta para enfrentar os inimigos. Por isso pula na frente da baioneta sem trégua e arrasta quem precisa de escora para apoiar suas frustrações de espoliado e explorado no trabalho e no ganho diário. Muitas vezes cansa a quem gosta do diálogo tradicional. Mas o mundo anda violento nas palavras substituídas que foram na bomba de guerra. Salve-se quem puder no enfrentamento das ameaças por quebradeiras e bombas inadvertidas entre o povo trabalhador.

Ninguém é livre quando escolheu ser público e servir a nação . Sequer para fazer caridade com o dinheiro roubado do brasileiro que enfrenta o dia a dia no bater o ponto na empresa ou na catraca do  transporte público.

É combinado, ninguém menciona mais o nome do velhaco mais velhaco da história da humanidade e que trapaceou até com o arrogante Obama, em público, com a cara cheia de cachaça. Bandido bom é na cadeia, mesmo que a lei mande esperar.
A lei não é ruim mas os seus julgadores que não trabalham, que gastam horas justificando votos, quando devia ser um parágrafo como fazem com as pessoas aglomeradas na planície, sobre a mira dos rifles sociais.

Devagar o Brasil avança.

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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Palmeiras da vida

                              

Eu não posso deixar sem registro a maravilha das palmeiras que floresceram no Aterro do Flamengo/ RJ  depois de 40 anos plantadas por Burle Marx.

Isso sim é amar a natureza, pesquisar e fazer acontecer de verdade. O local foi aterrado e hoje é um jardim maravilhoso. Muita gente viu o terreno nu, as plantas pequenas, plantadas de forma estudada pelo maior paisagista do país. Ele mesmo, que  não viu as plantas crescerem e nem as palmeiras florescerem, em um espetáculo de vida e beleza.
Quando vejo uma coisa assim, emerge da minha memória um desembargador do Espírito Santo, que comprou um sítio  para fazer uma plantação de seringueiras. Quando questionado para que estava plantando pois não as veria crescidas, ele respondeu que só pelo prazer de saber que daqui a cinquenta anos a borracha colhida teria origem em suas ações.

Para quem acha que ter filhos é perpetuar sua natureza, existem outros caminhos.

Mais informação ? KLIKA

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Da minha casa
                                      
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A escolha do discurso

Guarapari / ES 
                   

Uma pessoa, quando gosta da natureza, ela não demonstra com cachorro e gato de estimação, presos pela coleira. Ou porco desenvolvido no laboratório, diminuído, para ser brinquedo ou para dormirem juntos na cama. Isso é outro departamento. Inclusive  pode ser um problema, até  mesmo psiquiátrico.

Gostar é diferente de amar e aqui é gostar. Assim, uma pessoa não jogar lixo nas ruas ou não ter um monte de filhos é demonstração de sintonia com a natureza. No mesmo patamar do estar inserido no lugar onde vive. Hoje não é como ontem, quando  haviam espaços e compreensão diferentes.

Se derrubar árvores não fazia diferença para quem podia pagar a madeira, sempre cara, hoje é proibitivo. Meu avô era carpinteiro, veio da Itália e montou uma serraria em Belo Horizonte/ MG, participou da construção da cidade. Seus trabalhos ainda estão lá nas secretarias da Praça da Liberdade, tudo de peroba da Mata Atântica e Pinho de Riga importado da Rússia. Deve ter outras madeiras nobres mas não vem ao caso. Apenas exemplifico outros tempos, diferentes de hoje, quando as consequências dos atos que sustentaram um tipo de civilização precisam ser mudados. Não é verdade que a mudança é por generosidade mas sim porque o material acabou e quem vivia deles migrou-se para outro tipo de exploração da natureza, como o petróleo por exemplo. Os mesmos que tiraram das matas o material para suas vidas mais confortáveis e limpinhas, hoje andam pra baixo e pra cima de avião e carros elegantes, tudo muito moderno para discutir como eu devo viver e encarar o mundo. Quero ver para onde  irão as sucatas de seus aviões, carros e navios quando passar o tempo deles ou forem substituídos por outros mais caros e modernos. Ter vida compatível com a natureza que transforma tudo, que está no seu lugar de forma simples e bonita não chama a atenção, não valoriza nada e nem ninguém.
Essas viagens que podem ser substituídas por vídeo conferência não dão destaque para gente estranha a ensinar para o mundo que o fausto monarquista é a meta a ser alcançada, custe o que custar. Gente limpinha, cheia de salamaleques e shake hands , reunidas sob a luz forte dos holofotes para discutir o nada em comissões inúteis , gerando papéis assinados e  arquivados sabe-se lá aonde.
Mas quando querem   resolver é na ameaça, na bomba jogada na cabeça de civis comemorando aniversário, queimando árvores  ou jogando óleo  cru nas praias do Brasil.
Não importa, tudo fica na mesma e a impunidade não existe apenas no Brasil. Mas alimenta o poder, a ganância, as vaidades e o exibicionismo de atores canastrões ou de adolescentes criadas na redoma. Estes olham de longe as árvores e as vidas mas mostram nas fotos ou nas viagens rápidas, fotografadas para mostrar como são modernos e bonzinhos.

Nada é o que parece ser.
Nem qualidade de vida.

     
Da minha casa
                                     

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domingo, 3 de novembro de 2019

Nó em pingo d`água

                            

Sem a intenção de discutir Direito, mesmo porque não aguento esse papo enviesado de pseudos intelectuais que dão nó em pingo d´água quando querem.

Só para colocar em miudos: Um advogado recorreu de uma sentença que estava em recurso no STF , segundo grau de jurisdição, com seu cliente preso, argumentando que a Constituição Federal só permite prisão quando em decisão definitiva, com trânsito em julgado, isto é, não cabendo mais recurso.

Só que a Constituição não fala em proibição de cadeia, prisão mas considerar o réu culpado, pois antes disso o camarada está em julgamento. E, qualquer pessoa só é considerada culpada com decisão definitiva.

Quando eu vejo juiz se dando de sabido, meu estômago embrulha.
Não sei como meus cabelos não ficaram brancos e vivi até hoje sem ter nenhuma doença, depois de enfrentar essa gente por mais tempo que fiquei livre deles.

Nem a ditadura conseguiu resolver a capacidade inútil do Poder Judiciário. Para mim é e sempre foi o grande problema que impede o crescimento da nação.
Eu merecia ter tido outra profissão. Meu carma está no fim.
Argh! 

Manacá

KLIKA para  a música
Ou AQUI
                           
Música para atrair ouvintes tem que constar, em clipe de mulher semi nua, rebolando de forma estranha, parecendo lacraia no quintal, Nunca a figura feminina  foi tão vilipendiada. Algumas vertentes do feminismo propõe a mulher andar nua pelas ruas como forma de imposição dos seus corpos na provocação dos piores instintos dos tarados do mundo. Como se isso fosse apenas enfrentar a cultura e não as doenças desde que o mundo é mundo.
Mas a ingenuidade e a limpeza de alma ainda prevalecem. mesmo que não atraiam tantos olhares nas leituras e buscas das páginas da internet.

Por isso publico a música acima Meu pé de mancá. Ainda mais porque tenho essa planta em quatro mudas que florescem quando querem, sem sentido ou tempo, sem sincronia nenhuma.Aqui na minha cidade não tem clima propenso para essa planta. Em Belo Horizonte as folhas são grandes e o pé fica carregado de flores, perfumando as ruas e jardins. Mas basta uma florzinha para dar conta do ambiente e tornar tudo mais agradável. Em Guarapari o pé é raquítico e as flores são poucas. Observe  na foto que tem três cores. Ela começa roxinha e vai esbranquiçando. O perfume vai ficando mais suave a medida que perde a cor. Quando roxa, o perfume é muito forte. Se colocar no ambiente, até dentro do carro, perfuma tudo - em todas as fases.
Delícia.

                                                    ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A civilização dos bichos

-Chefe Boran e seu filhote
                                                                                               


A observação da natureza faz parte da sabedoria. Ainda mais quando se tem a oportunidade de observar grandes chefes de tribos de animais. Não é nenhum absurdo a afirmativa. Os humanos criaram teses e máquinas, observando e copiando os animais. Usam os bichos para base de teorias e inventos.
O Brasil, país fecundo na natureza, costuma gerar líderes entre os humanos, que optam em ter comportamento do confronto, da criação de fatos. 
Talvez seja apenas temperamento. Mas o que fazem os  bolsonaros? Criados na fidelidade canina ao chefe fazem alguma coisa sem sua autorização? 
Nos ataques de todos os lados a saída é bater e levar para derrubar quem sempre levou vantagens e não abre mão das mordomias, recebidas com o dinheiro público. São muitos milhões. É dinheiro que não acaba mais.
Eu tenho dúvidas se é estratégia ou fato. Se é espontâneo ou forma de defesa aos confrontos. Só sei que não dá mais para ver noticiário e nem ler jornal.
Até Chefe Boran observa antes de agir. E, se os humanos coçam a cabeça na dúvida, ele coça a pata. Mas garanto, suas ações são bem mais civilizadas.

Ou as hipóteses sobre a tragédia, a difamação  rendem mais do que a verdade?

 Será? Novidade ? KLIKA                                                
                                  
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