terça-feira, 28 de abril de 2020

Próximo verão

                            

Eu conheci o mar quando tinha dezoito anos, em Ubatuba-SP.
Para falar a verdade, a praia era um horror, cheio de caparanã, picando as pernas. Fiquei com uma ferida no tornozelo que me deixou marca. O mar cinzento e carregado demais para quem desconhecia como funciona a umidade da praia.  Pelas fotos, hoje a praia é saneada e com muitos prédios.

Mas só quando conheci Guarapari, no estado do Espírito Santo é que percebi o que  é praia de verdade. As areias de Guarapari possuem uma textura diferente,  não encontrada em nenhuma das praias onde fui. É opinião unânime a beleza da cor do mar, o contraste com o céu, a luz do  Sol refletindo nas águas. Mas o melhor é  a cor que o Sol dá na pele. É  única, de um dourado diferente. Se a pessoa tem a cor jambo, ela vai tornando-se dourado forte. A pele morena fica como cobre lustrado. Minha amiga italiana, passou algumas férias comigo. Ela tem os olhos azuis e o cabelo  castanho. A pele não é daquele branco leitoso porque ela é natural da Sicília. Da última vez que ela esteve aqui, a pele parecia ouro e  os olhos destacavam-se  como nunca. Ela  me disse que fechou o tempo quando desembarcou em Paris, em escala para a Itália.
Quando fui ao Amazonas e fui nadar no Rio Solimões, voltando do verão de Guarapari, o pessoal ficou admirado com a  minha cor e ao comentarem  eu respondi: - É a cor de Guarapari.

Por estes dias, o mar está terrível, batendo tão forte que sacode a casa.
Mas todos estão com saudades da praia e, de repente, sem pegar Sol há um mês, estão  descobrindo sua verdadeira cor. E que surpresa!

Na sua próxima viagem, de férias ou não, por tempo curto, fim de semana ou prolongado, viaje pelo Brasil. Vai surpreender-se  com a comida diferente, sotaques e costumes novos e uma terra diferente do que pintam os eternos raivosos.


                                     praia-imagem-animada-0090
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segunda-feira, 27 de abril de 2020

O Centrão

                                               A vida copia a natureza


O quê é o chamado Centrão da Câmara dos Deputados?
É a aglutinação dos deputados, que não fazem parte das pontas do poder, dentro do legislativo federal. Pontas dos  chamados extremos da direita, da esquerda e daqueles que conseguem fazer parte dos comandos principais.
Por estarem na planície, muitos sequer tem suas propostas analisadas ou na ponta da faca, formaram  grupos entre os deputados de outros estados e com os defenestrados dos peixinhos de sempre. Com dezenas de partidos políticos, alguns com a mesma proposta ou semelhantes propostas, sem fazer parte da extrema direita ou da extrema esquerda, os deputados federais aglutinam-se para obter o poder, efetivar suas participações.
Esse pessoal recebeu o nome de Centrão. Já teve o nome de Baixo Clero, quando a esquerda estava no poder e o país tinha menos polarização. Não faz diferença. Porque o nome foi dado em tons de deboche, de menosprezo, menoscabo. Afinal são considerados os medíocres, que se juntam como lobos, para auto defesa. Alguns dizem que é para fortalecer  cada unidade e negociar vantagens, pessoais ou político regionais. Pelo menos no passado recente. Tem havido mudanças importantes.

O PR veio do antigo Baixo Clero e hoje chamado Centrão. Não conseguia destaque relevante. Inclusive por não receber pagamento para apoiar ou não, no que  entendia, no momento político necessário. Para sobressair achou o nicho da oposição sem tréguas, montado no  que ele entende por direita liberal. Seguiu seu caminho e acreditou no discurso, sempre no Baixo Clero, hoje Centrão. De lá saiu para a presidência da república em um salto quântico.

Agora no poder executivo do país,  o PR Bolsonaro, eleito sem apoio e sem fechar grupos, não tem outra saída a não ser  buscar apoio no Centrão. Mesmo porque está sem partido. Não vai articular projetos de lei ou aprovação de Medidas Provisórias mas encontra votos para sua aprovação se conseguir convencer os deputados, mantidos no lugar político de onde vieram. Pelo menos em tese.

A oposição e a mídia raivosa, então, tratam o Centrão como sempre trataram ou tratam os medíocres, com absoluto descaso. Apenas tecem loas e tornam heróis os que destacam-se, custe o que custar na desonra da pátria, alvejada pela corrupção e pelos interesses inconfessáveis, escondidos nos porões do poder. Pretendem manter  a matilha no lugar pré fixado mas os tempos mudaram.

No entanto  e por enquanto, segue o bonde...

Nota: Alguém do Turcomenistão vem no meu blogue. Obrigada pela visita e por deixar eu conhecer o país: KLIKA              

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 Nota: Na internet quem faz a nuvem é o internauta quando #compartilha
Se quiser compartilhar algum texto desse blogue, tem a barrinha com as possibilidades. Inclusive no M pode ser mandado por e-mail . Obrigada pela deferência... Podem copiar a vontade. Não faço questão de mencionar autoria. 

Rememorando: KLIKA

sábado, 25 de abril de 2020

Brasil pequeno

                                   

Eu também entrei em pânico quando o ex presidente da República de Curitiba, ex juiz, ex ministro, Sérgio Moro, pediu pra sair. Fiquei com uma raiva tremenda do presidente da república.
É difícil entender, quando se está longe dos acontecimentos, com informações da mídia e dos fanáticos, truncadas ou direcionadas pelos enfoques pessoais e até inconfessáveis. Leva tempo para chegar a uma compreensão, no mínimo, viável.
Eu gosto de política e lamento não ter participado dela de forma direta. Transitei nas periferias  medíocres de uma política popular mas não tive a sorte de conhecer alguém que pudesse caminhar junto. A maioria era mulher. E, mulher não tem muita independência pessoal porque os filhos seguram o alçar voos fora do universo doméstico. A maioria tem um medo grande, atávico, do julgamento público. Normalmente os ataques são em cima da aparência ou da sexualidade. Como nunca fui, exatamente, feia os ataques eram no me chamar de sapatão. Cheguei a duvidar da minha capacidade de não ter nenhuma atração sexual por mulheres, pelo número de afirmativas. Quase fixei na parede uma foto do Elvis para me lembrar que sapatão não acha um homem  desses sexy. Uma companheira de trajetória consolou-me uma vez, dizendo que ela não abraçava mulher para não encostar os peitos. Outra disse que não entrava em elevador cheio de mulher porque detestava cheiro de mulher. Acabávamos rindo mas afastou muitas delas. A mim, em circunstâncias pessoais, me catapultou longe de tudo.

Agora, assisto uma figura importante da história recente  da república, cair na mesma esparrela das circunstâncias pessoais cheias de futricas da corte, barreiras no poder que julgava ter, na vaidade e arrogância dos tempos de juiz federal.
Para quem não conhece, o advogado tem, por lei, o direito de acesso a cartórios, secretarias e salas de juízes. Mas o juiz federal é inatingível. Uma barreira impede que qualquer advogado chegue perto. Talvez os amigos do rei. Tem elevador e saída privativos. Julgam e desjulgam sem dar satisfações a ninguém pois formam uma casta, altamente remunerada e distante. Do alto do pedestal do oratório são deuses. Alguns tem certeza que são vestais. Se não oráculos. Pois decidem, friamente, sobre a vida, a honra, os bens, a felicidade, as mentes, a liberdade  de quem quer que seja. Tem lei? Tem. Mas afrontam na cara dura, com sentenças muito pouco modificadas nos tribunais superiores. Terceira e quarta instâncias são uma piada. É vedado juiz advogar no processo mas eles não estão nem aí. Os assessores, sem concurso público, completam a pantomima do alto da empáfia copiada do chefe. Processos estacionam por anos em simples pedido de alvará. Danem-se.
Quem me acompanha sabe que eu já fiz inúmeros artigos, dizendo que para ser juiz  há de fazer pacto com o demônio. Já fiz alguns artigos sobre Moro mas deletei, depois que ele tornou-se ministro. Para não ser desmancha prazeres.

Agora, o cara, contrariado em suas demandas, boicotado pelo Congresso Nacional, querendo ser juiz onde estava político, chefe onde era comandado, em balaio cercado por hienas vetustas, marcadas por cicatrizes dos embates duros e licenciosos, sai atirando para todos os lados. Ministro da Justiça e Segurança Pública, não comunica o chefe mas convoca pronunciamento público televisado pelos inimigos. Atingindo gregos e troianos em fúria egoísta. Em plena crise de saúde do COVID-19 onde morrem centenas por dia. Rouba cena. Inoportuno porque correu para o inimigo, mostrando suas arapucas e atingindo incautos.
Mas pior, mostra que é capaz de tudo quando quer algo. E, não tem nenhum espírito publico, só vaidade. Pensou que foi eleito. Esqueceu que chegou depois da eleição. Que não fez parte da festa. Entrou e saiu como juiz, perdeu o ser. Não é líder. Não conseguiu captar o rumo da vida pública onde o líder responde o mínimo estímulo, para o bem ou para o mal mas reage, sabe lutar pelo seu lugar e pelos seus caminhos. Política não é imposição em uma democracia. Agora está na planície. O Brasil não precisa de fofoqueiros, gente sem ética que só usa o privado quando lhe convém. Nem do olhar, por cima da plebe, dos supostos letrados das cortes nacionais.

Disse minha amiga, tivemos escritório de advocacia juntas antes dela tornar-se promotora de justiça: -  Conhecemos a arrogância de um juiz. Pensou que iria governar e deu de cara na pedra.

Amanhá é outro dia. Segue a história de uma nação dentro de um balaio de gatos.

                                     
                                       hiena-imagem-animada-0006

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Híbrido do macaco

Arara, livre na natureza, vem, com seu bando, comer na varanda 

                                       
Como fazer entender aos estrangeiros que o Brasil não é do tamanho da França? Que a pandemia destruindo gente em Manaus, no Amazonas não é o limite da barbárie no país? Que tem muito de política do prefeito da cidade para esconder a fragilidade da população e dos serviços públicos locais. Nem é o governador que está fazendo escândalo.
Que prazer tem a França em referir-se ao Brasil com tanta raiva e menosprezo, se o brasileiro alimenta o turismo, estuda e gosta daquele país? O Brasil não tem nenhuma ligação política ou contas a ajustar com a França. A não ser pelas frustrações, deles, por  não conseguirem invadir o Rio de Janeiro ou o Maranhão, sendo expulsos com flexadas na bunda. Não perdem a chance de tratar o brasileiro como bárbaros, destrutivos, escória do mundo.
Tenho um amigo que foi fazer intercâmbio cultural na França e, ao lá chegar, foi colocado na casa do cachorro, como ele conta. A comida eram os restos da mesa deles. Nunca sofreu tanta humilhação na vida. Voltou antes de terminar o tempo do intercâmbio.

A pandemia do vírus chinês, por aqui, ocorre como em qualquer lugar do mundo. Não se pode entender a reação de alguns, buscando que o Brasil atinja o primeiro lugar no pódio de mortes. Os noticiários mostram  a lista da disputa como se fossem as medalhas nas disputas das Olimpíadas.

Que necessidade tem essa gente de informar que o brasileiro é uma ruma de ignorantes, incapazes de entender uma disciplina a ser mantida na pandemia?

Deve ser muito difícil, como brasileiro, ter que explicar para os estrangeiros, se a pessoa convive com essa gente, que o nativo dessas terras não são macacos saltando de galho em galho. Que o brasileiro é preservacionista por natureza, que entende as regras e as seguem.
Quando estava no auge da escravidão dos africanos, foi feito um  sínodo religioso para debater se os negros tinham alma ou não. Os gregos, na época de Sócrates, também, debateram se a mulher tinha alma. Seria bom se os franceses fizessem um congresso, com debate acirrado para debater se o brasileiro é ser humano ou híbrido do macaco.

Contrariada mas só para saber a quê me refiro: KLIKA

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quinta-feira, 23 de abril de 2020

O equilíbrio

                                        

O quê interessa hoje é  não termos políticos à altura do momento histórico. E, isso é responsabilidade da ditadura e, principalmente, do Ato Institucional número cinco, o AI-5.
O AI-5 proibia reuniões de qualquer forma. Mais de quatro pessoas juntas era considerado reunião e , portanto, proibido. Com isso acabaram as associações, os institutos literários, intelectuais, profissionais ou congêneres. Nas escolas, os grêmios desapareceram. As disputas literárias nas escolas e faculdades ou esportivas estavam proibidas.
Como consequência as lideranças naturais foram impedidas de aparecer, a partir do desenvolvimento da mocidade para  exercer sua vocação. Sobraram os puxa-sacos, os subalternos, os vendidos, os fanáticos bem mandados pelos poderosos. Pouco a pouco, as lideranças nacionais, surgidas na democracia anterior a ditadura, foram envelhecendo ou retiraram-se para não fazer parte da conjuntura. Perderam sua força. Os que deram causa para a instalação da  ditadura resolveram partir para o confronto. Pouco a pouco desapareceram. Por auto exílio no exterior ou mortos em confronto  com a polícia na sua proposta de luta armada. O povo ficou na ditadura por vinte anos por conta de meia dúzia.
Mas o maior  preço foi pago pela a nação como um todo. E desembocou na Lava Jato que é consequência direta da volta dos exilados e na sedmentação dos puxa-sacos. Acabamos no mesmo lugar de antes. Os mesmos com os mesmos discursos. Os mesmos com os mesmos atos, as mesmas propostas. As mesmas caras nos líderes vencidos ontem, voltando em nova chance e caídos no mesmo lugar anterior. Tudo obra e responsabilidade da ditadura de 1964.

Mas pior do pior,foi o fim do político mediador. Não há mais aquele negociador que sabe achar saídas e proteger a democracia. E não tem, porque o confronto é entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Brigam entre si em todas as áreas. O mediador, historicamente vinha de Minas Gerais. Mas outro mal da ditadura foi acabar com as lideranças de Minas Gerais. Um estado onde cultiva-se a democracia, Terra da Liberdade, por fidelidade a Tiradentes. O mineiro retraiu-se. Com  Minas Gerais de fora, desapareceram os políticos negociadores que davam equilíbrio aos confrontos.

Portanto, é com bons olhos que eu vejo surgir o equilíbrio, a calma e o sotaque carregado longe dos erres e xis, dos mais em vez do mas, do governador de Minas Gerais, Romeu Zema. 
Seria um sintoma que a ditadura acabou, efetivamente, e que começa a surgir gente sem sua influência?

Espero que possa ser o   vislumbrar de novidades, equilíbrio, racionalidade  nesse balaio de gatos da política nacional. Que apareçam  outras lideranças, longe,  realmente, das velhas práticas de luta pelo poder nacional.

Não sabe? KLIKA  

                                     

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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Tudo a ver


                                      

Como convencer uma população a usar máscaras se não for de forma compulsória?
Uma população que não consegue entender que o lixo doméstico deve ser colocado na lixeira da rua somente à tardinha porque o carro de lixo passa de madrugada, não tem disciplina para coisa nova e passageira.

Não sei qual vizinho coloca o lixo do dia anterior pela manhã na lixeira da rua. Não tem a capacidade de observar que o lixo fica ali o dia inteiro mas não está lá na manhã, quando coloca novamente.
Então, durante o dia,  passam cachorros e  catadores que rasgam o saco, sujam tudo e ninguém varre, ninguém limpa.
Eu me pergunto, será que a pessoa entra em seu carro, com vidros escuros, sai de casa sem olhar para os lados? Não percebe o andamento da sua rua, dos arredores?Ou é tão senhor do seu ego que não consegue ver nada na sua frente, onde mora, onde vive? A casa pode estar limpa mas cercada de lixo?

Um povo que quer derrubar presidente, colocar corrupto na cadeia, se sequer sabe  tratar o seu redor. E, isso é sintoma da falta de educação, da capacidade de querer que o outro faça mas não é capaz de fazer a sua parte. Nem que for dar ordens para terceiros, pagos e bem mandados que o façam. Gente que sequer jamais arrumou a sua própria cama, lavou o prato que comeu e quer mandar no mundo, ensinar como colocar máscara ou deixar de trabalhar para satisfazer a camada rica que pode ficar em casa sem fazer nada. Se o simples, tratar do  seu próprio lixo, o mais simples e comezinho,  como pode querer mandar na vida dos outros?

Uma coisa não tem nada a ver com a outra? Tanto tem que o Brasil não caminha para frente e o mais simples da vida, cuidar do seu próprio lixo, essa gente não consegue captar. Não tem visão periférica, não tem controle de sua própria sujeira.
Vai fazer entender o uso de máscaras porque o estrangeiro jogou sua sujeira no mundo. Lixo é lá e cá da mesma forma. E a peste negra já era pulga de rato no lixo.
                                     #

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terça-feira, 21 de abril de 2020

O espalhafato

                                     

Semana passada fui ao supermercado  na quarta-feira, à tardinha. Achei que estaria mais vazio. Mas qual não foi a minha surpresa em encontrá-lo  fervilhando de gente. Mas era muita gente, gastando dinheiro em bebida aos montes, falando pelos cotovelos e rindo às escâncaras. Será que, confinadas, acharam um jeito de sair de casa, visto que só pode sair para comprar comida?
Talvez tenha sido porque  o supermercado tem preço de atacado quando comprado em maior volume? Então, junta-se todos da família ou a vizinhança e vão fazer compras juntos ? E as bebidas, se o bares estão fechados? Predominava entre tanta gente, os de baixa renda, presumivelmente jogados à própria sorte. Cheguei a pensar que, com a rescisão trabalhista, foram gastar o dinheiro em comidas e bebidas. A euforia  deve ter uma explicação.

A coisa estava tão parecida com uma festa, gente conversando em cima dos legumes e verduras, que eu perguntei a um grupo de funcionários, aglomerados conversando e rindo, se não tiveram recomendação da casa de, pelo menos, ficarem em silêncio, já que estavam sem máscaras. A reação deles foi imediata. Em conjunto com alguns consumidores, começaram a dar gargalhadas, em fingimento espirravam e tossiam, com aumento de euforia e barulho. Realmente, com espalhafato.
Eu saí, rapidamente.
Ouvi atrás de mim, acompanhado de muita risada alta:
 - Atchim!
-  Kof-kof.
- Atchim!
-  Atchim !
-  Kof-kof.


Então, esta semana, resolvi ir na abertura das 7 horas e com máscara. Levei meu álcool gel, passei no corrimão do  carrinho, passei álcool do supermercado nas mãos e coloquei a máscara. A máscara é o objetivo do meu texto. Eu mesma fiz de acordo com um filminho de um senhor da Itália, que eu recebi no zap. Mas não o encontrei para mostrar para vocês. Então, publiquei acima outro semelhante.
Eu fiz a máscara com papel toalha e gominha, isto é, borrachinha de escritório que eu já havia comprado, tão logo começou a pandemia na Europa e  no caso de precisar por aqui. As lojas ainda estavam abertas. E grampeador pois é o que mais tenho no meu escritório.
Entrei no supermercado, fiz minha compras, estava com pouca gente e, ao sair, tirei a máscara, arranquei a  gominha e joguei o papel no lixo. Mas reparei que alguns usavam máscaras de pano e...imundas.

Essa vida é uma piada !

                                

Se der para você e já agradeço:

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Saber médico

                                   

Estamos em um momento vil da civilização. Quando precisamos pagar o preço da sujeira, cometida do outro lado do planeta por uma gente que recusa-se a comer proteína processada. Somos apenas grão de areia na inutilidade da vida.
Pensar que os humanos tornaram-se joguetes de uma ciência que se julga salvadora do planeta e jamais erra. A história vai contar os ensaios e erros de uma geração ignorante de cientistas acostumados a pesquisar para ganhar dinheiro e inventar lorotas sem consequências. Na hora do vamo vê ficam perdidos.

Quando vejo o bate-cabeça dessa gente que detém o poder do saber médico, caloteiros do saber em estado generalizado, arautos da certeza científica  sem retoques, lembro-me de uma teoria científica: Teoria da  Geração Espontânea.
Essa  é a típida, Saca com  fé e crie uma nova doutrina.
(A palavra saca, no contexto da frase quer dizer criar. Pra não repetir o verbo, substituiu por um sinônimo. Senão ficaria:  Crie com fé e crie uma nova doutrina.)

A Teoria da Geração Espontânea é aquela que acredita que uma espécie viva pode surgir do nada, de forma espontânea sem base anterior. (KLIKA AQUI para ter a teoria completa). Toda vez que eu vejo surgir, não sei de onde, aquelas mosquinhas na casca da banana eu me lembro dessa teoria. Oh céus!
Ela prevaleceu até ser demolida por gente que leva mais a sério a pesquisa científica. Mas muita gente graúda ganhou dinheiro e notoriedade com a ignorância e a certeza do saber sem retoques. Desde sempre o organismo vivo é base para controvérsias e inteligências raras sentirem-se mais raras do que o são de verdade.

Experimentos são feitos para chegar a um resultado final, sem medo e sem preconceito. Cientista de verdade não refuta a possibilidade de procurar solução só porque outro deu uma ideia. E a história mostra que nem sempre é o doutor médico que resolve a questão. Defender médico como o único senhor da doença e da cura é erro cometido desde os tempos de Parmênides. A propósito,  Pasteur não era médico.

Com tempo? KLIKA

                                   

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segunda-feira, 20 de abril de 2020

Arapuca no código

                                     

O IPVA, imposto de veículos auto motores, só pode ser pago por boleto gerado através da internet. Tudo digitalizado. Ou você resolve na internet ou precisa ir no Detran tirar as dúvidas. Telefone, nem pensar.  Não há necessidade de imprimir o boleto. Basta copiar o código de barras para fazer o pagamento, por aparelho celular ou no caixa eletrônico.
Eu prefiro ir ao banco pois aproveito para fazer uma caminhada. Costumo pagar em parcela única para aproveitar o desconto.
Sem querer fazer nenhum julgamento de valor, atrevo-me a dizer que um golpe foi pregado este ano. Ao digitar o código de barras este não conferia. E, como tudo está fechado, fiquei sem saber como tirar a dúvida. Nesse tempo, perdi a data do pagamento único e com desconto, caindo no parcelado em quatro vezes.
Ao tentar fazer o pagamento da primeira parcela, esta também não batia. Dava erro. Mas desta vez, resolvi quebrar a cabeça para descobrir o quê foi criado contra o consumidor.
Ainda no banco, matutando - e matutar pode doer -  descobri que haviam quatro grupos de números. Cada grupo com onze números. Mas o primeiro grupo tinha doze números. Tentei tirar o último zero desse grupo e consegui pagar. Nem acreditei!

Gente, brasileiro não morre de raiva porque não chegou a hora. Viver atolado na corrupção nos mínimos detalhes é estarrecedor. É repugnante. É de arrancar os cabelos. Tudo fechado por ordem e graça de autoridades com medo até da sombra. E, nesse momento, aparecer uma trama para arrecadar mais cinco por cento, no que no total da arrecadação faz uma boa diferença. E, sem pagamento em dia, incidem  outras famigeradas parcelas.

Tem gente que odeia o presidente da república. Tem uma atriz, que eu desconheço, deve ser de novela, que publicou em sua página e eu li notícia a respeito, que tem vontade de esfregar a cara do Bolsonaro no asfalto quente de tanto ódio que ela tem dele.
Pois eu digo que eu gostaria de fazer o mesmo com o governador do estado do Espírito Santo. O homem é autoritário, feio como a morte e está destruindo o que o governador anterior fez ao colocar o estado como o único que não tem nenhuma dívida vencida e rigorosamente dentro da lei orçamentária.

Bom era o tempo em que eu trabalhava doze, quatorze  horas por dia e não tinha tempo para queimar neurônios com essa gente. Saber que não muda, que você vai morrer nos próximos vinte anos, no máximo, e este país continuará chapinhando na lama é muito pior.

Vou dar um tempo antes de  ver se a próxima parcela tem a mesma arapuca.

Salve-se quem puder...

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domingo, 19 de abril de 2020

Diferenças

                                         

As turras continuam na forma de fazer oposição. Na falta de assunto, há de criar factóides, judicializar tudo e manter o foco fora do que interessa. As fortes reações às  perdas de privilégios é onda que não passa tão cedo.

O dinheiro do povo, maioria absoluta no subdesenvolvido  modus vivendi nacional, sustenta uma casta que é o vértice da pirâmide social. Não existe no Brasil aquele que ficou milionário sem o dinheiro do pobre, mantido à margem para sustentar os espertos amigos do rei. Empréstimos bancários a juros irrisórios ou subsídios desviados para mostrar riqueza fajuta.
Pois que nenhum ricaço produtor rural, latifundiário da nunca reforma agrária mas do bota-fora do homem do campo para sustentar a industrialização deixou de ter ajuda do dinheiro público. Muitos com dívidas astronômicas nunca pagas. Até jatinhos, carrões importados, Natal em Paris, ano novo em Nova York e inverno em Miami. Vale tudo porque é esperto e sabe chegar no dinheiro. Azar do pobre que só pensa em trabalhar.

É aviltante saber como o dinheiro do povo sustentou e enriqueceu brasileiros pseudos intelectuais, empresários, a mídia, banqueiros, artistas coroados, jogadores de futebol incultos em riquezas transitórias, isenções de imposto para igrejas enquanto desviam o foco da miséria, colocando Deus no lugar errado.

A teoria que deve-se pagar bem ás autoridades e os alto funcionários públicos para que, satisfeitos, não se vendam à corrupção, fez os proventos  públicos beirar a estratosfera. Se comparados com o mísero artesão que levanta a construção civil, as cidades, as estradas e as vias, constrói máquinas e utensílios, leva a produção e as gentes de um lado para outro beira o escracho. Os crimes cometidos por uns e outros tem o mesmo fundo que é a desonra e deveria ter o mesmo fim, a cadeia. Mas os olhos de uns e outros é o poder do dinheiro que um tem e o outro quer ter.

Ante o perigo iminente de perder seus privilégios  e na perda efetiva ocorrida por outros a guerra está travada. E, como sempre, o povo paga com dinheiro que não tem e assiste espantado e incrédulo o dinheiro voar das suas mãos ou passar levado pelo vento da ganância e da guerra vinda o outro lado do planeta.

Nivelar o Brasil é uma luta para gerações. Tem que morrer essa gente sanguessuga para mudar tudo.E, essa gente não gosta de morrer. Que o governo lute mas não sei se morre na praia porque o povo já morreu faz tempo.


                                  

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sexta-feira, 17 de abril de 2020

Chance perdida

                                  

Governar um nação do tamanho do Brasil é difícil. Mas governar um país inculto, em formação, com referências estrangeiras para direcionar tomadas de atitudes é um Deus nos acuda.
O Brasil teve o golpe de 1964 pelos militares e que transformou-se em ditadura com o golpe dentro do golpe em 1966. Eu me lembro, ninguém me contou. Não preciso de os supostos  especialistas narrarem o que se passou para eu saber. Posso contar e participar de debates porque minhas amigas dizem que eu tenho memória de elefante. E, venho lendo livros, documentários e publicações de todo tipo. Sei como estava o Brasil em 1968 e o AI-5. Afirmo com todas as letras, que passamos por uma ditadura de vinte anos por conta e obra de, no máximo, dez mil pessoas. Mentira que trinta mil pessoas foram prejudicadas pela ditadura e, portanto, mereceram indenização polpuda determinada por lei criada na Era Petralha. Bandidos foram, bandidos são. Aproveitadores ramificados na corrupção e no oportunismo. Defendem a primazia do Estado para locupletarem-se. Como se o Estado fosse uma árvore que dá dinheiro. E não uma massa de trabalhadores abandonados, pagando impostos altos para manter a casta vagabunda de um país subdesenvolvido com uma elite perversa.

No momento histórico pelo que passamos não há nada que autorize uma intervenção militar. Esse pessoal que pede a tomada do poder pelos militares está viajando no delírio dos autoritários, do desbunde e da ignorância. É uma minoria completamente idiotizada e que nunca leu um livro na vida. A informação é por ouvir dizer de grupos ou gente que lhes interessam.

A mudança do titular na pasta da saúde, no governo federal é prova de que existe equilíbrio democrático e normalidade. O que falta é gente menos provinciana, menos teleguiada e menos vaidosa, mais focada na pátria como um todo e não no seu pedacinho de chão, estrada para a política e para o foco nacional. Ou interesses inconfessáveis.

Brasil é uma democracia e assim continua. Mesmo que os abutres de ontem continuem querendo o poder para pilhar e tumultuar o Brasil. Geração perdida nas citações dos estrangeiros,  longe do Brasil real. Tiveram sua chance no voto popular e perderam. Nasceram para serem mandados por teses ultrapassadas do Século 19, repercutindo pelo Século XX, estrangeiradas e mal adaptadas. Que olhem para os grotões nacionais, para os escolhidos intelectualizados na sorte de nascer no topo e sentem-se no direito de beber na fonte dos miseráveis. Reciclem suas vetustas ordens, vindas de fora, e sigam em frente para a próxima vez. Se chegar essa vez. Por enquanto, lasquem-se de raiva.

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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Onde não mora

                                

Do alto de seus altos salários e conforto sem prestação de contas por produção, os mandatários dessa nação determinaram colocar na rua os presos e os doidos de todos os gêneros. Com se não bastassem os doidos que ocupam lugares de mando e precisam sair todos os dias armados até os dentes com palavras e atos para enfrentar os doidos para acabar com o Brasil.
Já aparece doido, gritando em plenos pulmões pelas ruas: ÔOOOO  ! Ôoooo!
E, outros zanzando de facão na mão. Outro dia um doido entrou no meu quintal, subiu no limoeiro e só saiu quando eu disse,  trancada em casa,  que ia dar um tiro nele.
Em outro dia, um maluco saiu de dentro do lote com um facão na mão, suando em bicas, assustando as mulheres que passeavam com seus cães mimados e dengosos, loucos por um cafuné no pescoço,  dizendo que estava sendo perseguido. Desceu a rua, gritando e bramindo o facão de cabo branco.

Todo cuidado é pouco. Eu vejo e não vejo. Eu não tenho nenhuma culpa judaico cristã para resgatar. Fi-lo porque qui-lo como disse Jânio Quadros.

Concordo com a decisão do STF quando apreciou o pedido de um deputado do PDT sobre as competências federal, estadual e municipal em determinar ao cidadão, até onde a ditadura contemporânea pode chegar. O camarada, que ganha seu polpudo provento do dinheiro do trabalhador, também ganha o poder de determinar onde este pode ou não pode ir. Afinal são todos necessitados de tutela e quem manda é privilegiado pois ganhou eleição ou passou em concurso público onde vale mesmo a boa memória. Mas eles garantem que é a inteligência. Vão se catar!

Pode parecer absurdo mas é preferível do que o governo federal determinar para toda a nação, regras de conduta bem diferente em cada rincão do país. O que se passa em São Paulo ou Rio de Janeiro não é o mesmo que acontece em uma cidadezinha do interior. Mesmo que aquela gente generalize como se o fosse, confundindo gente que vê o Brasil de binóculo e se acha no direito de dizer como o brasileiro deve ser. Eu não sei de nada. Moro onde não mora ninguém e por isso não sei como é onde tem gente empilhada umas sobre as outras.

Enquanto o jogo de vaidades alastra por disputas equivocadas e vergonhosas a gente toca a vida. A moda é parecer mais esperto e mais astuto para ver se engabela o povo. E ainda perdem noites de sono depois de brigar em público e fazer babar a imprensa, ávida de notícias, seja qual for.

Enquanto o brasileiro encontra formas de viver à sombra dos autoritários   para sobreviver no dia a dia, o comerciante paga o maior preço. Os impostos continuam  vencendo nas datas e o planeta gira sem saber de nada.

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quarta-feira, 15 de abril de 2020

As diferenças

                                    

Interessante acompanhar duas autoridades envolvidas com a pandemia.
De um lado o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e de outro o presidente da república, Jair Bolsonaro.
Não é coincidência os dois descenderem de italianos.  A teimosia tem duas vertentes. Inclusive no em ceder pela própria  cultura e a influência regional de cada um.
Mandetta é médico e, portanto, queimou as pestanas para os saberes da profissão. Ainda tem um órgão regulador que pune quem sai das suas regras. Portanto, orienta a população dentro do que estudou, na forma científica da profissão. Veio do Mato Grosso do Sul embora tenha outra influência por  ter  estudado fora. 
Bolsonaro, por sua vez, tem formação na caserna. Estudou e foi treinado no exército, no enfrentar o inimigo, ir pra cima, não fugir a ataques. No enfrentamento de um vírus, cujo tratamento é desconhecido, ele escolhe o que aprendeu, enfrentar. Nasceu em São Paulo mas sua formação e vivência é carioca. O que basta para entender o muito dele mesmo.

As duas culturas e formação acadêmicas começam a dar problemas se não existe um mediador para encontrar uma forma de coexistirem sem prejudicar o país. Para isso existem as reuniões ministeriais e a troca de ideias dentro do governo.

O pior são as aves de mau agouro. Aproveitam o momento crítico para fazer análise jocosa, maliciosa e até perversa sobre os conhecimentos acadêmicos de um e outro. E proliferam como mosca na bosta.

Eu vi um debate entre dois jornalistas, achistas no grau 100, cujo fazer análise dos feitos das pessoas de forma pejorativa é o seu ganha pão. Diziam que um está longe de ser cientista e o outro não teve a capacidade de ser major por exigir mais estudo. Ambos não  se vêm como inoportunos semeadores do pessimismo e do caos. E querem impor sobre as escolhas de cada um.

Nisso tudo por quê passamos, os canalhas emergem. Enquanto os verdadeiros heróis trabalham para resolver os problemas de forma pessoal ou coletiva. Cabe a nós, a quem as notícias e teorias diversas chegam, diferenciar quem é o aproveitador e o bem intencionado. Usar o raciocínio, medir as forças e cuidar da saúde enquanto é tempo. Pois quem brincou de viver a vida adoidado corre mais risco do que os caretas e chatos de sempre.

O fato é que o vírus foi disseminado pelos chineses para isso mesmo, criar o caos e levar a China a dominar o mundo. Quem duvida eu  respeito mas não muda a minha convicção

O povo ? KLIKA
Politicos... KLIKA
Vai saber ... KLIKA

                    
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Inclusive tem a barrinha, acima, podendo ser feito até por e-mail, Face ou Twiter.
Agradeço pois não tenho patrocínio nem fama. Conto com os aventureiros que transitam pela net lendo tudo o que lhes cai pela frente.


quinta-feira, 9 de abril de 2020

O vale tudo

                                   

A briga atualmente é saber quem fala mais besteira. Quem consegue mostrar mais sapiência no achismo da medicina, dos  pseudo auto denominado cientistas.
Já foi o tempo dos ambientalistas de escritório, das ONGs sanguessugas das riquezas nacionais, dos arautos da bancarrota plantada na queda da Bolsa e na desvalorização da moeda.
Pra não deixar de lembrar dos juristas de araque, fazendo de suas profissões a manipulação das leis, das palavras rebuscadas para confundir leigos e buscar vantagem para corruptos e corrupções.
A imprensa na queda do altar do Quarto Poder, acostumada a assassinar vidas e honras, esperneia com textos mal escritos e idéias que mudam ao sabor do vento.

Agora apareceu um sabichão escrevendo que o Século XX acabou com a pandemia do vírus chinês. Não seria melhor dizer que acabou com a nova guerra e sua arma em ataque fulminante  pela China?
Se a Idade Média acabou com a tomada de Constantinopla pelos turcos, nada diferente que novo tipo de guerra seja marco fundamental na virada do século.

Eu discordo porque a briga começou em 1917 e continua sem trégua, com várias tipos de guerras e guerrilhas entre a liberdade e o tacão do estado. O cidadão que se dane.

Os haters brasileiros piram: KLIKA

Para o arquivo desse momento :  KLIKA  ou Aqui


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terça-feira, 7 de abril de 2020

Olé brasiguaios!

Charge da Dinamarca
                               
                     
Era só o que faltava para a China mostrar a cara por completo.
Depois de omitir informações em relação a pandemia que parou o mundo, exige que não lhe cobrem o resultado devastador. Indenização à vista?

Como qualquer ditadura  feroz, o silêncio e a proibição de expor o que pensa faz parte do peculiar autoritarismo. Prender o médico que alertou sobre o vírus e  que acabou sendo uma de suas  vítimas é perder a moral para dar opinião. Muito menos fazer ameaça a povo democrático. Pior, desconhecer que o brasileiro tem como característica de formação social o ser libertário. Não somos domáveis.

Ameaçar o Brasil de retaliação se houver protestos pelo vírus chinês, jogado no mundo por costumes de comer animais vivos, chega a ser hilário.
Podemos repensar sobre os descartáveis produtos vendidos a preço de banana, falindo indústrias pelo mundo e substituindo mão de obra livre por escrava.
A China abriga o capitalista do mundo em busca de  escravos que não existem mais no ocidente. Esse chicote não funciona por aqui.

Suponho que o Paraguay, se fosse escravocrata , afeito a ditadura do descaro poderia ter implantado um parque industrial semelhante o da China. Pois há muito falsifica produtos manufaturados em outros países e, verdade seja dita, duram mais tempo. Interessante é que retaliam o povo paraguaio e fazem mesuras para o chinês. E, pelo que eu saiba, o Paraguay é absolutamente inofensivo para o mundo.

Quem sabe, depois que o vírus chinês hibernar até emergir na próxima jogada de conquista ou como arma de superação da economia, o Paraguay ofereça condições para substituir as tranqueiras que compramos além mar.

Fica aqui a sugestão. Inclusive para os empresários estadunidenses, quiçá os brasileiros empreendedores, pois na produção rural, estes  já tomaram conta.

Pau na moleira ?  KLIKA ou AQUI

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#viruschines
#indenizaçãodaChinajá                         
#chargedinamarquesachina


segunda-feira, 6 de abril de 2020

Pesadelo anual

                                      

Parece que, tudo o que vem dos arquivos do governo é para dificultar a vida do cidadão. Só especialistas dominam os portais, as formas de inscrições, a manipulação de seus próprios dados. Quanto mais explicam mais raiva dá.
Não sei se é para dificultar fraudes, espantar os espertinhos ou matar de raiva o interessado, tratado como incauto na boçalidade máxima.

Essa época da declaração do imposto de renda é para matar qualquer um de raiva. Afogar o cidadão em na própria saliva da adrenalina. Ou da bilis, sei lá. Preciso procurar saber qual o índice de câncer nos contadores dessa nação. Profissão que requer paciência extrema. Salvam muita gente do estresse.

Quando muda o governo federal, pode esperar novidade mais complicada do que a anterior. Será que os técnicos querem mostrar serviço? Ficar bem na fita com o novo chefe? No que eu me lembre, só no governo Temer, tudo correu suave, na mosca.

Por que esse pessoal, quando cria um portal, não facilita para a pessoa comum? 
Fico pensando como fazem os milhões de semi analfabetos dessa nação  quando os profissionais da tecnologia  o ignoram completamente. 
Acho que, enquanto elaboram o programa, tem prazer em dificultar, em fazer pegadinhas. A ponto de deixar a resposta para daqui a vinte e quatro horas.
Cada ano é uma novidade. Será que é tudo pautado para livrar-se  do bandido e deixar o cidadão comum na planície?
Pensar que todas as repartições estão fechadas, por quarentena na veia,  e, ainda recomendam procurar o órgão público se não conseguiu tirar a dúvida. ARGH!

Piora muito quando o vizinho resolve cortar a grama com um cortador de linha e a manhã toda. Aí, é dose para leão. Duplo...

Não deixem para declarar o IR-2020 para a última hora. Ou vai morrer de raiva.

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Quem sabe o mundo muda e a vida fica melhor.  RS


domingo, 5 de abril de 2020

A Espanha e a China

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Também quero prestar minhas homenagens ao povo da Espanha, que sofre com o Vírus Chinês, com mortes em escala alta, sem estrutura para receber tantas mortes, devastando vidas e felicidade. Um povo com uma história de renúncias, construção firme da sua soberania e nacionalidade, refletido em seus costumes tão peculiares.
Como boa brasileira, cem por cento vira latas, tenho descendência da Espanha. Minha avó materna veio de Salamanca, Espanha. Chegou no Brasil com três anos de idade. Margarida  Gomez. Aqui casou-se e teve treze filhos na vida comum de dona de casa. Dela herdei o que vai me matar, o ácido úrico sob controle diário. Lembro-me do Tio Manolo, claudicando, atacado pela gota. Os casos do mau humor, contados aos netos, do seu pai Juan Gomez e Gomez e sua esposa Izabel. Quem sabe não era a danada da gota? Vindos de Salamanca, cidade histórica onde nasceu a primeira universidade, para trabalhar nas minas de ouro de Nova Lima, Minas Gerais, Brasil.
Uma vez perguntei a um senhor espanhol, que conheci por acaso, como uma  pessoa pode sair de Salamanca para viver em um lugar desconhecido, no Século XIX, onde a civilização começava. Ele respondeu-me: - A miséria.

Que passe rápido esses tempos tão conturbados. Que a China indenize a Espanha como a tantos países, por sua peste. E mais, por ter escondido do mundo, não evitando essa catástrofe que estamos vivendo. Pior, depois de espalhar a peste pelo mundo, ainda vende a preço de ouro os insumos, locupleta-se, ganha dinheiro com o sofrimento alheio.

Que a ONU posicione-se. E que não espere passar pelo mundo a desgraça porque a China já comemora a retomada econômica e ganha rios de dinheiro com a peste que espalhou e mata mais do que matou por lá. A causadora por seus costumes de alimentação, por permitir o uso de alimentos vivos e sem controle sanitário.

Urge exigir mudanças pois a ditadura sabe usar muito bem a seu favor. Em respeito a humanidade e pelo globalismo tão defendido pela ONU.

Quero ver quem irá cobrar, qual o verdadeiro líder, estadista a cobrar dessa nação pela vergonha, pela indiferença de seus ditadores e não permitirá o silêncio, pelas mortes e pela ganância.

E que essa gente autoritária e arrogante não faça ameaças mas peça, no mínimo, perdão ao Mundo.

Boas notícias? KLIKA


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Faz parte da vida


O pensamento


                           

De autor desconhecido, reproduzo para o deleite dos que aqui passam.

Resolvi consultar  alguns escritores brasileiros, o quê eles pensam dessa  crise. Eis o que responderam:

Carlos Drummond de Andrade:
- E agora, José ?

Olavo Bilac :
O medo é o pai da descrença.

Gonçalves Dias:
Viver é lutar, que os fracos abate e os fortes só faz exaltar

Casemiro de Abreu;
Ri criança, a vida é curta.

Monteiro Lobato:
Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.

Manoel Bandeira:
Vou-me embora para Parságada.

Rubens Alves:
Ostra feliz não faz pérolas.

Machado de Assis :
Divindade não destrói sonhos, Capitu somos nós que não fazemos acontecer.

José de Alencar:
O amor, porém, é contagioso.

Vinicius de Moraes :
De tudo, ao amor serei atento.

Guimarães Rosa:
Viver é um rasgar-se e remendar-se

Euclides de Cunha:
Viver é adaptar-se.

Luciano Soares da Silva:
Pensa uma coisa. Existe.

Clarice Linspector:
Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa qualquer entendimento.

Jorge Amado:
Se viver não é fácil, conviver é um desafio permanente.

Cecília Meireles:
O vento é o mesmo mas a resposta é diferente em cada folha.

Cora Coralina:
Fiz a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores.

Chico Xavier:
Cristo só pediu que amássemos uns aos outros.

                                    amor-imagem-animada-1000
Quem nada faz julga-se capaz de fazer tudo.

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sábado, 4 de abril de 2020

O crime da China

                                         
                                      

Para quem resta ler jornais virtuais ou de papel, ainda mais estando longe do Brasil, precisa de  muito cuidado no que lê. As notícias são apavorantes mas bastante duvidosas.  Apostam no caos para derrubar o governo federal. Torcem para a catástrofe como garantia dos seus cargos políticos. Uma tática de manipulação das massas.

O PR paga o preço do quê, ele mesmo, tem tanto orgulho.A eleição sem apoios e no custo de pouco mais de dois milhões de reais. Ao cumprir promessa importante de campanha, formou ministério técnico, contrariou quem queria a velha prática do toma lá, dá cá. Rompeu sem  titubear com gente certa de lugar garantido. O  resultado é a reação da oposição raivosa  rubicunda . Com encontros para tramar os ardis e derrubar o cara que lidera o governo federal. O bom é que o cara dá pano pra manga. Não aguenta dar o desprezo no bateu, levou. Em temperamento onde nem a faca conseguiu domar.

Agora vem a notícia que a imprensa, abandonada em suas gordas verbas  recebidas  dos governos anteriores para sustentar apoios e loas, faz convênio com a China. Em linha reta para abrir lugar na opinião pública da grandeza daquela nação. Vendem o jornalismo para fazer oposição e campanha forte contra o governo para derrubar Jair Bolsonaro e seu governo. Custe o que custar. Salvem-se os bons...

É de estarrecer como o Brasil foi vilipendiado, vendida a nacionalidade e a brasilidade para sustentar os  ricaços da mídia que perdeu o status de Quarto Poder. Nessa guerra da mídia contra o governo muito bestunto metido a sabido abandona o barco. Não sei se elegem e derrubam presidentes como  já aconteceu.
Entender o que se passa, guerrilha midiática contra o poder corrupto de séculos, quem vai pagar é o povão. Muitos interesses poderosos contrariados e o terreno está para peixe, com a pandemia do vírus chinês. Oposição e vendilhões que avança sobre o país subdesenvolvido, miserável, faminto das esmolas estrangeiras, em troca da honra e em busca do tragar a soberania nacional.

Para quem tem cabeça, cuidado para não perdê-la. Foco. Não saia do prumo. Porque poucos neurônios não bastam para captar o que se passa realmente.

Fique informado : AQUI

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Aproveite a quarentena e prestigie o meu blogue. Agradeço de forma forte mas sem abraços...


sexta-feira, 3 de abril de 2020

A ver navios

Nem só de coisa feia vive o mundo
                                      
                                     
Essa gente que destaca-se e assume   a responsabilidade do país e dos caminhos da nação, fossem como eu era na época em que eu militava, digo para vocês:
 - Podem bater porque não muda o prumo da pessoa.
Se envelhecem a olhos vistos não é pela personalidade atingida ou degradada  mas pelo cumprimento da responsabilidade a que foram chamados.
Um político é como um artista de verdade, não tem controle sobre as demandas que acabam matando-o. Embora jure a si mesmo largar tudo, o mundo a que pertence o chama de volta.
Então, esses ex políticos, carregados de mágoa e rancor, mesmo depois de cumprida a sua função são chamados  a opinar.  Mas não são como foram  quando estavam na ativa. O comprometimento se esvaiu e ficou o ego inflado, puro  e acabado.
Político só pensa em votos. Eu não sei  os caminhos para se eleger. Mas eles sabem. E, como não participam mais de eleições, restou-lhes a vaidade para não cair de vez no ostracismo cujo ego não permite, nem em sonhos.
Chegar ao ostracismo, para quem esteve na berlinda,  precisa de consentimento pessoal. Na maioria das vezes doe. E, na totalidade exige desprendimento, coisa raríssima no meio político.

Estamos vendo a história da humanidade passar em frente a nós. Espero que não fiquemos a ver navios.


Não sabe? KLIKA

                                       abelha-imagem-animada-0130    

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Esse blogue é amador mas conta com quem acredita nisso.


quarta-feira, 1 de abril de 2020

Os erros deles

                                     

Um dos segredos da longevidade e, talvez, da felicidade é não angustiar-se por problemas que não são da sua conta. O fato acontece na Conchinchina e a angústia aperta-lhe o coração.
Está na moda a palavra empatia. Por aquele que sofre, evidentemente. Porque se for pelo feliz da vida não vale. É mais uma palavra  da moda, imposta por algum sabichão e repetida pelos que querem estar na onda, mostrando cultura e atualidade. Não duvido que levantem os olhos e retorçam a boca pois é preciso mostrar empáfia no saber contemporâneo.
Entretanto, pessoas que tem a capacidade de colocar-se na pessoa do outro sofredor acabam assimilando os seus males. Óbvio, pois  torna-se o outro e  o outro passa a ser, é.

Ser generoso e compassivo, solidário com quem precisa de apoio e amor ao próximo é outra coisa. A pessoa não se envolve emocionalmente e presta seu papel em uma vivência de humanidade e desenvolvimento pessoal. Depois esquece. Aí está a virtude. Não pode ser como certas pessoas que estão presentes em um sofrimento alheio e , depois, passam a vida cobrando o preço da alma. Isso não é generosidade mas favor. Este tem pagamento. Isso é a tal da empatia.

Então, para preservar sua saúde e não morrer em dois anos, por surpresa de câncer, a doença dos angustiados, faça o seu papel. Mas não queira ser Deus.
Pessoa tranquila, serena, que vive a vida com calma e na sua medida é desfrutar  o bem e o mal como eles chegam e vão. Os que preferem sorver a vida como em um vício compulsivo, que paguem o preço.

Sempre haverá quem venha atormentar sua tranquilidade. Colocar o peito na frente da baioneta por questões da responsabilidade de terceiros, não muda nada nos fatos, nos acontecimentos, na sua vida.
Em um tempo cheio de erros de terceiros e que repercutem em nós, faça a sua parte. Inclusive não fugindo a sua responsabilidade e generosidade . Mas cada um assuma o seu. O tempo leva os fatos e deixa as lembranças. Se não forem bem administrados, leva sua saúde e sua vida. Aí, não dá para nada mais.

                          
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