Não morri. Estou aqui firme e com saúde. Não estou escrevendo porque blogue está fora de moda e bandeei para outras redes como Instagran com @magui_zztt. Não filosofo por lá nem faço textos pois ninguém quer saber o quê você pensa. Só fico fuxicando a vida dosoto, como diz o mineiro.
O Brasil e o mundo só pensa em direita e esquerda na política. Ainda mais com o descondenado, pintando e bordando com o dinheiro público em uma farra sem fim. Já vislumbro embates de políticos e togados e que não são mais do que ficar medindo o tamanho dos balangandãs. Para não dizer a palavra correta e ficar deselegante. País de terceiro mundo sempre pronto a ser tutelado porque não tem liderança capaz de fazer o desenvolvimento ser mais do que um voo de galinha.
Já trabalhei com petralha em uma entidade de classe. Fui assessora jurídica. Os inscritos, muitos, muitos mesmo, estavam inadimplentes. A diretoria estudava formas de cobrar sem ferir a lei que proibe constranger o devedor. Mas pouco se importavam em gastar. Fizeram reforma na sede, construindo um auditório para ser usado só nas cerimônias de posse. Um dia vieram me oferecer um celular de última geração. Não aceitei e eles todos, cada um pegou um para si. Em feriados emendados ao fim de semana alugaram uma corveta para festejar sei lá quê e me convidaram. Seria uma festa, navegando pela costa e o Canal de Vitória. Tudo pago com o dinheiro do profissional inscrito. Não aceitei. Falei com a tesoureira que aquilo não podia, era corrupção. Ela me disse que não recebia nada por seu trabalho no Conselho Regional e aquilo seria o pagamento. A festança aconteceu regada a wisk e cerveja. Isso tem muitos anos mas nunca esqueci e serve para compreender como funciona a cabeça petralha e que comanda esse terceiro mundo cada dia mais fedorento.
De toda forma, quero registrar isso para que desapareça da minha memória. Tenho certeza que assim me livro de outra coisa desagradável que já vi na vida. Quero viver sem olhar para trás porque quem olha para trás vira estátua de sal. E meu prazo de validade já foi.
Um dia eu volto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário