- Nos passos da Via Sacra, de Congonhas do Campo / MG |
Este ano , 2014, comemora-se duzentos anos da morte de Aleijadinho.
Conheço suas obras, como arquiteto e como escultor, pois viajo a Ouro Preto desde meus sete anos, em dezenas de excursões para estudar e admirar tudo, boquiaberta. Jamais me canso.
De Congonhas, os passos da Via Sacra me deixam encucada. Quando menina as esculturas em madeira eram de pintura pálida e no lugar dos olhos não tinha nada. Depois, em outra visita os olhos estavam pintados. Hoje estão repaginados e não sei quem inventou a forma como estão.Deve ter havido muita pesquisa para a restauração completa.
Quando estudei diziam que ele não tinha nenhuma informação quando projetou as igrejas. Mas eu acho que ele sabia de tudo que se passava em Portugal. Conhecendo construções públicas e igrejas de Portugal percebem-se semelhanças. Não só na arquitetura quando nas imagens. O que difere, e são únicas, são os entalhes em pedra sabão das estátuas de Congonhas e os púlpidos das igrejas.
Infelizmente, muitos nacionais estão mais preocupados em conhecer obras das zoropa quando em Minas Gerais tem coisa mais bonita. Em Minas Gerais são monumentos à beleza e não odes à dominação de outros povos ou conquistas militares.
Visitar as igrejas de Ouro Preto , Mariana e Sabará, conhecer as obras de Aleijadinho é uma emoção atrás da outra. A restauração da Igreja de Caeté ficou maravilhosa com seu altar recoberto de folhas de ouro.
As belezas da arte podem fazer uma pessoa sentir-se bem. Portanto, faço o convite para conhecer a arte de Aleijadinho.
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