sábado, 8 de agosto de 2015

A democracia e as dificuldades dos bestuntos

                                  

Não sei qual é o guru dos jornalistas nacionais. Sempre me pergunto isso. Quem influencia essa gente da mídia? Não contentes em fazer de suas páginas um monumento ao pessimismo e à destruição, buscam a convulsão social e a queda dos regimes. Tenho a leve impressão que a influência vem dos grandes jornais estadunidenses. Depois da queda do presidente Nixon, cuja cerne foram jornalistas fofoqueiros, todo jornalista tem a ambição de transformar-se  em um Carlos Lacerda contemporâneo. Pois, se houve quem teve poder de tumultuar o Brasil e fazer cair políticos , este foi Carlos Lacerda. Ele só não é citado como guru mas os focos voltam-se para os gringos, só por poder do complexo de vira latas que acossa esse país.

É incrível, na expressão da palavra, que a mídia nacional queira depor o governo federal no grito, desconhecendo que esse pessoal elegeu-se em eleições legais. Fico pasma quando aparece gente querendo anular eleição porque seus candidatos não venceram, alegando vício de origem.

Outro dia li, embasbacada, um texto pregando a volta das cédulas de papel sob a alegação de serem  mais legítimas que as urnas. Uma das alegações era que a urna eleitoral não foi adotada por nenhum país e, portanto, não valia nada.

Na próxima encarnação quero nascer em outro país. Mas só para não suportar esses bestuntos com possibilidade de expectorar tudo que lhes dá na telha.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Solução inteligente

                                              
Mulher  de noventa anos, acompanhada de sua neta, entra em um ônibus lotado. Na cadeira reservada está sentada uma mulher quarentona que desconhece a idosa. Quando o trocador solicita que ela dê lugar à senhorinha,  ela recusa-se. Nem que a vaca tussa.... Então, o motorista para o ônibus e reforça o pedido. Não, não e não. O motorista diz que só arranca o carro quando a mulher der lugar à idosa. Esta, contemporiza, constrangida com a situação. O tempo passa e nada. A turrona, continua sentada no lugar reservado por lei.

Então, ouve-se uma voz masculina vindo do fundo do ônibus, disponibilizando o seu lugar para a teimosa. Segura embrulho daqui, sacola de lá, destrava a roleta e a mulher  passa para o outro lado. A velhinha senta-se na cadeira reservada. 

Eis que escuta-se a voz  da quarentona, nervosa e  perguntando;  na cabeça de quem ela iria sentar-se. Enquanto isso, ninguém mexia um músculo.

E, o motorista, toca o ônibus avante.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Os ratos abandonam o navio

                                       
   
Com a queda da cabeça dos petralhas e o navio de bandeira petista afundando, os ratos correm, buscando um rumo. Pensar que, quando o PT foi fundado o juiz Moro era menino. Certeza que faz parte da geração pós ditadura. O maior mal da ditadura é evitar nascer novos lideres. Com a falta de movimentos estudantis e sociais, os lideres naturais ficam restritos ao meio familiar ou, talvez, em suas funções laborais. A ditadura é como uma nuvem negra, atinge todos  os graus da sociedade e líderes são boicotados, senão punidos, em todas as esferas. Ao mesmo tempo, emergem ditadores locais, autoritários de todas as nuances. Quem pede uma volta à ditadura deve ser gente que locupletou-se com ela, é bem mandado ou não tem poder de observação. A frase -  Manda quem pode, obedece quem tem juízo - é  o lema dos ditadores. É repetida por subservientes, aos montes.

É importante observar que, Zé Dirceu é filho legítimo da ditadura. Mas perdeu no confronto. Se tivesse ganho a luta pelo puder, certeza que estaríamos em plena ditadura  bolchevista. E, nenhum de nós estaríamos transitando por aqui. Dos males, o menor!

Leu? KLIKA