segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Olhando pelo retrovisor

                                
Boran Aga
                                   

Conhecer os vários recursos das mídias, formas de gravação, como guardar as publicações e gravações é ter contato com uma rede intrincada de aparelhos , fios e sistemas.

Comprei um HD externo para gravar a novela Sila. Quando fui testar entrei em pânico. O aparelho que comprei é de 550 GB, só grava no computador. Eu quero gravar na televisão. O aparelho custa caro. Como não preciso de um HD de um Tera optei por esse mas o diabo não grava na televisão e nem no aparelho de transmissão da TV a Cabo. 

Então, Maurício tem um HD de um Tera, vai passar os filmes dele para o meu HD, liberar espaço para eu gravar a novela. E  mais, não posso gravar direto na televisão porque o sistema de Guarapari é analógico e a gravação só pode ser feita pelo sistema digital. 

Interessante é que o governo deu prazo para a mudança de sistemas mas não aplicou e nem exigiu que o fizessem. Não há nenhum controle e a população é que tem que ficar no atraso. Mais uma que esse governo planeja, monta o teatro que vai fazer mas  engabela o povo.

Eu vou tentar sobreviver nesse marasmo de lugar retrógado. Gravar um filme ou novela que se gosta é um privilégio dos tempos modernos, para quem não tem opção cultural como teatro ou cinema, sequer shows ou apresentações culturais de concertos de qualquer arte  de umas cidade grande. Quando era o tempo das fitas cassetes, eu gravava o que eu queria.



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