segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Cadáver não se manifesta

Uma qualidade importante para amar meu marido era a sua  generosidade. Impossível, para ele, ter um sentimento de maldade em relação a qualquer pessoa.Todos eram bons e as circuntâncias é que faziam algo não dar certo, obrigando alguém a ser pessoa má.Morreu, vítima de um tipo de gente, exatamente má ao extremo  mas que ele não aceitou.

Para meu desespero, meus filhos herdaram esta característica deste homem que eu tive a honra de conhecer, casar-me e reproduzir com ele. Meus filhos são generosos e incapazes de aceitar a maldade alheia. E, por isso caminham com dificuldade para eliminar certos tipos de suas vidas.

Chego a espernear de raiva !Porque não me puxaram? Agora, sou eu quem tem que distribuir defesas para não perdê-los para estes tipos malévolos. Que ódio!Como fazê-los entender que há pessoas que devem ser mortas para nós e cadáver não manifesta-se e nem precisa de retorno. Mortos! Estão mortos!Doa a quem doer...

2 comentários:

Ana Miranda disse...

Ah, Magui...

Eu também sou igual a seus filhos.

Os meus filhos são mais duros, não acreditam em tudo e nem muito menos em todos...

Maria Inês disse...

Este seu post tem endereço certo,hem? Para quem está vivo e para quem já morreu...Acertou em cheio.