quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A sujeira do jornalismo: Quem é o guru?

                             

Telefonemas, fazendo propaganda da revista Veja, já estavam cansando. Em horários inusitados e dias idem. Com paciência,  rejeitava assinar a dita cuja. Até que resolvi encerrar a conversa, dizendo o que pensava de uma revista que, ao ser lida, dá engodo. Impublicável neste espaço.

Agora, seu estilo espalha-se pela internet: Destacar estilo de vida de megalomaníacos. Mostrar mansões de ricos e famosos, carrões importados e mulheres fúteis , imitando moda ditada por drag queens. Imundice explodida em bombas políticas, principalmente da ex locomotiva do Brasil e hoje repositório de bandidagem e roubalheira do dinheiro público nacional. Vergonha elevada ao milionésimo.

Se não assino revista, que já assinei e foi boa, é triste constatar que as páginas dos jornais do ecran estão fechadas no seu foco de onde partem os gurus. São focos de fofocas, diz que diz, futilidades e calúnias, violência ditada pela escória nos crimes contra o trabalhador distraído ou  pseuda roupagem de avanços políticos da horda ignorante e inculta. Para fazer esse tipo de jornalismo não precisa cursar universidade. É só buscar no esgoto que está cheio de sujeira, baratas  e ratos.

Um comentário:

Fábio Mayer disse...

O problema é que essas publicações não estão suportando a concorrência da internet, ao mesmo tempo em que não conseguem migrar para a internet por uma razão simples: colocando conteúdo na rede, não conseguem fazê-lo exclusivo de seus assinantes, sempre existe uma maneira de transferi-lo de graça.

A linha editorial segue os tempos difíceis. Descobriu-se que o brasileiro gosta de ler amenidades, ele quer revistas que tratem de dietas, celebridades, luxos, modismos, não quer saber de política e economia, como bom povo alienado que é.

Daí, mesmo revistas sérias como a VEJA precisam chamar publico transformando-se numa publicação mais ou menos séria, com matérias sérias de um lado e matérias ridículas, mas que atraem leitores, do outro.

Você sabia que o decano jornal O Estado de S.Paulo foi posto à venda? Uma das publicações mais sérias do país, que marcou minha juventude, está definhando, não porque sua circulação caiu, mas basicamente porque os anunciantes querem que vive uma revista Caras diária, e deixe de lado o noticiário político que sempre o caracterizou.