quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Sangue nos embates

                                               

Os redutos feministas crescem e se mostram conforme toca a banda para cada mulher envolvida.
Eu fui presidente de um grupo feminista nos anos oitenta, quanto caímos na Constituinte e os direitos passaram a ser iguais, pelo menos no papel.
Mas meu marido morreu e eu  não tive mais tempo para nada a não ser ganhar dinheiro para sustentar meus filhos e minha vida. Naqueles anos, quem era feminista tinha sabotado toda e qualquer pretensão profissional. As forças contrárias, incluindo mulheres, talvez as piores, impediam o meu avanço em ganhar a vida com minha profissão. Não tive outra saída senão abandonar tudo. Valeu enquanto durou.

O equívoco que as feministas buscavam esclarecer e que  era por direitos iguais, não é o que prevalece. Hoje é guerra dos sexos declarada e as armas são muito violentas, de ambos os lados. Tô, literalmente, fora. Nunca me prestei para colocar a baioneta na frente do peito em defesa de nada. Não esmoreço quando a coisa é civilizada e não aprovo esse embate onde um bando de mulheres apoderaram-se de um discurso e o vestem com roupagem diferente, muitas vezes em confronto entre elas mesmas. Tudo é válido mas é preciso cuidado e estratégia de tomada de poder, para atingir as metas.

Daí eu publicar esse filmete de Thiago Carmona, para deixar arquivado aqui e mostrar para vocês como protestar sem  ofender ninguém.

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