terça-feira, 20 de novembro de 2018

Da República


                              
- A realidade ...                



Novembro tem o feriado da data de comemoração da Proclamação da República. Como sempre, um grupo a impor  suas convicções ao povo, sem consulta e copiando o estrangeiro. Proclamar a república foi tão subalterno aos EUA que até a primeira bandeira foi um arremedo da horrorosa bandeira estadunidense. 
Felizmente, alguém percebeu que era preciso fazer um nação à parte. Não vou entrar em detalhes mas reporto a um bom artigo sobre a criação da bandeira do Brasil, no final deste.

República ou monarquia, não faz diferença quando uma casta toma conta da nação e surrupia tudo para manter os mesmos princípios e fortalecer a brasilidade da  Idade Média onde os  vassalos fazem o que os suseranos mandam. Inclusive no recolhimento de impostos para dar vida mansa a quem manda.

Com os petralhas no poder, mais que nunca, ser funcionário público foi o sonho implantado nessa república  de fâmulos. Até a carreira de Concursista apareceu. Nesses tempos sombrios, passar em concurso público com provas de  múltipla escolha para quem tem o privilégio da boa memória e inteligência de mamute, faz do camarada superior  aos demais.
Até nas vagas da praia  quando  em pleno verão abarrotado de turistas, o funcionário público manda reservar uma vaga para seu deleite. Pelas conversas nota-se que são funcionários federais:  Petrobrás, Banco  Central. Ah ! Receita federal ! Magistrada que manda abrir tenda fixa na areia, em cuja sombra ninguém pode pisar, até a fiscalização municipal lembrar  o público à mulher , cheia de jóias na  praia. Tem prefeito nessa bagaça e os escolhidos do rei precisam recolher a  arrogância mesmo que seja mulher.

Por isso mesmo, com tanta república pela frente com a história da construção da nação em pleno vapor, ainda penso que D.Pedro I é a maior figura da nossa história. Não vem ao caso e conheço todo o discurso paulista na desconstrução do personagem mas fica a minha convicção que não muda nada.

Aqui em casa, com dois filhos para educar sozinha, não deixei de falar :
-  Dom Pedro Primeiro com 23 anos proclamou a independência, outorgou a Constituição do Brasil e casou-se com mulher que não amava. Viajava  do Rio para São Paulo em cavalo e selas ruins e ainda trocava  a ferradura. O pai caiu fora quando ele tinha 22 anos e ele reconquistou o trono de Portugal para a filha aos trinta e quatro. Não vou admitir fricote de ninguém ante as durezas da vida.

Da República, que vale a pena, somente o livro de Platão.

Bandeira do Brasil, teorias à parte ?  KLIKA

Em tempo : Eu quis salvar essa menina no meu blogue. Bem símbolo  da realidade pois  o feitiço virou contra  o feiticeiro. No caso a mãe. Provavelmente é como a mãe fala com a menina. A realidade é um pouco assim.

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